Apresentação do PowerPoint

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Principios Básicos de Farmacologia
Farmacocinética: o que o organismo faz a droga
o
Estuda absorção, distribuição, biotransformação e excreção das
drogas
o
Estes fatores + dosagem determinam concentração da droga em seu
local de ação ⇔ ↑↓ efeitos ∞ Tempo
Farmacodinâmica: o que a droga faz ao organismo
o
Estuda efeitos Bioquímicos e fisiológicos das drogas e seus
mecanismos de ação
o
Atenção focalizada nas características das drogas
Principios Básicos de Farmacologia
Mecanismo de ação das drogas: “embora tenha algumas exceçoes”
o
Resulta da interação componentes macromoleculares funcionais →
alterando a função deste componente → iniciando série de alterações
bioquímicas e fisiológicas características → criado termo “receptor”
“Drogas não criam efeitos, apenas modulam funções em curso”
Principios Básicos de Farmacologia
Eficácia ou atividade intríseca: inerente as características das drogas

agonista =1 ; antagonista = 0 & agonista parcial = ½
Agonista:

afinidade pelo receptor com eficácia ou atv intríseca máxima

parcial → afinidade pelo receptor com eficácia ou atv intríseca intermédiaria
Antagonista:

competitivo → ligação reversível ⇔ depende da concentração do agonista

não-competitivo → ligação estável ou covalente ⇔ impede agonista de
exercer qualquer efeito
Principios Básicos de Farmacologia
Terminologia:

tolerância → hiporreatividade adquirida após várias exposições anteriores

taquifilaxia → tolerância desenvolvida rapidamente, após algumas doses

idiossincrasia → efeito incomum da droga de qualquer intensidade
Indíce terapeutico ou margem de segurança:

Dose letal mediana/dose efetiva mediana
DL 50
DE 50
Principios Básicos de Farmacologia CV
Pré-carga:
estiramento das miofibrilas cardíacas ou volume ventricular no
final da diástole → influência do volume circulante e capacitância venosa
Pós-carga:
força de oposição à contração ventricular → imposição da parede
ventricular durante a sístole e resistência vascular à ejeção do volume
sistólico
Contratilidade:
habilidade inerente do coração, independente de outros
determinantes do débito → influência da disponibilidade de cálcio
intracelular, tensão da parede ventricular, DO2 e VO2
Freqüência cardíaca:
maior determinante do DC → drogas que causam
taquicardia influenciam DC por ↓ tempo de enchimento diastólico e ↓
perfusão coronariana durante a diástole
Principios Básicos de Fisiologia CardioVascular
Terminologia: crono-batmo-dromo-inotropismo

cronotropismo → automatismo (FC)

