ORIENTAÇÃO DE ESTUDO da Certificação de Gestores ANBIMA (CGA) Controle: D.04.20-02 Data da Elaboração: 10/11/2009 Última atualização: 27/01/2010 ORIENTAÇÕES DE ESTUDO Certificação de Gestores da Anbima – Versão 1.4 – ORIENTAÇÕES DE ESTUDO (Learning Outcome Statements - LOS) LOS MÓDULO I - FUNDAMENTOS FINANCEIROS 1. Métodos Quantitativos O candidato deverá ser capaz de: 1.1. Conceitos Básicos de Estatística a. Para uma distribuição de resultados, definir, calcular e interpretar: i. medidas de posição: média, mediana e moda. b. Para distribuições probabilísticas, definir, calcular e interpretar: i. retorno esperado e retorno histórico ii. variância iii. desvio padrão iv. correlação e covariância. c. Entender e interpretar uma distribuição normal, a relação entre a média e o desvio padrão e a probabilidade de ocorrência de um evento. d. Interpretar, calcular e aplicar o conceito de intervalo de confiança. 1.2. Regressão a. Interpretar coeficiente de regressão e calcular intervalos de confiança para o mesmo. . b. Formular um modelo de regressão. c. Definir os termos: variável dependente, variável independente, termo aleatório e coeficiente de determinação (R2). d. Identificar os passos na formulação de um teste de hipótese. e. Definir e diferenciar os erros tipo I e tipo II. f. Definir e diferenciar testes unicaudal e bicaudal. g. Definir as premissas de uma distribuição normal. h. Analisar um teste t para um coeficiente de regressão e calcular seu nível de significância. i. Formular hipóteses nulas e alternativas sobre o valor de um coeficiente de regressão de uma população, determinar qual o teste estatístico apropriado e se a hipótese nula será rejeitada a determinado intervalo de confiança. j. Interpretar os resultados de uma regressão. k. Dado um modelo de regressão e o valor da variável independente, calcular o valor estimado de uma variável dependente, assim como calcular e interpretar um intervalo de confiança para este valor. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 2/ 36 l. Explicar o uso de análise de variância (ANOVA) na análise de regressão e interpretar seus resultados. m. Definir e interpretar a estatística F. n. Analisar as limitações de análise de regressão. 1.3. Análise de séries temporais a. Calcular e avaliar o valor estimado da tendência para uma série temporal, dados os coeficientes de tendências estimados. b. Analisar os fatores que determinam se a tendência linear ou log-linear deveria ser usada para uma série temporal específica. c. Explicar as limitações de modelos de séries temporais. d. Explicar os requisitos para que uma série temporal seja estacionária e analisar o significado de uma série não ser estacionária. e. Analisar a estrutura de um modelo autorregressivo de ordem p. f. Explicar reversão à média. g. Calcular forecastings de um e dois períodos à frente com o uso de séries temporais usando um modelo autorregressivo. h. Calcular a média móvel de uma série temporal. i. Explicar como testar e corrigir sazonalidade em modelos de séries temporais. Interpretar o impacto da sazonalidade nos modelos. 2. Economia O candidato deverá ser capaz de: 2.1. Microeconomia 2.1.1. Elasticidade a. Definir e calcular elasticidade de demanda de preços, assim como analisar os diferentes fatores que a influenciam. b. Explicar e calcular outras elasticidades de demanda. c. Definir e calcular elasticidade de oferta, bem como analisar os diferentes fatores que a influenciam. 2.1.2. Mercados em ação a. Definir preço e quantidade de equilíbrio de mercado. b. Analisar o impacto da imposição de um teto de preços no equilíbrio de curto e longo prazos sobre oferta e demanda e a possível consequência no mercado informal. c. Explicar os efeitos do salário mínimo sobre oferta e demanda de trabalho. Analisar os impactos de o salário mínimo ser fixado acima ou abaixo do valor de equilíbrio. d. Analisar o impacto de impostos, subsídios, cotas e de mercados ilegais sobre demanda, oferta e equilíbrio de mercado. 2.1.3. Competição Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 3/ 36 a. Explicar porque empresas em mercados perfeitamente competitivos são tomadoras de preço, analisando a relação entre demanda, preço e receita. b. Explicar como uma empresa maximiza lucros em um mercado perfeitamente competitivo, relacionando custo e receita marginal e os conceitos de lucro ou perda econômicos. c. Distinguir a curva de demanda de curto prazo da indústria da curva de demanda de curto prazo da firma. d. Explicar a relação entre custo marginal, receita marginal e preço para uma empresa que se encontra em um mercado perfeitamente competitivo e produz a quantidade que maximiza seus lucros. e. Analisar como uma mudança permanente na demanda ou na tecnologia impacta preço, produção e lucros econômicos. f. Analisar as vantagens e estratégias competitivas de uma companhia, assim como as forças de competição que afetam sua rentabilidade. Analisar as duas questões fundamentais que determinam a escolha da estratégia. g. Explicar como as forças de competição determinam a rentabilidade de um setor. h. Analisar os riscos associados a cada uma das estratégias genéricas e as dificuldades e riscos do uso simultâneo de mais de uma dessas estratégias. Explicar as dificuldades em manter uma vantagem competitiva com qualquer estratégia genérica. i. Explicar a teoria dos jogos e sua possível aplicação em empresas em suas estratégias competitivas. j. Explicar o dilema de prisioneiro (prisioner’s dillema) e como ele pode ser aplicado na determinação de preços em oligopólios, identificando seu impacto sobre custo, preço, demanda e lucros. 2.1.4. Monopólio a. Analisar as principais características dos monopólios, explicando como e porque eles ocorrem e quais são suas estratégias de preços. b. Explicar a relação entre preço, receita marginal e custo marginal no monopólio. c. Distinguir monopólio de competição perfeita. Explicar porque o monopólio pode estabelecer preços mais altos e porque é considerado ineficiente. d. Analisar questões relacionadas à regulamentação de um monopólio natural e explicar o papel da economia de escala nesta categoria de monopólio. 2.1.5. Concorrência Monopolística e Oligopólio a. Analisar as características de concorrência monopolística, identificando lucros e perdas econômicos no curto prazo bem como produção e preço no longo prazo. Avaliar se a concorrência monopolística é um sistema eficiente. b. Analisar as características de um oligopólio e seus modelos tradicionais. 2.2. Macroeconomia Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 4/ 36 2.2.1. Indicadores Econômicos a. Definir, interpretar e diferenciar PIB – Produto Interno Bruto de PNB – Produto Nacional Bruto. b. Analisar os fatores que determinam a demanda de moeda bem como os efeitos que alterações no PIB real e inovações financeiras causam nesta demanda. c. Avaliar o impacto de uma mudança em cada um dos principais indicadores econômicos (inflação, emprego e renda) sobre os investimentos em títulos de renda fixa, ações e taxas de câmbio. d. Analisar o impacto de diferentes indicadores econômicos sobre os rumos da política econômica. e. Explicar como a taxa de juros é determinada, sua influencia no equilíbrio de mercado e a interação entre mudanças nas taxas de juros e a oferta monetária. f. Caracterizar os indicadores de taxas de juros no mercado nacional (Taxa Selic, TJLP, TBF, TR) e avaliar os impactos nos reajustes de contratos financeiros. g. Caracterizar a taxa DI - Cetip, seu uso, formação e a dinâmica do mercado interfinanceiro. h. Analisar como o início e o fim de uma recessão podem ser identificados, assim como interpretar os principais indicadores do mercado de trabalho e sua relação com os ciclos de negócios. i. Analisar desemprego, pleno emprego e a relação entre desemprego e PIB real. j. Definir e explicar a construção de alguns indicadores econômicos e de medidas de inflação: índices de inflação no varejo (IPCA e IPC) e no atacado (IGP-M e IGP). Discutir os impactos nos reajustes de contratos e fatores que determinam seu cálculo. k. Analisar a relação entre IPCA e taxa de inflação. Explicar os problemas associados à utilização dos índices de preço de varejo. 2.2.2. Sistema Financeiro Nacional (SFN) a. Explicar as principais atribuições dos órgãos e agentes reguladores: CMN – Conselho Monetário Nacional, BACEN – Banco Central do Brasil, CVM – Comissão de Valores Mobiliários. b. Comparar e contrastar as diferentes instituições financeiras, suas funções econômicas, seus impactos na regulamentação, desregulamentação e inovações dos mercados financeiros (bancos múltiplos, bancos de investimento, distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários, de câmbio e de futuros). c. Explicar como os bancos criam dinheiro e calcular a quantia de empréstimos que um banco pode gerar, dado um certo valor de depósitos e taxa de compulsórios. d. Analisar os objetivos do Banco Central e os resultados do Balanço de Pagamentos. Comparar e contrastar as ferramentas de política econômica, bem como seus potenciais riscos se utilizadas incorretamente. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 5/ 36 e. Analisar a formação da Balança Comercial e as contas que impactam o Balanço de Pagamentos. f. Explicar as funções, a estrutura e o funcionamento e Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), incluindo as câmaras de compensação/liquidação atuantes no mercado brasileiro (BMA, Selic e Cetip). 2.2.3. Política Fiscal a. Interpretar PIB potencial e relacionar os efeitos do imposto de renda e do imposto sobre consumo sobre ele. b. Analisar as fontes de recursos para investimentos e a influência da política fiscal nos mercados de capitais. c. Explicar como as necessidades de financiamento do setor público afetam a política fiscal e a dívida pública. d. Comparar e contrastar os efeitos dos multiplicadores de gastos do governo, de impostos e de orçamento balanceado. Explicar como uma política fiscal discricionária pode ajudar na estabilização do ciclo de negócios. e. Explicar as ferramentas empregadas pelo governo para implementar a política fiscal, classificado-as como expansionistas ou contracionistas e identificar as consequências sobre a economia de sua utilização. 2.2.4. Política Monetária e Inflação a. Relacionar e distinguir inflação de alteração no nível de preços. b. Relacionar os efeitos da inflação não antecipada sobre os mercados de trabalho e de capitais. c. Distinguir inflação antecipada da não antecipada e interpretar os efeitos adversos da inflação antecipada. d. Analisar os impactos da inflação sobre o nível de desemprego. Entender a curva de Phillips de curto e longo prazo, interpretando mudanças na taxa de desemprego natural. e. Explicar o impacto da inflação sobre a taxa nominal de juros e nominal. Relacionar esse impacto à oferta de capital. f. Identificar os instrumentos de política monetária e as taxas de juros e demais instrumentos disponíveis para atuação do Banco Central. g. Explicar o papel do COPOM na determinação da taxa de juros. h. Explicar e contrastar as políticas que podem ser implementadas para alcançar estabilidade de nível de preços. 