Slide 1 - HISTORIATIVA NET

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A história através
dos gráficos...
Uma história da imigração para o Brasil (1808- 1983)
Professora: Bárbara Tostes
As aulas e material extra estão disponíveis no blog:
http://historiativanet.wordpress.com/
Os principais passos para realizar
uma interpretação de gráficos
históricos....
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Observar o assunto tratado e reconhecer os
elementos dispostos no gráfico
Realizar uma leitura preliminar do gráfico
Analisar a comanda da questão e observar os
elementos que vão indicar a análise precisa
para se obter o item correto
Análise do gráfico
Importante observação!!!
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Os gráficos, as imagens, devem ser lidas e não
apenas olhados. È preciso dar muita atenção a
esses elementos, eles não estão dispostos sem
uma razão específica em sua prova. ESSES
ELEMENTOS CONTÉM A CHAVE PARA A
RESPOSTA CORRETA. PORTANTO, DEVEM
SER LIDOS, INTERPRETADOS E
ANALISADOS. GASTE SEU TEMPO COM
ELES. NÃO FIQUE ANSIOSO QUERENDO
OBTER RAPIDAMENTE A RESPOSTA!!!!!
O que é imigração?
• A palavra migração é usada quando ocorre
deslocamento populacional, sendo exemplificada pelos
tipos: transumância, nomadismo, êxodo rural, interregional e as internacionais.
• Neste último, aparece a imigração, isto é, a entrada de
pessoas em um país. As causas destes deslocamentos
são econômicas (emprego), religiosas, políticas e até
naturais (terremoto).
• O século XIX foi o mais importante para a imigração,
graças às grandes transformações econômicas, sociais
e políticas. A vinda da família Real portuguesa em 1808
e o império português intensificaram o processo
migratório de europeus e orientais para o Brasil.
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Pelo gráfico, a imigração européia começa oficialmente em
1808, com a abertura dos portos, e a transferência da sede
do Império Português para o Rio de Janeiro, sendo fraca até
1830.
Mas, de 1850, com a extinção do tráfico de escravos, até o
governo Vargas (década de 1930) ocorreu o auge.Isso se
deve tanto pela conjuntura interna, quanto pela externa.
A Europa era assolada pela Primeira Guerra Mundial, a Crise
de 1929 e as ditaduras nazi-fascistas. Internamente uma
política de incentivo à imigração é instituída a fim de se gerar
mão-de-obra e o branqueamento da população.
Depois veio a decadência, em virtude das crises, ditaduras,
restrições federais e da própria reconstrução européia pósguerra, melhorando as condições de vida.
No auge, vários fatores explicaram o êxito da imigração,
sobretudo a associação entre as péssimas condições de vida
na Europa (guerras, pestes) com a cafeicultura do sudeste
brasileiro, oferecendo empregos; e a própria abolição da
escravidão em 1888
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Observa-se, pelo gráfico, a política racista do governo federal,
isto é, na substituição do trabalho escravo pelo assalariado, o
governo não ofereceu o trabalho da cafeicultura para os africanos
e sim para os euro-asiáticos, supondo que o "branqueamento" da
nossa população deixaria o país "civilizado" e desenvolvido.
As principais regiões que receberam esses imigrantes foram o
Sudeste e o Sul. A primeira em virtude, principalmente, da
cafeicultura; e a segunda em virtude das fronteiras instáveis, uma
vez que Paraguai, Uruguai e Argentina demonstravam interesses
territoriais, o que obrigou nosso governo a adotar a política de
ocupar para não perder.
Com isso, ocorreu o antagonismo regional, pelo qual o Sudeste
desenvolveu-se em grandes propriedades monocultoras e o Sul
desenvolveu-se em pequenas propriedades policultoras, graças à
venda de terras aos imigrantes.
Ao todo, chegaram mais de 5 milhões de pessoas no país, mas
muitos não ficaram, por vários fatores, como a falta de uma
política ou lei que respeitasse o imigrante. Muitos foram mal
tratados e até escravizados como aconteceu com alemães e
japoneses.
Os Brasiguaios
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São os brasileiros que, a partir da década de 1970, optaram
por residir no Paraguai, incentivados pelos baixos preços da
terra. O governo do país vizinho autorizou o loteamento de
pequenas propriedades na região do Alto Paraná, atraindo os
brasileiros, uma vez que a terra, do nosso lado (Paraná e
Santa Catarina), era cara demais.
No entanto, houve corrupção por parte de empresas
particulares e do próprio governo paraguaio no processo de
colonização, como a venda de uma mesma propriedade a
dois compradores, o que resultou em conflitos.
Posteriormente, o pequeno produtor, abandonado pela falta
de legislação, foi desapropriado e muitos vivem na miséria ou
optam pela volta ao Brasil.
Apesar do desprezo e do abandono por parte do governo, na
década de 1990 os "brasiguaios" foram responsáveis por
90% da soja e 80% do milho produzidos no Paraguai.
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