Slide 1 - FAMEMA

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Meningites
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
Alunas : Fernanda Castro J. S. Gonçalves
Juliana Horie Silva
Lais Missae M. R.
MENINGITE

AGENTES:
 BACTERIANA
 VIRAL
 TUBERCULOSA
 FÚNGICA
Epidemiologia

Meningite Bacteriana
Definição: infecção/inflamação das meninges

causadas por bactérias
História Natural:

Bacteremia silenciosa, originada por germes da
orofaringe (mais comum)
 Infecção por extensão de um foco próximo

Sinusite
Otite
Trauma
Neurocirurgia


Agentes mais comuns

Haemophilus influenzae - 20,3%

Neisseria meningitidis – 20,2%

Streptococcus pneumoniae -11,6%
Meningite Bacteriana - Clínica:
História de IVAS ou diarréia, otite,
celulite periorbitária, pneumonia
Febre, prostração, hipoatividade, letargia/ alteração do
nível de consciência, cefaléia, náuseas, vômitos em jato
Associados a sinais de irritação meníngea
(dor e rigidez cervicais)
Sinais de irritação meníngea

Rigidez de nuca

Kernig

Brudzinski
Diagnóstico



Clínico
Punção liquórica : realizado na região lombar
entre L1 – S1, sendo mais indicados os
espaços L3 – L4 ; L4 – L5 ou L5 – S1
contra-indicações:

Infecção no local da punção (piodermite)
Meningite Bacteriana - Diagnóstico

É confirmado por análise do LCR em todos casos
suspeitos: microorganismos na coloração
Gram e cultura, uma pleicitose neutrofílica,
nível de proteína elevado e concentração de
glicose reduzida
Tratamento
Meningite viral – Agente
Etiológicos

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Enterovírus - 80%
Herpes simples
EBV
Varicela zoster
Vírus da caxumba
Sarampo
Arbovírus
Treponema pallidum e outros
Meningite Viral - Quadro clínico
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Síndrome clínica clássica
Irritação meníngea
Hipertensão intracraniana: cefaléia, náuseas vômitos
Toxemia: febre, mal estar
Sinais menígeos: Kerning e Brudsinsk
Rash cutâneo e diarréia no caso de enteroviroses
Manifestaçoes do envolvimento do encéfalo:
agitação, rebaixamento do nivel de consciencia e
crises convulsivas
Curso benigno e auto limitado
Meningite Viral - Tratamento

Suporte com reposição hidroeletrolítica
Controle das convulsões quando presentes
Isolamento respiratório em caso de meningites pelo
vírus da caxumba ou enquanto durar o aumento das
parotidas ou até 9 dias do inicio da doença

Acyclovir



Meningites por Herpes Vírus
Comparação dos achados liquóricos
Artigo
“DOSAGE OF LACTATE IN THE
CEREBROSPINAL FLUID IN INFECTIOUS
DISEASES OF THE CENTRAL NERVOUS
SYSTEM “


Hideraldo Luis Souza Cabeça1, Hélio Rodrigues Gomes2,Luís dos Ramos Machado3, José Antonio Livramento4

Arq Neuropsiquiatr 2001;59(4):843-848
Objetivos :
analisar o auxilio diagnóstico da dosagem do lactato no
LCR em moléstias infecciosas do SNC.
Tipo de estudo :Prospectivo .
Materiais e Métodos:
-130 amostras de LCR de 116 pacientes com
diagnóstico clínico de processos infecciosos do SNC
da escola de medicina de São Paulo entre Maio de
1996 e janeiro de 2000.
-As 130 amostras de LCR foram distribuídas em cinco
grupos, sendo: 28 amostras controles, 40 meningite
bacteriana, 22 meningite viral, 16 meningite fúngica e
24 pacientes com a síndrome da imunodeficiência
humana adquirida (SIDA)

Resultados :A concentração do lactato no LCR estava elevada no
grupo de pacientes com meningite bacteriana (média=46,20
mg/dL), meningite fúngica (média=27,37 mg/dL) e no grupo
SIDA (média=23,54 mg/dL). Nos grupos controle e de meningite
viral o teor de lactato no LCR encontrava-se entre os valores de
referência para o método utilizado. A dosagem do lactato no LCR
apresentou correlação negativa com a glicorraquia, e positiva
com a celularidade e proteínas totais do LCR.
Conclusões
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
dosagem do lactato no LCR, apesar de
inespecífica, auxilia na distinção entre
processos infecciosos do SNC.
É recomendada principalmente para
diferenciação entre meningite viral e
bacteriana .
Análise crítica




Estudo de nível de evidência IIB por ser
prospectivo.
Tipo de estudo adequado para objetivo com
pouca possibilidade de viés devido
metodologia utilizada
Presença de grupo controle
Amostra de conveniência e reduzida
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