2.2.5. Política Cambial a. Definir, calcular e explicar a relevância da taxa de câmbio para a economia. b. Definir e distinguir taxa de câmbio real da taxa de câmbio nominal. Explicar como essas taxas impactam importações e exportações. c. Explicar quais fatores impactam a taxa de câmbio, levando-a a se valorizar ou desvalorizar: reserva cambial, balança de pagamento, balança comercial e fluxos internacionais de capital. d. Explicar os regimes cambiais: câmbio fixo (currency board), câmbio flutuante, flutuações sujas (dirty floating) e de bandas cambiais (crawling Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 6/ 36 band). e. Definir paridade do poder de compra entre moedas. f. Explicar como as reservas internacionais impactam as taxas cambiais e sua relação com o balanço de pagamentos. g. Definir e calcular cupom cambial. Distinguir cupom limpo de cupom sujo e analisar os fatores que impactam seu valor. h. Explicar o papel do swap cambial como ferramenta de política cambial e os efeitos na taxa de câmbio spot. 3. Análise de Relatórios Financeiros O candidato deverá ser capaz de: 3.1. Principais demonstrações contábeis a. Analisar e avaliar os seguintes relatórios financeiros, segundo o padrão contábil brasileiro: i. Balanço Patrimonial ii. Demonstração do resultado do exercício (DRE) iii. Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) iv. Demonstração das origens e aplicação de recursos (DOAR) v. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DCF) vi. Demonstração de Valor Adicionado (DVA) b. Identificar quais tipos de informações constam nas notas explicativas e avaliar a importância da interpretação dessas notas e de outras divulgações de fatos relevantes. c. Analisar e avaliar os componentes do balanço patrimonial, o valor atual dos ativos e passivos e identificar os itens monetários e não-monetários. d. Calcular o lucro operacional de uma companhia. e. Calcular o fluxo livre de caixa e o fluxo de caixa operacional, de atividades de investimento e de financiamento de uma empresa, utilizando o relatório de fluxos de caixa. f. Distinguir e interpretar: i. Fluxos de caixa operacional, de atividades de investimento e de financiamento. ii. Fluxo livre de caixa. iii. Medidas alternativas de fluxo de caixa, incluindo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida ou EBITDA) e caixa líquido das atividades operacionais. iv. Fatores que influenciam o fluxo de caixa operacional. g. Identificar e analisar possíveis classificações inadequadas de fluxo de caixa: i. de investimento como fluxos de caixa operacionais. ii. financeiro de como fluxos de caixa operacionais. h. Identificar e analisar necessidades de ajustes nos fluxos de caixa e no lucro líquido em virtude de efeitos de itens não recorrentes. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 7/ 36 i. j. Calcular e interpretar os ajustes necessários para retirar os efeitos de itens não-operacionais e não-recorrentes dos fluxos de caixa operacionais reportados. Analisar o impacto de taxas de crescimento e modificações de rentabilidade e eficiência sobre os fluxos de caixa operacionais. 3.2. Análise Financeira a. Identificar e interpretar indicadores de qualidade de lucros. b. Definir, calcular e interpretar o capital de giro de uma empresa. c. Definir, calcular e interpretar as medidas de performance operacional EBITDA Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization e NOPAT Net Operating Profit After Taxes. d. Explicar e diferenciar a análise vertical e análise horizontal de empresas. e. Calcular e interpretar o Economic Value Added (EVA) e o Return on Equity (ROE). Diferenciar a rentabilidade contábil medida pelo ROE da rentabilidade econômica medida pelo EVA e explicar a importância de um valor de EVA positivo ou negativo. f. Explicar os métodos para aumentar o valor do EVA. g. Explicar o processo para determinar o cash flow return on investment (CFROI) e calculá-lo. h. Explicar como o EVA pode ser utilizado na seleção de ações. 3.3. Análise de Índices a. Calcular e interpretar os principais índices de retorno, explicando suas limitações. i. Giro do Ativo (GA) ii. Retorno sobre as Vendas (RSV) iii. Retorno sobre o Ativo (RSA) iv. Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RSPL) b. Calcular e interpretar os principais índices de liquidez e de capacidade de pagamento, explicando suas limitações. i. Liquidez Geral (LG) ii. Liquidez Corrente (LC) iii. Liquidez Seca (LS) iv. Cobertura de Juros (ICJ) v. Saldo de Tesouraria sobre Vendas (STSV) vi. Passivo Total / Patrimônio Líquido (Participação de Capitais de Terceiros) vii. Grau de Endividamento: (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) / Ativo Total viii. Ativo Permanente / Patrimônio Líquido (Imobilização do Patrimônio Líquido) c. Concluir quais índices são mais relevantes para os diferentes tipos de empresas/setores. 4. Finanças Corporativas O candidato deverá ser capaz de: Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 8/ 36 4.1. Orçamento de Capital a. Calcular e interpretar Valor Futuro e Valor Presente para valores específicos, para séries de fluxos de caixa irregulares e para anuidades ordinárias e perpétuas (VP apenas). b. Calcular e interpretar Valor Presente Líquido (VPL), taxa de desconto e Taxa Interna de Retorno (TIR) de um investimento. Comparar TIR e VPL e explicar os problemas potenciais do uso da taxa TIR. c. Determinar, diagramar, analisar e calcular um fluxo de caixa com cupons e amortizações. Calcular o prazo médio de um fluxo de caixa. d. Explicar como as seguintes interações de projetos afetam a avaliação de um projeto de capital: (1) projetos independentes vs. mutuamente exclusivos (2) ordenação de projetos, (3) fundos para investimentos ilimitados vs. racionalizados. e. Calcular e interpretar os resultados produzidos através dos seguintes métodos de avaliação de um projeto de capital: valor presente líquido (VPL), taxa interna de retorno (TIR), período de payback, período de payback descontado e índice de rentabilidade (Profitability Index). f. Calcular os fluxos de caixa anuais de projetos de expansão de capital e de substituição de capital. g. Explicar os efeitos da inflação sobre a análise de orçamento de capital. h. Explicar como as análises de sensibilidade e de cenários, bem como a simulação de Monte Carlo, podem ser utilizadas para avaliar o risco de um mesmo projeto de capital. i. Explicar o procedimento de determinação da taxa de desconto a ser utilizada na avaliação de um projeto de capital. Indicar o procedimento baseado no CAPM. j. Explicar e contrastar os seguintes modelos de avaliação de um projeto de capital: lucro econômico (economic profit) e renda residual (residual income). 4.2. Custo de Capital, Estrutura de Capital e Alavancagem a. Determinar, interpretar e calcular o valor do custo médio ponderado de capital (CMPC) de uma companhia. Explicar os ajustes que um analista deve fazer ao desenvolver um custo de capital para um projeto específico. b. Entender o papel dos impostos sobre o custo de capital. c. Explicar os métodos alternativos para calcular os pesos utilizados no CMPC, incluindo o uso da estrutura de capital alvo da companhia. d. Calcular e analisar o custo de capital na emissão de debêntures prefixadas usando o método YTM e de ratings. e. Calcular e analisar o custo de capital próprio usando o modelo CAPM - Capital Asset Pricing Model, o modelo de desconto de dividendos (DDM - Discounted Dividend Model) e o modelo bond-yield mais o prêmio de risco. f. Explicar a importância de se incluir o prêmio de risco país na estimativa do custo do capital próprio (cost of equity) de uma empresa situada em um mercado em desenvolvimento. g. Definir e explicar alavancagem, risco do negócio, risco operacional e o risco financeiro. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 9/ 36 h. Calcular e interpretar grau de alavancagem operacional, grau de alavancagem financeira e grau de alavancagem total. i. Explicar o efeito da alavancagem financeira sobre a renda líquida e o retorno da ação de uma companhia. j. Comparar e contrastar os riscos de credores dos riscos de acionistas. k. Explicar a estrutura de capital alvo e determinar os fatores importantes para sua análise e determinação. l. Caracterizar a proposição de irrelevância de estrutura de capital de Modigliani & Miller (MM), bem como sua proposição acerca da relação entre o custo do capital próprio e alavancagem financeira. m. Explicar e interpretar os efeitos que estendem a teoria de capital de Modigliani e Miller (MM) para levar em conta: 1) benefício fiscal oferecido pela emissão de debêntures, 2) proteção fiscal oferecida pela emissão de debêntures e maior alavancagem financeira (the static trade-off theory). n. Revisar o papel de ratings de crédito na política de estrutura de capital. 4.3. Dividendos e Política de Dividendos a. Identificar, analisar e distinguir dividendos em dinheiro, dividendos em ações, bonificações, juros sobre o capital próprio, splits e inplits, destacando os impactos para um acionista de cada um desses mecanismos. Comparar o impacto de recompra de ações ou de distribuições de dividendos em dinheiro sobre a riqueza do acionista. b. Calcular o efeito de uma recompra de ação sobre o lucro/ação (LPA) quando esta é realizada com recursos de terceiros, considerando que o custo líquido de dívida da empresa é maior (ou menor) do que sua taxa de retorno. c. Calcular o efeito contábil de uma recompra de ações quando o valor do mercado está acima (abaixo) de seu valor contábil. d. Comparar e contrastar os métodos de recompra de ações. e. Analisar os motivos para recompra de ações, explicando as expectativas que tais reaquisições podem gerar. f. Entender o cronograma de pagamentos e indicar quando o preço da ação refletirá o pagamento do dividendo. g. Explicar os fatores que afetam a política de pagamento de dividendos. h. Analisar as motivações para a utilização do método de dividendo residual e explicar o funcionamento de seu mecanismo, dadas informações sobre lucro, estrutura de capital e projetos de capital de uma companhia. i. Contrastar as seguintes abordagens à política de dividendos: dividendo residual, dividendo residual a longo prazo, estabilidade de dividendo, e índice pay-out alvo. j. Calcular o dividendo esperado de uma companhia utilizando as variáveis na abordagem de pay-out alvo. k. Definir e explicar as motivações, sob o ponto de vista do emissor, para o pagamento de dividendos ou juros sobre capital próprio. l. Analisar as políticas de dividendos e a sua evolução no tempo. m. Contrastar as teorias dividend irrelevance, “bird-in-the-hand”, e tax preference. Explicar as implicações de cada teoria acerca do efeito de dividendos no valor para o acionista. