Questionário - Proficiência Clínica

Propaganda
Questionário - Proficiência Clínica
Área: Microbiologia
Rodada: Ago/2013
Tema
BIOSSEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICO.
Elaboradora
Carmen Paz Oplustil. Biomédica formada pela UNISA, Mestre em microbiologia pelo ICB-USP, Diretora
Texto Introdutório
Biossegurança engloba as práticas técnicas, organizacionais e pessoais utilizadas para proteger os
colaboradores do laboratório e o ambiente dos possíveis riscos com substâncias biológicas patogênicas
(microrganismos e toxinas).
Questão 1
Existem quatro níveis de biossegurança para os laboratórios que são classificados de acordo com o grau de
contenção e complexidade de proteção. O laboratório clínico que processa amostras para cultura de
micobactérias, incluindo testes de identificação e sensibilidade, deve ter as características de um laboratório
de que nível?
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Questão 5
da Formato Clinico – Projetos em Medicina Diagnóstica.
1.
Nível de Biossegurança 1;
2.
Nível de Biossegurança 2;
3.
Nível de Biossegurança 3;
4.
Nível de Biossegurança 4.
Os laboratórios clínicos nível 2 (NB-2) possuem como principais barreiras primárias e secundárias:
1.
Primárias: Cabines de segurança classe
Secundárias: pia para lavagem de mão;
I
ou
II,
jalecos,
luvas,
óculos
ou
viseiras;
2.
Primárias: Cabines de segurança classe I ou
Secundárias: pia para lavagem de mão e autoclave;
II,
jalecos,
luvas,
óculos
ou
viseiras;
3.
Primárias: Cabines de segurança classe I ou II, jalecos, luvas, óculos ou viseiras e respiradores;
Secundárias: pia para lavagem de mão, autoclave, separação física dos corredores antes de entrar na
área de processamento, fluxo de ar negativo;
4.
Primárias: Cabines de segurança classe I, jalecos, luvas, óculos ou viseiras, respiradores, tocas;
Secundárias: pia para lavagem de mão e autoclave.
Qual das alternativas cita apenas equipamentos de proteção individual (EPI)?
1.
Máscaras, respiradores, luvas, aventais (jalecos), chuveiro de segurança e lava olhos;
2.
Aventais (jalecos) de mangas longas, luvas, óculos, respiradores, sapatos fechados;
3.
Aventais (jalecos), viseiras, lava olhos, respiradores, cabine de segurança;
4.
Cabine de segurança, aventais (jalecos) de manga longa, máscaras e/ou respiradores, lava olhos,
chuveiro de segurança.
Das principais atividades realizadas no laboratório de microbiologia é correto afirmar que:
1.
Ao processar amostras positivas de hemocultura a semeadura pode ser realizada com seringa e agulha
em uma bancada sem necessidade de utilizar bico de Bunsen;
2.
Para semear material biológico o correto seria realizar o processo em um fluxo laminar com alças
descartáveis;
3.
O processo de teste de sensibilidade pelo método de Kirby-Bauer para cepas de enterobactérias
produtoras de ESBL deve sempre ser realizado dentro de uma cabine de segurança biológica;
4.
Para processar culturas de micobactérias deve ser utilizado luvas, jaleco, respirador em cabine de
segurança biológica.
Qual a cabine de segurança biológica (CSB) mais indicada para ser utilizada em um laboratório de
microbiologia que realiza todos os processos, inclusive cultura de fungos e micobactérias?
1.
CSB Classe I;
2.
CSB Classe II A ou Classe II B;
3.
CSB Classe II B;
4.
CSB Classe III.
Página 1 de 3
Questionário - Proficiência Clínica
Área: Microbiologia
Rodada: Ago/2013
Questão 6
Questão 7
Questão 8
Questão 9
Questão 10
Questão 11
As ações a seguir são todas consideradas boas práticas em laboratório, exceto:
1.
Não pipetar com a boca qualquer tipo de reagente;
2.
Guardar alimentos em caixas fechadas na geladeira do laboratório e em prateleira separada específica
para este fim;
3.
Não reencapar agulhas ou entortar as mesmas após o uso;
4.
Depositar todo material contaminado em recipientes apropriados para autoclavação.
Os processos realizados no laboratório de microbiologia tem alto potencial de gerar aerossóis. Dos processos
mencionados a seguir o que não tem risco de gerar aerossóis é:
1.
Utilização de esterilizadores elétricos para flambar alças de platina ou níquel cromo antes e após uso em
amostras clínicas;
2.
Destampar tubos após agitação em agitadores tipo vortex;
3.
Utilizar bico de Bunsen para flambar alças de platina ou níquel cromo antes e após uso em amostras
clínicas;
4.
Coloração de lâminas pelo método de Gram.
Uma das medidas mais importantes para manter a área física e os equipamentos em condições adequadas é
a limpeza. Para descontaminar as superfícies das bancadas do laboratório onde existem restos de material
clínico o produto o menos adequado a ser utilizado é:
1.
Quaternário de amônio de 0,1 a 2%;
2.
Hipoclorito de sódio 0,1%;
3.
Detergente;
4.
Álcool a 70%.
Em geral o processo de desinfecção é aquele em que:
1.
Os microrganismos destruídos são vírus, protozoários, bactérias, micobactérias, fungos e formas
esporuladas de bactérias;
2.
Os microrganismos destruídos são protozoários, bactérias, micobactérias e fungos;
3.
Os microrganismos destruídos são vírus, protozoários, bactérias, micobactérias e fungos;
4.
Os microrganismos destruídos são vírus, bactérias, micobactérias e formas esporuladas de bactérias.
Segundo a RDC 306 de 2004 os resíduos do serviço de saúde (RSS) são classificados em 5 grupos de A ao
E. É correto afirmar que no laboratório de microbiologia que realiza praticamente todos os tipos de exames
(microscopia, culturas de diversos materiais, testes de sensibilidade, cultura de fungos e microbactérias) são
gerados resíduos:
1.
Dos grupos. A, B, C, D e E;
2.
Dos grupos A, B, C e D;
3.
Dos grupos A, B, D e E;
4.
Dos grupos A, C e E.
Para obter uma boa esterilização de material infectante o ideal é realizar um ciclo de:
1.
20 minutos a 110ºC;
2.
30 minutos a 134ºC;
3.
15 minutos a 121ºC;
4.
8 minutos a 121ºC.
Página 2 de 3
Questionário - Proficiência Clínica
Área: Microbiologia
Rodada: Ago/2013
Questão 12
Para garantir o processo de esterilização realizado com uma autoclave é correto afirmar que:
1.
Questão 13
Questão 14
Questão 15
Referências
Bibliográficas
Devemos utilizar indicadores químicos, preferencialmente os que controlam a temperatura, o tempo de
autoclavação e a qualidade do vapor e indicadores biológicos;
2.
Devemos utilizar apenas indicadores biológicos que contenham o Bacillus stearothermophilus;
3.
Devemos utilizar indicadores químicos que controlam a qualidade do vapor e os indicadores biológicos
que contenham o Bacillus stearothermophilus;
4.
Devemos utilizar indicadores químicos que garantam que os ciclos da autoclave estão dentro dos
parâmetros esperados.
O mapa de risco do laboratório tem como objetivo:
1.
Indicar quais são os EPCs e EPIs que devem ser utilizadas em cada área mapeada e os cuidados
apropriados;
2.
Ser o guia para os colaboradores entenderem onde e como deve ser realizado o descarte de materiais
infectantes;
3.
Estabelecer as diretrizes em caso de acidentes nas diferentes áreas mapeadas;
4.
Classificar o laboratório em níveis de trabalho (NB1, NB2, NB3 e NB4) e as atividades que cada um
deve realizar.
Os agentes biológicos humanos e animais são divididos em classes de acordo com critérios de
patogenicidade. Qual alternativa possui a classificação correta?
1.
Lactobacillus casei – risco biológico I; Bacillus subtilis – risco biológico II; Clostridium tetani - risco
biológico III; Bacillus anthrasis – risco biológico IV;
2.
Bacillus subtilis – risco biológico I; Candida albicans - risco biológico II; Staphylococcus aureus – risco
biológico III; Mycobacterium tuberculosis – risco biológico IV;
3.
Lactobacillus casei – risco biológico I; Staphylococcus aureus – risco biológico II; Mycobacterium
tuberculosis – risco biológico III; arbovírus – risco IV;
4.
Lactobacillus casei – risco biológico I; Clostridium tetani - risco biológico II; Brucella - risco biológico III;
Mycobacterium tuberculosis - risco biológico IV.
Em caso de deixar cair uma amostra biológica no chão e ela derramar, o procedimento correto é:
1.
Colocar os EPIs, jogar sobre a área solução de hipoclorito de sódio a 2% e deixar agir por 15 minutos e
então proceder a limpeza com papel toalha. Após recolher o papel com o material, jogar mais solução
de hipoclorito na área e limpar novamente. Após a limpeza, desprezar todo o papel e as luvas em um
saco branco;
2.
Colocar os EPIs, aplicar sobre a área papel toalha e sobre o papel derramar solução de hipoclorito de
sódio a 2%, deixar agir por 15 minutos e então proceder a limpeza com papel toalha. Após recolher o
papel com o material, jogar mais solução de hipoclorito na área e limpar novamente. Após a limpeza,
desprezar todo o papel e as luvas em um saco branco;
3.
Isolar a área, colocar os EPIs adequados, jogar sobre a área álcool a 70% e deixar agir por 30 minutos e
então proceder a limpeza com papel toalha. Após a limpeza, desprezar todo o papel e as luvas em um
saco branco;
4.
Isolar a área, colocar os EPIs adequados, colocar sobre a área papel toalha e sobre o papel derramar
álcool a 70% e deixar agir por 30 minutos e então proceder a limpeza com papel toalha. Após a limpeza,
desprezar todo o papel e as luvas em um saco branco.
•
Oplustil, C.P; Zoccoli, C.M; Toboui, N.R.; Sinto, S.I. Procedimentos Básicos em Microbiologia
Clínica. São Paulo, 3ª.ed. Sarvier, 2010.
•
MICROBIOLOGIA CLÍNICA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À
ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Módulo 1: Biossegurança e Manutenção de Equipamentos em
Laboratório de Microbiologia Clínica. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – 2013;
•
Garcia, L. Clinical Microbiology Procedures Handbook. Second Update, 3ed.
American Society for Microbiologia, 2007.
•
Versalovic, J. Manual of Clinical Microbiology, 10th ed. Washington, D.C, American Society for
Microbiology, 2011.
•
Machado,
A.M.O.
Boas
Práticas
em
Microbiologia
Clínica.
Coordenação:
OPAS/ANVISA/CGLAB/Laboratório Central do Hospital São Paulo-UNIFESP. 2008.
Washington, D.C.,
Página 3 de 3
Download