Farmácia Natural Nuria Penalva Farmacia natural - Final.indd 1 29/09/14 11:56 Índice PREPARADOS À BASE DE ERVAS, 4 Chás, infusões e tisanas, 6 • Tinturas, 8 • Xaropes, 10 • Cataplasmas e compressas, 12 • Óleos terapêuticos, 14 • Bálsamos, 16 • Banhos e gargarejos, 18 USOS DAS PLANTAS, 20 Fitoterapia, 20 • Colheita, 22 • Secagem, 23 • Uso terapêutico por planta, 24 PLANTAS DE A A Z, 26 Aesculus hippocastanum (castanheiro-da-índia), 26 • Aloe vera (aloé vera), 30 • Arctium majus (bardana), 34 • Calendula officinalis (calêndula), 38 • Cuminum cyminum (cominho), 42 • Echinacea purpurea (equinácea), 46 • Equisetum arvense (cavalinha), 50 • Erica cinerea (urze-roxa), 54 • Eucaliptus globulus (eucalipto), 58 • Hibiscus sabdariffa (hibisco), 62 • Hypericum perforatum (hipericão), 66 • Illicium verum (anis-estrelado), 70 • Lavandula angustifolia (alfazema), 74 • Linum usitatissimum (linho), 78 • Matricaria chamomilla (camomila), 82 • Melissa officinalis (erva-cidreira), 86 • Mentha piperita (hortelã-pimenta), 90 • Olea europea (oliveira), 94 • Panax ginseng (ginseng), 98 • Prunus dulcis (amendoeira), 102 • Rosa affinis rubiginosa (rosa mosqueta), 106 • Rosa canina (cinórrodo), 110 • Rosmarinus officinalis (alecrim), 114 • Salvia officinalis (salva), 118 • Sambucus nigra (sabugueiro), 122 • Syzygium aromaticum (cravo-da-índia), 126 • Taraxacum officinale (dente-de-leão), 130 • Thymus serpyllum (serpão), 134 • Tilia platyphyllos (tília), 138 • Trifolium pratense (trevo-dos-prados), 142 • Vaccinium macrocarpon (arando-vermelho), 146 • Valeriana officinalis (valeriana), 150 • Zingiber officinale (gengibre), 154 TERMOS COMUNS, 158 ÍNDICE DE PLANTAS, 160 Farmacia natural - Final.indd 3 29/09/14 11:56 Preparados à base de ervas E xistem na natureza inúmeras plantas que o homem, através da experiência, aprendeu a utilizar para delas extrair os proveitos terapêuticos das suas essências. Contudo, beneficiar dos atributos medicinais das plantas depende da sua correta preparação. Combinar e preparar A grande diversidade de plantas medicinais, aliada à variedade de formas de as preparar, faz da fitoterapia um recurso importante no tratamento e prevenção de muitas doenças. Na combinação de ervas e respetivos preparados está a essência dos seus poderes curativos. Contudo, dependendo das características morfológicas das ervas e dos seus princípios ativos, um preparado pode ter melhores efeitos do que outro no tratamento de uma determinada doença. Extração de qualidade O objetivo do preparado consiste em extrair a substância ativa da planta nas melhores condições possíveis, para que esta exerça a sua função terapêutica em pleno. Como tal, é muito importante recorrer a ingredientes de boa qualidade. Podemos adquirir as ervas medicinais nos estabelecimentos de naturopatia ou em ervanárias, ou os óleos essenciais nas farmácias tradicionais. Uma alternativa igualmente interessante consiste em ter um cultivo próprio de ervas, que, no caso de serem de produção biológica, ainda mais vantagens apresentam, visto que serão desprovidas de qualquer resíduo de produto fitossanitário que possa interferir nos princípios ativos. Os preparados podem ser elaborados com ervas secas ou frescas. Nalgumas situações não interessa secar a planta, visto que a secagem pode levar à perda de óleos essenciais (como é o caso da hortelã-pimenta e da hortelã-verde). Noutras, as plantas apresentam elevados índices de água, o que faz com que o seu princípio ativo se encontre demasiado diluído, pelo que o processo de secagem se torna conveniente (flor de calêndula). Tratar por dentro e por fora Os tratamentos podem ser idealizados para uso interno ou externo. Entre os preparados para administração interna encontram-se as infusões, as decocções, as tinturas, os xaropes, os sucos, as pastilhas; enquanto os preparados de administração externa mais comuns são os óleos corporais, as compressas, as cataplasmas, os bálsamos, os óleos medicinais, as vaporizações, as águas aromáticas… Em seguida, explicamos pormenorizadamente cada um dos tratamentos. 