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 10/ 36 n. Explicar como o pagamento regular de dividendos pode levar a um P/L maior. 4.4. Reestruturação de empresas a. Definir, comparar e contrastar desinvestimento, spin-offs e cisão. b. Definir e comparar fusão e incorporação. c. Definir joint-ventures e citar as motivações para a realização de tal operação. d. Analisar as razões que levam a desinvestimentos voluntários. Explicar os passos dos processos de desinvestimentos e spin-off, bem como os passos da avaliação financeira de desinvestimentos. e. Definir e explicar a motivação do uso de transações de leveraged-buy-out (LBO). f. Explicar quais efeitos que cada reestruturação societária listada acima pode causar sobre os preços das ações das empresas envolvidas em função de seu estágio no ciclo de negócios. 5. Mercados O candidato deverá ser capaz de: 5.1. Organização e Funcionamento de Mercados de Capitais a. Explicar o processo de abertura de capital de uma empresa via uma oferta pública, seus mecanismos de divulgação, coleta de intenções de investimento e recebimento de reservas. b. Explicar e distinguir ofertas com registro automático ou com dispensa de registros, suas limitações e aplicabilidade. c. Explicar e interpretar as regras de distribuição de lotes suplementar em ofertas públicas. d. Distinguir mercado primário do secundário, explicando como o mercado secundário fomenta o primário. e. Comparar e contrastar as estruturas das bolsas de valores nacionais e dos mercados de balcão. f. Explicar as principais características do mercado de bolsas de valores, tipos de ordens e formadores de mercado (market makers). g. Avaliar os custos e taxas relacionadas à execução de uma ordem. h. Explicar e analisar o processo de venda a descoberto e aluguel de ações, bem como justificar as possíveis motivações para o investidor adotar esta estratégia. i. Explicar o processo de compra ações usando margem. Calcular a taxa de retorno de uma transação que utiliza margem e definir a margem de manutenção. j. Explicar como ocorrem as negociações nos mercado à vista e a termo com ações. k. Calcular e interpretar o spread efetivo de uma ordem de mercado, contrastando-o ao bid-ask spread anunciado para medir o custo da transação. l. Explicar e diferenciar os mecanismos de colocação de títulos de valores no mercado: bookbuilding, greenshoe, leilão holandês, garantia firme, melhores esforços, competitive bids e private placement. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 11/ 36 5.2. Índices a. Analisar os problemas e impactos da adoção de diversas metodologias de cálculo dos índices de ações. b. Calcular índices para três ações usando as seguintes metodologias: ponderados pelo preço (price weighted), ponderados pela capitalização de mercado (market weighted), índices não-ponderados (unweighted), equal weighted e ponderados pela liquidez. c. Comparar e contrastar as principais características estruturais dos índices acionários domésticos e globais. d. Comparar e contrastar as principais características estruturais de índices dos títulos de renda fixa domésticos e globais. 5.3. Mercado de Capital Eficiente a. Definir mercado de capitais eficiente e analisar os argumentos que apóiam este conceito. Explicar e contrastar as formas de eficiência de mercado: fraca, semiforte e forte, bem como explicar os testes utilizados para avaliar estas formas de mercado. b. Identificar anomalias de mercado e explicar suas implicações sobre a hipótese de mercados eficientes. c. Relacionar as formas de eficiência do mercado com as análises técnica e fundamentalista. d. Relacionar as formas de eficiência do mercado com o processo de gestão de carteiras e o papel do gestor, assim como explicar a motivação para investimentos em fundos indexados. 6. Análise e Precificação de Ativos O candidato deverá ser capaz de: 6.1. Renda Variável 6.1.1. Produtos e Mercados a. Explicar o processo de abertura de capital e emissão de novas ações. b. Explicar e diferenciar ações ordinárias de preferenciais, comparando as vantagens e desvantagens de cada tipo para o investidor. c. Explicar e interpretar as medidas de liquidez de ações. d. Explicar o conceito de American Depositary Receipt (ADR), diferenciando as várias formas de ADRs de acordo com a forma de negociação e informações fornecidas pela companhia de capital aberto. e. Explicar porque as firmas decidem negociar suas ações fora do país e o que levaria os gestores a negociarem ações de uma mesma companhia listadas no mercado local ou internacional. f. Explicar um Brazilian Depositary Receipt (BDR) e contrastá-lo com a ação no mercado local. g. Explicar e distinguir os principais índices acionários do mercado brasileiro: Índice Bovespa (IBOVESPA), Índice Brasil (IBrX), Índice de Ações com Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 12/ 36 Governança Corporativa Diferenciada (IGC), Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), Índice Setorial de Telecomunicações (ITEL) e Índice de Energia Elétrica (IEE). h. Explicar o funcionamento do mercado de ações da BM&FBovespa, incluindo negociação à vista e à termo com ações, venda a descoberto, aluguel de ações, compra com uso de margem, garantias, custos de execução e margens. 6.1.2. Rendimentos de Ações a. Definir e diferenciar os conceitos de valores nominal, patrimonial, de liquidação e de mercado de uma empresa. b. Definir avaliação de ações e analisar os usos dos modelos de avaliação. c. Contrastar fatores quantitativos e qualitativos de avaliação. d. Explicar as lógicas dos métodos de análise top-down e bottom-up no processo de avaliação de ativos. e. Calcular e interpretar o alfa. f. Definir direito de subscrição e seu propósito. g. Definir bonificação e explicar a motivação para sua utilização. h. Definir e explicar as motivações para o pagamento de dividendos ou de juros sobre capital próprio sobre o ponto de vista do investidor. i. Explicar os componentes da taxa de retorno exigida por um investidor (tais como taxa livre de risco real, prêmio de inflação esperada e prêmio de risco), bem como analisar os fatores de risco a serem considerados a fim de se estimar o prêmio de risco país na avaliação de papéis estrangeiros. j. Estimar a taxa de crescimento de dividendos implícita, dados os componentes do ROE (return on equity) e incorporando a taxa de retenção de lucros e o atual preço da ação. 6.1.3. Modelos de Precificação de ações 6.1.3.1. Capital Asset Pricing Model (CAPM) a. Calcular o retorno esperado de uma ação. Determinar se a mesma está desvalorizada, supervalorizada, ou corretamente avaliada e, a partir dessa análise, tomar a decisão de investimento apropriada. 6.1.3.2. Discounted Dividend Valuation a. Analisar as vantagens e desvantagens de utilizar dividendos ou fluxo de caixa livre como medidas de fluxo de caixa no calculo de um fluxo de caixa descontado e identificar a situação de investimento para qual cada medida é apropriada. b. Determinar as circunstâncias nas quais um modelo de desconto de dividendo (DDM) é apropriado para avaliar uma ação. c. Calcular o prêmio de risco utilizando o modelo de Gordon. d. Explicar o processo para o desenvolvimento das variáveis usadas no DDM, incluindo a taxa de retorno exigida e a taxa de crescimento de dividendos esperada. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 13/ 36 e. Calcular e interpretar o valor de ações preferenciais e ordinárias, usando o modelo Dividend Discount Model (DDM). f. Analisar as limitações da utilização dos modelos CAPM e APT para estimar o retorno sobre capital próprio (ROE). g. Calcular o retorno esperado de uma ação para um período determinado, considerando o seu preço atual, o preço esperado do seguinte período e o dividendo esperado do período seguinte. Contrastar o retorno esperado de um período específico à taxa de retorno requerida. h. Calcular o valor de uma ação utilizando o DDM para um, dois e múltiplos períodos. i. Calcular o valor de uma ação usando o modelo de Gordon e explicar as premissas utilizadas. j. Calcular o valor de ações, considerando a sua projeção de dividendos anual e a taxa de desconto. k. Explicar os pontos fortes e limitações do modelo de Gordon. Justificar a seleção do modelo de Gordon para avaliar uma companhia de acordo com as suas características. l. Explicar as vantagens e limitações do modelo DDM e suas variações. m. Explicar o conceito de valor terminal. Analisar os métodos alternativos para determinar o valor terminal em um modelo de dividendo descontado. n. Definir, calcular e interpretar a taxa de crescimento sustentável de uma empresa, explicando as principais premissas utilizadas. 6.1.3.3. Free Cash Flow Valuation a. Definir e interpretar os conceitos de fluxo de caixa livre à firma (FCFF) e fluxo de caixa livre aos acionistas (FCFE). b. Explicar os métodos de avaliação FCFF e FCFE, contrastando as taxas de desconto apropriadas para cada modelo, assim como explicar as vantagens e limitações do modelo FCFE. c. Analisar os ajustes necessários ao rendimento líquido (net income), lucro antes dos juros e impostos (EBIT), lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), ou operações de fluxo de caixa (CFO) para calcular o FCFF e FCFE. d. Calcular FCFF e FCFE, dados os relatórios financeiros de uma companhia. e. Analisar os métodos de forecasting FCFF e FCFE. f. Analisar os usos como parâmetros de avaliação de fluxo de caixa do rendimento líquido e EBITDA. g. Analisar os modelos FCFF e FCFE de etapa única (crescimento estável) e de duas etapas (inclusive premissas), explicando as características de uma companhia que justificaria o uso de cada modelo. h. Calcular o valor de uma companhia utilizando modelos FCFF e FCFE de etapa única e duas etapas. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 14/ 36 i. j. Explicar como a análise de sensibilidade pode ser usada em avaliações FCFF e FCFE. Explicar as características de companhias para as quais o modelo de FCFF é preferido ao modelo de FCFE. 6.1.3.4. Múltiplos a. Distinguir o método de múltiplos do método baseado em previsões financeiras (fundamentalista) para avaliação de ações. Analisar as lógicas econômicas de cada método. b. Calcular e interpretar os índices Preço/Lucro (P/L), Preço/Valor Patrimonial (P/VP), Preço/Vendas (P/V) e Preço/Fluxo de Caixa. c. Analisar as razões para o uso de índices Preço/Lucro (P/L), Preço/Valor Patrimonial (P/VP), Preço/Vendas (P/V) e Preço/Fluxo de Caixa para avaliação de ações. Analisar as possíveis desvantagens da utilização de cada múltiplo. d. Analisar as bases lógicas para a utilização de cada múltiplo de preço, bem como do rendimento de dividendo na avaliação de ações. Analisar descontos possíveis ao uso de cada múltiplo de preço e rendimento de dividendo, além de calcular cada múltiplo de preço e o dividend yield. e. Calcular o lucro subjacente dado o lucro por ação (LPA) e itens nãorecorrentes na demonstração de resultado. Analisar os métodos de normalizar o LPA, assim como calcular a LPA normalizado por cada método. f. Explicar e justificar o uso do earnings yield (Lucro/Preço). g. Analisar os principais fatores que influenciam a cada múltiplo e ao dividend yield. h. Analisar a importância do benchmark de um múltiplo. i. Avaliar uma ação pelo método de múltiplos utilizando cada um dos principais múltiplos. Explicar a importância dos fundamentos na utilização deste método de avaliação. j. Calcular o índice P/E-to-growth (PEG), bem como explicar o seu uso na avaliação relativa. k. Calcular e explicar o uso dos múltiplos na determinação do valor terminal em um modelo de fluxo de caixa descontado de vários estágios (DCF). 6.1.4. Análise e Precificação de empresas a. Diferenciar: 1) ação em crescimento e empresa em crescimento; 2) empresa defensiva e ação defensiva; 3) empresa cíclica e ação cíclica; 4) empresa especulativa e ação especulativa; e 5) ações de valor e ações de crescimento (value stock e growth stock). b. Explicar e estimar o índice lucro por ação (LPA) e P/L (earnings multiplier) para uma empresa. c. Calcular e comparar a taxa de retorno esperada (baseada na estimativa de valor intrínseco) com a taxa de retorno exigida. 6.1.5. Análise Técnica Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 15/ 36 a. Explicar as premissas da análise técnica e explicar como esta se diferencia da análise fundamentalista. b. Analisar vantagens e desafios da utilização da análise técnica. c. Identificar exemplos de cada um dos indicadores técnicos citados no programa e analisar o potencial impacto no preço de determinada ação ou índice de mercado. 6.1.6. Governança Corporativa a. Definir governança corporativa e explicar sua relevância. b. Definir grau de independência do conselho. Explicar a importância de membros do conselho independentes para a governança corporativa. c. Avaliar, da perspectiva de um acionista, a política da companhia relacionada às regras de votação, às propostas patrocinadas por acionistas, às classes de ações ordinárias e aos mecanismos de defesa contra aquisição. d. Indicar e explicar os objetivos de um sistema de governança corporativa eficaz e. Explicar os atributos principais de um sistema de governança corporativa eficaz, assim como avaliar se a governança corporativa de uma determinada companhia possui estes atributos. f. Explicar as potenciais fontes de conflitos entre (1) gerentes e acionistas, (2) diretores e acionistas. g. Explicar as responsabilidades do conselho de diretoria, enumerando e explicando os atributos do conselho que o investidor ou o analista de investimento devem avaliar. h. Explicar os critérios de adesão/ listagem de empresas no Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado da BM&FBovespa. i. Explicar os reflexos sobre os direitos dos acionistas de cada nível de listagem de governança corporativa da Bovespa. 6.1.7. Tipos de riscos a. Explicar os riscos associados a investimentos em ações (de mercado, de liquidez, operacional e de imagem). 6.1.8. Tributação de produtos de renda variável. a. Calcular os impostos sobre os produtos de renda variável no mercado brasileiro do ponto de vista de um investidor residente no Brasil ou de um investidor estrangeiro (não residente). 6.2. Renda Fixa 6.2.1. Características de um título de renda fixa a. Explicar as características básicas de um título (prazo, valor de face, taxa de cupom), as várias formas da taxa de cupom (cupom zero, pré-fixada, pós-fixada, step-up, deferred), a estrutura dos títulos pós-fixados (fórmula de cupom, caps, floors), definições de pagamento de juros e definições de preços (juros devidos, preço limpo e preço sujo). Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 16/ 36 b. Explicar a provisão de resgate antecipado em títulos e diferenciar títulos amortizados de não-amortizados. c. Identificar as várias opções embutidas em uma debênture (as opções de compra, de resgate antecipado, de venda e de conversão). Analisar a importância de compreender opções embutidas e entender se tais opções beneficiam ao emissor ou ao investidor. d. Explicar as desvantagens de uma debênture com opção de compra embutida ou cláusula de resgate antecipado ao investidor. e. Explicar os métodos utilizados por investidores institucionais no mercado de renda fixa para financiar a compra de papéis (compra com uso de margem e operações compromissadas - repos). 6.2.2. Riscos associados a títulos de renda fixa a. Explicar os riscos associados aos investimentos em debêntures (riscos de taxa de juros, de curva de yield, de resgate antecipado, de reinvestimento, de crédito, de liquidez, de câmbio, de inflação, de volatilidade, do evento e soberano). b. Explicar como as características de uma debênture (prazo, taxa de cupom e opções embutidas) assim como seu nível de rendimento afetam o risco de taxa de juros deste título. c. Identificar a relação entre o preço de uma debênture com opção de compra embutida, o preço de uma debênture sem opção embutida e o preço da opção da compra embutida. d. Explicar o risco de taxa de juros de uma debênture pós-fixada e o porque seu preço pode diferir do valor de face. e. Calcular e interpretar a duration de uma debênture, dada uma mudança em seu preço decorrente de uma variação da taxa de juros. Dados a duration e a variação de yield, calcular o novo preço da debênture e o percentual aproximado da mudança de preço. f. Explicar o risco da curva de yield e porque a duration não leva em conta o esse risco para uma carteira de debêntures. g. Identificar os fatores que afetam o risco de reinvestimento de uma debênture. h. Explicar risco soberano, destacando os fatores que o impactam e como ele é medido. 6.2.3. Setores e produtos a. Explicar o processo de emissão de debêntures de uma empresa. b. Explicar como os setores do mercado de renda fixa nacional são classificados. c. Explicar as principais características dos títulos do governo brasileiro, destacando seus riscos e os métodos de distribuição empregados pelo Tesouro. d. Explicar o processo e meios de negociação de títulos de renda fixa (Bloomberg, Sisbex, CetipNet, BovespaFix). Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 17/ 36 e. Classificar os títulos emitidos pelo governo brasileiro (LTF – Letras Financeiras do Tesouro, LTN – Letras do Tesouro Nacional, NTN – Notas do Tesouro Nacional) e explicar suas características. f. Analisar as estruturas dos mercados primários e secundários no mercado de renda fixa brasileiro. g. Explicar a motivação para corporações emitirem os vários tipos de papéis de renda fixa (debêntures, notas promissórias e recebíveis). h. Explicar as características dos seguintes de papéis de renda fixa: CDB/RDB, CBB, CCI, LH, LI e CRIs). i. Identificar as características estruturais básicas e as partes envolvidas em uma securitização de recebíveis. j. Definir os principais índices de renda fixa do mercado local. k. Explicar e interpretar as medidas de liquidez dos títulos de renda fixa. 6.2.4. Introdução a precificação de ativos de renda fixa a. Explicar os passos do processo de precificação de títulos de renda fixa (estimar fluxos futuros, determinar taxa de desconto, calcular o valor presente dos fluxos de caixa). b. Explicar o processo de marcação pela curva de um título.Contrastar a marcação pela curva com a marcação à mercado, destacando as vantagens e desvantagens de cada método. Determinar em qual situação justifica-se a marcação pela curva. c. Identificar os tipos de títulos que apresentam maior dificuldade para precificação e explicar os problemas enfrentados ao tentar se estimar os fluxos futuros destes papéis. d. Explicar as vantagens e desvantagens de se precificar títulos utilizando taxas spot e taxa YTM. e. Identificar as relações entre a taxa de cupom da debênture, o rendimento requerido pelo mercado e o preço da debênture relativo ao seu valor de face (ágio, deságio, ou igual ao par). f. Explicar como a taxa de juros exigida para o investimento em uma debênture é derivada da taxa dos títulos públicos. g. Calcular o valor de um título dados a taxa de cupom e taxa de desconto. h. Explicar como os preços dos títulos variam com o aumento ou queda na taxa de desconto. Calcular a mudança de valor atribuída à variação da taxa de desconto. i. Explicar como o valor de uma debênture varia com a aproximação do seu vencimento. Calcular a mudança de valor atribuída à passagem do tempo. j. Explicar o processo de mercado que força os preços dos títulos a convergirem ao valor de arbitrage-free. Explicar como um investidor poderia auferir lucro através de arbitragem se o título não estiver precificado corretamente. 6.2.5. Medidas de Yield, Taxas Spot e a Termo e Prêmios de Risco a. Explicar as fontes de retorno de um investimento em renda fixa (cupom, ganho/perda de capital, reinvestimento de receitas). Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 18/ 36 b. Calcular e interpretar as medidas de yield tradicionais para debêntures préfixadas (current yield, yield to maturity, yield to put, yield to call, yield to worst, cashflow yield). c. Explicar as premissas usadas assim como as limitações das medidas de yield. d. Explicar a importância do reinvestimento de receitas para gerar o yield no tempo da compra do título. Calcular a receita necessária para gerar o yield calculado e analisar os fatores que afetam o risco de reinvestimento. e. Calcular e interpretar as taxas semestrais e anuais de yield. f. Explicar a curva de yield dos títulos do governo e os vários formatos que pode apresentar. g. Explicar as teorias básicas de curvas de taxas de juros (pure expectations theory, liquidity preference theory, and market segmentation theory) e indicar as implicações de cada teoria para a forma da curva de yield. h. Definir a taxa spot dos títulos do tesouro. i. Explicar a medida de prêmio de risco (yield spread) relativa à taxa de referência. Calcular os valores de prêmio de risco dados os rendimentos para dois títulos. j. Explicar um spread de crédito. k. Calcular o rendimento líquido de impostos de um título tributável, assim como o rendimento equivalente de um título isento de impostos. l. Definir LIBOR (London Interbank Offered Rate) e explicar porque é uma medida importante aos investidores que emprestam recursos a curto prazo. m. Definir treasury bond rates e explicar porque é uma medida importante para os investidores que emprestam recursos a longo prazo. 