batmotropismo → excitabilidade em fibras especializadas

dromotropismo → velocidade de condução em fibras
especializadas

inotropismo → contratilidade (força de contração)
CARACTERÍSTICAS DO AGENTE
INOTRÓPICO POSITIVO IDEAL
- ↑ inotropismo
- Ausência de tolerância
- Não produzir vasoconstrição
- Ausência de disritmias cardíacas
- Não alterar a FC
- Início e término de ação imediatos
CARACTERÍSTICAS DO AGENTE
INOTRÓPICO POSITIVO IDEAL
- Elevação da pressão de perfusão pelo
↑ DC e não ↑ RVS
- Redistribuição do fluxo para órgãos vitais
- Ação direta não dependente da liberação
de catecolaminas endógenas
- Compatibilidade com outras drogas
vasoativas
- Efetividade por VO ou parenteral
AGENTES SIMPÁTICOMIMÉTICOS OU
ADRENÉRGICOS
DIRETOS:
o α-adrenérgicos
o β-adrenérgicos
o Simultaneamente α e β
INDIRETOS:
o
o
o
Estimulando a biossíntese ou liberação de NOR
IMAO
Evitando a recaptação de NOR
MISTOS:
o
Simultaneamente diretos e indiretos
DROGAS SIMPATOMIMÉTICAS
Aminas adrenérgicas
Catecolaminas
Adrenalina
Noradrenalina
Dopamina
Dobutamina
Dopexamina
Isoproterenol
Não - Catecolaminas
Metaraminol
Mefentermina
Efedrina
Metoxamina
Fenilefrina
Clonidina
CATECOLAMINAS ENDÓGENAS
HO
DOPAMINA
HO
CH
CH2
NH2
CH
CH2
NH2
CH2
NH2
HO
NOREPINEFRINA
HO
HO
HO
EPINEFRINA
HO
CH
HO
CH3
CATECOLAMINAS SINTÉTICAS
ISOPROTERENOL
HO
HO
DOBUTAMINA
HO
HO
CH3
CH
CH2
CH
CH3
HO
CH2
CH2
NH
CH CH2
CH2
HO
CH3
DOPEXAMINA
HO
HO
NH
CH2
CH2
NH(CH2)6
N
CH2
CH2
ORGANIZAÇÃO DOS RECEPTORES
ADRENÉRGICOS
α
α1
β
α2
β1
β2
α 1A
α 1B
α 1D
α 2A
α 2B
α 2C
β1
β2
β3
 ALQUIST,
1948
 CLASSIC,
1970-1986
 CLONAGEM,
1987-
NH2
agonista β
antagonista β
M3
M1
M4
M5
M2
proteína G
β - ARK
M6
M7
1º mensageiro
alteração de
condução
2º
mensageiro
receptor
específico
proteína
G
efetor
ATP
cascata
enzimática
gly
phos-a
gu
PRINCIPAIS RECEPTORES ADRENÉRGICOS
TIPO
LOCALIZAÇÃO
AÇÕES PRIMÁRIAS
α1
Vasos periféricos
Vasoconstrição
α2
Receptor pré-sináptico
↓ liberação de NOR
β1
Miocárdio
crono & inotropismo
⊕
PRINCIPAIS RECEPTORES ADRENÉRGICOS
TIPO
LOCALIZAÇÃO
AÇÕES PRIMÁRIAS
β2
Vasos periféricos
Vasodilatação
Miocárdio
Aumento do inotropismo
Bronquíolos
Broncodilatação
Útero
Relaxamento uterino
Vasos periféricos e
Vasodilatação
esplâncnicos
↓ reabsorção de Na+
Receptor
Inibição da liberação de
pré-sinápticos
noradrenalina
D1
D2
Efedrina (obstetrícia)
Hipotensão arterial ↔ raquianestesia
Preparação e dosagens:
1 ampola = 1 ml → 50 mg
Diluente (AD) = 9ml
Solução = 5 mg/ml
Dobutamina
→ ICC ou IC por IM
dobutamina > dopamina
Preparação e dosagens:
1 ampola = 20 ml → 250 mg
Diluente (soro) = 230ml
Solução = 1 mg/ml
Dopamina
→ ICC ou IC por IM
dobutamina > dopamina
Preparação e dosagens:
5 ampolas = 50 ml → 250 mg
Diluente (soro) = 200ml
Solução = 1 mg/ml
TERAPIA DE COMBINAÇÃO
Dopamina + Dobutamina
* Síndromes de baixo débito
* SIRS
Norepinefrina
→Hipotensão
→ SIRS
grave = Pam ≤ 5 torr
*com associações
Preparação e dosagens:
2 ampolas = 8 ml → 8 mg
Diluente (soro) = 242ml
Solução = 32 µg/ml
POTÊNCIA DOS AGONISTAS NOS
RECEPTORES ADRENÉGICOS
