SUSTENTABILIDADE E SUA INSERÇÃO NA GESTÃO ESTRATÉGICA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que não é sustentabilidade: DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que não é sustentabilidade: • Assunto da área de meio ambiente DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que não é sustentabilidade: • Assunto da área de meio ambiente “coisa de eco-chatos” DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que não é sustentabilidade: • Assunto da área de meio ambiente “coisa de eco-chatos” DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que não é sustentabilidade: • Assunto da área de meio ambiente • Assunto de marketing “coisa de eco-chatos” DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que não é sustentabilidade: • Assunto da área de meio ambiente • Assunto de marketing “coisa de eco-chatos” “está na moda” DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que não é sustentabilidade: • Assunto da área de meio ambiente • Assunto de marketing “coisa de eco-chatos” “está na moda” DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que não é sustentabilidade: • Assunto da área de meio ambiente • Assunto de marketing • Um custo que nem todos podem bancar “coisa de eco-chatos” “está na moda” DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que não é sustentabilidade: • Assunto da área de meio ambiente • Assunto de marketing • Um custo que nem todos podem bancar “coisa de eco-chatos” “está na moda” “benevolência” DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que não é sustentabilidade: • Assunto da área de meio ambiente • Assunto de marketing • Um custo que nem todos podem bancar “coisa de eco-chatos” “está na moda” “benevolência” DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que é sustentabilidade: DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que é sustentabilidade: “Atender às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem às suas próprias” (Relatório de Brundtland, 1987) DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que é sustentabilidade: “Atender às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem às suas próprias” (Relatório de Brundtland, 1987) Triple Bottom Line: A sustentabilidade é a inter-relação dos aspectos econômicos, sociais e ambientais, cujo principal objetivo é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente, tanto agora quanto no futuro. DEFINIÇÃO DE SUSTENTABILIDADE O que é sustentabilidade: “Atender às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem às suas próprias” (Relatório de Brundtland, 1987) Triple Bottom Line: A sustentabilidade é a inter-relação dos aspectos econômicos, sociais e ambientais, cujo principal objetivo é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente, tanto agora quanto no futuro. Ambiental Social Econômico Para uma organização ser sustentável é necessário que haja um equilíbrio entre 3 aspectos: • • • Ser ecologicamente correta; Ser socialmente justa; Ser economicamente viável. POR QUE SE FALA TANTO EM SUSTENTABILIDADE? Alagamento Z. Leste – São Paulo (Jan/2014) Seca na Cantareira – São Paulo (Fev/2014) POR QUE SE FALA TANTO EM SUSTENTABILIDADE? Alagamento Z. Leste – São Paulo (Jan/2014) Seca na Cantareira – São Paulo (Fev/2014) POR QUE SE FALA TANTO EM SUSTENTABILIDADE? 35% dos adultos são obesos nos EUA (2013) 260.000 mortos de fome na Somália, em 1,5 anos POR QUE SE FALA TANTO EM SUSTENTABILIDADE? 35% dos adultos são obesos nos EUA (2013) 260.000 mortos de fome na Somália, em 1,5 anos POR QUE SE FALA TANTO EM SUSTENTABILIDADE? Financiamentos Imobiliários – EUA (2001-2007) Crise Econômica Global (2008-2009) POR QUE SE FALA TANTO EM SUSTENTABILIDADE? Financiamentos Imobiliários – EUA (2001-2007) Crise Econômica Global (2008-2009) PADRÃO DE CONSUMO GLOBAL ATUAL Fonte: Global Footprint Network, 2010 PADRÃO DE CONSUMO BRASILEIRO ATUAL Crescimento e sofisticação no padrão de consumo brasileiro entre os anos de 2000 e 2010: • • • • Queda na participação dos gastos com alimentação e expansão de outros grupos de consumo, como habitação e transportes. Aumento significativo no consumo de alimentos industrializados versus consumo de alimentos “in natura” Aumento no número de domicílios que possuem bens como máquina de lavar, micro-ondas e computadores Aumento de crédito, incrementando a aquisição de bens imobiliários % domicílios Fonte: Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE e IPCA, jan/2012 