4 Preparados à base de ervas Farmacia natural - Final.indd 4 29/09/14 11:56 Ordem de conteúdos Depois de explicar co mo se procede à colheita e secagem , este manual descreve o modo de preparação das plantas para uso tera pêutico. Uma tabela com as doenças com uns e a planta recomendada para ca da caso incentiva ao estudo completo das espécies. Para cada planta é indica do o respetivo nome científico e comum, os sistemas sobre os quais atua e a sua or igem. Faz-se ainda uma descrição da m orfologia da planta e enumeram-se as su as propriedades curativas de maior efi cácia. Farmacia natural - Final.indd 5 29/09/14 11:56 Chás, infusões e tisanas O chá é uma das maneiras mais simples de fazer um preparado de ervas. Entendemos por chá os extratos aquosos preparados tanto a frio como a quente. Estas beberagens contêm os princípios ativos das plantas diluídos em água. O efeito extrator da água Convém fazer algumas distinções nesta forma tão habitual de preparação de ervas, uma vez que não é o mesmo submeter as folhas, flores ou raízes de uma planta a uma cozedura, demolhá-las ou prepará-las em infusão. Em função da metodologia aplicada, ocorrerá a libertação de umas ou de outras substâncias. Além disso, também se adotam procedimentos adequados à parte da planta que se pretende usar. Infusão Utiliza-se para as partes mais delicadas das plantas, como as folhas, as flores, as sementes mais pequenas são u f n i u o o ã ç Macera fria m submergir as ervas e Consiste peratura ou a tem ia fr a u g o em á um long durante te n ie b ode ir am po, que p m te e d período ras. Neste s a 24 ho to u in m em ser de 30 rções dev o p o r p s a método, por cada e planta d te r a p de uma acerado, ma vez m U . a u g á s 20 de uido ante r-se o líq a r lt fi á r deve ber. car ou be de o apli e os caules herbáceos. Para fazer uma infusão vertemos água fervida sobre as ervas secas e deixamos repousar durante 5­‑10 minutos. Por norma, as proporções Tisana: É o produto da decocção da raiz, do ritidoma, da flor ou da folha da planta. 6 Preparados à base de ervas Farmacia natural - Final.indd 6 29/09/14 11:56 costumam ser de 1­‑2 colheres de chá de ervas por chávena de água. O objetivo é extrair os óleos essenciais por ação do calor da água. Estes óleos podem evaporar, pelo que é recomendável manter a chávena tapada enquanto a infusão repousa. Uma vez repousada, a infusão deve ser filtrada e bebida de imediato. Decocção É o método de extração mais comum para as partes mais rijas da planta, como a raiz e a casca. Para esta preparação as ervas devem ser cozidas em água em lume brando, de modo que não se desperdicem óleos essenciais. O tempo de cozedura é determinado pela consistência da planta, mas por norma é de 15­­‑30 minutos. Deixa-se repousar por cerca de 5 minutos, filtra­‑se e consome-se o mais rapidamente possível. Infusão, o pr mais comum eparado Os chás ou infusõ es são os preparados mais comuns. Para a sua elaboração recorre-se, sobretudo, às parte s aéreas das plantas: flores, fo