Exame realizado com o Fibroscan é um procedimento nãoinvasivo

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25/03/2015
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HU recebe equipamento de ponta para avaliação da fibrose hepática
24­03­2015 20:32:26
Exame realizado com o Fibroscan é um procedimento não­invasivo, e na
maioria dos casos, substitui a biópsia
Uma parceria entre o Hospital Universitário Doutor Washington Antonio
de Barros da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU­
Univasf), em Petrolina (PE) e a Sociedade Brasileira de Hepatologia
(SBH) está possibilitando o acesso da população a um exame de ponta
que quantifica o grau de fibrose do fígado, avaliação necessária em
indivíduos diagnosticados com hepatites virais crônicas. O procedimento
é realizado através do Fibroscan, equipamento de alta tecnologia, que
além de oferecer mais segurança ao paciente, pode ser feito até mesmo
no consultório médico, evitando intervenção por meio de biópsia,
método invasivo que consiste na inserção de agulha com anestesia local para retirada de um fragmento do
órgão.
Conforme explica o médico hepatologista e superintendente do HU, Ricardo Pernambuco, o exame realizado pelo
Fibroscan, elastrografia hepática, é indicado para pacientes com diagnóstico de hepatite C ou B e outras doenças
crônicas do fígado. “É um exame não­invasivo, semelhante a uma ultrassonografia, e muito mais confortável
para o paciente”, destaca.
Outra vantagem apontada é a resposta do exame em tempo real, uma vez que o laudo é obtido de imediato,
fator considerado pelos especialistas como importante avanço em relação à biópsia, cujo resultado, ressalta
Ricardo Pernambuco, leva em média seis dias para análise em laboratório. Ele frisa que com a nova abordagem
diagnóstica é possível identificar o grau de fibrose do fígado com grande precisão, em aproximadamente cinco
minutos, permitindo que o médico avalie o estágio da doença e a resposta ao tratamento. Grosso modo, a
fibrose hepática é um processo de formação de cicatrizes, decorrentes de doenças crônicas que comprometem a
funcionalidade do órgão.
O Fibroscan que já está em funcionamento no HU­Univasf foi cedido pela SBH e deverá permanecer, na unidade,
por um período de três meses, beneficiando mais de 30 pacientes, que há mais de um ano aguardam a
realização de biopsia, e que agora será substituída pela elastrografia hepática, realizada com o novo
equipamento.
Em alguns casos, explica Ricardo Pernambuco, o procedimento não pode ser aplicado, cabendo ao médico
decidir. Mas ele avalia que mais de 90 por cento dos pacientes do HU, diagnosticados com doenças hepáticas
crônicas poderão se beneficiar com a técnica. “Este equipamento é o primeiro da região, só existe igual ou
similar, em Recife e Salvador”, comenta.
A parceria que possibilitou o empréstimo do aparelho foi viabilizada através de articulação junto à SBH que
incluiu o HU na relação de hospitais aptos a trabalhar com a tecnologia. Após atender à atual demanda do HU, o
equipamento será devolvido à instituição de origem, para retornar em momento posterior.
Gabinete da Reitoria
Por: Klene Barreto de Aquino
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