Caderno de questões – Analista Senado – Enfermeiro Profa. Dayse Amarilio. neonatos, sendo utilizada hipertensão refratária. 1. (C) O sulfato de magnésio prescrito deve ser administrado sob bomba de infusão, com controle rigoroso parâmetros respiratórios (frequência respiratória ser superior a 12 irpm) neurológicos ( reflexo patelar, que deve estar presente); e de débito urinário (deve ser superior a 100 mL em 4 horas). Marque a resposta ERRADA: a) Gestantes portadoras do vírus HIV devem ser tratadas com AZT, 600mg dia, após 14 semana gestacional; b) Quando admitida no pré-parto, deverá ser administrado o AZT por via endovenosa, em doses de ataque e manutenção, até clampeamento do cordão umbilical; c) Nos casos de parto normal a episiotomia deve ser sempre realizada para facilitar a passagem do feto e aspirar com vigor, boca e narinas dos recém-nascido para não deglutir secreções; d) d) Para prevenção da transmissão vertical, a amamentação deve ser suspensa com enfaixamento das mamas, e uso de medicação inibidora da lactação; e) e) No Brasil é garantido aos bebês de mães portadoras do vírus HIV, a fórmula láctea, sem ônus para a família. 2. Uma gestante com 28 semanas de gestação apresenta pressão arterial 150/100 mmHg, proteinúria de 350 mg/24 h, vômito e náuseas. Essa intercorrência clínica denomina-se: (A) (B) (C) (D) (E) deslocamento prematuro da placenta. pré-eclâmpsia. eclâmpsia. mola hidatiforme. placenta prévia. 3. Uma jovem de 17 anos de idade, primigesta, 34 semanas de gestação, deu entrada no setor de obstetrícia com quadro de crise convulsiva, (200 mmHg × 120 mmHg) e edema. A mãe, que a acompanhava, informou que a filha nunca teve problemas de saúde, mas que ganhou muito peso com a gravidez. Relatou história familiar de eclampsia (irmã). Informou ainda que na 23.ª semana de gestação, foi detectado aumento da pressão arterial na sua filha, quando iniciou o tratamento com metildopa (150 mg/dia). Foi submetida à cesariana, e a criança demonstrou boa vitalidade ao nascer. pósoperatório imediato, a puérpera evoluiu comatosa e com anasarca. Encontra-se com cânula de Guedel e oxigênio sob máscara, sonda vesical de demora e sulfato de magnésio 1g/h, em veia periférica. Enfermeiro – Fundação Universa- 2011. apenas nos casos de (D) Devido a história de crise convulsiva a paciente deve ser colocada em um leito com grades que impeçam a ocorrência de quedas ou traumatismos, sob decúbito lateral direito, com contensão em ambos os braços para evitar trauma. (E) A fisiopatologia envolvida está amparada no epitelial, de causa autoimune, que provoca vasoconstrição e elevação da resistência vascular periférica, alterações sanguíneas com hemodiluição, alterações na permeabilidade capilar e alterações hepáticas com diminuição de enzimas. 4. Ao assistir a uma gestante com eclâmpsia, espera-se encontrar no planejamento da assistência de enfermagem os seguintes cuidados gerais: I. Manter a gestante em repouso no leito, preferencialmente em decúbito dorsal, em ambiente arejado e com pouca iluminação; II. Observar cuidados na administração de sulfato de magnésio: reflexo patelar presente, frequência respiratória igual ou maior que 16 incursões por minuto; a diurese superior a 100 ml durante as 4 horas precedentes, e manter 10 ml de gluconato de cálcio a 10% já preparado para pronto uso; III. Manter a permeabilidade das vias aéreas superiores e aspirar orofaringe em caso de acúmulo de secreções; IV. Observar cuidados com a terapêutica anticoagulante, controlando o tempo de coagulação; A alternativa que contém todos os cuidados indicados para a gestante com quadro de eclâmpsia é: a) II e II b) II e IV c) III e IV Nessa situação, assinale a alternativa correta. d) I, II e III (A) Os dados de história familiar de eclampsia, ganho de peso e hipertensão arterial após a vigésima semana de gestação indicam que a causa mais provável da eclampsia é uma hipertensão arterial crônica. (B) O anti-hipertensivo utilizado pela gestante (metildopa) habitualmente não é a primeira escolha por associado à redução significativa do fluxo sanguíneo uteroplacentário, morte fetal e insuficiência renal em e)I, II e IV. 5. A enfermeira na Unidade Básica de Saúde, ao realizar a consuta