lhas, rebentos… preferivelmente se cos. Para preparar uma infusão, as pl antas repousam em água muito qu ente ou fervida para que libertem os princípios ativos solúveis em meio aquoso. A ter em consideração: Qualquer um destes preparados para uso interno também pode ser aplicado topicamente e muitas vezes são ingredientes em preparados de aplicação externa. Farmacia natural - Final.indd 7 29/09/14 11:56 Uso terapêutico Planta (nome científico) Acne Afrodisíaco Aftas Alterações de bexiga e rim Anemia Ansiedade Antienvelhecimento Antisséptico Artrite Asma Bronquite Cálculos biliares Cefaleias Cicatrização Circulação sanguínea Cistite Colesterol alto Colite Cólon irritável Constipação Debilidade física Depressão Dermatite Desequilíbrios nervosos Diabetes Diarreia Dispepsia Doença renal Doenças cardiovasculares Doenças hepáticas Dor de cabeça Dor de dentes Dor de estômago Dores menstruais Eczemas Emagrecer Entorse Enxaqueca Esgotamento mental Espasmos gastrointestinais Falta de apetite Faringite Febre Fígado (desintoxicação) Flatulência Fragilidade capilar Frieiras Gastrite Aloe vera, Arctium majus, Prunus dulcis Cuminum cyminum, Panax ginseng Syzygium aromaticum Erica cinerea Equisetum arvense Hypericum perforatum, Matricaria chamomilla, Tilia platyphyllos, Valeriana officinalis Panax ginseng, Rosmarinus officinalis, Trifolium pratense Rosmarinus officinalis, Erica cinerea, Eucaliptus globulus, Hibiscus sabdariffa, Hypericum perforatum, Lavandula angustifolia, Mentha piperita, Syzygium aromaticum, Thymus serpyllum Erica cinerea, Zingiber officinale Hypericum perforatum Eucaliptus globulus, Syzygium aromaticum, Thymus serpyllum, Trifolium pratense Taraxacum officinale Melissa officinalis Calendula officinalis, Echinacea purpurea, Hypericum perforatum, Lavandula angustifolia, Rosa affinis rubiginosa, Rosmarinus officinalis Aesculus hippocastanum, Rosmarinus officinalis, Zingiber officinale Echinacea purpurea, Erica cinerea, Rosa canina, Syzygium aromaticum, Vaccinium macrocarpon Hibiscus sabdariffa, Linum usitatissimum, Olea europea, Panax ginseng, Prunus dulcis Syzygium aromaticum Hypericum perforatum, Linum usitatissimum Echinacea purpurea, Mentha piperita, Rosa affinis rubiginosa, Rosa canina, Sambucus nigra Panax ginseng Hypericum perforatum, Melissa officinalis Prunus dulcis, Sambucus nigra Eucaliptus globulus Arctium majus, Panax ginseng Hypericum perforatum, Illicium verum, Rosa canina, Trifolium pratense Zingiber officinale Equisetum arvense Olea europea Hibiscus sabdariffa Eucaliptus globulus, Mentha piperita Syzygium aromaticum Matricaria chamomilla Aesculus hippocastanum, Cuminum cyminum, Matricaria chamomilla, Melissa officinalis, Zingiber officinale Aloe vera, Arctium majus, Erica cinerea, Trifolium pratense Hibiscus sabdariffa Lavandula angustifolia Lavandula angustifolia Panax ginseng, Salvia officinalis, Syzygium aromaticum Illicium verum, Hypericum perforatum, Matricaria chamomilla, Melissa officinalis, Mentha piperita, Rosmarinus officinalis, Trifolium pratense Cuminum cyminum Echinacea purpurea, Eucaliptus globulus Hibiscus sabdariffa, Sambucus nigra, Tilia platyphyllos Taraxacum officinale Cuminum cyminum, Illicium verum, Lavandula angustifolia, Matricaria chamomilla, Syzygium aromaticum Aesculus hippocastanum Erica cinerea Linum usitatissimum, Matricaria chamomilla, Tilia platyphyllos 24 Usos das plantas Farmacia natural - Final.indd 24 29/09/14 11:56 Uso terapêutico Planta (nome científico) Gota Gripe Hemorroida Hiperidrose Hipertensão Inapetência geral Indigestão