Receptor
α1
Agonista
Noradrenalina
Adrenalina
Metaraminol
Efedrina
Dopamina
Dobutamina
Isoproterenol
Dopexamina
Receptor Agonista
α2
Dexmedetomedina
Clonidina
Noradrenalina
Adrenalina
POTÊNCIA DOS AGONISTAS NOS
RECEPTORES ADRENÉGICOS
Receptor
Agonista
Receptor
Agonista
β1
Isoproterenol
Adrenalina
Dobutamina
Dopamina
Noradrenalina
Efedrina
Dopexamina
β2
Isoproterenol
Dopexamina
Adrenalina
Noradrenalina
Dobutamina
Dopamina
Efedrina
D1
Dopamina
Dopexamina
D2
Dopamina
Pressão
Arterial
mmHg
FC
bat/min
EFEITOS DOS ADRENÉRGICOS NO
APARELHO CARDIOVASCULAR DO HOMEM
Norepinefrina Epinefrina Isoproterenol Dopamina
100
50
180
150
120
90
60
Resistência
Periférica
10µg/min
0
15
10µg/min
0
15
10µg/min
0
Tempo (min)
15
0,5µg/min
0
15
α
β
D1
100
% de efeito
90
80
70
60
50
40
30
DOSE
PREDOMINIO
2 a 5 µg/kg/min - FSR & mesentérico
5 a 10 µg/kg/min - β agonista
>10 µg/kg/min - α agonista
- + efeito β
20
10
0
0,5 1
3
5
10
20 30
Dose de dopamina (µg/kg/min)
EFEITOS DA DOBUTAMINA E DOPAMINA NA
RESISTÊNCIA VASCULAR SISTÊMICA (RVS)
% RVS inicial
120
dopamina
110
100
90
80
dobutamina
70
pequena
média
elevada
DOSE
Circulação pulmonar
Dopamina
Circulação
sistêmica
Circulação
renal &
mesentérica
Pele &
músculo
Dopamina
+
Dobutamina
TERAPIA DE COMBINAÇÃO
DOPAMINA + DOBUTAMINA
DOPAMINA + NITROPRUSSIATO DE SÓDIO
DOBUTAMINA + NORADRENALINA
*acesso central é preferencial
EFEITOS NOS RECEPTORES DOS AGONISTAS
ADRENÉRGICOS
Local e Ação
Dose
Droga
Noradrenalina
Metaraminol
“bolus”
NR
(µg/kg/min)
NR
100 mg/250 ml
400µg/250 ml
0,5 - 7,0
0,5
4 mg/250ml
16µg/ml
0,01 a 0,4
0,1
α1a
α1v
β1
β2
DA
+++
+++
++++
+?
0
++
++
+++
0
0
Lawson & Wallfisch, 1986
EFEITOS NOS RECEPTORES DOS
AGONISTAS ADRENÉRGICOS
DOSE
Droga
“bolus”
LOCAL DE AÇÃO
IV
µg/kg/min α1a
α1v
β1
DA1
β2
++
+++
+++
0
++
Efedrina
5-10 mg
NR
Isoproterenol
0,004 mg
1 mg/250 ml
(0,2 ml de sol.
4µg/ml
de 0,2 mg/ml)
Bloq. AV
0,05 a 0,15
de 3o grau
+++++
+++++
Lawson & Wallfisch, 1986
EFEITOS HEMODINÂMICOS DOS
AGONISTAS ADRENÉRGICOS
DOSE
HEMODINÂMICO
Droga
IV
InotroPré- Pós“bolus” µg/kg/min DC pismo FC carga carga FSR
Efedrina
5-10 mg
Isoproterenol
-
0,05 - 0,15
-
Lawson & Wallfisch, 1986
EFEITOS HEMODINÂMICOS DOS
AGONISTAS ADRENÉRGICOS
DOSE
IV
Droga
µg/kg/min
Adrenalina
0,01 - 0,03
HEMODINÂMICO
InotroPré- PósDC pismo FC carga carga FSR
0,03 - 0,15
0,15 - 0,30
Lawson & Wallfisch, 1986
EFEITOS NOS RECEPTORES DOS
AGONISTAS ADRENÉRGICOS
DOSE
LOCAL DE AÇÃO
IV
Droga
Adrenalina
α1a
α1v
β1
β2
D
0,01-0,03
+
+
++++
++++
0
(1:10.000)
0,03-0,15
+++
+++
++++
++++
0
0,5 mg - PC
0,15-0,30
+++++
+++++
“bolus”
µg/kg/min
0,3-0,5 ml
1mg/250ml
(1:1000)
4 µg/ml
5 ml
cada 5’
Lawson & Wallfisch, 1986
EFEITOS HEMODINÂMICOS DOS
AGONISTAS ADRENÉRGICOS
DOSE
Droga
Noradrenalina
IV
µg/kg/min
0,1
HEMODINÂMICO
InotroPré- PósDC pismo FC carga carga FSR
reflexa
Metaraminol
0,5
reflexa
Lawson & Wallfisch, 1986
EFEITOS FARMACOLÓGICOS DA DOPEXAMINA,
DOBUTAMINA E DOPAMINA
Droga
α
β1
β2
D1
Inibição da
recaptação de
D2
NA
Dopexamina
+/-
+/-
+++
++
+
+++
Dobutamina