de enfermagem a uma gestante com 36 semanas de gestação, que apresenta duas contrações uterinas em 10 minutos, progressão do feto pela pelve, e ausculta de 100 batimentos cardíacos fetais (BCF) por minuto, deverá glicemia. nessa situação primeiramente e) e) Apagamento, dilatação, expulsão, dequitação e primeira hora. (A) realizar a palpação obstétrica para identificar a apresentação e a situação fetal. glicose (B) encaminhar a gestante para um serviço hospitalar com urgência. (C) realizar o toque vaginal para a verificação da dilatação do colo cervical. (D) colocar a gestante em repouso e realizar os devidos controles. (E) aguardar o franco trabalho de parto. 9. Durante o 3º estágio do trabalho de parto, ocorrem os principais riscos maternos, que são: 6. (Universa – 2005)- A indicação da administração de imunoglobulina anti-D nas primeiras 72h deverá ser em que situação? a) Mãe Rh (+) não sensibilizada com parto de recém nascido Rh (-) e Coombs direto negativo. b) Mãe Rh (-) sensibilizada come Coombsindireto positivo. c) Mãe Rh (-) não sensibilizada com parto de recém nascido Rh () e Coombs direto negativo. d) Mãe Rh (-) não sensibilizadae Coombsindireto negativo com partos de recém nascido Rh (+) e Coombs direto negativo. e) Mãe Rh (-) não sensibilizada, Coombs indireto negativo com partos de recém nascido Rh (+) e Coombs direto positivo. A) hemorragia e inversão uterina. B) retenção de restos placentários e febre. C) hemorragia e retenção de restos placentários. D) hemorragia e prolapso de útero 10. No curso do 2º período do trabalho de parto, ou seja, o período expulsivo, dois fatores devem estar presentes e somados, para maior eficiência da expulsão fetal. São eles: A) sístole voluntária do útero e contração involuntária da prensa abdominal. B) sístole involuntária da prensa abdominal e contração voluntária do útero. C) sístole involuntária do útero e contração voluntária da prensa abdominal. D) sístole voluntária da prensa abdominal e contração involuntária do útero. 11. Os sinais mais proeminentes de uma infecção puerperal são: a) Calafrios, febre, dor em baixo ventre; b) Mamas ingurgutadas, febre e calafrios; c) Cefaléia, taquicardia e tremores; d) Febre, lóquios; e) Cefaleia, dor e febre. 12. Com relação ao câncer cérvico uterino, é correto afirmar que: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Técnico Judiciário Enfermagem 7. A sífilis congênita, enquanto problema de saúde pública, é uma doença de notificação compulsória e sua investigação é obrigatória visando à erradicação. Estima-se que a prevalência de sífilis em gestantes no Brasil é de 4% e, quando não tratada, a transmissão vertical pode chegar de 70 a 100%. A taxa de óbito (aborto, natimorto, óbito neonatal precoce) é elevada, estimada em 25 a 40% dos casos. Em relação a essa temática, assinale a alternativa incorreta. a) Recomenda-se a toda criança com diagnóstico de sífilis congênita a avaliação neurológica, auditiva e oftalmológica a cada 6 meses, durante os primeiros dois anos de vida; b) É transmitida por via placentária até o segundo trimestre da gestação; c) O tratamento adequado e imediato da gestante e seu parceiro é bastante eficaz na sua prevenção; a) a atividade física regular, bons hábitos alimentares, multiparidade são considerados fatores protetores na saúde da mulher. b) a presença de neoplasia intra-cervical grau I indica persistência da lesão e desordenação celular de intensidade moderada a grave. c) a presença de neoplasia intra-cervical grau II indica desarranjo completo das estruturas celulares caracterizando o caráter invasor tecidual do carcinoma uterino. d) o uso de contraceptivo oral, tabagismo são fatores de risco de grande magnitude que determinam o aparecimento da doença. e) a infecção pelo vírus do papiloma humano, multiplicidade de parceiros sexuais, baixa ingestão de vitamina A e C são fatores de risco para o desenvolvimento da doença. d) O homem é o único reservatório; e) A contágio na mulher ocorre predominantemente por contato sexual. 13. O câncer de colo uterino constitui um grave problema de saúde . Para a detecção precoce desse agravo, a realização do exame preventivo (Papanicolaou) é fundamental. As condutas necessárias frente aos possíveis resultados são: 8. Assinale a sequência correta dos períodos do trabalho de parto: a) Descida, dilatação, insinuação e nascimento; b) Contração, dilatação, fase latente, expulsão; c) Dilatação, expulsão, dequitação e quarto período; d) ) Contração, dilatação, expulsão, secundamento e período de Greemberg; (A) na presença de Trichomonas vaginalis, repetir o exame preventivo para confirmação e fazer uso do preservativo em todas as relações sexuais. (B) na presença de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC I) repetir o exame no máximo em 6 meses e tratamento (C) na presença de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC I), repetir o exame no máximo em 12 meses e tratamento específico das infecções genitais. (D) na presença de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC II e III), repetir o exame preventivo e, após confirmação do resultado alterado, realizar colposcopia. (E) para o resultado dentro dos limites da normalidade, repetir o exame preventivo a cada 2 anos e fazer uso do preservativo em todas as relações sexuais. 14. Durante o exame físico de uma adolescente, a enfermeira do Programa Saúde da Família observa leucorreia abundante, amarelada ou amarelo-esverdeada, bolhosa e com odor acentuado; hiperemia da mucosa com placas avermelhadas. É um exemplo clássico de qual doença e quais são as condutas e orientações mais adequadas para este agravo? 16. A anticoncepção de emergência é um uso alternativo da anticoncepção hormonal oral para evitar uma gravidez depois da relação sexual. É correto afirmar que (A) o uso deverá ser no máximo até 72 horas após a relação sexual desprotegida para a sua maior eficácia. (B) atua basicamente no endométrio favorecendo a contração. (C) o anticoncepcional hormonal oral indicado deverá ser administrado em uma única dose. (D) esse método de anticoncepção não deverá ser iniciado nos primeiros 4 dias do ciclo menstrual. (E) esse método de anticoncepção não é indicado para ado lescentes devido à alta concentração de hormônios. (A) Candidíase; tratar a adolescente e o parceiro, orientar o uso do preservativo em todas as relações sexuais. (B) Tricomoníase; tratar a adolescente e o parceiro, orientar o uso do preservativo em todas as relações sexuais. (C) Uretrite gonocócica; tratar a adolescente e o parceiro, orientar o uso do preservativo em todas as relações sexuais. (D) Vaginose por Gardnerella vaginalis; tratar a adolescente e não há necessidade de tratar o parceiro porque não é de transmissão sexual. (E) Cervicite mucopurulenta por clamídia; tratar a adolescente e não há necessidade de tratar o parceiro porque não é de transmissão sexual. 17. Logo após sofrer violência sexual, uma mulher é atendida no recurso de saúde. Uma das recomendações para estabelecer a eventual presença de DST, HIV ou hepatite B e C é a coleta imediata de FCC - 2007 - MPU - Analista de Saúde - Enfermagem 15.Uma mulher de 43 anos, fumante, diabética e com hipertensão arterial procura o serviço de planejamento familiar para ser ajudada na escolha do método anti-concepcional. Nesta situação clínica, contra-indica-se FCC - 2007 - MPU - Analista de Saúde - Enfermagem c) amostra da secreção e do epitélio vaginal e de sangue para exame de hemograma, coagulograma, transaminases e do ácido vanil-mandélico se for iniciar a profilaxia com anti-retrovirais. a) o método do muco cervical. b) o método da determinação do período fértil. c) a colocação do diafragma. d) a colocação do DIU. e) o uso da pílula combinada de estrogênio e progesterona. a) conteúdo vaginal para exame bacterioscópico e de cultura e, eventualmente, biologia molecular, com investigação endocervical para o gonococo, clamídia e HPV. b) sangue e, após respeitar o período da janela imunológica de cada doença, de amostra da secreção e do epitélio vaginal. d) amostra da secreção e do epitélio vaginal e, após respeitar o período da janela imunológica de cada doença, de sangue. e) sangue, urina, secreção vaginal e epitélio anal, de acordo com o fluxograma de detecção de anticorpos anti-HIV, independentemente do consentimento da mulher ou dos familiares. Referência: Manual "Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes" (2005).