2000 2010 Máquinas de lavar nordeste 10% 19% Máquina de lavar sudeste 44% 60% CONSEQUÊNCIAS PARA O SISTEMA DE SAÚDE Doenças relacionadas à poluição atmosférica: • • Nas Américas, 130 mil pessoas morrem em países de baixa renda e 96 mil em países de renda alta, devido a causas ligadas à poluição atmosférica. A poluição do ar está associada a doenças como câncer, além de outras doenças respiratórias, incluindo infecções respiratórias agudas e doenças pulmonares obstrutivas crônicas. Fonte: ONU, 2014 CONSEQUÊNCIAS PARA O SISTEMA DE SAÚDE Doenças relacionadas à má alimentação: • • • Obesidade: 2/3 dos adultos americanos nos próximos 25 anos. Pré diabetes: 40% dos adultos americanos nos próximos 20 anos e 10% de todas as contas da saúde em 2020. Doenças cardiovasculares: continuam a liderar as causas de mortes; em adolescentes aumenta o risco de doença cardiovascular em 15 vezes CONSEQUÊNCIAS PARA O SISTEMA DE SAÚDE A questão da longevidade: • • • • Brasil terá 15 milhões de anciãos até 2050 (13,5 com mais de 80 anos) É crescente o número de idosos que vivem em instituições de saúde e não mais junto à família. O Brasil possui cerca de 3548 asilos, sendo apenas 218 públicos. Despesas para tratar doenças crônicas que atingem principalmente a idosos já representam 1% do PIB e R$ 60 bilhões são gastos anualmente com doenças típicas da terceira idade Fonte: OMS, 2011/IBGE, 2010 IMPACTOS DOS HOSPITAIS Hospitais recebem e tratam as consequências dos desequilíbrios ambientais e sociais, mas também geram impactos ao prestar seu serviço Mundo • Operações 24/7 – 365 dias/ano • Gastos com saúde 8,5 % do PIB (app USD 5,3 trilhões) • Água: maiores usuários na comunidade onde atuam Brasil • Grande geradores de resíduos, incluindo infectantes • Gastos com saúde: 8,4% PIB • 267.000 estabelecimentos de saúde/6820 Hospitais • 10,6% da energia comercial do país é consumida por hospitais • 2.980 ton de resíduos/dia Fontes: OMS, 2010/CNES,2014/Agenda Verde – PHS/ANVISA, 2009 VISÃO EINSTEIN DE SUSTENTABILIDADE • Assunto estratégico de Governança Corporativa e que deve permear toda a organização – • Cerne da sustentabilidade no Einstein está conceito profundo do Cuidar – • Diretriz: transparência e disseminação dos valores corporativos dentro e fora da instituição Transformação do sistema de saúde – • Diretriz: Visão ampla e sistêmica, olhar para toda a cadeia de valor e engajamento de stakeholders Comunicação, Informação, Capacitação, Educação – • Diretriz: assumir postura preventiva e responsável em relação aos riscos de impactos gerados direta ou indiretamente por suas atividades Gestão integrada e ações que não se encerram dentro dos muros da instituição – • Diretriz: buscar a melhoria contínua das operações, eliminando eventos adversos e operando com o menor impacto possível sobre o meio ambiente Diretriz: Foco em prevenção, qualidade de vida Plano Diretor de Sustentabilidade – Diretriz: 30 temas, 96 diretrizes INSUMOS (ÁGUA E ENERGIA) O problema • Uma unidade de saúde usa em média 2,7 vezes mais energia por m2 que um edifício de escritórios comercial médio. • Em 2007, os combustíveis fósseis responderam por mais de 86% do consumo mundial de energia primária. • Para se produzir água engarrafada gasta-se 2000 vezes mais energia do que se gasta para fornecimento da mesma quantidade de água encanada. • Mais de um bilhão de pessoas não têm acesso a água potável e tantas outras bebem água seriamente contaminada, desenvolvendo doenças relacionadas. Diretrizes • Eficiência Energética – instalação de lâmpadas e equipamentos que consumam menos e de sensores de presença • Fontes de energia renováveis (bio combustível, energia solar, eólica, etc) • Tratamento de efluentes e captação de água da chuva • Recirculação de água, visando no futuro um sistema hídrico fechado • Eliminação de água engarrafada • Substituição de equipamentos radiológicos que utilizam filme por sistemas digitais • Minimizar impactos nas comunidades locais Fonte: Reprinted with permission; Robin Guenther, Wiley and Sons, New York, 2008/ Agenda Verde, PHS, 2012 INSUMOS (ÁGUA E ENERGIA) Principais Ações e Resultados • Em 2009, na Unidade Morumbi, foram instalados aquecedores Solares para sistema de aquecimento da água da Unidade de Transplante de Medula Óssea – TMO. Em 2011 essa ação foi estendida para a Unidade da Vila Mariana que atualmente tem 100% do sistema de água quente proveniente de sistema de aquecimento