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BSB,09.01.15
1885
Autogestão e longevidade
*Por Denise Eloi
A busca de soluções para desacelerar o crescimento dos custos em saúde e de meios para
transformar a longevidade da população em sinônimo de também viver melhor é um grande
desafio a ser vencido. Essa realidade faz parte da agenda do sistema de saúde suplementar,
especialmente das autogestões. Somente em 2013, as despesas assistenciais das operadoras
privadas ultrapassaram R$ 90 bilhões, valor 14% maior que o observado em 2012.
Entre 2003 e 2013, a despesa assistencial per capita aumentou 151,3%, de acordo com a
ANS. Já a variação acumulada do IPCA no período foi menos da metade: 72,02%. Ainda
segundo a ANS, entre 2008 e 2013, as despesas assistenciais das autogestões cresceram
72,78%, enquanto o aumento do mercado de saúde no período foi de 89,18%. A variação
acumulada do IPCA foi de 32,26%.
É importante destacar que as autogestões oferecem cobertura mais ampla do que a dos
outros planos e possuem o maior percentual da população acima de 60 anos da saúde
suplementar. São 22,8% contra 12% do setor. Outro ponto crítico foi o crescimento das
receitas, no mesmo período, na ordem de 71%, bem abaixo dos 82% da média do setor.
A incorporação acrítica de tecnologias, o envelhecimento da população, a judicialização da
saúde e as não conformidades na cadeia produtiva são fatores críticos. Na autogestão, a
situação fica ainda mais difícil com a regulação da ANS, que não considera o fato de as
instituições não terem finalidade lucrativa.
Não há dúvida de que a sustentabilidade do sistema passa por implantação de mudanças
complexas, como a regulação na incorporação de novas tecnologias, revisão no modelo de
pagamentos dos prestadores de serviços, intenso combate aos desperdícios e fraudes e
implantação de novas formas de custeio.
Precisamos ir além dos esforços primordiais, investindo cada vez mais na profissionalização
da gestão, na adoção das melhores práticas de governança corporativa e, especialmente,
priorizando a gestão do risco da população assistida, bem como iniciativas pioneiras que
incentivem a promoção da saúde. (Denise Eloi é presidenta da União Nacional das
Instituições de Autogestão/O Dia)
Em tempo:
. 15 operadoras de planos de saúde são notificadas sobre órteses e próteses. O Ministério
da Justiça, por meio da secretaria Nacional do Consumidor, informou na noite desta quintafeira, 8, que notificou 15 operadoras de planos de saúde. O objetivo é que as empresas
prestem esclarecimentos quanto à liberação de procedimentos cirúrgicos que envolvam a
utilização de órteses, próteses e materiais especiais. Segundo a Secretaria Nacional do
Consumidor, há distorções de preços entre produtos equivalentes e inconsistências entre
quantidades e marcas indicadas para quadros clínicos similares. O órgão informou que a
situação “não pode continuar”, pois gera “aumento de custos aos consumidores e até riscos
desnecessários à sua saúde”, de acordo com o que foi afirmado em nota pela secretária
nacional do consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira. Juliana reforçou que é
direito do consumidor exigir qualidade, respeito e transparência de todos os agentes
envolvidos na prestação dos serviços de saúde. Segundo o comunicado, a notificação ocorre
após denúncias envolvendo irregularidades na comercialização de órteses, próteses e
dispositivos médicos, que colocam em risco a sustentabilidade do sistema público e privado
de saúde brasileiro. Foram notificadas as operadoras: Amico, Amil, Bradesco Seguros, Cassi,
Central Nacional Unimed, Geap, Golden Cross, Hapvida, Intermédica, Sulamérica, Unimed
Belo Horizonte, Unimed Paulistana, Unimed Rio, Unimed Seguros e Unimed São Paulo.
(Estadão)
.
