Doenças Crônicas São Paulo, 18 de fevereiro de 2014 Angina e Infarto do Miocárdio Equipe Responsável: Dr. Rodolfo Milani Jr. – CRM 41.807 Consultora: Renata Dubas Leal Angina do coração e infarto do miocárdio são doenças resultantes da isquemia do miocárdio, isto é, situações em que há fluxo de sangue insuficiente para o músculo cardíaco. Na angina e no infarto existe estreitamento em graus variáveis ou obstrução total de uma ou múltiplas artérias coronárias, que fornecem sangue, oxigênio e nutrientes ao coração. Infarto do miocárdio é uma doença grave, potencialmente fatal e requer atendimento de emergência. Doenças das coronárias são as principais causas de morte em vários países, inclusive no Brasil. Sintomas • Dor no peito, em aperto ou opressão, de duração variada • Falta de ar • Sudorese, náusea e tontura • Desconforto ou dor nos braços (mais comumente no esquerdo), costas, pescoço, mandíbula ou até parte superior do abdômen Se você presenciar alguém com dor no peito, em especial com outros sintomas aqui descritos, ligue para o telefone de emergências médicas (no Brasil, 192). Alguns locais ou empresas com grande concentração de pessoas podem contratar previamente um serviço privado denominado “Área Protegida”, que atende incidentes súbitos, como emergências cardíacas e respiratórias. Doenças Crônicas São Paulo, 18 de fevereiro de 2014 Os pacientes com infarto do miocárdio e angina podem ter grande benefício com o atendimento imediato e subsequente transferência para um serviço de urgência e emergência. Diagnóstico e Tratamento Um paciente com dor no peito e suspeita de infarto do miocárdio deve ser submetido a uma avaliação médica completa, que inclui eletrocardiograma (que avalia a atividade elétrica do coração) e exames de sangue que detectam uma eventual lesão do miocárdio. O tratamento da obstrução das artérias coronárias pode ser com medicamentos que evitam a formação de coágulos e trombos ou os “dissolvem”, com a angioplastia (insuflação de um balão no local da obstrução), com a colocação de “stents” (malhas metálicas expansíveis) ou com a cirurgia de revascularização do miocárdio (ponte de safena). Redução do Risco de Doenças das Coronárias Existem fatores de risco bem definidos para doenças das coronárias que são passíveis de modificação. Não fumar, controlar a pressão arterial, fazer exercícios com regularidade, ter alimentação saudável e manter peso adequado são os mais importantes. Para alguns casos, o uso de medicamentos para reduzir o colesterol e/ou de aspirina para evitar a formação de trombos nas artérias coronárias é recomendado. Envie suas dúvidas e sugestões sobre este tema para o e-mail [email protected] Fontes: Torpy JM, Burke AE, Glass RM. JAMA Patient Page, 2010