+
+++
++
0
0
+
+++
++
+/-
+++
++
++
RECEPTOR
Dopamina
+/-: mínimo; 0 : nenhum; + a +++: intensidade de efeito
ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS E DA OXIGENAÇÃO NA
SEPSE SOB AÇÃO DE DOBUTAMINA OU DOPAMINA, NA DOSE DE
5 µg/kg/min MÉDIA + DESVIO PADRÃO (Nevière et al, 1996).
Parâmetro
Controle
Dobutamina
Dopamina
PAM, mmHg
67 + 12
68 + 11
74 + 12
IC, l/min/m2
5,0 + 1,9
5,5 + 0,9*
5,3 + 0,8*
TaO2, ml/min/m2
636 + 232
716 + 221*
721 + 114*
pHa
7,36 + 0,04
7,35 + 0,03
7,35 + 0,042
42 + 3
40 + 5
41 + 4
Lactato arterial mMOL/l
3,6 + 1,6
3,1 + 1,1
3,9 + 1,2
Tonometria PCO2, mmHg
58 + 7
52 + 7*
61 + 9
Fluxo sangüíneo gástrico
100
32 + 14*
-28 + 8*
PaCO2, mmHg
(% do basal)
* p < 0,05 comparado com o controle
PARÂMETROS HEMODINÂMICOS EM PACIENTES
HÍGIDOS (n=6) SOB A AÇÃO DE NOREPINEFRINA (0,03 a
0,11 µg/kg/min) E/OU DOPAMINA (3µg/kg/min)
TRATAMENTO
Parâmetros
PAM =
Controle
Noradrenalina
Dopamina
Nor/Dopamina
80 + 4
101 + 5*
78 + 7
94 + 7*
57 + 5
50 + 4*
65 + 7*
55 + 5
95 + 9
99 + 8
100 + 11
98 + 11
1.241 + 208
922 + 143*
1.781 + 84*
1.191 + 175
(mmHg)
FC
(bat/min)
RFG
(ml/min/1,73m2)
FSR
(ml/min/1,73m2)
p<0,05 vs controle
Richer et al, 1996
EFEITO CARDIOVASCULAR DA DOPAMINA (200µg/min) E DA
DOBUTAMINA (175µg/min) EM 23 PACIENTES DE UTI
Atributo
FC
Placebo
Dobutamina
Dopamina
p
95+24
103+23*
102+24*
p<0,02
11+2
12+2*
11,5+2
p<0,05
3,5+0,8
3,9+1,1*
3,8+1, 0
p<0,05
1.755+551
1.783+889
1.651+679
NS
bat/min
PAM
kPa
IC
l/min/m2
IRVS
din/s/cm-5.m2
Duke et al, 1994
I. INDICAÇÕES DOS SIMPATOMIMÉTICOS
Insuficiência cardíaca congestiva
dobutamina > dopamina >> isoproterenol
Insuficiência cardíaca por infarto do miocárdio
dobutamina > dopamina... ≠   isoproterenol
Síndrome de baixo débito pós cirurgia cardíaca
dobutamina, dopamina > isoproterenol
Síndrome da resposta inflamatória sistêmica
dobutamina, dopamina
Associação: nor & adrenalina
II. INDICAÇÕES DOS SIMPATOMIMÉTICOS
Hipotensão refratária
Norepinefrina
Choque anafilático
Adrenalina
RCP
Adrenalina
Bloqueio AV de 2o e 3o graus ⇔ Transplante
Isoproterenol
Hipotensão arterial (obstetrícia)
Efedrina
INDICAÇÕES ↔ ACLS
Hipotensão refratária
Norepinefrina
Hipotensão sem hipovolemia
Em congestão pulmonar ± ??
↑FSR
Dopamina
Dopa + Nitro = Dobutamina
Congestão pulmonar & ↓ DC
IAM de VD com ↓ PA ⇔ ↓ infusão
Choque Séptico ???
Dobutamina
EFEITOS ADVERSOS DAS
AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS
Atividade excessiva
β1
Efeito adversos
↑ consumo de O2 do miocárdio
Disritmias cardíacas
β2
↓ perfusão coronariana
α 1a
↓ fluxo sangüíneo total
α1v
Precipitar ICC
AGONISTAS ADRENÉRGICOS
Utilidade clínica
β>α
Uso por longo tempo
β>α
Taquifilaxia
α>β
Veia periférica
Veia central
β
αeβ
Mecanismo de ação
Primeiro Mensageiro
(Agonista)
Receptor
(Complexo Agonista-receptor)
Amrinona
Milrinona
Fosfodiesterase
Ativada
Proteína G (Transdutor)
Enzima
(Fosfolipase C e Adenil Ciclase)
(Amplificador e Efetor)
Segundo Mensageiro
(IP3, GMPc e AMPc)
Cascata
enzimática
AGENTES DERIVADOS BIPIRIDÍNICOS
AMRINONA

Inotrópico de ação rápida não adrenérgico

↑ DC & contratilidade ⇔ sem alterar PA & FC

↑ das concentrações de AMPc & disponibilidade de Ca++

Indicada em ICC grave refratária

Associada ou não
MILRINONA

15x + potente que amrinona

↑ DC, ↓ pressões de enchimento de VE, PA & RVS

Administração obrigatória em curtos períodos de tempo
AGENTES VASODILATADORES
Ação direta no m. lisa vascular ⇒ nitratos & nitroprussiato
Reduzem pressões de enchimento por ↓ pré-carga
↑ DC por ↓ pós-carga
+ eficazes com ↓ FV
ISQUEMIA DO MIOCÁRDIO:

↓ pré-carga & PD2 de VE

↑ FS para áreas isquêmicas
ESTUDOS SUGEREM

↑ complacência ventricular

Desvio da curva V/P do VE p/ direita

↑ de VS sem produzir EP
AGENTES VASODILATADORES
ARTERIAIS:
• agem nas arteríolas
• ↑ DC por ↑ VS
• pouca ação PVP & PVS
VENOSOS:
•
•
•
veias e vênulas
pouca alteração em DC
↓ PVP & ↓ PVS
SIMULTANEAMENTE ARTERIAL & VENOSO:

↓ PVP; ↓ PVS & ↑ DC
PRINCIPAIS DROGAS VASODILATADORAS
Drogas
Mecanismo de
ação
Dilatação Dilatação
venosa
arterial
NITRATOS
Direto
+++
+
NITROPRUSSIATO
Direto
+++
+++
HIDRALAZINA
Direto
--
+++
FENTOLAMINA
Bloqueio
α-adrenérgico
+
+
NIFEDIPINA
Bloqueio
canais Ca++
+
+
AGENTES VASODILATADORES
NITROPRUSSIATO de Na+
Escolha em emergências hipertensivas :




ao rápido início de ação,
curta duração,
padrão balanceado
ausência de taquifilaxia
 ↑ das concentrações de GMPc pelo NO
NITRATOS ↔ nitroglicerina e isossorbida