CFM rebate crítica sobre ‘taxa’ de parto. O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) divulgaram
nesta quinta-feira, 8, nota para rebater as críticas feitas pelo ministro da Saúde, Arthur
Chioro, sobre a cobrança de uma taxa para acompanhamento de gestantes, no caso de elas
optarem pelo parto normal. Na terça, Chioro criticou o parecer do conselho, de 2012, que
libera médicos para adotar a prática. Para o ministério, ela é ilegal, deve ser denunciada e
inibe a redução da cesariana. Na nota, CFM e Febrasgo dizem lamentar o desconhecimento
da pasta sobre o assunto. Afirmam, ainda, que o parecer não tem caráter coercitivo e que é
uma resposta a uma consulta formulada pela própria Agência Nacional de Saúde
Suplementar sobre o tema. “Se o acordo é feito, o profissional recebe honorários do parto
somente da paciente. Não há dupla cobrança. O plano não paga”, disse o presidente do CFM,
Carlos Vital. As afirmações do ministro foram feitas no lançamento de um pacote para tentar
reduzir os indicadores de cesárea. (Estadão)
.
Ação contra Unimed-Rio aguarda julgamento de recurso. Em novembro de 2013, o
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) entrou com uma ação civil pública na
Justiça Federal contra a Unimed-Rio, após a compra da rede Golden Cross pela mesma. Na
ocasião, clientes que tiveram seus planos transferidos foram prejudicados pelo não
cumprimento de condições contratuais definidas nos planos originais. Além das operadoras
Golden Cross e Unimed-Rio, o processo envolve a Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS). Em outubro, a Justiça Federal de Recife (PE) considerou que a Unimed Rio cumpriu a
manutenção da rede hospitalar prevista na Lei de Planos de Saúde. O juiz também entendeu
não existir exigência legal que obrigue a operadora a manter toda a rede de assistência antes
ofertada pela Golden Cross. Então, no mês passado, o Idec entrou com um recurso no
Tribunal Regional Federal da 5a Região (TRF-5) para reverter a decisão desfavorável à ação
movida contra a Golden Cross e a Unimed Rio. A ONG, no entanto, discorda do
posicionamento. "A norma da ANS diz que não deve haver prejuízos aos consumidores em
caso de venda e migração de carteiras para outra operadora. Assim, à luz do Código de
Defesa do Consumidor, não há como se negar que toda a rede assistencial que era prevista
no contrato da Golden deve ser mantida pela Unimed-Rio", explica Christian Printes,
advogado do Instituto. O Idec agora aguarda o julgamento do recurso. (IDEC)
. Cientistas descobrem molécula que poderá gerar nova classe de antibióticos. A partir da
aplicação de um método inédito de cultivo de bactérias, um grupo internacional de
pesquisadores descobriu uma nova molécula que poderá se tornar o princípio ativo de uma
futura nova classe de antibióticos. A nova molécula, batizada de teixobactina - produzida por
um microrganismo encontrado no solo -, mostrou eficácia, em camundongos, contra
bactérias de difícil tratamento, sem que elas mostrassem sinais de desenvolvimento de
resistência. Os resultados foram publicados nesta quarta-feira, 7, na revista Nature. Com a
descoberta da teixobactina, os autores acreditam que será possível colocar no mercado,
dentro de até 10 anos, uma nova classe de antibióticos com modos de ação inovadores
contra as bactérias que combate - algo que não acontece há quase 30 anos. Segundo a
Organização Mundial de Saúde, a escalada das bactérias resistentes a antibióticos caracteriza
uma crise global. As verdadeiras inovações na área, no entanto, são cada vez mais raras, já
que a descoberta de novos antibióticos é cara e tem retorno financeiro limitado, pois a
prescrição exagerada desse tipo de medicamento tende a tornar as bactérias cada vez mais
resistentes. (Estadão) http://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,cientistas-descobremmolecula-que-podera-gerar-nova-classe-de-antibioticos,1617272
. GO: Mais de 70% dos partos realizados em 2014 foram cesáreas. Mais de 70% dos partos
realizados durante 2014 em Goiás foram cesáreas, segundo dados do Ministério da Saúde. O
índice é quase 5% maior do que o registrado no ano anterior. Para tentar reverter a situação
e aumentar o índice de partos normais em todo o país, o órgão e a Agência Nacional de
Saúde divulgaram na quarta-feira (6) uma série de resoluções que envolvem gestantes,
hospitais e planos de saúde. O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de Goiás
(Cremego), Aldair Novato Silva, afirma que, atualmente, as maternidades não possuem
estrutura para atender às medidas, que devem entrar em vigor em seis meses. "Esta
estrutura inclui médicos e paramédicos para que se faça uma assistência ao parto de forma
segura para estas pacientes e de acordo com as normais atuais", explica. De acordo com o
médico, as mudanças vão gerar um custo alto para os hospitais e a ANS "precisa mostrar
como isso vai ser provido". O representante do Cremego acredita que o aumento deverá ser
custeado pelos usuários de planos de saúde. "Os donos de maternidade, possivelmente, vão
reivindicar um reajuste nos seus pró-labores. Isso vai gerar um custo para o plano de saúde
que vai ser repassado ao usuário para que se crie essa estrutura que vai funcionar para
atender 24 horas essas pacientes de uma forma segura", afirma. (G1)
http://g1.globo.com/goias/noticia/2015/01/mais-de-70-dos-partos-realizados-em-2014foram-cesareas-em-goias.html
. Satisfeita com semi-global, Unimed Vitória quer implantar DRG. Ainda sonhamos com o
dia em que não haverá problemas entre hospitais e operadoras de planos de saúde na hora
da autorização do pagamento pelo serviço prestado ao paciente. A urgência de solução
parece ainda mais premente quando a operadora faz parte do mesmo grupo do prestador.