solar. • Substituição de 690 vasos sanitários a fim de reduzir o consumo de água de 23 litros para 7,8 litros por acionamento, gerando uma redução de mais de 67%. • Substituição das torneiras na área da cozinha e instalação de redutores de vazão nos pontos finais, gerando uma economia de 4% no volume total. • Instalação de redutores de vazão nas torneiras e chuveiros, desativação da bomba de vácuo com selagem à água, gerando uma redução de 3,6% no volume total. • Substituição do sistema de ar condicionado, com a interligação das Centrais de Águas Geladas, resultando na redução de 12,73% no consumo de água nas torres de resfriamento, 55% no consumo previsto de energia, 300tCO2e de emissões e saving de R$ 1,3 milhão no primeiro ano. RESÍDUOS O problema • Hospitais operam 24hs/dia, 7 dias/semana, 365 dias por ano gerando resíduos ininterruptamente. • São grandes consumidores de uma enorme variedade de produtos que, após o consumo, viram resíduos, sem contar suas embalagens. • O lixo hospitalar possui particularidades e inclui, além dos resíduos encontrados em outras empresas e indústrias como o resíduo orgânico, os recicláveis, os eletrônicos e os efluentes, resíduos químicos, perfurocortantes, infectantes, radioativos. • No Brasil, os serviços de saúde geram quase 3.000 toneladas por dia. Nos EUA esse número chega a 6.500. • Riscos para o meio ambiente e para a saúde de colaboradores, fornecedores e outras pessoas envolvidas nos processos de manuseio, descarte, acondicionamento e tratativa dos resíduos Diretrizes • Escolher produtos menos tóxicos e dar preferência a fornecedores que pratiquem a Logística Reversa, compartilhando da responsabilidade de dar destinação ambientalmente responsável aos resíduos. • Implementar programas de Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde, garantindo maior controle e segurança nos processos de descarte de resíduos. • Incentivar, capacitar, instruir para a correta segregação de resíduos, que é onde começa a possibilidade de se reciclar ou tratar adequadamente cada tipo de resíduo. Fonte: ANVISA, 2009/Practice Greenhealth, 2010/Agenda Verde, PHS, 2012 RESÍDUOS Principais Ações e Resultados • Instalação de 2 processadores de resíduo orgânico com capacidade total para 800kg por dia, reduzindo em 36 toneladas a quantidade de resíduo orgânico que seria enviada a aterro. Além disse, 18,67 tCO2e deixaram de ser emitidas e houve saving de R$21.600,00 no primeiro ano. • Em uma parceria com o Programa ABINEE de pilhas e baterias, desde 2009, foram instalados coletores em todas as unidades e os materiais coletados são encaminhados para empresas especializadas em reciclagem, que removem os resíduos químicos tóxicos e o separam o aço para ser reutilizado em processos industriais. • Parceria com a Prefeitura de São Paulo para a coleta de equipamentos eletroeletrônicos. Estes são triados e, posteriormente, encaminhados para reuso ou reciclagem. Desde a primeira coleta, já foram encaminhadas mais de 20t de equipamentos. • Instalação de 2 autoclaves para tratamento de resíduo infectante para posterior destinação como resíduo comum. • Em 2012 foram geradas mais de 500t de resíduos recicláveis e a cada ano há metas para aumento desse volume. O crédito gerado com a venda do material reciclável é usada pelo Depto de Voluntários. SUPRIMENTOS O problema • Hospitais são grandes consumidores e compram uma variedade de produtos e serviços: materiais médicos, • • • • equipamentos, medicamentos, têxteis, alimentos, produtos químicos (laboratórios), produtos de limpeza, embalagens, materiais de escritório, eletrônicos, insumos (água e energia) e serviços. Existem no Brasil 267.000 estabelecimentos de saúde/6820 Hospitais No mundo todo foram gastos em 2010 cerca de USD 305 bilhões apenas com dispositivos médicos. Responsabilidade compartilhada pelos impactos gerados por cadeias produtivas (antes, durante e depois do consumo): questão dos resíduos, das emissões e da mão de obra produtiva. Ainda hoje denúncias de uso de mão de obra escrava, forçada e infantil surgem na mídia, especialmente em setores como indústria têxtil, lavanderias, etc. Diretrizes • Dar preferência a fornecedores locais, com certificações e que sigam práticas éticas e sustentáveis, levando em conta seus impactos ambientais e o respeito aos direitos humanos em seus processos produtivos. • Desenvolver ação coordenada entre hospitais para aumentar o poder de influência e compra para exigir