Ebola: Ressurgimento que causa medo

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EBOLA: RESSURGIMENTO QUE CAUSA MEDO
Atílio Dionísio Görgen Netto¹; Mateus dos Santos Farias²; Mônica Gabriele
Monteiro Moreira³; Paula Magna Rezende Pereira4, Roberta Magna Rezende
Pereira5, Mario Luiz da Costa Assunção Júnior6.
1
Aluno do curso Técnico em Agropecuária, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected]
Aluno do curso Técnico em Agropecuária, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected]
3
Aluno do curso Técnico em Informática, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected]
4
Aluno do curso Técnico em Informática, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected]
5
Aluno do curso Técnico em Informática, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected]
6
Professor orientador, IFTM – Câmpus Uberlândia, email: [email protected]
2
RESUMO
Vivemos um momento de debate mundial acerca do vírus ebola devido a uma nova
onda de propagação da doença, principalmente, no continente africano. O Ebola é um
vírus que foi descoberto em 1976 pelo cientista belga Peter Piot, que viajou para uma
região da República Democrática do Congo, próximo ao Rio Ebola, com o objetivo de
descobrir a causa de uma série de casos de febre hemorrágica na região. Descobriu-se
que este é um vírus transmitido por contato com sangue, secreções ou outros fluidos
corporais e que pode ser contraído por animais e humanos. Geralmente se manifesta por
meio do início repentino de febre, fraqueza, dor muscular e dor de cabeça. Pode
aparecer de 2 a 21 dias após a exposição. A OMS (Organização Mundial da Saúde)
teme uma disseminação internacional do Ebola, pois não foi descoberta uma forma de
tratamento ou vacina, apenas terapias de apoio e hidratação ao paciente, como manter o
nível de oxigênio e pressão sanguínea, sendo que todos que forem diagnosticados
devem ser mantidos isolados. Nos últimos meses, a propagação significativa da doença
no oeste africano (3439 mortes no último levantamento) e alguns casos em outros
continentes (América do Norte, Europa, etc.) trouxe à tona uma nova postura diante de
possíveis tratamentos, evidenciando também os aspectos sociais e políticos relacionados
à doença, como a posição de governos e o preconceito associado à falta de informação
acerca do vírus. Países subdesenvolvidos são os mais atingidos, tanto pelas baixas
condições socioeconômicas da população, quanto pela carência de um sistema de saúde
eficiente. O descaso diante da propagação da doença não seria somente um desinteresse
pelas regiões afetadas, mas sim um possível interesse nos benefícios e lucros obtidos
por indústrias farmacêuticas em prol da permanência e crescimento da doença. O
presente trabalho pretende debater não só as características e recentes descobertas
científicas acerca do Ebola, mas a responsabilidade das nações desenvolvidas em
relação ao quadro de descaso humanitário recorrente em nações africanas e as possíveis
associações entre tal situação e a evolução do mercado farmacêutico global.
Palavras-chave: Ebola, Economia, sociedade.
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