6.2.6. Mensuração de risco de taxa de juros a. Distinguir os métodos de análise de cenário e duration/convexidade para medir risco de taxa de juros e explicar as vantagens e desvantagens de cada método. b. Explicar as características da volatilidade de preços dos títulos sem opções embutidas, com opções de compra e de venda embutidas e títulos com possível resgate antecipado, com alterações nas taxas de juros. c. Distinguir os diferentes tipos de duration (Macaulay, Modificada e Effective) e explicar porque effective duration é a medida de risco mais apropriada para títulos com opções embutidas. d. Calcular e interpretar a effective duration para um papel, dadas informações sobre a variação de preços do papel para uma determinada variação na taxa de juros e calcular a alteração percentual de preço de um papel, dado a effective duration do mesmo e mudança da taxa de juros. e. Calcular a duration para uma carteira dadas as durations dos títulos que a compõe. Identificar a limitações do uso da duration de uma carteira como parâmetro para tomada de decisão. f. Explicar a medida de convexidade de um título e estimar a variação percentual do preço do título dados sua duration e convexidade e a variação na taxa de juros. g. Explicar os conceitos de convexidade positiva e negativa. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 19/ 36 6.2.7. Análise de Crédito a. Explicar as várias formas do risco de crédito (risco de default, risco de spread de crédito, risco de downgrade) e indicar o significado e o papel dos ratings de crédito. b. Explicar como a análise de crédito abrange a avaliação do caráter do emissor (inclusive a qualidade de gerência), a capacidade de pagamento (inclusive fontes de liquidez) e as cláusulas e garantias específicas do título. c. Calcular os índices de liquidez e de capacidade de pagamento utilizados por analistas de crédito para avaliar a capacidade de uma companhia de repagar suas dívidas e explicar as limitações desses índices. d. Avaliar a qualidade de crédito de um emissor de uma debênture, considerando os índices de liquidez e de capacidade de pagamento do emissor e do setor. e. Analisar porque e como o fluxo de caixa de operações é utilizado para avaliar a capacidade de pagamento de dívida de um emissor, assim como avaliar a flexibilidade financeira da companhia. f. Explicar os elementos típicos da estrutura de passivos de um emissor de debêntures de alto risco, as relações entre esses elementos e o impacto desses elementos na posição de risco do emissor. g. Analisar os riscos econômicos e políticos considerados relevantes pela Standard & Poor’s ao emitir ratings soberanos. 6.2.8. Tributação de produtos de renda fixa. a. Definir fato gerador, alíquotas, prazos e base de cálculo dos impostos aplicáveis a produtos de renda fixa no mercado brasileiro do ponto de vista de um investidor residente no Brasil ou de um investidor estrangeiro (não residente). 6.3. Derivativos 6.3.1. Mercados Derivativos e Instrumentos a. Definir um contrato derivativo e diferenciar contratos negociados em bolsa dos negociados em mercado de balcão. b. Definir um contrato a termo e identificar os ativos objeto. c. Explicar as características básicas dos contratos a termo, contratos futuros, contratos de opções (de compra e venda) e de swaps. d. Analisar o propósito do mercado de derivativos, bem como os riscos que podem ser assumidos em sua utilização. e. Explicar o conceito de arbitragem e seu papel na determinação de preços e manutenção de mercados eficientes. f. Explicar o funcionamento dos mercados de derivativos da BM&FBovespa, identificando os contratos negociados, as regras do sistema de garantias (margens, ajustes) e o regulamento das operações. 6.3.2. Contrato a termo Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 20/ 36 a. Analisar as diferenças entre posições compradas e vendidas em um contrato a termo, destacando os riscos de liquidação e default. b. Explicar os procedimentos para liquidação de um contrato a termo no seu vencimento.Analisar como uma das partes do contrato pode encerrar sua posição antes do vencimento e determinar como o risco de crédito é impactado de acordo com a forma de encerramento da posição. c. Explicar as características de um contrato a termo de ações e de um contrato de títulos sem e com cupons. d. Definir LIBOR e Euribor e explicar as características de um contrato de foward rate agreement (FRA). e. Calcular e interpretar o pagamento no vencimento de um FRA. f. Explicar as características de um contrato a termo de moeda. 6.3.3. Futuros a. Identificar Explicar as características dos contratos futuros, identificando as características institucionais que o diferenciam de um contrato a termo. b. Diferenciar o uso de margem no mercado de renda variável e com o uso nos mercados futuros. c. Explicar como ocorre uma ordem de negociação de contrato futuro. d. Calcular o valor de um contrato futuro. e. Explicar limites de preços e o processo de marcação a mercado. Calcular e interpretar o balanço de margem, dados o preço negociado e os preços de ajuste. f. Explicar em relação ao tempo como um contrato futuro pode ser encerrado: antes ou em seu vencimento. Explicar em relação à forma, como os contratos futuros podem ser encerrados: através de liquidação física ou liquidação financeira. g. Explicar as características dos contratos futuros de: moeda, índice, debêntures, taxa de juros, Eurodollar. 6.3.4. Opções a. Definir opção americana, européia, moneyness, payoff, valor intrínseco, valor do tempo e diferenciar opções negociadas no mercado de balcão das negociadas em bolsas de valores. b. Identificar os diferentes tipos de opções: opção de compra (call) e opção de venda (put). Explicar o papel do lançador e do titular. c. Comparar e contrastar opções de taxa de juros e contrato de foward rate agreement (FRA). d. Explicar como o ganho com opções é determinado e como o payoff de opções de taxa de juros se diferencia dos outros tipos de payoffs de opções. e. Identificar os ganhos máximos e mínimos para opções americanas e européias. f. Explicar o funcionamento e objetivo de investimento em opções exóticas, especificamente as com barreira. g. Explicar a relação entre os prêmios de opções que diferem apenas pelo preço de exercício. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 21/ 36 h. Explicar como os preços das opções são afetados pelo seu prazo de vencimento. i. Explicar paridade put-call para opções européias, dado o ganho de uma fiduciary call e protective put. j. Explicar como cash flows do ativo objeto afetam a paridade put-call e os preços mínimos das opções. k. Identificar o efeito de uma mudança direcional na taxa de juros ou mudança na volatilidade do preço da opção. l. Definir as Gregas (delta, gamma, theta, veja e rho) e interpretar seus impactos sobre o preço da opção. m. Determinar o valor no vencimento, lucro, lucro máximo, perda máxima, preço de breakeven e aparência do gráfico. Explicar as características das seguintes estratégias: i. comprar e/ou vender opções de venda (puts) ii. comprar e/ou vender opções de compra (calls) iii. opção de covered call e protective put n. Explicar as estratégias de box, butterfly, straddle, strangle e call spread e as motivações para o investidor utilizá-las. o. Definir e calcular o payoff de um cap e de um floor. Explicar como um collar é criado. p. Entender como um cap e um floor são combinações de: 1) opções de taxas de juros, 2) opções de títulos de renda fixa. q. Calcular e interpretar os preços de uma opção sintética, utilizando paridade put-call. r. Explicar as premissas utilizadas no modelo de Black-Scholes e suas limitações. s. Explicar como o modelo de árvore binomial é utilizado para precificação de opções, bem como justificar sua utilização. t. Explicar delta de uma opção e demonstrar como ele é utilizado no hedging dinâmico. 6.3.5. Swaps a. Explicar as características de um contrato de swap e explicar como ele pode ser encerrado. b. Definir e citar exemplos de swaps de moedas, taxa de juros, de renda variável e credit default swap, bem como calcular os pagamentos de cada tipo de swap, dada a fórmula (dados específicos do contrato). c. Calcular a alteração no valor de um swap de taxa de juros, para cada parte, quando a taxa de juros é alterada. d. Explicar a equivalência dos seguintes swaps às combinações de outros instrumentos: um plain vanilla swap com uma combinação de opção de compra e venda de taxa de juros. e. Calcular e interpretar a taxa fixa em um plain vanilla swap de taxa de juros e o valor de mercado do swap durante a sua vida, quando provido das fórmulas. f. Analisar como o risco de crédito de swaps é reduzido tanto por netting como por marcação ao mercado. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 22/ 36 g. Explicar como o risco de crédito surge em um swap, qual a parte assumi-o e em que ponto na vida do swap este risco é maior. h. Definir o spread de swap. 6.3.6. Estratégias com uso de derivativos a. Explicar as possíveis estratégias de alavancagem, usando os seguintes instrumentos derivativos: i. Contratos futuros ii. Opções iii. Repo b. Explicar as possíveis estratégias de hedge de carteira, usando diferentes instrumentos derivativos, para os seguintes fatores de risco: i. Taxa de câmbio ii. Taxa de juros iii. Risco de crédito iv. Ações c. Avaliar as limitações de hedging. 6.3.7. Riscos de Derivativos a. Explicar os riscos associados a investimentos em derivativos (riscos de taxa de juros, de base, de financiamento, de crédito, liquidez e de volatilidade). 6.4. Fundos e Clubes de Investimentos 6.4.1. Aspectos Básicos a. Definir os tipos de fundos (abertos, fechados, com carência, sem carência e exclusivo). b. Explicar as características de condomínio, cotas de abertura e de fechamento, assim como as classes de cotistas. c. Explicar as regras de segregação entre gestão de recursos próprios e de terceiros (Chinese Wall). d. Explicar quais são os principais direitos e obrigações dos condôminos de um fundo de investimento. e. Definir as funções e responsabilidades dos administradores, gestores, distribuidores, custodiantes e auditores independentes. f. Explicar a finalidade e os tipos de informações contidas no objetivo e na política de investimento do fundo. g. Analisar vantagens e desvantagens em realizar investimentos em fundo de investimentos ou em ativos individuais em função das características dos investidores. h. Definir e explicar a finalidade e as informações contidas no prospecto, regulamento e termo de adesão. i. Explicar as regras de divulgação de cotas e rentabilidade, periodicidade de publicação dos balanços e demonstrações contábeis, assembleias gerais e regras de composição e diversificação das carteiras dos fundos. j. Definir os fatores que afetam o valor da cota do fundo de investimento. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 23/ 36 k. Definir e explicar porque a marcação a mercado é importante, mesmo quando se carregados ativos até o vencimento. l. Explicar e contrastar taxas de administração, taxa de performance e outras despesas. m. Explicar a dinâmica de aplicação e resgate das cotas de fundos de investimentos. 6.4.2. Classificação dos Fundos a. Classificar os fundos de investimentos quanto à estratégia de gestão (Fundos Passivos e Fundos Ativos). b. Explicar a classificação dos fundos de investimentos quanto à composição do patrimônio segundo a regulamentação da CVM. c. Explicar as principais características dos Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), Fundos de Investimento Imobiliários (FII), Fundo de Investimento em Participações (FIPs), Fundos PIBB e Fundos Previdenciários. d. Explicar a classificação dos fundos de investimentos, segundo a regulamentação da CVM, quanto ao prazo médio da carteira (fundos de curto prazo e de longo prazo). 6.4.3. Clubes de Investimentos a. Explicar as principais características dos Clubes de Investimentos como constituição, regras para composição da carteira, limitações de número de cotistas e percentuais de concentração por participante. 6.4.4. Tributação de Fundos a. Definir tipos de fundos perante a Receita Federal e fato gerador, alíquota e base de cálculo para os impostos aplicáveis aos fundos de investimento no mercado brasileiro do ponto de vista de um investidor residente no Brasil ou de um investidor estrangeiro (não residente). 6.5. Investimentos no Exterior 6.5.1. Mercado Acionário a. Explicar as principais características dos tipos de ações common e preferred stocks, contrastando-as de forma a destacar as vantagens e desvantagens de cada tipo para o investidor. b. Explicar as classificações de ações no mercado Norte Americano pela capitalização e qualidade do emissor. c. Definir como funcionam os mercados acionários de bolsa e balcão americanos. d. Explicar os principais índices acionários internacionais e como são formados e interpretados. 6.5.2. Mercado de renda fixa Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 24/ 36 a. Explicar como os setores do mercado de renda fixa de um país são classificados, incluindo as características do mercado de renda fixa interno e externo. b. Explicar características, risco de crédito e os métodos de distribuição dos títulos do governo americano. c. Explicar os tipos de títulos emitidos pelo governo americano (bills, notes, bonds, and inflation protection securities). d. Explicar como são criados os títulos STRIPS, assim como distinguir strips de cupom de strips de principal. e. Exlicar os tipos e as características dos títulos emitidos pelas agências federais americanas. f. Explicar as características e a motivação para a emissão dos vários tipos de papéis de renda fixa emitidos por corporações (Bonds, Medium Term Notes, Commercial Papers). g. Explicar os tipos de Corporate Bonds (secured, unsecured, zero coupon) h. Explicar as características dos papeis de renda fixa emitidos por bancos (Certificates of Deposit e Banker’s Acceptance). i. Explicar as mortgage-backed securities (MBS), incluindo mortgage passthrough securities, collateralized mortgage obligations e stripped MBS. Explicar os fluxos de caixa, pré-pagamentos e risco de pré-pagamento para cada título. j. Explicar a motivação para criação de collateralized mortgage obligations (CMO). k. Definir uma asset-backed security, explicar o papel de uma Sociedade de Propósito Específico (special purpose vehicle) em uma transação de assetbacked securities, indicando a motivação para uma corporação emitir uma asset-backed securities. Explicar os tipos de melhorias de crédito externo e interno para asset-backed securities. l. Explicar collateralized debt obligations (CDO), seus diferentes tipos (dinheiro e sintético) e as motivações para sua utilização (arbitragem e transações de balanço). 6.5.3. Closed-end e open end Funds a. Explicar as principais características dos Closed-end Funds e Open-end Funds. b. Distinguir Closed-end de Open-end Funds. c. Explicar como o patrimônio líquido (PL) de um fundo é calculado. d. Explicar a diversas taxas cobradas pelas empresas administradoras de fundos. e. Distinguir fundos de ações segundo estilo, setor, índices, global e estratégias stable value. 6.5.4. Exchange Traded Funds (ETFs) a. Explicar as principais características de ETFs. b. Distinguir ETFs, de fundos mútuos tradicionais e de fundos closed-end. c. Explicar as vantagens e riscos associados aos ETFs. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 25/ 36 d. Explicar a relação entre o preço de ETFs internacionais e seu patrimônio líquido. 6.6. Investimentos Alternativos 6.6.1. Mercados de Investimentos Alternativos a. Caracterizar os aspectos comuns dos investimentos alternativos e de seus mercados. Analisar como esses investimentos podem ser agrupados pelo papel que tipicamente desempenham em uma carteira. b. Analisar o impacto sobre retorno e risco de se inserir investimentos alternativos a uma carteira composta por ações e títulos de renda fixa. c. Identificar e justificar qualquer ênfase especial na due dilligence devida de um grupo de investimento alternativo. 6.6.2. Hedge funds e Funds of funds a. Definir hedge funds de acordo com seus objetivos, estrutura legal, estrutura de taxas, bem como indicar as várias classificações de hedge funds e suas estratégias de investimentos. b. Explicar as vantagens e desvantagens em investir em funds of funds. c. Analisar alavancagem e riscos específicos de hedge funds. d. Analisar avaliação de performance de hedge funds e a parcialidade presente neste tipo de performance. Explicar o efeito do survivorship bias nos retornos da indústria de hedge funds. e. Analisar o uso do Índice Sharpe para avaliar as performances de hedge funds. f. Explicar a típica estrutura de um hedge fund, incluindo a política de remuneração do gestor do fundo. g. Explicar as características e os usos de funds of funds. 6.6.3. Imóveis a. Explicar as possíveis formas de investimentos no mercado imobiliário e suas características como classe de ativos. b. Explicar, calcular e avaliar os diferentes métodos de precificação de imóveis: custo, comparativo de vendas, receita (Net Operating Income) e VPL. c. Explicar as vantagens e as desvantagens dos investimentos em imóveis. 6.6.4. Private Equity Funds a. Explicar os estágios de investimento pelos quais uma empresa privada passa (de seed financing a mezzanine financing), bem como as fontes de financiamento, características de cada estágio e a finalidade de tais financiamentos. b. Identificar os principais emissores e compradores de venture capital. c. Explicar as características de investimentos em venture capital e os desafios em precificar e avaliar a performance destes investimentos. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 26/ 36 d. Calcular o VPL de um projeto de venture capital, dados os possíveis ganhos e probabilidade de fracasso. e. Explicar os diferentes métodos de avaliação de empresas privadas e distinguir os descontos e prêmios para estas empresas. f. Analisar investimentos em títulos de empresas em crise e as semelhanças entre investimentos em venture capital e em títulos de empresas em crise. g. Comparar e contrastar fundos de venture capital e fundos de buyout. h. Explicar a típica estrutura de um fundo de private equity, incluindo a compensação do patrocinador do fundo (por exemplo, general partners) e os típicos prazos destes investimentos. i. Indicar e analisar os problemas que devem ser levantados na formulação da estratégia para o investimento de private equity. 6.6.5. Commodities a. Analisar o papel de commodities como veículos de investimento em produção e consumo. b. Analisar a motivação para se investir em commodities através de derivativos ou de papéis conectados a esses produtos (investimentos diretos e indiretos em commodities). c. Analisar a relação entre commodities e inflação. 7. Ética e Compliance O candidato deverá ser capaz de: a. Interpretar os princípios éticos e padrões de conduta definidos pelos órgãos de regulação e autorregulação para a atividade de gestão de recursos de terceiros e aplicá-los às situações práticas para determinar se houve ou não violação de algum princípio ético. b. Analisar situações apresentadas e verificar sua adequação às regras definidas pelo CFA Institute no Standards of Practice Handbook. 8. Legislação/ Regulamentação O candidato deverá ser capaz de: a. Interpretar os aspectos relevantes das composições de carteiras dos diferentes veículos de investimentos presentes na legislação listada neste ponto do programa detalhado. b. Interpretar regras de comunicação, publicação e tratamento das informações relevantes aos investidores nos códigos de autorregulação listados neste ponto do programa detalhado. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 27/ 36 LOS MÓDULO II – GESTÃO DE CARTEIRAS 9. Teoria Moderna de Carteiras a. Definir aversão ao risco e analisar as evidências que sugerem que investidores são geralmente aversos ao risco. b. Indicar e interpretar as premissas da Teoria de Carteiras de Markowitz (Markowitz Portfolio Theory). c. Indicar os componentes da fórmula do desvio padrão de uma carteira e explicar qual componente é o mais importante a ser considerado no ato de adicionar um ativo à carteira. d. Explicar a teoria de fronteira eficiente de Markowitz. e. Definir carteira ótima e explicar como cada investidor pode ter uma carteira ótima diferente. f. Analisar as premissas da teoria moderna de carteiras e explicar como a presença de um ativo livre de risco modifica as possibilidades da carteira relativa à fronteira eficiente de Markowitz. Explicar carteira de mercado e o papel que ela exerce na formação da capital market line (CML). g. Explicar o que ocorre com o retorno esperado, o desvio padrão e as possíveis combinações de risco-retorno quando se acrescenta um ativo livre de risco em uma carteira de ativos com risco. h. Analisar a security market line (SML) e como ela se diferencia da CML. Definir e calcular o beta de um ativo de risco e, baseado na SML, calcular e interpretar o retorno requerido de um ativo. Determinar se o ativo está desvalorizado, supervalorizado ou corretamente avaliado e, a partir disso, tomar a decisão de investimento mais apropriada. i. Avaliar o efeito do relaxamento de cada uma das principais premissas do modelo CAPM na SML. j. Distinguir o risco sistemático do não sistemático. Explicar porque um investidor não deveria esperar retorno adicional ao assumir risco sistemático. 