versal - radar saúde Avanços no combate ao câncer do colo de útero Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, descobriu que a droga Lopinavir, usada no combate à Aids, pode ser um agente eficaz na defesa do organismo contra o vírus do papiloma humano (HPV), causador do câncer de colo de útero, um dos tumores de maior incidência no mundo. Segundo os cientistas, o medicamento consegue alterar o sistema de defesa do vírus em células infectadas. Os tratamentos realizados atualmente não imunizam às mulheres que já tinham contraído o vírus; e não combate a todos os micro-organismos, o que aumenta ainda mais o valor desta descoberta. De acordo com testes realizados pelos cientistas, os pacientes com câncer devem receber doses de Lopinavir quinze vezes maior ao aplicado em pessoas que fazem tratamento contra a Aids. Por ano, o HPV mata 290 mil pessoas. O vírus é transmitido através da relação sexual. Ele também pode causar câncer na boca, no pescoço e no ânus. Crédito: Stock.xchng Criatividade é saída contra falta de recursos Graças à criatividade de estudantes de engenharia da Rice University (EUA), regiões carentes podem esterilizar materiais cirúrgicos com segurança sem a utilização das caríssimas máquinas de alta potência. Os universitários americanos fizeram o seguinte processo: utilizaram o Capteur Soleil, uma engenhoca inventada por um cientista francês, para captar e aumentar o calor gerado pela luz solar. Colocaram os instrumentos cirúrgicos em uma caixa térmica sobre um tubo de ferro com água. Para terminar, deixaram o experimento debaixo do sol escaldante até que atingisse 121ºC, temperatura exigida pelos órgãos de vigilância sanitária. O método é simples e pode ser feito por qualquer agente de saúde. A ideia é utilizar a técnica apenas em regiões paupérrimas, sem acesso à eletricidade, para a realização de procedimentos cirúrgicos. Crédito: Stock.xchng Mudanças na lei beneficiam consumidores A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou uma resolução que pretende ampliar as possibilidades para a mudança de plano de saúde sem a obrigação do cumprimento novos prazos de carência. De acordo com a normativa publicada no “Diário Oficial da União”, o tempo de permanência mínima em uma empresa contratada, passando de dois para um ano, foi uma das principais alterações. A medida vai beneficiar mais de 12 milhões de pessoas. Para a ANS, a expansão dos direitos dos usuários de planos de saúde "aumenta o poder de decisão do consumidor, faz crescer a concorrência no mercado e, em consequência, gera melhoria do atendimento prestado ao beneficiário". Crédito: Reprodução