A Artigo de Revisão Terapia nutricional na epidermólise bolhosa simples Terapia nutricional na epidermólise bolhosa simples Nutritional therapy to simplex epidermolysis bullosa Juliana de Freitas Branco1 Silvia Cristina Ramos Gonsales2 Unitermos: Epidermólise bolhosa. Terapia nutricional. Criança. Key words: Epidermolysis bullosa. Nutrition therapy. Child. Endereço para correspondência: Juliana de Freitas Branco Rua Apinajés, 369 – Perdizes – São Paulo, SP, Brasil – CEP 05017-000 E-mail: [email protected] Submissão 16 de dezembro de 2009 Aceito para publicação 5 de junho de 2010 1. 2. Nutricionista, Especialista em Nutrição Humana Aplicada – IMeN Educação, São Paulo, SP, Brasil. Nutricionista, Especialista em Saúde Pública FSP/ USP, Especialista em Nutrição Materno Infantil EPM/UNIFESP, Mestranda em Ciências da Saúde EPM/UNIFESP, Coordenadora do Programa de Pós Graduação do IMeN Educação, São Paulo, SP, Brasil. Resumo Epidermólise bolhosa (EB) conjunto de doenças, de caráter hereditário, com diferentes quadros clínicos, modos de transmissão genética e características genéticas. Conhecida pela fragilidade cutânea que se traduz na formação de bolhas na pele e/ou mucosas aos mínimos traumatismos. Há mais de 23 subtipos de EB descritos, cuja classificação é baseada nas características fenotípicas, no tipo de herança e na avaliação microscópica do defeito específico do tecido. O presente estudo teve por objetivo apresentar a terapia nutricional aplicada à EB simples na infância. As perdas crônicas de elétrons e proteínas, pela constante formação de bolhas, resultam, na maioria dos casos, em desnutrição crônica e alteração sistêmica, como anemia ferropriva e deficiência protéica. Por meio da intervenção nutricional é possível alcançar melhorias substanciais no estado nutricional, crescimento, cicatrização das bolhas e manutenção dos níveis de ferro, vitaminas e proteínas, reduzindo a morbidade e mortalidade. O sucesso do tratamento no paciente com EB depende do esclarecimento sobre a doença, os cuidados em todas as etapas envolvidas, apoio da equipe multiprofissional e suporte nutricional adequado. É imprescindível a inclusão de nutrientes específicos que atuem na cicatrização de feridas e na manutenção do crescimento infantil. Abstract Epidermolysis bullosa (EB) group of diseases, with hereditary character, with different clinical phases, ways of genetic transmission and genetic characteristics. Characterized by cutaneous frailty which can be translated by the formation of blisters on skin and/ or mucosa to minimum injuries. There are more than 23 subtypes of EB described, whose classification is based on phenotypical features, kind of heritage and in the microscopic evaluation of the specific tissue defect. This academic work had the purpose to introduce nutritional therapy about simplex EB in the childhood. The chronicle loses of electrons and proteins due to the constant formation of blisters results, usually, in chronic malnutrition and systemic alteration, as Iron- deficiency anemia and protein deficit. By the nutritional intervention is possible to reach substantial improvements in the nutritional state, growing, blisters healing and the maintenance of the iron levels, vitamins and proteins, reducing morbidity and mortality. It was concluded that the treatment success with EB depends on the clarification about the pathology, the care that is needed in every step involved, multidisciplinary and adequate nutritional support. It’s indispensable the inclusion of specific nutrition which acts in the healing of the wounds and the maintenance of the infantile growing. Rev Bras Nutr Clin 2009; 25 (3): 251-5 251 Branco JF & Gonsales SCR INTRODUÇÃO Epidermólise bolhosa (EB) conjunto de doenças, de caráter hereditário, com diferentes quadros clínicos, modos de transmissão genética e características genéticas. Caracterizadas por fragilidade cutânea que se traduz pela formação de bolhas na pele e/ou mucosas aos mínimos traumatismos1-3. Existem mais de 23 subtipos de EB descritos, cuja classificação é baseada nas características fenotípicas, no tipo de herança e na avaliação microscópica do defeito específico do tecido4. As EB são classificadas em quatro grandes grupos: epidermólise bolhosa simples (EBS), epidermólise bolhosa juncional (EBJ), epidermólise bolhosa distrófica (EBD), epidermólise bolhosa adquirida (EBA). Segundo dados epidemiológicos dos Estados Unidos da América, ocorrem 50 casos de EB por 1.000.000 de nascidos vivos, sendo 92% de EB simples, 5% de EB distrófica, 1% de EB juncional e 2% não classificados. Dados da Irlanda do Norte mostraram que, durante 23 anos (1962-1984), foram identificados 48 casos de EB, sendo distribuídos em: 31 casos de EB simples (65%), um caso de EB juncional (2%), 12 casos de EB distrófica (25%) e quatro casos da forma adquirida (8%)5. Oliveira1 relata que a prevalência anual na Noruega é de 24/1.000.000 por habitantes e, na Inglaterra, de 1/300.000 nas formas recessivas. No Brasil, não foram encontrados dados epidemiológicos. As perdas crônicas de elétrons e proteínas pela constante formação de bolhas resultam, na maioria dos casos, em desnutrição crônica e alteração sistêmica, como anemia ferropriva e deficiência protéica. Em casos mais graves, o paciente normalmente apresenta obstipação intestinal, inclusive por retenção fecal pelas dores produzidas pelas erosões anais, sendo necessário, por vezes, o uso de laxativos2,6,7. Os pacientes com a forma simples evoluem relativamente bem, especialmente quando estão mais velhos, pois aprendem a conviver com a doença, evitando traumatismos1,8. O tratamento de suporte deve ser intensivo e multidisciplinar, incluindo pediatra, oftalmologista, gastroenterologista, dermatologista, nutricionista, dentista, fisioterapeuta e ortopedista. O presente estudo teve por objetivo apresentar a terapia nutricional aplicada à EBS na infância. Tratamento clínico e comportamental O tratamento consiste no uso de roupas e calçados adequados, que diminuam a pressão sobre a pele e, portanto, o aparecimento de bolhas. As lesões devem ser tratadas com compressas antissépticas, podem ser usados corticoides e antibióticos tópicos para diminuir os fenômenos inflamatórios e prevenir infecções secundárias, utilizando-se curativos nãoaderentes à pele. Quando a infecção é extensa, recorre-se aos antibióticos sistêmicos1,2,9. Cuidados especiais com os dentes envolvem higiene bucal com jatos de água e uso de escovas muito macias, em função das lesões da mucosa oral e esofágica, nestes casos devem ser utilizadas dietas pastosas7,10. Proteínas e Cicatrização DE FERIDAS A criança, diferentemente dos adultos, está em plena fase de crescimento, maturação e desenvolvimento. Apresenta consumo calórico e protéico aumentado em relação ao do adulto. Quando se adiciona a este o estresse metabólico, a situação passa a representar um desafio formidável sob o ponto de vista nutricional11,12. O estresse metabólico pode ser definido como condição originada por trauma, infecção ou doença inflamatória, que promove modificações substanciais no metabolismo intermediário, com tendência ao catabolismo, maior consumo de oxigênio e gasto energético total12. As necessidades protéicas nos pacientes com EB estão elevadas, similar aos pacientes queimados, devido ao aumento da demanda para a cicatrização da ferida13. A cicatrização de feridas consiste em uma perfeita e coordenada cascata de eventos celulares e moleculares que interagem para que ocorra a repavimentação e a reconstituição do tecido. Processo dinâmico que envolve fenômenos bioquímicos e fisiológicos que se comportem de forma harmoniosa. a fim de garantir a restauração tissular. Cuidados de ordem geral: alimentação, nutrição, higiene, deambulação ou mobilização14. A dieta hipercalórica e hiperprotéica é de importância incontestável na melhora de funções imunológicas e na redução de complicações infecciosas. Na dieta hiperprotéica, são valorizados aminoácidos como arginina e glutamina15. Arginina e glutamina Estudos sugerem que a arginina pode estimular a imunidade e auxiliar o processo de cicatrização em hipercatabolismo16. Embora as crianças possam ser beneficiadas com a administração de arginina, seu uso clínico na população pediátrica ainda não foi estabelecido16. A glutamina é um aminoácido não-essencial, mas a sua participação no metabolismo durante o estresse sugere que seja considerada condicionalmente indispensável em pacientes gravemente doentes16. As células imunológicas dependem da disponibilidade de glutamina como fonte. O estresse catabólico e a desnutrição induzem a depleção de glutamina, prejudicando gravemente a função imunológica17. Possivelmente, a deficiência de glutamina pode limitar tanto a produção de proteínas na resposta inflamatória, como na síntese da glutationa, comprometendo as defesas antioxidante do organismo18. Os potenciais efeitos benéficos da suplementação enteral e parenteral de glutamina são apresentados no Quadro 118. Quadro 1 – Potenciais efeitos benéficos da suplementação enteral e parenteral de glutamina18. • Aumentar a síntese de glutationa, potencializando as defesas