TÍTULO: AFETIVIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM A

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TÍTULO: AFETIVIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM A PARTIR DAS CONTRIBUIÇÕES
PIAGET, VYGOTSKY E WALLON.
CATEGORIA: EM ANDAMENTO
ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
SUBÁREA: PEDAGOGIA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIAN-SP
AUTOR(ES): CAROLINE NUNES PEREIRA, PAULA GABRIELA JANUZZI, SINARA SOUZA BISPO
ORIENTADOR(ES): LIGIANE RAIMUNDO GOMES, SIMONE PENTEADO SILVA DE JESUS
AFETIVIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM A PARTIR
DAS CONTRIBUIÇÕES PIAGET, VYGOTSKY E WALLON.
RESUMO
Esta pesquisa visa apresentar as abordagens de Piaget, Vygotsky e Wallon sobre o
papel da afetividade na aprendizagem e no desenvolvimento cognitivo da criança.
Investigar como ocorre o desenvolvimento da autoestima e do autoconhecimento na
formação psicossocial. Ao investigar esse desenvolvimento, relacionar e esclarecer
até que ponto a afetividade pode influenciar na aprendizagem e como a Psicologia
da Educação vê essa relação. Tornar claro aos educadores como trabalhar com os
conflitos afetivos dos alunos e qual o papel do professor nesse processo, que
envolve a relação de ensino – aprendizagem. Mostrar como o ambiente influencia o
desenvolvimento afetivo e cognitivo do indivíduo mesmo que cada um seja
responsável por sua formação. Depois da família, a escola tem um papel importante
nessa formação, e cabe ao educador saber qual seu papel nesse processo.
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa torna – se viável por mostrar o que é afetividade, a sua relação com a
aprendizagem e como a afetividade pode interferir no processo de aprendizagem do
indivíduo e aponta como é fundamental que o professor saiba como funciona essa
relação, que faz parte da vida do ser humano.
O artigo irá apresentar a revisão literária sobre o tema, abordando as visões de
Piaget, Wallon e Vygotsky sobre afetividade e aprendizagem, apresentando
conclusões e métodos, para que o educador possa desenvolver o seu trabalho de
maneira eficaz e significativa.
OBJETIVOS
Abordar a importância da afetividade no processo de ensino- aprendizagem,
analisando como ocorre o desenvolvimento da autoestima e do autoconhecimento
para a formação psicossocial da criança, fase muito importante para o futuro no
ensino dos educando. Para tanto, discutiremos o papel do professor no processo
afetivo que envolve o ensino – aprendizagem.
METODOLOGIA
A metodologia adotada é a pesquisa bibliográfica, fundamentada em trabalhos,
livros e sites, o material será colocado para uma triagem e análise, em seguida, o
resultado formará um referencial bibliográfico elevado sobre o tema.
O tema será abordado consecutivamente, trabalhando com exemplos e teorias da
relação da afetividade no ensino aprendizagem das crianças, levando sempre em
consideração
as
ideias
formuladas
pelos
autores
selecionados
para
a
fundamentação do tema pesquisado.
DESENVOLVIMENTO
Será feita uma análise crítica dos textos escolhidos a fim de proporcionar o
aprofundamento teórico e, consequentemente, possibilitar a elaboração de
considerações efetivas a fim de contribuir com os estudos referentes a afetividade
na relação ensino-aprendizagem.
RESULTADOS PRELIMINARES
Piaget (2003) coloca que no desenvolvimento psicológico da criança, a afetividade e
inteligência se relacionam, demonstrando que esses dois aspectos interagem no
desenvolvimento do indivíduo. Segundo La Taille (1996, p.161) Piaget ressalta que,
além de afetividade e aprendizagem serem indissociáveis, uma não intervém, na
construção da outra. Assim pode –se dizer que:
(...) afetividade e inteligência são inseparáveis, pois não há conduta sem
estrutura cognitiva e também não há conduta sem uma energia que a move
(...) evoluem juntas (...) a cada estágio do desenvolvimento, observam
transformações coerentes de ambas.
Os estudos de Vygotsky na área do conhecimento afetivo e cognitiva, segundo ele,
essas áreas são inteiramente ligadas e os estudos devem ser feitos juntos. Esse
estudo deve abranger todas as estruturas, cognição, mente, corpo e afetividade,
pois segundo ele, atuam todas em conjunto.
Para Vygotsky , conhecer o desenvolvimento do ser humano deve ser estudado não
apenas o lado afetivo e cognitivo, pois cada indivíduo traz sua bagagem genética,
importante campo para ser estudado em conjunto com o afeto e cognição.
A relação da afetividade com o processo de ensino aprendizagem, esse artigo nos
leva a citar o desenvolvimento da criança, através da interação na educação infantil,
pois um educador bem preparado poderá adequar atividades e ações que atendem
as necessidades de cada aluno. Seguindo suas vivências sociais, cada criança
conquista novos comportamentos, valores e histórias de vida, cada criança constrói
sua “bagagem”.
E então, assim como Vygotsky, Wallon também atribui a afetividade grande
importância no desenvolvimento da criança. Para eles o meio em que a criança está
inserida, tem grande influência nos estímulos, na qual a criança precisa para querer
aprender.
FONTES CONSULTADAS
OLIVEIRA, Marta Kohl de; REGO, Teresa Cristina. Vygotsky e as relações entre
cognição e afeto. In: ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Afetividade na escola:
alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 2003. (Coleção na escola:
alternativas teóricas e práticas);
PIAGET, Jean. Os procedimentos da educação moral. In: MACEDO, Lino (Org.).
Cinco Estudos da Educação Moral. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996.
SOUZA, ROSE KEILA MELO DE. & COSTA, Keyla Soares da. O aspecto Sócio afetivo no processo ensino - aprendizagem na visão de Paiget, Vygotsky e
Wallon.Disponível em:
<http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&id=299:oaspecto-socio-afetivo-no-processo-ensino-aprendizagem-na-visao-de-piagetvygotsky-e-wallon&Itemid=15>. Acessoem: abril de 2016.
SOUZA, Thereza Costa Coelho de. O desenvolvimento afetivo segundo Piaget In:
Arantes, Valéria Amorim (Org.). Afetividade na escola: alternativas teóricas e
práticas. São Paulo: Summus, 2003. (Coleção na escola: alternativas teóricas e
práticas).
LA TAILLE, Yves de. A indisciplina e o sentimento de vergonha. In: AQUINO. Julio
Groppa (Org.) Indisciplina na escola: Alternativas teóricas e práticas. São Paulo:
Summus, 1996.
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