TRANSFORMAÇÕES LINEARES Álgebra Linear Graduação em Engenharia Mecatrônica 2ª fase – 2016/2 Professor Gustavo Bérti Transformação linear: T: U → W U é o domínio W é o contradomínio Para qualquer u e v do domínio temos: ● T(0) = 0; ● T(u + v) = T(u) + T(v); ● T(kv) = kT(v) , k constante real. Representações da transformação linear ● ● ● LEI DA TRANSFORMAÇÃO: Ex.: T: R³ → R² T(x, y, z) = (3x + y, -2x – y + z) FORMA MATRICIAL: Ex.: MATRIZ QUE DEFINE A TRANSFORMAÇÃO: Ex.: Definindo a transformação a partir de alguns elementos da imagem → É preciso conhecer a imagem de elementos que formam uma base para para o domínio. → Numa transformação linear do tipo Rn → Rm é preciso conhecer a imagem de n vetores que formam um conjunto LI. Definindo a transformação a partir de alguns elementos da imagem Seja {v1, v2, …, vn} uma base para o Rn. Qualquer vetor v do Rn pode ser escrito como: v = av1+ bv2 …+ zvn T(v) = T (av1+ bv2 …+ zvn) Pelas propriedades das transformações lineares: T(v) = aT(v1) + bT(v2) + … + cT(vn) Basta descobrir a relação entre a, b, c (coordenadas de v na base {v1, v2, …, vn} e x, y, z (vetor v na base canônica). Definindo a transformação a partir de alguns elementos da imagem EM PARTICULAR, se conhecermos a imagem dos vetores da base canônica do domínio fica fácil definir a transformação linear. Exemplo: T(1, 0) = (#, $, &) T(0, 1) = (@, !, ¬) T(x, y) = aT(1, 0) + bT(0, 1) Mas {(1, 0), (0, 1)} é a base canônica então a e b já são as coordenadas do vetor de entrada do domínio: T(x, y) = x(#, $, &) + y(@, !, ¬) = (#x + @y, $x + !y, &x + ¬y) Imagem da transformação linear Imagem da transformação linear EXEMPLO A: Qual a imagem de T(x, y) = (x + y, x – y, x – 2y)? Ou seja, como são os vetores (a, b, c) tais que: (x + y, x – y, x – 2y) = (a, b, c)? Imagem da transformação linear EXEMPLO A: Qual a imagem de T(x, y) = (x + y, x – y, x – 2y)? Sabendo que a imagem é um subespaço vetorial do contradomínio, como conseguimos uma base para Im(T)? Qual a dimensão de Im(T)? Qualquer vetor do contradomínio pertence à Im(T)? (0, 2, 1) pertence à Im(T)? (2, 0, -1) pertence à Im(T)? Imagem da transformação linear EXEMPLO B: Qual a imagem de T(x, y, z) = (x + y + z, x + 2y – z, 2x + 3y)? Sabendo que a imagem é um subespaço vetorial do contradomínio, como conseguimos uma base para Im(T)? Qual a dimensão de Im(T)? Qualquer vetor do contradomínio pertence à Im(T)? (0, 2, 1) pertence à Im(T)? (3, 2, 5) pertence à Im(T)? Imagem da transformação linear EXEMPLO C: Qual a imagem de T(x, y, z, t) = (2x, x + 2y – z, x – y + z + t)? Sabendo que a imagem é um subespaço vetorial do contradomínio, como conseguimos uma base para Im(T)? Qual a dimensão de Im(T)? Qualquer vetor do contradomínio pertence à Im(T)? (777777770, -1895, e) pertence à Im(T)? Transformação linear sobrejetora ● Todo elemento do contradomínio é imagem, ou seja, a dimensão da imagem é igual a do contradomínio. Núcleo da transformação linear Núcleo da transformação linear EXEMPLO A: Considerando a transformação T(x, y) = (x + y, x – y, x – 2y): Im Qual o núcleo? (Nomenclatura: ker(T)) Sabendo que o núcleo é um subespaço vetorial do contradomínio, como conseguimos uma base para ker(T)? Qual a dimensão de ker(T)? Núcleo da transformação linear EXEMPLO B: Considerando a transformação T(x, y, z, t) = (2x, x + 2y – z, x – y + z + t): Qual o núcleo? Sabendo que o núcleo é um subespaço vetorial do contradomínio, como conseguimos uma base para ker(T)? Qual a dimensão de ker(T)? Transformação linear injetora ● ● Cada elemento do domínio tem uma única imagem associada. Basta observa ser kerT é composto apenas pelo vetor nulo. Teorema do Núcleo e da Imagem dim Contradomínio = dim ker(T) + dim Im(T) Teorema do Núcleo e da Imagem CONSEQUÊNCIA: Transformação linear bijetora ● Transformação linear que é, ao mesmo tempo, injetora e sobrejetora. Definindo transformações lineares a partir do núcleo Exemplo: Definindo transformações lineares a partir da imagem Exemplo: