Instituto de Educação Tecnológica Carlos Fernando Vasconcellos Ribeiro Cavalcanti Albuquerque Carlos Henrique Loyola Marlene Maria Francisco de Oliveira Rogério Márcio Galantine Sergio Luiz Gomes Santiago GERENCIAMENTO DE PROJETOS COM ÊNFASE EM GESTÃO DE PLEITOS Belo Horizonte, MG Maio/2013 2 Carlos Fernando Vasconcellos Ribeiro Cavalcanti Albuquerque Carlos Henrique Loyola Marlene Maria Francisco de Oliveira Rogério Márcio Galantine Sergio Luiz Gomes Santiago GERENCIAMENTO DE PROJETOS COM ÊNFASE EM GESTÃO DE PLEITOS Trabalho de conclusão de especialização apresentado ao Curso de Gestão Avançada de Projetos do IETEC como requisito parcial à obtenção do título de especialista em Gestão de Projetos Orientador: João Carlos Araújo da Silva Neto Belo Horizonte, MG Maio/2013 3 RESUMO O gerenciamento de escopo é a atividade que pode resultar nas melhores chances de sucesso em um projeto, para tanto, todo um trabalho de levantamento de requisitos, premissas, restrições e exclusões, elaborado de forma sistêmica e precisa deve representar as expectativas do cliente quanto ao produto final. O resultado do trabalho inicial desta atividade deve ser registrado num Termo de Abertura do Projeto – TAP, que será o alicerce do projeto, devendo ter-se como objetivo a blindagem deste de forma a se evitar que solicitações de mudanças possam vir a descaracterizar o objeto. Quando a equipe de projeto passa a obter mais dados, o passo seguinte é explorar os detalhes e firmar conceitos, traduz-se numa Declaração de Escopo que deve ser clara, objetiva, contudo concisa, onde os objetivos necessariamente devem estar perfeitamente delineados, juntamente com os requisitos, as premissas, as restrições, as exclusões e os critérios de aceitação do projeto. Este trabalho é um estudo da elaboração de um escopo bem definido, que permita a melhor condução de um projeto, minimizando as ocorrências de mudanças e, por conseguinte, de pleitos. Dessa forma, o dispêndio de esforço para se estruturar, documentar, aprovar, divulgar e controlar o escopo deve ser o maior possível, caso contrário, os esforços para ajuste do descontrole das metas de entregas do produto dentro das especificações, dos custos, da qualidade, dos prazos, poderá ter um impacto muito superior e negativo no projeto, situação que poderá torná-lo inviável. Palavras-chaves: Gerenciamento de escopo, declaração de escopo e pleitos. 4 ABSTRACT Scope management is the activity that can result in the best chances of success on a project, to do so, a whole work of gathering requirements, assumptions, limitations and exclusions, elaborate systemically and needs must represent the client's expectations as to the final product. The result of the initial work of this activity should be registered on a Project Chapter - PC, that will be the foundation of the project and should have as objective the armor of this in order to prevent requests for changes could discharacterize the object. When the project team starts to get more data, The next step is explore the details and establish concepts translates in a Scope statement which must be clear, concise, objective, where the goals necessarily must be perfectly outlined, together with the requirements, assumptions, limitations, exclusions and the acceptance criteria of the project. This work is a study of the development of a well-defined scope, allowing the best driving a project, minimizing the occurrence of changes and, consequently, of pleas. In this way, the expenditure of effort to design, document, approve, publish and control the scope must be the highest possible, otherwise the efforts for lack of product deliveries within specifications, costs, quality, deadlines, you may have a much greater impact and negative in the project, situation which may make it impractical. Keywords: Scope Management, scope Declaration and applications. 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 6 2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 9 3 SOLUÇÕES PROPOSTAS ................................................................................. 10 4 PLANO DE PROJETO DE IMPLANTAÇÃO ....................................................... 11 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................. 12 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 13 6 1 INTRODUÇÃO O gerenciamento de projetos propõe processos e boas práticas que devem se traduzir na maximização do aproveitamento da energia dispendida em cada projeto, assim, o conjunto de boas práticas preconizado pelo PMI – Project Management Institute e por outros órgãos assemelhados, visa difundir metodologias que, bem aplicadas, promovam a garantia das entregas do objeto dentro dos parâmetros definidos. Dentro do roteiro de boas práticas, numa sequência lógica de desenvolvimento dos projetos, está a definição do escopo do que se pretende entregar/receber. A definição preliminar de escopo de um projeto é o resultado da análise de negócio procedido, ou seja, a ideia estruturada do que fazer deve ser grafada no Termo de Abertura do Projeto – TAP (Project Chater). Conforme definido na ISO 10.006, “Projeto é um processo único, consistindo de um grupo de atividades coordenadas e controladas com datas para início e término, empreendido para alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custo e recursos”. Diante da definição de projeto e dos ditames agregados, é perfeitamente dedutível que a definição de escopo é a principal atividade que influenciará no sucesso deste. Segundo o PMBOK – 4ª Edição, o TAC (4.1) é definido no grupo de processos de Iniciação, seguido da Identificação das Partes Interessadas ou Stakeholders (10.1). Na sequência, devem ser executados os processos relativos ao escopo – Coleta de Requisitos (5.1), Definição do Escopo (5.2) e Criar a EAP – Estrutura Analítica de Projeto (5.3), do grupo de processos de Planejamento. Da literatura especializada fica tácita a necessidade do emprego do maior esforço possível para que os processos relativos a coleta e definição do escopo e a criação da EAP são os pilares de sustentação para se atingir o sucesso do projeto. “Definir o Escopo do Projeto é uma etapa de vital importância. Se não for feita da forma correta, o projeto estará fadado ao fracasso, uma vez que é o escopo que determina o que irá (e não irá) ser feito/produzido/entregue ao termino do projeto. Um escopo mal estruturado levará inevitavelmente a falhas de cronograma e de 7 orçamento, uma vez que os problemas decorrentes da má especificação se farão presentes e a equipe terá que achar caminhos alternativos para a execução do projeto. Por fim, um escopo mal definido resulta em um cliente insatisfeito, uma vez que o mesmo pediu X e recebeu Z, levando a uma insatisfação do executivo, do time do projeto e do gerente. O efeito cascata disso pode ser terrível, como uma caça às bruxas para determinar de quem foi a culpa, quando na verdade a culpa foi do escopo mal definido” (Diego Nei de B. Santos, MBA, PMP ® - http://papogp.com).OBSERVAR A FORMATAÇÃO DE CITAÇÕES NA ABNT PARA TRABALHOS. CITAÇÕES ACIMA 3 LINHAS DEVE TER RECUAÇÃO, ETC. Figura 1 – Grupos de Processos (PMI) Da Figura 1 – Grupos de Processos (PMI), este trabalho identifica um circuito fechado entre os grupos de processos Planejamento, Execução e Controle (circulo vermelho), onde há uma alimentação primária do grupo Iniciação ao grupo de Planejamento e o término ocorre quando da verificação do atingimento dos objetivos pelo grupo de Controle, saindo do circuito aqui descrito para o grupo de Encerramento. Destarte, analisando o detalhe do grupo de Planejamento, em especial os processos já mencionados 5.1, 5.2 e 5.3 – ESCOPO – verifica-se que o escopo, além de ser o 8 padrão diretivo do “à fazer”, deve ser realimentado pelos processos de Execução e Controle de modo que seja atualizado e otimizados os dados e diretivas para obtenção do Produto, a cada ciclo de revisão. Com estas constatações é possível afirmar que o Gerenciamento do Escopo é fundamental para a consecução dos objetivos de cada projeto, pois sem esta gestão o projeto poderá derivar para o caos, não atingindo as metas/parâmetros e, até, podendo chegar a sucumbência, gerando pesados ônus para os patrocinadores. O trabalho ora apresentado se dispõe a analisar as questões relativas à montagem de uma Declaração de Escopo que possa realmente ser uma forte diretiva do projeto, o Controle quanto as necessidade de ajustes do Escopo e, derivando dos ajustes, pleitos que se mostram necessários para ajuste das condições comerciais e técnicas mais adequadas a consecução do objeto. A Declaração de Escopo, além de ser uma atividade inicial das mais importantes, como já explanado, requer um Gerenciamento de Escopo constante de sorte a manter-se alinhado com as variâncias que normalmente ocorrem ao longo da duração do projeto. O Gerenciamento de Escopo está focado no atendimento da Gestão de Mudanças quer de origem externa – partes interessadas, órgãos de controle e licenciamento, etc. – ou internas, representadas por demandas derivadas de necessidades diversas de readequação em função de ocorrências dentro do processo de Execução, demandas estas tabuladas e registradas no grupo de Controle (Monitoramento e Controle). Dentro da análise de pleitos, o trabalho apresenta enfoque diferenciado para pleitos em geral e para o tratamento de reequilíbrio econômico-financeiro de contratos, matérias que analisadas na superficialidade aparentam ser iguais, contudo, o regimento jurídico e as condicionantes processuais são bem distintas, necessitando de tratamentos específicos, daí a abordagem diferenciada neste trabalho. No caso de pleitos em geral, o enfoque trazido a baila é o da Gestão de Mudanças em função de necessidades de adequação diversas e/ou solicitações de alterações por parte das partes interessadas. No caso de Reequilíbrio Econômico-Financeiro a ênfase abordada neste trabalho esta nos Contratos Administrativos, maior foco de embates. Diante das informações aqui apresentadas, a questão chave é o conjunto de processos que devem ser demandados para se obter uma gestão de escopo mais eficiente e eficaz. 9 2 REFERENCIAL TEÓRICO (Revisão da Literatura, com as devidas citações, contemplando todos os conceitos necessários para a solução da questão chave.) 10 3 SOLUÇÕES PROPOSTAS (Conforme experiência dos componentes do grupo e conhecimento de soluções implantadas em outras empresas, da pesquisa bibliográfica ou observações das operações atuais, ou identificação das fontes de desperdício, deve-se efetuar proposição de novo modelo.) 11 4 PLANO DE PROJETO DE IMPLANTAÇÃO (Cada aluno deve escolher uma das soluções e propor um plano de implantação conforme plano de projeto aprendido no módulo de aperfeiçoamento, contendo: escopo, prazo, custo, qualidade, recursos humanos, comunicação, riscos e aquisições.) 12 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES (Síntese dos objetivos do trabalho e de como foi feito. Conclusões na forma da resposta (s) a questão chave formulada. Recomendações para a pratica e/ou teoria.) 13 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Padrões do Manual)