ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM ÊNFASE EM ESPAÇOS EDUCADORES SUSTENTÁVEIS REFERÊNCIA: FERRARO-JÚNIOR, L. A. (org.). Encontros e Caminhos: formação de educadoras (es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, Diretoria de Educação Ambiental, 2005. TEXTO: Profissional-Educados Ambiental: a utopia construída. AUTORES: Maria Henriqueta Andrade Raymundo & Vivian Gladys de Oliveira. PÁGINAS: 263 à 272. RESUMO CRÍTICO CURSISTA: Gercilene Amaral da Silva TEMA: Profissional – Educador-Ambiental: a utopia construída. PALAVRA-CHAVES: emancipação/intencionalidade/profissão/autonomia/pertencimento, processo. ASSUNTO DISCUTIDO: O texto aborda a Educação Ambiental vista a partir de uma reflexão sobre a complexidade dos temas que estão relacionados a crise socioambiental, suas causas e sua complexidade, temas dos temas caóticos que foram estabelecidos por milhares de anos, tais como: desmatamento, exclusão social, trabalho escravo, alta produção de lixo etc. Discussão essas que requerem integração dos vários campos do saber, uma visão ampla e crítica inerente à educação e independe da área deve estimular nos sujeitos a criticidade e a criatividade. Os autores entendem que a Educação Ambiental (EA), pode ser praticada por qualquer profissional de diferentes áreas de conhecimento e podem ser compartilhadas com o educador ambiental o desafio gerado pela complexidade das questões ambiental. Assim, fazer educação ambiental implica em saber ouvir os diferentes saberes que podem ser o cientifico, os locais ou tradicionais artísticos. No entanto, a falta de reflexão de alguns profissionais, que por estarem mergulhados no seu cotidiano focam apenas nos efeitos da degradação ambiental, e esquecem de refletir também sobre suas causas, poderiam contribuir para a reflexão, ação e aproximação das causas e efeitos intrínsecos às questões sociais e ambientais, que de qualquer forma já são trabalhadas por tais profissionais. Profissionais como biólogos, economistas, pedagogos, advogados, médicos, engenheiros que atuam em contextos favoráveis a processos educativos ambientais, se visualizassem a emancipação de sua clientela, levaria o indivíduo a se sentir “pertencente” do processo. Os profissionais, independente da área, podem assumir o posicionamento de educador ambiental, a partir do momento em que integra o diálogo com os múltiplos sentidos e complexidades que a assume a educação ambiental, para a possibilidade de fazer uma leitura problematizadora e contextualizada. Assim, o médico visualizaria o seu paciente como um sujeito participante do mesmo sonho, então ambos passam a se engajar no processo de construção dos objetivos. A teia de saberes o “profissional educador ambiental” despontaria pela sua intencionalidade de fazer educação para a busca diferenciada de soluções de problemas por meio de intervenções socioambientais integradoras de conhecimentos. Este posicionamento se daria pela práxis pedagógica, a reflexão crítica se dá pela prática, gera a produção de novos saberes. ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM ÊNFASE EM ESPAÇOS EDUCADORES SUSTENTÁVEIS REFERÊNCIA: FERRARO-JÚNIOR, L. A. (org.). Encontros e Caminhos: formação de educadoras (es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, Diretoria de Educação Ambiental, 2005. TEXTO: Profissional-Educados Ambiental: a utopia construída. AUTORES: Maria Henriqueta Andrade Raymundo & Vivian Gladys de Oliveira. PÁGINAS: 263 à 272. CONCLUSÃO: Transformar os profissionais em “profissionais educadores ambientais” requer investimento pedagógicos, metodológicos, políticos e financeiros par ao estabelecimento e fortalecimento de propostas concretas. É preciso uma na intervenção educativa voltada a formação de tais profissionais, para que tenham a clareza de sua capacidade estratégica de conhecimento. Assim, o profissional que entender que sua atividade é uma oportunidade para fazer com que aquele indivíduo que está atendendo, quer seja seu paciente ou seu cliente, também é sujeito da sua história. Sua prática será diferente, dará a sua clientela um atendimento diferenciado, e como resultado dará ao indivíduo o sentimento de “pertencimento” do meio em que vive. ANÁLISE CRÍTICA: O artigo apresentado traz à luz um sentimento que se de fato cada profissional estivesse comprometido em buscar soluções conjunta, muitos dos problemas sociais, ambientais, educacionais e outros que geram o caos da sociedade seriam minimizados. Para mim, é contraditório quando um médico diz ao seu paciente que fumar faz mal à saúde e que é causa da morte de muitas pessoas, mas é o primeiro a fazer uso do cigarro, ou aqueles que defendem a causa ambiental e são os primeiros a poluir o meio ou estimulam o uso dos recursos naturais de forma predatória, ou o que trata da segurança da sociedade e o primeiro a gerar violência. Realmente, não deixa de ser uma utopia imaginar todos os profissionais assumindo o papel de agente transformador. Mas ainda assim, precisamos sonhar e acreditar pois o homem tem potencial para mudança e quando é despertado o sentimento transformador de que pode ser ator de sua própria histórias, pode ser um profissional que leve os sujeitos de sua história a sonhar o mesmo sonho.