antioxidantes; • Manter a integridade da mucosa intestinal (fonte energética para enterócitos), evitando a translocação bacteriana; • Aumentar a síntese de proteínas da resposta inflamatória, atenuando o processo inflamatório; • Preservar função imune, servindo de fonte energética para linfócitos e precursores de citocinas. Rev Bras Nutr Clin 2009; 25 (3): 251-5 252 Terapia nutricional na epidermólise bolhosa simples Tabela 1 – ACaracterísticas dos subtipos de epidermólises bolhosas, de acordo com o consenso internacional sobre diagnóstico e classificação das epidermólises bolhosas5. Herança Alt.Arquitetura Unhas Cavid.Oral Cicatrizes Dominante Cromossomo 17 / Queratina 14 Nascimento ou após 1ª infância Espes. ungueal Poucas bolhas ou erosões na mucosa Citólise das cels. basais EB Simples Localizada (Weber- Dominante Cockaine) Cromossomo 12 / Queratina 5 Intra-epidérmica, poupa cels. Basais. Até 2 anos de vida, Pés e mãos adolesc. até 18 anos. Não há EB Simples (variante de Ogna) Dominante Locus TGP / Eritrócito Intra-epidérmica por citólise das céls. Basais Pés e mãos Nascimento EB Simples Hepetiforme Dominante (Dowling-Meara) Cromossomo 17 Intra-epidérmica Tronco e raiz dos membros EB Juncional (Herlitz) Alt. na expressão de laminina 5 e integrinas EB Simples Generalizada (Koebner) EB Juncional Atrófica Generalizada Benigna Não Herlitz EB Distrófica Dominante (CockaineTouraine) EB Distrófica Dominante (Pasini) EB Distrófica Recessiva (HallopeauSiemens) Prognostico Comentários Hiper-ceratose palmoplantar Bom Alfa feto proteína aumentada LAgalactosil-hidroxilisil glicosil transferase diminuída Não há Não há Bom Hiperidrose palmoplantar Não há Não há Acompanha equimoses Bom - 1ª dias de vida Hiperqueratos, pontuada, distrofias Mto comprometida Milia e anoníquia Bom Hiperceratose palmoplantar na terceira infância Disseminadas (perioLâmina lúcida ral, nasal, tronco, V do decote) Nascimento Ausentes ou espes. dentes Bolhas e erosões, axilares displásicos Ausentes sinéquias Grave Lesões c.cabeludo, anemia, hipoproteinemia. Retardo de crescimento Recessiva ExtremidaLaminina 5 e des, tronco Lâmina lúcida colágeno XVII e couro cabeludo Nascimento Distrofias intensas Lesões mucosas anoníquias. Alt. Esmalte dentário Atrofia na pele moderada cicatricial Bom Hiperceratose palmoplantar, alopecia s/anemia Dominante Mutação do ExtremicolágenoVII e dades: alteração do Lâmina densa distribuição metabolismo acral GAG Precoce ou tardia Normais, ausentes ou espes. Mínimo com dentes normais Cicatrizes hipertróficas, hipo ou hiper-pigmentadas Milias Bom Couro cabeludo normal Dominante Fibrilas de ancoragem Pés, mãos, joelhos, Lâmina densa cotovelos e tronco Adoles. (s/bolhas prévias) Distróficas ou ausentes Bolhas e erosões mucosas Placas brancas, elevadas perifoliculares (albopapulóide) Bom Sulfato de condroitina e GAG nos fibroblastos Recessiva Colágeno VII (↑ colagenase) Nascimento Hipoplasias ungueais Recessiva Clivagem Lâmina densa Localização Início Áreas de pressão Disseminadas tipo milia O estresse por mecanismos de ativação hormonal, neuronal e imunológica provoca catabolismo protéico, com aumento do consumo de aminoácidos específicos, como glutamina e arginina, com o objetivo de obter energia e sintetizar proteínas envolvidas na resposta imunológica e cicatrização. Portanto, se os estoques endógenos não forem suficientes, predispõe o paciente à desnutrição. Acredita-se que uma oferta adequada de aminoácidos pode reduzir o impacto das perdas, favorecendo o retorno ao anabolismo16. Erosão crôniCistos. Atroca- sinéquias, fia no couro dentes displácabeludo sicos Sinéquias nos pés e mãos: inutilidade funcional. Retardo do cresc., simbléfaro Desnutrição e anemia A EB favorece a desnutrição, além da perda proteína, pacientes apresentam alimentação prejudicada devido às lesões bucais, em muitos casos, se faz necessária uma alimentação pastosa. A desnutrição abrange condições patológicas decorrentes da falta de energia e proteína, em variadas proporções, atingindo preferencialmente crianças, e são agravadas por infecções repetidas2,7,19. Segundo a Dystrophic Epidermolysis Bullosa Research Association of America20, foi observada em algumas crianças Rev Bras Nutr Clin 2009; 25 (3): 251-5 253 Branco JF & Gonsales SCR intolerância à lactose, possivelmente em consequência de alterações nutricionais (desnutrição). Pacientes desnutridos, no qual o catabolismo já está elevado por consequência da redução do estado nutricional, a resposta à infecção fica prejudicada, explicando o aumento da vulnerabilidade a infecções. Portanto, combater a desnutrição nos pacientes EB é de extrema importância tendo em vista as inúmeras consequências19,21. As crianças com EB, em sua grande maioria, tornam-se anêmicas devido à perda crônica de sangue por meio das lesões cutâneas e, possivelmente, pela má ingestão de alimentos fontes de ferro, tornando-se necessário, em alguns casos, tratamento específico para anemia ferropriva. Há casos em que a criança faz tratamento contínuo com suplemento de ferro para evitar a anemia20. Ácido ascórbico e colágeno O ácido ascórbico (vitamina C) é importante na cicatrização das feridas e essencial para a formação de colágeno22. Possui, ainda, efeito protetor contra a lesão do endotélio capilar que se segue à lesão por queimadura22,23. A ingestão de ácido ascórbico junto à refeição pode aumentar a absorção e biodisponibilidade de ferro-não-hemínico, portanto auxiliar no combate à anemia – diagnóstico frequente entre as crianças com EB24. A suplementação de vitamina C é extremamente importante, porém quantidades ingeridas em excesso são excretadas pela urina na forma de ácido oxálico, treônico e dehidroascórbico. A presença de grandes quantidades de vitamina C não absorvida pode causar diarreia osmótica e desconforto intestinal, frequentemente observado em pessoas que ingerem grandes doses25. Fibras, ingestão hídrica e zinco A constipação é comum nos portadores de EB, portanto a alimentação deve ser rica em fibras e líquidos, para facilitar a passagem das fezes sem causar bolhas na mucosa anal e, consequentemente, supressão de evacuações devido à dor8,21,26. A American Academy of Pediatrics recomenda 0,5g/kg/dia de fibras até 10 anos de idade, na proporção de fibra solúvel e insolúvel 3:1. Esta recomendação é facilmente atingida por meio da ingestão de alimentos naturais, como frutas, vegetais, legumes e cereais. Além das fibras, estes alimentos são fontes de vitaminas e minerais27. Sarni e Kochi28 descrevem que a necessidade diária de fibras em gramas, em crianças saudáveis, é calculada -se 5 à idade em anos até o limite máximo de 25 gramas. Não há recomendações para crianças em situações de doença. O zinco, oligoelemento essencial, além de ser importante na cicatrização de feridas, está envolvido no mecanismo de defesa imunológica e também tem ação antioxidante15. Estados hipercatabólicos aumentam as perdas urinárias de zinco. Acredita-se que crianças com queimaduras extensas as perdas de zinco são de aproximadamente 0,8mg para cada 1% de área afetada. Considerando-se que 15–20% dos estoques de zinco estão na pele, a combinação das perdas urinárias e epidérmicas pode causar deficiência aguda de zinco, que é agravada nos pacientes já desnutridos previamente23. A suplementação de zinco torna-se interessante em pacientes desnutridos, ganham peso mais rapidamente, ou retardo na cicatrização, porém quando as reservas corporais são adequadas, a biodisponibilidade do zinco ofertado em excesso é baixa, ocorrendo também aumento de sua excreção urinária23,29. A deficiência de zinco afeta o metabolismo de hormônio do crescimento, podendo ser um fator limitante no mecanismo de regulação do crescimento. Estudos demonstraram que o impacto da suplementação de zinco na velocidade de crescimento infantil é benéfico às crianças desnutridas com baixos níveis plasmáticos desse nutriente29. A administração de zinco em excesso por períodos prolongados tem sido associada ao prejuízo da função imunológica e à piora do prognóstico em pacientes imunocomprometidos. A oferta excessiva induz à deficiência de cobre e de ferro23. Educação alimentar A demanda por orientação e educação alimentar e nutricional cresce significativamente, face ao diagnóstico precoce das doenças e ao reconhecimento da alimentação como parte importante ao tratamento. A orientação profissional individualizada para ajudar uma pessoa a ajustar seu consumo diário de alimentos, a fim de atender às necessidades de saúde30. A educação nutricional objetiva garantir o acesso às informações, para obter uma dieta balanceada que conduz a um bom estado de saúde e, deve levar à conscientização e à autonomia, melhorar estado nutricional do paciente com EB31-33. CONSIDERAÇÕES FINAIS O sucesso do tratamento no paciente com EB depende do esclarecimento sobre a doença, os cuidados em todas as etapas envolvidas, apoio da equipe multiprofissional e suporte nutricional adequado. É imprescindível a inclusão de nutrientes específicos que atuem na cicatrização de feridas e na manutenção do crescimento infantil. REFERÊNCIAS 1.Oliveira ZNP. 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