Infecção da garganta Infecção do trato urinário Infecção estomacal Inflamação cutânea Inflamação respiratória Insónia Insuficiência venosa Irritabilidade Lesões (cicatriza e acalma) Lesões orais Manchas na pele Menopausa (transtornos) Náuseas Nervos Nevralgia Pancreatite Parasitas intestinais Pele seca Pernas cansadas Picadas Pielonefrite (rim inflamado) Prisão de ventre Problemas digestivos Próstata (inflamação) Prurido Psoríase Queimaduras Retenção de líquidos Reumatismo Rins (depurar) Salpingite (inflamação das trompas de Falópio) Sinusite Stresse Taquicardia Tendinite Tonturas Tosse Toxinas (eliminação) Úlcera gastroduodenal Unhas quebradiças Uretrite Varizes Vesícula (desintoxicação) Vómitos Erica cinerea, Rosa canina Echinacea purpurea, Mentha piperita, Rosa canina, Sambucus nigra Aesculus hippocastanum, Rosa canina, Sambucus nigra Salvia officinalis Hibiscus sabdariffa, Olea europea, Tilia platyphyllos Taraxacum officinale Cuminum cyminum, Lavandula angustifolia, Syzygium aromaticum Salvia officinalis Equisetum arvense, Vaccinium macrocarpon Cuminum cyminum Calendula officinalis, Lavandula angustifolia, Linum usitatissimum Linum usitatissimum Lavandula angustifolia, Matricaria chamomilla, Melissa officinalis, Panax ginseng, Tilia platyphyllos, Valeriana officinalis Aesculus hippocastanum Valeriana officinalis Matricaria chamomilla Trifolium pratense Rosa affinis rubiginosa Salvia officinalis, Trifolium pratense Zingiber officinale Lavandula angustifolia, Melissa officinalis, Panax ginseng, Valeriana officinalis Rosmarinus officinalis Salvia officinalis Thymus serpyllum Olea europea, Prunus dulcis Aesculus hippocastanum Lavandula angustifolia Erica cinerea Aloe vera, Linum usitatissimum, Olea europea, Prunus dulcis Aloe vera, Illicium verum, Melissa officinalis, Rosmarinus officinalis, Salvia officinalis, Taraxacum officinale, Thymus serpyllum, Zingiber officinale Equisetum arvense Linum usitatissimum Aloe vera, Arctium majus Calendula officinalis, Prunus dulcis Erica cinerea, Rosa canina, Sambucus nigra, Taraxacum officinale Lavandula angustifolia, Rosmarinus officinalis Rosa affinis rubiginosa Syzygium aromaticum Eucaliptus globulus Panax ginseng, Tilia platyphyllos, Valeriana officinalis Lavandula angustifolia Equisetum arvense Mentha piperita, Zingiber officinale Prunus dulcis, Thymus serpyllum, Tilia platyphyllos Arctium majus Hypericum perforatum, Linum usitatissimum Equisetum arvense Erica cinerea, Syzygium aromaticum Aesculus hippocastanum, Rosa canina Taraxacum officinale Illicium verum Usos das plantas 25 Farmacia natural - Final.indd 25 29/09/14 11:56 Aesculus hippocastanum Castanheiro antivarizes O estilo de vida moderno, cada vez mais sedentário, aumenta a incidência de varizes, o inchaço das pernas e as hemorroidas, mas o castanheiro-da-índia pode ajudar-nos a atenuar estes problemas de circulação. Origem Nativa da Ásia Menor, esta espécie disseminou-se rapidamente pelas zonas quentes dos continentes europeu e americano. Sistemas em que atua Os principais sist emas sobre os quais o castan heiro-da-índia atua são: • Circulatório • Digestivo • Urinário Descrição É uma árvore caducifólia de grande porte que pode atingir os 15-20 m de altura. As folhas são grandes, de cerca de 15 cm, compostas, com sete folíolos ovo­ ‑lanceolados, exibem um recorte dentado e são mais alargadas no vértice. As flores de cor rosada ou branca são formadas por cinco pétalas onduladas e dispõem-se em grandes panículos piramidais. O fruto é globoso e espinhoso. Propriedades curativas Apresenta propriedades venotónicas, anti­ ‑hemorrágicas, anti-inflamatórias e vasoconstritoras. Indicado em casos de fragilidade capilar, varizes, pernas cansadas, hemorroidas, insuficiência venosa e dismenorreia. CIRC Como usar: A semente serve para tratar os sintomas da insuficiência venosa U La c ~ , ao crónica. A casca é indicada para os sintomas de mal-estar e inchaço das pernas relacionados com a insuficiência venosa leve. Também pode ser usada para o alívio sintomático das hemorroidas. 