Este é o caso da Unimed Vitória que, em março de 2014, decidiu implantar novo modelo de
remuneração para 100% de sua rede hospitalar (própria e credenciada), composta por 17
unidades hospitalares. "A diária hospitalar separada dos materiais e medicamentos acaba
remunerando melhor situações em que o hospital prestou um serviço ineficaz e por isso
gastou mais", diz o diretor-presidente da Unimed Vitória, Márcio Almeida. Para evitar que
essa distorção aconteça, recorrente no modelo "fee for service" de remuneração, é que a
cooperativa implantou metodologia baseada em taxas e diárias com composição semi-global,
que agrega o valor dos custos de materiais e medicamentos em geral, hotelaria, gases
medicinais e demais despesas necessárias ao atendimento do paciente. Honorários médicos
não estão contemplados nas semi-globais. O novo modelo foi desenvolvido com quatro
grandes hospitais da rede e suporte da consultoria IAG Saúde (Instituto de Acreditação e
Gestão em Saúde), baseando-se na apuração dos custos hospitalares por meio de relatórios e
informações retirados dos sistemas gestão e balancetes das instituições participantes. (Saúde
Business)
http://saudebusiness365.com.br/noticias/detalhe/45190/satisfeita-com-semi-globalunimed-vitoria-quer-implantar-drg-
.
Mercado Aberto: Médico na Linha. A AeC, grupo de call centers com sede em Belo
Horizonte, vai abrir uma unidade na cidade de São Paulo para o atendimento a segmentos
especializados. A equipe terá, por exemplo, profissionais de saúde, como farmacêuticos e
médicos, para receber chamadas de clientes de laboratórios. Mesmo em setores que
tradicionalmente são atendidos por call centers, como o de bancos, a ideia é ter uma mão de
obra mais qualificada. "Funcionários treinados sobre o mercado financeiro, com
conhecimentos em aplicações, que possam prestar um serviço superior", afirma o sóciofundador, Cássio Rocha Azevedo. O investimento será de R$ 25 milhões. Por causa do perfil
da unidade, ela será menor --terá cerca de mil pontos de atendimento, enquanto um centro
da empresa em Campina Grande (PB) tem até 2.600 posições. O empreendimento será o
primeiro da companhia em São Paulo. "Desde o início, optamos por regiões onde há mais
disponibilidade de mão de obra, como no interior de Estados do Nordeste." A AeC fechou
2014 com um crescimento de 20%. R$ 750 MILHÕES foi o faturamento em 2014. 30 mil é o
número de funcionários. 15 mil são as posições de atendimento. Principais concorrentes
Contax, Atento, AlmavivA e Teleperformance. (Folha de S.Paulo)
. Lei estadual entra em vigor e diabéticos terão medicação gratuita. Entrou em vigor este
ano a Lei Estadual que garante a distribuição gratuita de medicamentos para pacientes com
diabetes no Piauí. A lei foi sancionada no dia 30 de dezembro de 2014. De acordo com Cecília
Morais, da Associação dos Diabéticos do Piauí, já existe legislação semelhante a nível federal,
no entanto, a lei sancionada no estado oferece uma garantia maior ao direito dos diabéticos.
