NOTAS SAÚDE Higiene bucal influencia na fertilidade Pesquisa da

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NOTAS SAÚDE
Higiene bucal influencia na fertilidade
Pesquisa da Universidade do Oeste da Austrália aponta que a má higiene bucal
prejudica a fertilidade das mulheres tanto quanto a obesidade, fazendo com que a
realização da maternidade demore, em média, dois meses.
Segundo os pesquisadores, a causa pode estar relacionada à doença periodontal,
caracterizada por inflamações na gengiva. Sem tratamento, ela pode desencadear uma
série de problemas que atrapalham o funcionamento do corpo.
Três mil e quinhentas mulheres participaram do levantamento. Nas que apresentavam
problemas de gengiva, foram encontrados altos níveis de marcadores que indicavam
inflamação no sangue.
Alimentar-se bem e evitar a bebida e o cigarro já eram recomendações conhecidas de
todas. Escovar bem os dentes e fazer uso do fio dental passam agora a ser sugestões
para a não postergação da maternidade. Os estudos não são conclusivos, mas tomar
certas precauções não custa nada.
Imagem boca - Stock.xchng
Droga de gordura
Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade da Califórnia sugere que
alimentos gordurosos possam exercer efeito semelhante ao da maconha no organismo
humano. Os testes foram realizados com cobaias. Ao ingerir os alimentos, os
camundongos respondiam com a produção de endocanabinóides, lipídios ativos que dão
origem a reações parecidas àquelas provocadas pela droga.
De acordo com a pesquisa, o processo tem início na língua, onde as gorduras geram um
sinal que viaja do cérebro ao intestino por meio de um feixe de nervos. No órgão, ocorre
o estímulo da produção dos lipídeos, que provocam uma onda de ativação celular que
induz à ingestão demasiada de alimentos gordurosos.
O estudo pode ajudar no combater a obesidade. A ideia é limitar a atividade
endocanabinóide no cérebro.
Imagem: Fritas – Stock.xchng
Imposto amargo
O governo da Hungria pretende aprovar uma lei que aumenta entre 5% e 20% os
impostos incidentes sobre comidas e bebidas que apresentam altos níveis de sal e
açúcar. O projeto de lei é chamado de “Imposto do Chocolate”. A intenção e tornar os
húngaros mais saudáveis. Anualmente são registrados muitos casos de câncer e doenças
cardíacas entre a população do pequeno país europeu.
O novo imposto pode render uma arrecadação anual de até US$ 110 milhões de dólares
ao governo. Obviamente, a indústria alimentícia ficou com um gosto amargo na boca.
Empresários do ramo criticam a medida e alegam não terem sido consultados para
formulação da proposta.
Imagem: Chocolate - reprodução
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