Marcello Lessa Carioca, nascido no Estácio e criado na Tijuca, Marcello Lessa começa a dedilhar o violão, aos seis anos, no Conservatório Brasileiro de Música. Após dez anos de estudo de violão clássico, interrompe seus estudos musicais para cursar engenharia durante quatro anos, e depois abandonar, pois a veia musical lhe causava "cãibras sanguíneas". Larga tudo e assume de vez essa Veia Musical. Logo, se une a amigos músicos, amantes do chôro, desenvolvendo masi ainda sua técnica no instrumento, e numa dessas rodas de chôro num bar na Tijuca, conhece seu maior parceiro e incentivador, PAULO EMÍLIO, poeta, compositor, parceiro de João Bosco, Aldir Blanc, Djavan, Sueli Costa, entre tantos. Juntos começam a compor sua bagagem musical, até que um dia Paulo Emílio o leva à casa do parceiro Márcio Proença, onde conhece Aldir Blanc, Gonzaguinha,, Silvio Silva Junior e Teca Calazans. Sob esta fonte inesgotável de música e poesia, o trabalho foi crescendo e novas canções foram surgindo. Em 1984, grava um disco independente. O trabalho é indicado para o Troféu Chiquinha Gonzaga da Associação dos Produtores Independente de Discos, e conta com a participação e cumplicidade de Antônio Adolfo, Zeca Assumpção, Nivaldo Ornellas, Chiquinho do Acordeon,, Henrique Drach, Wilson das Neves, Jorginho do Pandeiro e tem arranjos de Francisco Mário, o irmão músico de Betinho e Henfil. O disco frutifica e abre portas. Por dois anos faz show com o parceiro Paulo Emílio na capital e interior de São Paulo. Em 1985, ingressa na ala de compositores do G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro e compõe com Paulo Emílio o samba-de-enrêdo que a escola viria a desfilar no carnaval de 1986, conquistando a nota máxima (10) dos jurados – Tem que se tirar da cabeça aquilo que não se pode tirar do bolso – Homenagem a Fernando Pamplona, grande Mestre do Carnaval Carioca. No mesmo ano, compõe, também com Paulo Emílio a abertura do Programa NOSSA GENTE (TV Globo-SP), apresentado para cerca de 25 milhões de pessoas. De volta ao RJ, se apresenta e grava ao lado de artistas como João Bosco, Ruy Maurity, Nana Caimmy, Moacir Luz, Aldir Blanc e Maurício Tapajós, Zé Renato e Cláudio Nucci, Sueli Costa, Paulo César Pinheiro, Maurício Carrilho e Itamara Koorax e participa do Projeto Nomes, homenagem aos irmãos Henfil, Betinho e Francisco Mário, no Teatro João Caetano, ao lado de artistas como Beth Carvalho, Chico Buarque, Paulinho da Viola e Martinho da Vila. Em 1994, em parceria com Roberto Menescal, faz os arranjos e produz o CD do compositor e apresentador José Messias, cantando e tocando com artistas como Erasmo Carlos, Claudia Telles, Ademilde Fonseca, Bebeto, Quarteto em Cy, Zezé Gonzaga, Áurea Martins, Célia Vaz, Peri Ribeiro, Sílvio César, Wilson das Neves, Jorge Simas e o próprio Roberto Menescal. Também em 94, une-se ao pianista Marcos Souza (filho de Francisco Mário), Paulo Heleno (cavaquinho) e Queca Vieira (violino) criando o grupo Conversa de Cordas, amadurecendo um trabalho instrumental, onde suas cordas vocais também funcionavam como instrumento. Se apresentaram nos melhores palcos do Brasil, tais como, Mistura Fina, Jazzmania, Rio Jazz Club, SESCs Pompéia e demais do interior de São Paulo, Palácio das Artes (MG), Teatro Amazonas (AM), Teatro José de Alencar (CE), Sala FUNARTE e nos Programas Jô Soares onze e Meia, e Marília Gabriela. Em 1995 gravam o CD, “Biscuit”, com composições próprias e de Ernesto Nazareth, Francisco Mário e Ian Guest, que seria selecionado para o IX Prêmio Sharp de Música. O grupo foi considerado pelos jornais O Globo e Estado de São Paulo como “Grupo Revelação Instrumental de 1995”. Compôs com o grupo as trilhas musicais das peças infantis “Romão e Julinha” e “O