Resumo 1 - Pietro, Leonardo e Gustavo

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Inflação
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O que é?
De maneira simplória, podemos definir a inflação como um aumento no nível geral de preços
da economia. Segundo Moreira (2011), a inflação pode ser apresentada como um processo
generalizado de aumento dos preços que faz com que o poder aquisitivo da moeda diminua.
Ou seja, há uma tendência de aumentar os gastos para manter o mesmo padrão de consumo.
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Tipos de inflação
Inflação de Demanda
Ocorre quando os consumidores, por algum motivo, elevam o consumo de mercadorias.
Quando isso ocorre, eles terão de disputar entre si as poucas mercadorias disponíveis para a
venda.
Inflação de custos
É o tipo de inflação que acontece quando a demanda permanece estável, mas os custos de
produção do empresário se elevam. Toda elevação de custos implica numa redução do
incentivo ao empresário em produzir determinada mercadoria, caso ele não possa repassar
integralmente a elevação dos custos ao consumidor. Dessa forma, tende a ocorrer uma
redução da oferta da mercadoria.
Inflação Inercial
Consiste numa situação especial, na qual a inflação não é necessariamente gerada por uma
demanda muito elevada ou por uma oferta reduzida. Também é conhecida como inflação
psicológica. Ela ocorre quando a população de modo geral acredita que os preços irão
continuar subindo. Essa crença se deve a um processo conhecido por indexação da economia.
Indexar significa atrelar preços, salários, contratos, aluguéis, dentre outros, a determinados
índices de mensuração da inflação (IGP-DI, IGP-M,IPA-DI,INCC,INPC,IPCA, etc.).
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Causas da Inflação na economia Brasileira
Os principais vilões da inflação na economia brasileira são: Gastos Públicos, Cartéis, Custos de
Produção, Produção em Baixa, Indexação e Inércia.
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Problemas Causados pela Inflação
O processo inflacionário, especialmente aquele caracterizado por elevadas taxas e
particularmente por taxas que oscilam, tem sua previsibilidade dificultada por parte dos
agentes econômicos, e promove profundas distorções na estrutura produtiva, inclusive
provocando um equilíbrio abaixo do nível de pleno emprego. os principais efeitos provocados
por esse fenômeno são: Efeito sobre a distribuição de renda, Efeito sobre o mercado de
capitais, Efeito sobre o balanço de pagamentos, Efeito sobre as expectativas, Efeito sobre os
pagamentos de empréstimos e impostos.
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Histórico da inflação no Brasil
A inflação no Brasil tem uma longa história. Economistas e historiadores documentam uma
primeira explosão inflacionária no final do século XIX. Sua origem foi uma rápida expansão do
crédito, controlada depois por um programa ortodoxo de restrição monetária. No decorrer do
século XX, a inflação brasileira ganhou notoriedade, em particular durante a década de 1980. A
instabilidade está associada ao desequilíbrio crônico e estrutural do setor público.
Até 1994 a economia brasileira sofreu com inflação alta, entrando num processo
de hiperinflação na década de 80. Esse processo só foi interrompido em 1994, com a criação
do Plano Real e a mudança da moeda para o real (R$), atual moeda do país. Atualmente a
inflação é controlada pelo Banco Central através da política monetária que segue o regime de
metas de inflação.
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Década de 1930 = média anual de 6,1%;
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Década de 1940 = média anual de 12,8%;
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Década de 1950 = 19,5%
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Décadas de 1960 e 1970 = 40,1%
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Década de 1980 = 330%
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Entre 1990 a 1994 =média anual de 764%
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Entre 1995 a 2000 = média anual de 8,6%
O Regime de Metas de Inflação no Brasil
O regime monetário de metas de inflação é um padrão de conduta da polí- tica monetária que
passou a ser utilizado por vários países a partir da década de 1990, dentre eles o Brasil, que
adotou este modelo em 1999, após uma crise cambial. Com seu arcabouço teórico pautado
nas premissas da teoria novo-clássica e tendo como principal característica o anúncio prévio
de uma meta numérica para a inflação, este regime passou a ser adotado por países que
buscavam alcançar a estabilidade de seus preços.
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Políticas de Combate, Medias de Controle e Planos de Combate à inflação
.
1986 é implantado o plano Cruzado pelo ministro da fazendo Dílson Funaro. O plano visava
romper a tendência inflacionária, alargar o horizonte de cálculo e trazer para a normalidade as
regras de formação de preço. Nova moeda lançada, o Cruzado substitui o Cruzeiro (mil
cruzeiros = 1 cruzado). O maior objetivo do plano era criar uma moeda estável que eliminasse
a memória inflacionária. Definiu regras de convenção de preços e salários, que era de evitar
redistributivos que é a manutenção do mesmo padrão de distribuição de renda.