“Já existe a lei federal que abrange de forma ampla, porém essa lei estadual significou um
avanço no sentido de ter delimitado de forma clara as responsabilidades do estado e dos
municípios dentro do Piauí”, destacou. Com a aprovação da lei, o município, através do
Programa de Saúde da Família (PSF), ficará responsável por entregar aos pacientes diabéticos
as tiras e as lancetas para os testes de glicemia. Já os demais insumos como insulina e os
antidiabéticos orais serão entregues pelo estado. “Essa delimitação de atribuições não existe
na lei federal, pois ela apenas declara o direito e não determina o que vai caber a cada ente“,
explicou Cecília. Para receber os medicamentos, são exigidos laudo médico com receita e
exames que comprovem que o paciente está fazendo o tratamento. “A partir do momento
que o paciente passa a receber a medicação regularmente, ele tem que levar os exames para
comprovar que está fazendo o tratamento”, disse Cecília. (G1)
. Reportagem dá novo fôlego à aprovação da CPI, diz parlamentar. O autor da proposta de
CPI para investigar práticas irregulares no mercado de OPME (órteses, próteses e materiais
especiais), o deputado federal Ricardo Izar (PSD-SP) acredita que a reportagem do Fantástico,
que denunciou a “máfia dos implantes” no último domingo (04), dá novo fôlego à aprovação
da CPI. A investigação revelou que profissionais de saúde recebem comissões para utilizar
materiais de determinados fornecedores, indicam cirurgias desnecessárias e utilizam
liminares com orçamentos superfaturados para forçar o Sistema Único de Saúde (SUS) e os
planos de saúde a pagarem pelo procedimento. “A repercussão da reportagem vai nos ajudar
muito e o governo já se manifestou no sentido de tomar providências e formar um grupo de
trabalho dedicado aos estudos dessa questão”, disse Ricardo Izar, em entrevista ao Portal
Diagnósticoweb. Mesmo comemorando a repercussão da denúncia, o deputado lamenta que
a exposição do assunto só tenha ganhado força após a reportagem. “Até então, quando nós
tentamos uma votação de urgência da CPI, foi o próprio governo quem barrou o trâmite,
principalmente por causa do envolvimento do SUS na questão da compra de equipamentos.
Então, tudo isso irá ajudar tanto a CPI quanto a PFC 54/2011 (Proposta de Fiscalização e
Controle), que já deve ser iniciada em fevereiro”, completou. Agora, ele espera que a
aprovação da CPI ganhe novo fôlego para que haja uma apuração mais detalhada. “Além
disso, esperamos conseguir votar alguns projetos na câmara, como por exemplo, tentar
lastrear os preços das órteses e próteses pelos preços desenvolvidos através dos planos de
saúde, porque, atualmente, os departamentos de compra dos planos e seguros são muito
mais eficientes que os do SUS”, argumenta. A CPI, segundo o parlamentar, encontra-se
parada e ele explica que será necessário entrar com um novo pedido. (Diagnostico Web)
http://www.diagnosticoweb.com.br/noticias/mercado-e-negocios/reportagem-da-novofolego-a-aprovacao-da-cpi-diz-parlamentar.html
A G E N D A
JANEIRO
22 a 25. De 22 a 25 de janeiro acontece, em São Paulo, o 33º Congresso Internacional de
Odontologia de São Paulo (Ciosp). O evento pretende reunir milhares de cirurgiões-dentistas
para apontar as principais novidades tecnológicas e novos negócios para quem atua no setor
da saúde bucal. Serviço: De 22 a 25 de janeiro, das 8h às 20h, na Rua José Bernardo Pinto,
333 - Vila Guilherme, São Paulo. www.ciosp.com.br
Abertas:
.
O Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) anuncia inscrições para o curso de
pós-graduação em “Informática em Saúde”, baseado nos conceitos adotados pela Sociedade
Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), cujos princípios reúnem, em uma mesma
abordagem, aspectos relacionados à saúde, gestão e informática. No total, são 40 vagas
disponíveis para gestores e outros profissionais que buscam ampliar conhecimento em
modelagem, implantação e gestão de processos de saúde. O curso conta com um corpo
docente interdisciplinar, que reúne especialistas do próprio hospital nas áreas de gestão e
Tecnologia da Informação (TI) e visa promover conhecimento tecnológico para facilitar a
captura, o processamento e a utilização de dados. As inscrições vão até 10 de janeiro e a
seleção dos candidatos acontecerá por meio de análise de currículos e entrevistas. Mais
informações no site do hospital Sírio-Libanês.
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