10. Modelos de Precificação a. Explicar o capital asset pricing model (CAPM) e interpreter o diagrama da security market line (SML). b. Analisar os potenciais problemas do modelo CAPM. c. Explicar os problemas quando se estima betas de ativos individuais e betas de uma carteira para um determinado período de tempo. Analisar maneiras sistemáticas para se estimar betas. d. Analisar a eficiência da carteira de mercado no modelo CAPM. e. Comparar e contrastar as premissas do modelo APT (Arbitrage Pricing Theory) com as premissas do modelo CAPM. f. Analisar os potenciais problemas com o modelo APT. 11. Finanças Comportamentais a. Contrastar as premissas assumidas pela teoria tradicional de finanças (agentes racionais) e a teoria de finanças comportamentais. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 28/ 36 b. Analisar como a teoria de finanças comportamentais pode impactar as hipóteses de mercados eficientes ou explicar anomalias nos mercados. c. Explicar e identificar os comportamentos e seus efeitos para o investidor e os mercados de cada um dos vieses de comportamento abaixo: 1.1.2. Excesso de confiança (overconfidence) 1.1.3. Arrependimento (regret) 1.1.4. Representatividade (representativeness) 1.1.5. Aversão à perda (loss aversion) 1.1.6. Perseverança 1.1.7. Ancoragem (anchoring and adjustment) 1.1.8. Teoria da Perspectiva (Prospect Theory) d. Identificar vieses em exemplos práticos de comportamentos de investidores e como suas expectativas impactam os mercados. 12. Processo de Gestão e Política de Investimento 12.1. Individual a. Identificar o perfil de investidores individuais e analisar a fonte da riqueza, as medidas de riqueza e estágio de vida como métodos de profiling. b. Recomendar um perfil elementar para um investidor individual. c. Analisar a influência psicológica do investidor na tolerância de riscos e escolhas de investimento. d. Analisar os potenciais benefícios, para clientes e gestores de se adotar uma política de investimento formal. e. Analisar os principais objetivos presentes da política de investimento de um investidor individual. f. Para um investidor individual, distinguir capacidade de disposição para assumir risco. g. Estabelecer objetivos de retorno e risco para carteiras de investidores individuais, dadas informações sobre o cliente. h. Explicar os objetivos de retorno para preservação de capital, apreciação de capital, rendimento atual e retorno total. i. Analisar cada um das principais restrições presentes na política de investimento de um investidor individual. j. Formular e justificar uma política de investimento para um investidor individual. k. Explicar o uso de um processo da eliminação para chegar a uma alocação estratégica de ativos apropriada para um investidor individual. l. Determinar a alocação estratégica de ativos mais apropriada, dados os objetivos de investimento e as restrições do investidor. m. Explicar a importância da visão da carteira como um todo. n. Explicar os passos do processo de gestão de carteiras, bem como os componentes destes passos. o. Explicar como as expectativas dos mercados de capitais e as políticas de investimento ajudam a influenciar a decisão de alocação estratégica de ativos. Analisar como o horizonte de tempo de um investimento pode influenciar a capacidade dos investidores a assumirem riscos. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 29/ 36 p. Contrastar os tipos de horizontes de tempo de investimento. Determinar o horizonte de tempo de um investidor e avaliar os efeitos deste horizonte na escolha da carteira. q. Comparar e contrastar a eficiência fiscal de investimentos em fundos com investimentos em carteiras administradas. 12.2. Institucional a. Contrastar um plano de benefício definido com um plano de contribuição definida sob a perspectiva do empregado e do empregador. b. Analisar objetivos e restrições de investimento de planos de benefício definido. c. Avaliar a tolerância ao risco de um fundo de pensão, quando o risco é considerado da perspectiva de: (1) plano excedente (superávit), (2) exposições ao risco comuns para o patrocinador e fundo de pensão, (3) situação financeira e lucratividade do patrocinador, (4) características do plano, (5) características dos patrocinados. d. Formular uma política de investimento para um plano de benefício definido. e. Avaliar as considerações de gestão de riscos no investimento dos ativos de um plano de pensão. f. Formular uma política de investimento para um plano de contribuição definida. g. Analisar objetivos e restrições de investimento de seguradoras e fundações. h. Formular uma política de investimento para uma seguradora e para uma fundação. i. Avaliar os fatores que afetam a política de investimento de fundos de pensões, seguradoras de vida e não-vida e fundações. j. Diferenciar objetivos de retorno, tolerâncias ao risco, exigências de liquidez, horizontes de tempo, considerações fiscais, ambiente legal e regulador e, finalmente, circunstâncias únicas de fundos de pensões, seguradoras e fundações. k. Comparar e contrastar as necessidades de Asset/Liability Management para fundos de pensões, seguradoras e fundações. 13. Asset allocation a. Contrastar as estratégias ativas, passivas e semi-ativas de gestão de carteiras. b. Analisar o papel da alocação estratégica de ativos em relação à exposição ao risco sistemático. c. Comparar e contrastar a alocação estratégica da alocação tática de ativos. d. Avaliar a importância da alocação dos ativos para o desempenho da carteira. e. Contrastar os métodos asset-only e asset/liability management (ALM) para alocação de ativos. f. Explicar uma vantagem e uma desvantagem da implementação de uma alocação estratégica de ativos dinâmica vs. estática. g. Analisar e interpretar a especificação de objetivos de retorno e de risco em relação à alocação estratégica de ativos. h. Avaliar se uma classe de ativos ou um grupo de classes de ativos foram apropriadamente especificados. i. Selecionar e justificar um grupo de classes de ativos para um investidor. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 30/ 36 j. k. l. m. n. o. p. q. r. s. t. u. v. w. x. y. z. Avaliar os efeitos teóricos e práticos da inclusão de uma classe adicional de ativos, tais como: títulos protegidos pela inflação, títulos advindos de mercados desenvolvidos internacionais,títulos de mercados emergentes, ou investimentos alternativos em uma alocação de ativos. Comparar e contrastar os seguintes modelos para alocação de ativos: média variância (fronteira eficiente), Black–Litterman, simulação de Monte Carlo, ALM e baseada em experiência. Determinar, justificar, criticar e revisar uma estratégia de alocação de ativos, considerando a política de investimento e as expectativas dos mercados de capitais. Caracterizar as questões relacionadas à alocação de ativos de investidores individuais e de investidores institucionais (planos de previdência, seguradoras, fundações), assim como criticar uma proposta de alocação de ativos em relação a estas questões. Dadas as descrições da estratégia e as previsões de mercado, determinar e justificar os ajustes no peso das classes de ativos em sua alocação tática. Avaliar o formato da curva de yield como ferramenta de previsão econômica. Identificar e interpretar os componentes de tendências de crescimento econômico, bem como demonstrar a aplicação da análise de tendência de crescimento econômico à formulação das expectativas dos mercados de capitais. Analisar os riscos assumidos pelos investidores de mercados emergentes e as técnicas de análise de risco de país que eles utilizam para avaliar essas economias. Comparar e contrastar as principais metodologias de forecasting econômico. Explicar o uso de informação econômica para forecasting de retornos de classes de ativos. Identificar e interpretar os principais modelos de previsão para taxas de câmbio. Recomendar e justificar modificações nos pesos das classes de ativos de uma carteira de investimento global, baseada em tendências e modificações esperadas em fatores macroeconômicos. Interpretar o efeito de mudanças no perfil do investidor e nas condições econômicas e de mercado sobre a carteira deste investidor. Recomendar alterações na carteira dadas as mudanças nas circunstâncias. Avaliar a necessidade de revisar a política de investimento de um investidor e a alocação estratégica de ativos, dadas alterações nas conjunturas do investidor (isto é, alteração de patrimônio, horizonte de tempo, exigências de liquidez, situação fiscal e fatores legais e reguladores) e recomendar revisões apropriadas. Analisar os benefícios e custos do rebalaceamento de uma carteira para a alocação estratégica de ativos. Contrastar rebalanceamento regular (de calendário) e de percentual de carteira. Avaliar os efeitos dos seguintes fatores na variação ideal de uma classe de ativos, assumindo a metodologia de rebalanceamento de porcentual de Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 31/ 36 carteira: custos de transação, tolerância aos riscos, correlação, volatilidade de classe de ativos e volatilidade do restante da carteira. aa. Distinguir os payoffs de mercados em alta, queda e inalterados para (1) rebalanceamento de uma carteira constant mix de renda fixa e renda variável, (2) buy and hold e (3) Constant Proportion Portfolio Insurance (CPPI). bb. Calcular valores de carteiras de renda fixa e renda variável antes e após o rebalanceamento, utilizando os três métodos. cc. Distinguir as estratégias de rebalanceamento lineares, côncavas e convexas. dd. Recomendar o uso de estratégias de rebalanceamento constant mix, buy-andhold e CPPI, dadas tolerâncias de risco de investidores e expectativas de retornos diversas. 