as chuvas dos olhos - Blog do Bruno Tavares Expositor Espírita

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AS
CHUVAS
DOS
OLHOS
Chove.
Na fonte das águas, chove.
Na fronte das lágrimas do pretérito calado.
Lavando a chuva dos olhos cansados.
Chovendo nos mares, nos mares amados.
Há quanto
tempo você
não chora?
Há quanto tempo seus olhos não são inundados
por lágrimas, por estas pequenas gotas que
parecem nascer em nosso coração? Há quanto
tempo?
Assim como o fenômeno natural da
precipitação atmosférica, a chuva,
realiza o trabalho de purificar a terra, a
água e o ar, também nossas lágrimas
têm tal função.
A de limpar nosso íntimo, a de externar nossas
emoções, sejam elas de alegria ou de pesar.
Precisamos aprender a expressar nossos
sentimentos.
Nossa cultura possui
conceitos arraigados,
como o de que homem
não chora, ou que é
feio chorar, que
surgem em nossas
vidas desde quando
crianças, na educação
familiar, e acabam por
internalizarem-se em
nossa alma,
continuando a
apresentar
manifestações na vida
adulta.
Sejamos homens ou mulheres na Terra,
saibamos que todos rumamos para a busca da
sensibilidade, do autodescobrimento, e da
expressão de nossos sentimentos.
Tudo que
deixarmos
guardado virá à
tona, cedo ou
tarde.
Se forem bons os sentimentos contidos,
estaremos perdendo uma oportunidade valiosa
de trazê-los ao mundo, melhorando nossas
relações com o próximo e conosco mesmo.
Se forem sentimentos
desequilibrados, estaremos
perdendo a chance de encará-los,
de analisá-los, e de tomar
providências para que possam ser
erradicados de nosso interior.
As barreiras que nos impedem de
nos emocionar, de chorar, são
muitas vezes as mesmas que nos
fazem pessoas fechadas e
retraídas.
Barreiras que carecemos romper, para que
nossos dias possam ser mais leves, mais limpos,
como a atmosfera que recebe a água da chuva, e
nela encontra sua purificação.
As chuvas dos olhos fazem um
bem muito grande.
Desabafar, colocar
para fora o que
angustia nosso
íntimo, ou o que lhe
dá alegria, é um
exercício precioso.
Um hábito salutar.
Dizer a alguém o quanto o
amamos, quando este
sentimento surgir em nosso
coração – mesmo sem um
motivo especial -, será
sempre uma forma de
fortalecimento de laços.
De construção
de uma união
mais feliz, e
principalmente,
um recurso para
elevarmos nossa
auto-estima,
nosso auto-amor.
Deus nos
concedeu a chuva
para regar os
campos, para
tornar mais puro o
ar.
Também nos presenteou com as lágrimas, para
que as nossas paisagens íntimas pudessem ser
regadas, e para que os ares do Espírito
encontrassem a pureza.
PENSEMOS NISSO!!!
Fonte: Site “Momento Espírita”
Formatação: [email protected]
Fotos: Internet
www.slideshare.net/jairowildgen
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