26 Castanheiro­‑da­‑índia Farmacia natural - Final.indd 26 29/09/14 11:56 Melhora a circulação O consumo de preparados de castanheiro-da­ ‑índia está bastante difundido, visto que compensa a falta de exercício físico, tão característica das sociedades ocidentais, que propicia doenças vasculares. A dose Para a insuficiência venosa crónica recomenda­ ‑se tomar 300 mg de extrato de sementes de castanheiro-da-índia, duas vezes ao dia. Contém 50 mg de escina, um princípio ativo. Farmacia natural - Final.indd 27 29/09/14 11:56 Como tomar: Como a planta fresca apresenta um certo risco de toxicidade, em vez de recorrer à produção própria, é mais seguro adquirir preparados galénicos (extratos, cápsulas, tintura, pomadas, cremes, supositórios, etc.) em estabelecimentos autorizados. Pernas pesadas: O seu elevado teor em escina tem uma relação direta com a eficácia demonstrada na prevenção de edemas, mas também previne a formação de varizes, reduzindo a inflamação e aliviando a dor. A forma mais segura de o tomar é sob a forma de extrato ou tintura, apesar de a via tópica ser mais indicada para o tratamento dos sintomas de mal-estar e pernas pesadas. Beleza dneacatuscraadle castanheiro Em infusão: Para melhorar a circulação, leve ao lume 0,25 l de água; quando levantar fervura, junte 2 colheres de chá de semente seca. Deixe cozinhar durante 3 minutos e repousar outros 2 minutos. Coe e está pronto a beber. Ingira três vezes ao dia. Ferva 25 g minutos. ua durante 10 ág e d l 5 0, em inutos r durante 5 m Deixe repousa to são. Enquan e filtre a infu para e 3 cenouras arrefece, piqu ea fusão. Apliqu misturar na in atuar xe pernas e dei pasta sobre as tos. a de 20 minu durante cerc água fria. Enxague com Contraindicações: As pessoas com insuficiência renal, as crianças e as mulheres grávidas não o devem tomar. Em doses elevadas pode provocar problemas gastrointestinais, assim como pode causar hemorragias quando misturado com anticoagulantes e medicamentos com princípios ativos como o ibuprofeno e o diclofenaco sódico. Farmacia natural - Final.indd 28 29/09/14 11:56 Uso da casca: O esculósido ou esculina é o princípio ativo com presença maioritária na casca, e serve para aliviar o prurido e o ardor das hemorroidas. Hemorroidas: Graças às propriedades adstringentes do castanheiro, que se devem ao seu teor em taninos, este revela-se um potente curativo para desinflamar as hemorroidas. A sua aplicação deve ser feita mediante supositórios ou pomadas que contenham o seu princípio ativo concentrado e que se encontram à venda nas farmácias. Precaução com as sementes: Muita atenção! As castanhas não devem ser ingeridas cruas, pois são altamente tóxicas. No caso de crianças, a sua ingestão pode levar à morte. Próstata: Tanto tomado em infusão como em extrato, o castanheiro-da-índia revela-se um eficaz remédio para desinflamar a próstata em casos de hiperplasia prostática benigna. Recomenda-se tomar 30 gotas em extrato fluido repartidos por três tomas diárias. Farmacia natural - Final.indd 29 29/09/14 11:56