produtos fabricados de maneira ética e ambientalmente responsável, com menos desperdício e maior durabilidade, com a utilização de matéria prima em menor quantidade, menos perigosa e de fontes renováveis e a preços competitivos. Fonte: CNES, 2014/OMS,2010 SUPRIMENTOS Principais Ações e Resultados • Parceria com fornecedor Kimberly-Clark, para destinação e reciclagem de mantas de TNT utilizadas para embrulhar os kits cirúrgicos. O material é coletado quinzenalmente e transformado em pellets que podem ser utilizados para confeccionar novos produtos. Foram encaminhadas 40 t de mantas no primeiro ano de projeto. • Projeto de substituição de caixas de papelão por caixas plásticas que são utilizadas como embalagens externas para o fornecimento de fios de sutura, pelo fornecedor J&J. Envolvimento do operador logístico Bomi, que faz a desmontagem das caixas e as retorna para que a Johnson reutilize. Economia de R$ 20.000,00/mês com coleta interna, redução de 12t de resíduos no primeiro ano. • Novo projeto com fornecedor Gojo para a coleta e reciclagem de embalagens vazias de álcool gel. Piloto rodando na Unidade Perdizes. ALIMENTOS O problema • A má alimentação e o desperdício de alimentos é um problema mundial. • Hoje a alimentação ao redor de todo o mundo é desequilibrada e, enquanto existem populações • • • • • desnutridas, em outras regiões, existe um consumo excessivo de gorduras, carboidratos e alimentos processados, o que favorece o desenvolvimento de doenças como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares O Brasil está entre os maiores produtores de alimento do mundo e é responsável pelo desperdício de 30 mil toneladas de alimentos todos os dias. App 20% do desperdício de alimentos acontece nas etapas de preparo e consumo do alimento. O uso de agrotóxicos na agricultura pode envenenar trabalhadores, além de contaminar os campos e os alimentos Antibióticos adicionados à alimentação do gado contribuem para o aumento da resistência aos antibióticos no meio ambiente O plástico da água engarrafada, ao sofrer aquecimento libera o Bisfenol-A, uma substância tóxica que está ligada ao aparecimento de câncer Diretrizes • Os hospitais, por serem grandes consumidores de alimentos podem promover práticas saudáveis e sustentáveis através de suas escolhas nutricionais. • Promover e apoiar a produção local, além de garantir alimentos mais frescos, também reduz a pegada de carbono, devido a redução no trajeto para a entrega. Fonte: PHS, 2012 ALIMENTOS Principais Ações e Resultados • 2007: campanha “Evite o desperdício e ainda combata a fome”, na qual eram utilizados alimentos limpos para simbolizar o desperdício do dia anterior. Como parte da Campanha, no início de 2008, foram distribuídas 70 cestas básicas a uma instituição filantrópica, equivalente ao montante de alimentos não desperdiçados. • 2009: sob a temática “Transformando nossos hábitos, transformamos nosso mundo” o projeto passou a abranger, além de alimentos, também o consumo de guardanapos e copos descartáveis. A segunda fase do projeto fixou metas para redução do desperdício. Como forma de motivação, no primeiro ano da campanha, a cada mês que o desperdício de alimento atingisse a meta a equipe de nutrição prepararia um cardápio especial. • Atualmente o programa “Ação Prato Limpo”, acontece mensalmente, sem data predefinida. Na data estipulada, os funcionários que entregam o prato sem sobras de alimentos participam de sorteios de brindes como DVD players, ingressos de cinema e jantares especiais, etc. • Redução de 56,2% no desperdício de alimentos na cozinha, o longo dos 6 anos de programa; • Economia de aproximadamente R$ 260.000,00 com transporte e destinação final de resíduos. EDIFÍCIOS O problema • A construção de novos empreendimentos sempre traz algum tipo de impacto ao ambiente, seja por alterar o • • • • • ecossistema local, pela quantidade de materiais extraídos como matéria prima, por se tornar um novo espaço de consumo de água, energia na comunidade local ou porque passa a ser um novo gerador de resíduos, incluindo os sólidos, os efluentes líquidos ou gases. Estima-se que 30 a 40% das emissões de dióxido de carbono estão relacionadas a atividades de construção. Quando considera-se o transporte de materiais, esse número chega a 48%. A construção civil é responsável pela geração de 40% do total de pedra bruta, brita e aço e consome 25% da madeira virgem de todo o mundo. 