circo m´gico de Provolone, Goiabada e Guaraná”, ambas indicadas para o Prêmio Coca-Cola de Teatro Infantil. Em 1996, lançam o segundo CD, “Vou Vivendo de Folia”, considerado “ótimo” pela crítica musical do RJ e SP, sendo considerado “Disco do Mês” em Janeiro pelo Júri-JB, e mais uma vez selecionado para o X Prêmio Sharp de Música. Ainda em 96, foi Diretor Musical e Arranjador do Programa “A Grande Chance” (sucesso da TV nos anos 70), numa recriação de José Messias no Teatro Rival (RJ). Em 2000, grava seu primeiro CD, “Vento Bandoleiro”, com ótima aceitação da crítica especializada, mostrando canções em parceria com Paulo Emílio, e outras inéditas de Moacir Luz, Aldir Blanc, Simone Guimarães e Paulo César Feital. A compositora Simone Guimarães tem participação especial na música “Pombagira”. Ainda em 2000, produz o CD de estréia da cantora Andréa Montezuma, “Um Ser a Fim”, onde divide os arranjos com Jota Moraes e Itamar Assiére. Dando continuidade ao trabalho de produtor e arranjador, em 2001 produz o cd “Sambas e Bossas” da cantora Claudia Telles, que conta também com participação de Tito Madi, Johnny Alf, Rosa Maria Collhen e Nelson Sargento. Em 2004, lança em parceria com Paulinho Tapajós o CD “Viola Violão” (DABLIÚ), onde mostram diversas canções em parceria e também alguns sucessos de Paulinho, como “Cabelo de Milho”, “Aguapé” e “Andança”. Participações de Cláudio Nucci, Simone Guimarães e Lucinha Lins. Em 2005, produz e faz os arranjos do CD da cantora Sônia Delfino, que conta com participação de Roberto Menescal e Maurício Einhorn. Em 2006, lança “Par ou Ímpar” (KUARUP / CID), seu segundo CD em parceria com Paulinho Tapajós. Mais algumas canções em parceria da dupla e alguns sucessos de Paulinho, como “Luciana”, “Sapato Velho” e “Irmãos Coragem”. Participações de Luís Melodia, Claudia Telles, Eudes Fraga e Wanda Sá. Em 2008, produz e faz os arranjos do novo CD de Paulinho Tapajós, “Preparando a Canção”, lançado no mês de Julho pelo selo CID. Participações de Danilo Caimmy, Beth Carvalho, Claudia Telles, Márcio Lott e do próprio Marcello Lessa. Como músico, Marcello Lessa já colocou suas cordas como cúmplice das vozes de diversos artistas. Billy Blanco, Célia, Claudette Soares, Kay Lyra, Cris Delanno, Clarisse Grova, Sonia Delfino, Ademilde Fonseca, Dóris Monteiro, Simone Guimarães, Maria Creuza (foi integrante de sua banda por 5 anos - 2002/2007 - tocando por todo o Brasil, América do Sul, América Central e Europa) e Claudia Telles, com que trabalha há 10 anos, viajando por todo o Brasil. Há 12 anos se apresenta no Vinícius Piano Bar (Ipanema-RJ) fazendo um trabalho onde suas cordas vocais são acompanhadas pelas cordas de seu violão, levando ao público (mais de 20.000 pessoas), em sua maioria turistas de outros países, as canções do Movimento Musical que levou a nossa Música Brasileira a ser conhecida no mundo inteiro. A “Bossa Nova”. Há 3 anos se uniu a César Machado (bateria) e Joe Lima (baixo), e formou o Bossa Trio, se apresentando sempre às segundas-feiras no mesmo Vinícius Piano Bar, e o repertório só poderias ser, Bossa Nova. Atualmente tem feito shows com Paulinho Tapajós mostrando ao Brasil as canções dos CDs “Viola Violão” e “Par ou Ímpar”. Em setembro próximo, chega às lojas seu novo CD, “Roda Gigante”, um disco autoral onde mostra canções em parceria com Paulinho Tapajós, Paulo Emílio e Paulo César Feital. Marcello Lessa é assim. Músico, compositor, produtor, arranjador e cantor, que vem aprendendo através do tempo, da música e das pessoas, amadurecendo seus conhecimentos, para levar sua música ao público, com a certeza de que estarão ouvindo um trabalho elaborado, feito com muita dedicação e, sobretudo, com muito AMOR, CARINHO e RESPEITO pela ARTE.