14. Gestão de Carteira de Renda Variável a. Explicar os principais benchmarks acionários domésticos e estrangeiros. b. Analisar o papel de ações no contexto geral da carteira. c. Analisar a motivação para o uso de estratégias passivas, ativas e semi-ativas (enhanced index) de investimentos em ações .Distinguir estas estratégias em relação ao retorno ativo esperado e ao risco de tracking error. d. Recomendar uma estratégia de investimento de ações, dadas a política de investimento de um investidor e as suas crenças acerca da eficiência do mercado. e. Comparar e contrastar métodos alternativos para estabelecer uma exposição passiva a um mercado de ações incluindo: PIBB, fundos de investimentos indexados e futuros de índice acionário. f. Comparar e contrastar carteira completa, amostragem estratificada e o modelo de otimização da construção de um carteira indexada. Dada a descrição do veículo de investimento e o índice a ser seguido, recomendar uma metodologia a ser adotada. g. Contrastar as estratégias de indexação à base de derivativos e à base de ações, além de demonstrar a lei fundamental de gestão ativa, incluindo o seu uso para justificar a enhanced indexing. h. Explicar, comparar e contrastar estratégias de investimento long-short, market neutral e long-only, destacando seus riscos e o potencial de alfa. Explicar a razão para a existência de ineficiências em preços na venda descoberta. i. Explicar a separação de alfa e beta como um modelo de gestão ativa. j. Explicar e ilustrar os estilos de investimentos em ações, além de identificar e explicar as motivações e principais preocupações de investidores de estilos value e growth e os principais riscos relacionados a esses estilos. k. Demonstrar as dificuldades na aplicação das definições e distinções entre estilos. l. Analisar, comparar e contrastar as técnicas para identificação de estilos de investimento. Caracterizar o estilo de um investidor dados uma descrição do método de seleção dos títulos do investidor, detalhes dos títulos possuídos, ou os resultados de uma análise de estilo com base nos retornos. m. Analisar, comparar e contrastar as várias metodologias usadas para construir os índices de estilos de ações. n. Explicar e interpretar matriz de estilos de ações e avaliar os efeitos de desvio Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 32/ 36 de estilo. o. Explicar a implementação de uma disciplina de investimento com sustentabilidade empresarial (Social Responsible Investing). p. Avaliar os critérios a serem considerados ao definir uma empresa como socialmente responsável, assim como critérios para listagem no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). q. Rever o processo de diligência para identificação, seleção e contratação de gestores de renda variável, incluindo os fatores qualitativos e quantitativos no desenvolvimento de um universo de candidatos de gestores (tais como informação sobre os retornos passados) e o uso de questionários e taxas de gestores de renda variável (ad valorem e à base de desempenho). 15. Gestão de Carteira de Renda Fixa a. Explicar os dois tipos de benchmark (passivos - atuariais ou não - e índices de renda fixa) usados para identificar o objetivo de retorno da carteira. b. Explicar os principais benchmarks de renda fixa domésticos e estrangeiros. c. Recomendar e justificar a utilização de um benchmark para uma carteira de renda fixa, baseado nas necessidades de um investidor sob a perspectiva de risco, retorno e fluxo de caixa. d. Determinar e justificar os principais fatores de risco de performance de uma carteira gerida em relação a um benchmark (isto é, tracking error) ou gerida contra uma estrutura de passivo (isto é, cap risk, call risk e risco de taxa de juros). e. Analisar o uso de duration e convexidade de ativos e passivos para medir suas sensibilidades às modificações na taxa de juros. f. Resumir os principais tipos de estratégias de carteiras e os elementos envolvidos em seu desenvolvimento e implementação. g. Analisar o monitoramento e os ajustes da carteira. h. Comparar e contrastar as estratégias ativas e passivas da carteira em relação à entrada de dados e risco de tracking error. i. Calcular e interpretar effective duration de uma carteira e do seu índice, assim como o uso de duration e variância (ou desvio padrão) de retornos históricos como medidas de risco de carteira de renda fixa. j. Determinar e interpretar a contribuição de um título ou setor à duration da carteira ou índice. k. Calcular e interpretar spread duration de uma carteira, além de contrastar spread duration à duration da carteira. l. Analisar o uso de um modelo de risco multifator na quantificação da exposição a riscos de uma carteira e de um índice benchmark. m. Explicar porque (1) um fundo de renda fixa indexado deve ser muito grande para seguir devidamente o benchmark de renda fixa escolhido, (2) os investidores podem não encontrar um benchmark de renda fixa com a duration igual a desejada pelo investidor. n. Resumir a utilização de uma estratégia de imunização e sua motivação. o. Avaliar a exposição aos riscos de taxa de juros de um carteira cuja duration não é igual a duration dos passivos. p. Determinar porque e como uma carteira imunizada deve ser rebalanceada com Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 33/ 36 frequência. q. Identificar e explicar as questões práticas que os gestores devem considerar na construção uma carteira imunizada. r. Analisar o risco de imunização relacionado às mudanças não-paralelas na curva de yield e formular maneiras para reduzir estes riscos. s. Demonstrar e explicar a gestão de curva de yield e suas variações. Analisar as considerações importantes para se implementar esta estratégia. t. Explicar as seguintes técnicas para gerir passivos: cash flow matching, imunização e horizon matching. u. Explicar os seguintes modelos de gestão de títulos de renda fixa: (1) indexação pura, (2) enhanced indexing combinando com fatores dos riscos primários, (3) estratégias de crédito, (4) estratégias de duration, (5) key rate duration. Analisar os fatores que afetam o desempenho relativo de cada modelo. v. Analisar os argumentos a favor da indexação de títulos e os problemas logísticos com a implementação de uma estratégia de indexação. w. Analisar estratégias value-added, incluindo expectativas de taxa de juros, curva de yield, alocação inter e intra-setorial e seleção de títulos. x. Explicar o uso de análise de cenários no exame de retorno/risco de debêntures. y. Comparar e contrastar estratégias com e sem alavancagem, bem como avaliar as vantagens e desvantagens de cada. z. Explicar a estrutura de um repurchase agreement (Repo), seus tipos, o risco de crédito associado a eles e às suas taxas. aa. Calcular a duration de uma carteira alavancada e resumir como a alavancagem afeta o risco total dessa carteira. bb. Explicar as principais fontes de retorno de uma carteira de renda fixa. 16. Avaliação de Performance a. Caracterizar e distinguir os seguintes componentes da avaliação de performance: mensuração do retorno, atribuição de performance e avaliação de performance. b. Explicar o cálculo do retorno quando uma conta recebe um fluxo de caixa externo (1) no início de um período de avaliação, (2) no fim de um período de avaliação. c. Calcular, interpretar e contrastar as taxas de retorno time-weighted e moneyweighted. d. Avaliar o efeito de contribuições externas e retiradas no cálculo das taxas de retorno time-weighted e money-weighted. e. Avaliar potenciais questões de qualidade de dados relacionadas ao cálculo de taxas de retorno. f. Calcular, comparar e contrastar as seguintes medidas de avaliação de performances ajustadas ao risco nas suas formas ex post: Jensen’s alpha, information ratio, índice Treynor, índice Sharpe e M2. g. Distinguir o information ratio do índice de Sharpe. h. Avaliar a performance ajustada ao risco de uma ou mais carteiras. i. Explicar os diferentes estilos de investimentos de gestores. j. Expliar a análise de retornos de uma carteira em componentes devido ao mercado, ao estilo e à gestão ativa. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 34/ 36 k. Identificar e analisar as propriedades de um benchmark válido. l. Analisar cada tipo de benchmark destacando suas vantagens e desvantagens. Criticar a apropriação de cada tipo de benchmark para avaliação de performance. m. Indicar os passos na construção de um benchmark customizado. n. Analisar a validade se de usar um universo de gestores como forma de benchmark. o. Distinguir atribuição de performance macro de micro. p. Indicar e analisar os dados necessários para uma atribuição de performance macro. q. Explicar uma análise de atribuição de performance, dados os pesos setoriais e os retornos da carteira e do benchmark, além de avaliar os impactos de uma alocação setorial pura, seleção intra-setorial e interação de alocação/seleção. r. Analisar o modelo de fatores fundamentais para micro atribuição. s. Comparar e contrastar as vantagens e as limitações da atribuição de alocação/seleção com a atribuição de modelo de fatores fundamentais. t. Distinguir o efeito do ambiente de taxa de juros do efeito da gestão ativa de retornos de carteira de renda fixa. u. Explicar os fatores de gestão que contribuem para o retorno de carteira de renda fixa e interpretar os resultados de uma análise de atribuição de performance de renda fixa. v. Analisar os fatores de atribuição de performance global (moedas, mercados e papeis) e analisar uma atribuição de performance global. 17. Gestão de Risco a. Explicar os principais controles de risco utilizados pelas instituições financeiras (processos internos, segregação de áreas). b. Avaliar as vantagens e desvantagens dos processos de gestão de riscos de uma instituição. c. Explicar e avaliar um processo de backtesting. d. Definir e interpretar as medidas de variância, desvio padrão, beta e duration como medidas de risco. e. Interpretar o Value at Risk (VAR) e seu papel na medida total e individual de risco de mercado. f. Comparar e contrastar os métodos analítico (variância-covariância), histórico e de Monte Carlo para se estimar o VAR, assim como analisar as vantagens e desvantagens de cada método. g. Analisar as vantagens e limitações do VAR. h. Analisar e interpretar benchmark VaR e tracking error. i. Comparar, contrastar e analisar as vantagens e desvantagens dos vários tipos de testes de stress. j. Avaliar os resultados dos testes de stress. k. Avaliar as exposições ao risco de mercado de uma companhia ou de uma carteira. l. Avaliar o risco de crédito de uma posição, incluindo um contrato a termo, swap e opção. Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 35/ 36 m. Avaliar as exposições de uma companhia ou de uma carteira a riscos não financeiros. n. Explicar o uso dos seguintes métodos de gestão de risco de crédito: limitação de exposição (limiting exposure), marcação a mercado, uso de garantias, uso de netting e utilização de derivativos de crédito. o. Explicar o uso do VAR e de teste de stress na determinação das exigências de capital. Associação Nacional dos Bancos de Investimento Classificação da Informação: Pública D.04.20-02 Data de Elaboração: 10/11/2009 Data de Revisão: 21/07/2010 36/ 36