Três quartos do crescimento demográfico da UE devem

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Três quartos do crescimento demográfico da UE devem-se à imigração
02-Mar-2003
Segundo as primeiras estimativas demográficas da Eurostat para 2003, a União Europeia (UE) tem 378,5 milhões de
habitantes, 0,36% mais do que no ano passado. Este incremento deve-se na sua maior parte à imigração, uma vez que a
natalidade da UE em 2002 foi a mais baixa dos últimos 60 anos. Mais sombria é a situação dos países do centro e este
da Europa que esperam entrar na UE dentro de dois anos. Em conjunto, perderam 136.000 habitantes num ano.
Segundo as primeiras estimativas demográficas da Eurostat para 2003, a União Europeia (UE) tem 378,5 milhões de
habitantes, 0,36% mais do que no ano passado. Este incremento deve-se na sua maior parte à imigração, uma vez que a
natalidade da UE em 2002 foi a mais baixa dos últimos 60 anos. As estimativas incluem também os dez países
candidatos à adesão. Os quinze países da UE apresentam um crescimento vegetativo (nascimentos menos mortes) muito
reduzido. Poucos superam 1 por mil, e três registaram valores negativos: a Alemanha (-1,4 por mil), a Grécia (-0,4) e a
Itália (-0,3). No outro extremo figuram a Irlanda (+7,1), a França (+4,0) e a Holanda (+3,8). No entanto, todos os países
membros experimentaram um aumento de população em 2002, desde os 1,4 por mil (Alemanha) até aos 12,2 por mil
(Irlanda). 75% do crescimento total deve-se ao saldo migratório, que foi de 2,7 por mil (ligeiramente inferior ao de 2001).
A Espanha e a Alemanha receberam, cada uma , 22% dos imigrantes chegados à UE. Em termos relativos, Portugal (6,7
por mil) e a Espanha (5,6 por mil) ocupam os primeiros postos (excluindo o Luxemburgo, que é um caso aparte porque
recebe muitos estrangeiros de outros países da UE). Mais sombria é a situação dos países do centro e este da Europa
que esperam entrar na UE dentro de dois anos. Em conjunto, perderam 136.000 habitantes num ano, e são negativos
tanto o seu crescimento natural (-1,1 por mil) como o seu saldo migratório (-0,7 por mil). Os únicos países com mais
nascimentos do que mortes são o Chipre (crescimento natural: +4,4 por mil) e Malta (+1,9 por mil). Também a
Eslovénia ganhou habitantes, mas graças à imigração. Junto com estes três países, também a Hungria e a Eslováquia
têm um saldo migratório positivo, mas não o suficiente para evitar que percam população.
Fonte: Aceprensa - 12/03
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Data de impressão: 4 January, 2016, 00:29
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