DE OLHOS ABERTOS PARA A DEFICIÊNCIA VISUAL Ana Luisa Alves Ribeiro¹; Anna Paula Borosky²; Aline Santos Pereira³; Natália Gercina Cardoso Borges4; Thalles Eduardo Ribeiro5; Tatiana Boff6; Éder Teixeira Piau7 Aluno do curso Técnico em Agropecuária, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected] Aluno do curso Técnico em Informática, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected] 3 Aluno do curso Técnico em Agropecuária, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected] 4 Aluno do curso Técnico em Informática, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected] 5 Aluno do curso Técnico em Informática, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected] 6 Professor orientador, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected] 7 Coorientador, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected] 1 2 RESUMO O olho humano é um órgão extremamente complexo, atuando como câmera, coletando luzes e convertendo-as em imagens que serão traduzidas pelo cérebro. O globo ocular é formado por inúmeras estruturas complexas que, desempenhando suas funções em conjunto, possibilitam um bom funcionamento do olho. Entretanto, em algumas pessoas, as estruturas oculares não funcionam corretamente, prejudicando o desempenho da visão. As principais causas da cegueira são as infecções congênitas, a catarata, a retinopatia da prematuridade e o glaucoma congênito e em acidentes (trânsito, acidentes em atividades esportivas e no ambiente de trabalho). Assim, este trabalho tem como objetivo despertar, discutir questões relativas à inclusão social de pessoas com deficiência visual. No Brasil, cerca de 35,7 milhões de pessoas declaram ter algum grau de deficiência visual, sendo que 506 mil pessoas declaram não enxergam. Infelizmente, o deficiente visual ainda enfrenta inúmeros obstáculos em seu processo de inclusão na sociedade, sendo para eles ainda mais difícil o acesso à informação, educação, cultura e ao mercado de trabalho. Por necessidade, os deficientes visuais começam a desenvolver mais os seus outros sentidos, como a audição e o tato. O cérebro de pessoas que nunca receberam nenhum estímulo visual pode se reestruturar para que os hemisférios cerebrais usados para o processamento visual sejam usados para outros propósitos, como a audição, que lhes confere a habilidade de percepção espacial e ainda a capacidade extraordinária de compreender falas ultra rápidas. Para a inclusão social desses deficientes, algumas estratégias estão sendo utilizadas como softwares de vozes, que podem ser instalados em computadores equipados com multimídia e propiciam o acesso ao mundo da informática. Outro sentido que pode ficar mais aguçado é o tato, que em um deficiente reconhece formatos, objeto e tudo mais que possa ser tateado. Através do Braille (sistema de leitura e escrita para deficientes visuais), o cego pode ler qualquer informação ou conteúdo. Os olhos de um cego são os seus dedos das mãos e os seus ouvidos. Palavras-chave: olho, sentidos, inclusão social.