Em 1987 é lançado o plano Bresser pelo então ministro da fazendo Bresser Pereira. Era um
plano de emergência que visava a desaceleração inflacionária. Destacada pelo congelamento e
desvalorização cambial.Principais medidas foram o congelamento dos salários e preços por
três meses, mudanças no IPC (incide de preços ao consumidor), desvalorização cambial,
congelamento de aluguéis, contratos pré-fixados sofreu desvalorização mensal (1,5% a.m.),
criação da URP (Unidade de referência de preços), as políticas monetária e fiscal que a taxa de
juros reais positivas visavam impedir a especulação com estoques e o aumento de consumo.
Em 1989 foi lançado o Plano Verão, pelo ministro da fazenda Maílson de Nobrega. Nesse
plano vários preços administrados foram aumentados, houve reforma monetária do Cruzado
para o Cruzado Novo (1 Cruzado = 1000 Cruzado Novo). Resultou em grande perda dos
salários, desvalorização cambial (câmbio fixo).
O governo não realizou nenhuma ajuste fiscal, houve descontrole fiscal e monetário, em pouco
tempo alguns aumentos foram autorizados, o cruzado novo foi desvalorizado e congelamento
começou a ser desfeito. Houve aceleração na inflação com taxa mensal de 80% e anual de
1.764,86%.
Em 1990 Collor de Melo assume a presidência e no início de 1990 a economia brasileira viu
um surto Hiperinflacionário. Principais medidas foram a reforma monetária com bloqueio de
metade dos depósitos à vista. Reforma fiscal com suspensão de subsídios e incentivos fiscais e
isenções e ampliação da base tributária com incorporação de ganhos para a agricultura, setor
exportador e dos ganhos de capital de bolsa, tributação das grandes fortunas. Houve
congelamento de preços e indexação de salários, mudança do regime cambial com adoção do
sistema de taxas flutuantes definidas livremente pelo mercado, mudança na medida comercial
com abertura ao mercado exterior com redução qualitativa das tarifas de importação.
Em 1992 há o impeachment de Collor, com crise política e discussão sobre a privatização e a
abertura comercial. Em outro de 1992, Itamar Franco assume e demora a dar qualquer direção
ao país política e economicamente. Nos últimos três meses do ano a inflação situa-se em 25%,
subindo para mais de 30% no segundo trimestre de 1993. Houve 3 ministros da fazendo em 6
meses, nada fizeram, não realizaram congelamentos de preços, fisco de poupança, em 1993 o
programa de privatização volta.
Em 1993 Fernando Henrique Cardoso assume o ministério da fazendo e implementa o plano
real que conseguiu combater a inflação. A instabilidade de preços conquistada não deve ser
credenciada apenas as medidas do governo Itamar ou FHC.Até a introdução do plano real, o
pais vivia uma incerteza e instabilidade política e econômica. A inflação alta reduzia a cada dia
mais o poder de aquisitivo do dinheiro. Com a implementação do plano real, os brasileiros
vivenciaram uma inédita instabilidade econômica.
Índices de Preços
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Principais Índices
Índices de preços ao consumidor produzidos pelo IBGE: IPCA e INPC (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor); Índices gerais de preços produzidos pela FGV: IGP-DI (Índice Geral
de Preços - Disponibilidade Interna), IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), além de
seus componentes: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC);Por fim, o índice da
Fipe é o Índice de Preços ao Consumidor em São Paulo (IPC-Fipe).
Há índices de preços que medem exatamente a mesma cesta de produtos e serviços, mas
que diferem entre si pelo período de coleta. É o caso do IGP-10, do IGP-M e do IGP-DI, que
são construídos do mesmo modo, e também do IPCA e do IPCA-15.
O IPCA é o mais relevante do ponto de vista da política monetária, já que foi escolhido pelo
Conselho Monetário Nacional (CMN) como referência para o sistema de metas para a
inflação implantado em junho de 1999. Além disso, o principal título público brasileiro, o
NTN-B, oferece rentabilidade indexada ao IPCA;
O INPC é muito utilizado em dissídios salariais, pois mede a variação de preços para quem
está na faixa salarial de até 5 salários mínimos;
O IGP-DI é bastante tradicional: sua história remonta a 1944. Atualmente, é utilizado
contratualmente para a correção de determinados preços administrados. Até 2005, por
exemplo, servia como referência para o reajuste das tarifas de telefonia fixa, que em
janeiro de 2006 passaram a ser corrigidas pelo IST (Índice de Serviços de
Telecomunicação), que é composto por uma combinação de índices, dentre os quais: IPCA,
INPC, IGP-DI e IGP-M;
O IGP-M é o índice mais utilizado como indexador financeiro, inclusive para títulos da
dívida pública federal (NTN-C). Também é usado na correção de alguns preços
administrados, como, por exemplo, o de energia elétrica;
O IPC-Fipe, apesar de restrito ao município de São Paulo, tem peculiaridades
metodológicas e de divulgação (os resultados quadrissemanais) que reforçam sua
importância.
Referências
MOREIRA (2011) http://www.gazetadeitauna.com.br/conceito_inflacao.htm (acessado
em 30 de abril de 2016).
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO – Cursos Online:
http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/29799/tipos-deinflacao#ixzz4AKxgcgOw
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