Predominância venosa

Úteis em ICC com ↑ PAOP & sinais de congestão pulmonar

Dilatação coronária com redistribuição de fluxo para áreas
isquêmicas
AGENTES VASODILATADORES
NITROPRUSSIATO de Na+
 0,1 µg.kg-1.min-1 ↔ média = 0,5 – 8,0 µg.kg-1.min-1
 ↑ efeito com MH
 Intoxicação
 Metabólito tiocianato
 Incomum com doses ≅ 3,0 µg.kg-1.min-1
 Até 2 ou 3 dias
NITRATOS nitroglicerina e isossorbida

Injeção de 12,5 a 25 µg ↔ contínua = 10 – 20 µg.min-1

↑ 5 a 10 µg cada 5-10 min

Resposta com 50 a 200 µg.min-1
AGENTES ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES
ALFA ADRENÉRGICOS

Fenoxibenzamina → ações bloqueadoras α1 e α2

Fentolamina → afinidade por α1 e α2, semelhante a
fenoxibenzamina

Alcalóides do ergot → importância histórica, com uso
limitado por exibir ação agonista parcial

Prazozin (Minipress®) → bloqueio potente e seletivo α1,
indicado como 2ª ou 3ª droga no tratamento da HAS e
auxiliar na ICC refratária
AGENTES ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES
BETA - ADRENÉRGICOS
Droga
Cardiosseletividade ASI
Estabilização meia vida
Propranolol
NÃO
NÃO
SIM
3 - 5h
Oxprenolol
NÃO
SIM
SIM
1 - 2h
Metoprolol
SIM
NÃO
NÃO
3 - 4h
Atenolol
SIM
NÃO
NÃO
6 - 8h
Sotalol
NÃO
NÃO
NÃO
5 - 12h
Pindolol
NÃO
SIM
SIM
3 - 4h
Timolol
NÃO
NÃO
NÃO
4 - 5h
Acebutolol
SIM
SIM
SIM
3 - 4h
Nadolol
NÃO
NÃO
NÃO
labetalol
NÃO
NÃO
SIM
13h
2 - 4h
AGENTES ANTAGONISTAS
DOS RECEPTORES BETA - ADRENÉRGICOS

Esmolol:
• meia-vida curta (8-13min) e ausência de cardiosseletividade

Bucindolol, bisoprolol e carvedilol:
• são agonistas parciais β2 e antagonistas de receptores α

Carvedilol na ICC:
• redução nas hospitalizações, na piora da doença e no risco de óbito(60%)
N Engl J Med, 1996
• baixas doses em classes II e III, após estabilização com diuréticos, IECA e
digoxina

Tratamento do IAM :
• devem ser utilizados o mais precocemente possível
AHA & ACC, 1996
AGENTES ANTAGONISTAS
DOS RECEPTORES BETA - ADRENÉRGICOS
 Sotalol:
• β-bloqueador não seletivo
• atividade anti-arrítmica classe III
• ↑ duração do potencial de ação e ↑ período refratário em átrio,
ventrículo e vias de condução
• profilaxia e manutenção de SA em FA e outras arritmias SV
• propriedades fundamentais para prevenir recorrência de IAM
e morte súbita
J Cardiothorac Vasc Anesth, 1996
QUESTÕES DA PROVA ESCRITA DO TSA:
SNA - SIMPÁTICO
65. Em isquemia miocárdica, os bloqueadores dos receptores
beta-adrenérgicos:
A) Não cardiosseletivos são contra-indicados
B) São utilizados nas fases tardias do tratamento
C) Não diminuem a mortalidade se em uso prolongado
D) São empregados, mesmo se têm atividade
simpatomimética intrínseca
E) Reduzem a incidência de disritmias ventriculares
(TSA – 2001)
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