50% dos resíduos sólidos municipais provêm da construção civil e 75% da produção mundial de PVC são para atender a demandas desse setor. Consomem 1% da energia mundial, sendo a atividade industrial que mais consome energia. Depois de prontos, continuam consumindo insumos e se pensarmos em um edifício hospitalar que “não para” podemos considera-los grandes consumidores de recursos naturais Diretrizes • Seguir parâmetros de construção verde como LEED, BREEAM, AQUA, etc • Uso de fornecedores locais e instalação de estabelecimentos hospitalares próximo a rotas de rede pública de transporte. • No projeto, considerar o uso eficiente da luz solar, da ventilação natural, de tetos verdes que retêm o calor e a recirculação de águas, considerando ainda a captação de água da chuva Fonte: PHS, 2012 EDIFÍCIOS Principais Ações e Resultados • O Pavilhão Vicky e Joseph Safra, edifício do Hospital Israelita Albert Einstein na Unidade Morumbi, recebeu certificação LEED GOLD, criada pelo U.S. Green Building Council e verificada pelo Green Building Certification Institute (GBCI), que reconhece e certifica projetos, construções e operação de edifícios sustentáveis (verdes) de alto desempenho. • Durante a obra, houve rígido controle de poluição, além de plano de gerenciamento de erosão, assoreamento, poeira e ruídos, a fim de evitar problemas para moradores e freqüentadores da região. Um programa de reciclagem fez com que cerca de 75% do material fosse reutilizado, evitando que o entulho fosse para aterros sanitários. • O gerenciamento da descarga de águas pluviais, a utilização de reservatórios de retardo e os jardins presentes em toda a cobertura do edifício gerarão uma redução de aproximadamente 30% do volume de água da chuva enviado para a rede pública. Associado à implantação de grandes espaços verdes nas áreas externas e coberturas do edifício, esse sistema ajuda a evitar o desperdício de água e enchentes na região. • A Unidade Alphaville, inaugurada em 2012, e a Unidade de Treinamento Ipiranga, inaugurada em 2013, seguem os preceitos da certificação LEED, selo do U.S. Green Building Council, que verifica e atesta construções que operam com elevados padrões de sustentabilidade ambiental. RESPONSABILIDADE SOCIAL O problema • Muitas oportunidades para poucos e poucas oportunidades para muitos. • 75% da população do Brasil depende da rede pública de saúde. • Faltam recursos para investimento em infra estrutura e capacitação dos profissionais de saúde. • Só em sete capitais, mais de 170.000 pessoas terão de esperar até cinco anos por uma cirurgia não emergencial • Sistema de saúde brasileiro não suporta a demanda, pois tem poucas ações voltadas à prevenção e promoção de saúde. Acaba por receber casos complexos, que superlotam hospitais. • Mau uso dos serviços de atenção primária e secundária. • Custos com despesas assistenciais cresce acima do crescimento da inflação. Diretrizes • Inclusão social através de programas comunitários. • Parcerias Publico-Privadas • Foco na prevenção e promoção de saúde • Educação, capacitação, formação profissional Fonte: http://veja.abril.com.br/tema/desafios-brasileiros-saude-publica RESPONSABILIDADE SOCIAL Principais Ações e Resultados • Total de R$ 207,3 milhões aplicados a ações sociais durante o ano de 2012. • PECP: atendimento médico ambulatorial, assistência multidisciplinar (fisio, fono, psico), esporte, arte, educação. • Programas Governamentais: 13 UBS, 3 AMAS, 6 NAFS, 1 CAPS, 1 UPA, Hospital Municipal Moisés Deutsch • PROADI-SUS: transplantes aos pacientes do SUS nas instalações do Einstein. • Projeto SePSe: capacitação para o controle de infecções hospitalares em unidades de terapia intensiva (UTI) em hospitais públicos de todo o país. São cerca de 150 hospitais participantes em todo o território nacional. • Departamento de Voluntários: 130 pessoas (HIAE, residencial, PECP e programas governamentais) • Cursos financiados pelo Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einsten no âmbito dos projetos do PROADI-SUS treinam profissionais de diferentes instituições. • Telemedicina: em parceria com o Ministério da saúde, o Einstein oferece apoio diagnóstico remoto a hospitais do SUS, 24 horas por dia. Atende a 10 hospitais atualmente. • Treinamento de médicos e enfermeiros da rede pública no Centro de Simulação Realística. DESAFIOS OBRIGADA! VANESSA TORRES CONSULTORA DE SUSTENTABILIDADE HOSPITAL ALBERT EINSTEIN FONE: (11) 9-9637-7831 EMAIL: [email protected]