os conceitos éticos diferenciando o cenário

Propaganda
OS CONCEITOS ÉTICOS DIFERENCIANDO O CENÁRIO ORGANIZACIONAL
Roberta Manfron de Paula1, Daiane Leal Costa2, Adriana Jardim Souza3, Fernanda
Ferreira da Silva4, Renata de Fátima Pereira5
1
Professora auxiliar da Universidade do Vale do Sapucaí – Univás – Av. Prefeito Tuany Toledo 470 –
Fátima I – 37.550-000 Pouso Alegre – MG – Brasil - Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional –
MGDR – Universidade de Taubaté – Rua Visconde do Rio Branco, 210 Centro - 12020-040 - Taubaté - SP Brasil – [email protected]
2
Graduada em Administração de Empresas – Universidade do Vale do Sapucaí – Univás – Pouso Alegre –
MG – Brasil - [email protected]
3
Graduanda em Administração de Empresas – Universidade do Vale do Sapucaí – Univás – Pouso Alegre
– MG – Brasil – [email protected]
4
Graduanda em Administração de Empresas – Universidade do Vale do Sapucaí – Univás – Pouso Alegre
– MG – Brasil – [email protected]
5
Graduanda em Administração de Empresas – Instituto Superior de Ensino e Pesquisa de Cambuí –
ISEPEC – Cambuí – MG – Brasil – [email protected]
Resumo- A presente pesquisa aborda as dimensões éticas no contexto empresarial. O objetivo desse
trabalho é avaliar até que ponto os conceitos éticos criam e fazem emergir novos paradigmas de gestão no
ambiente corporativo. Para isso, a metodologia será baseada em pesquisa bibliográfica dentre autores que
tratam do tema em questão. Para introduzir o assunto serão abordados os conceitos e definições
fundamentais da ética. Em seguida mostrar-se-á a ética no cenário das organizações, a relação
estabelecida por empresas e profissionais, as exigências éticas na profissão e por fim, pretende-se expor a
importância dos códigos de conduta no meio profissional. De maneira geral pretende-se com esse trabalho
mostrar que o desenvolvimento das organizações, profissionais e sociedade em geral não acontece se não
estiver alicerçada em princípios éticos. A ética, configura-se portanto em estratégia fundamental para o
sucesso.
Palavras-chave: Ética, Organizações, Profissionais.
Área do Conhecimento: VI - Ciências Sociais Aplicadas
Introdução
Ética nas organizações é um importante
assunto que está em destaque no ambiente
empresarial de pequenas a grandes empresas, do
primeiro ao terceiro setor de atividade econômica.
Atualmente muito se tem discutido sobre ética.
Já não é mais novidade que as organizações que
gerirem seus negócios com base nos preceitos da
ética e da responsabilidade social são as que
percorrerão um caminho para a sustentabilidade, o
sucesso empresarial e ainda para a construção de
uma sociedade mais próspera e justa.
Nesse
cenário,
torna-se
enorme
a
responsabilidade das organizações, de tal forma
que as empresas desempenham um papel de
exemplo ou modelo para transformações, sendo
vistas como o caminho para a melhoria da
humanidade. (ZOBOLI, 2001)
Zoboli (2001) destaca que a empresa é
compreendida como um motor para a renovação
social. E todas as organizações e os que nelas
trabalham devem buscar aprender da ética
empresarial o modo de atuação exigido a fim de
que possam sobreviver, crescer e superar-se,
evitando os defeitos anteriores e propondo valores
adequados a esta reconstituição proposta.
Diante da importância do tema no meio
organizacional e abrangência em todos os meios,
a pergunta central que guia este estudo é: qual a
influência das dimensões éticas no contexto
organizacional?
Para Paletta e Palleta (2002, p. 3) ''neste
cenário competitivo do mundo contemporâneo, o
principal desafio das organizações está em
estabelecer os padrões éticos nas relações entre
pessoas e empresas.''
As dimensões éticas, de maneira direta ou
indireta afeta a sobrevivência das organizações, a
XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e
IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
1
vida das pessoas e sociedade em geral. Diante
dessa relevância e abragência que o tema em
questão alcança em todas as esferas econômicas
e sociais, esse trabalho justifica-se por abordar um
assunto que se faz estritamente presente na vida
de todos.
Por essa razão este artigo tem por objetivo
avaliar até que ponto os conceitos éticos criam e
fazem emergir novos paradigmas de gestão no
ambiente organizacional.
Metodologia
A metodologia do presente trabalho será
desenvolvida por meio de bibliografias e autores
que estudam a influência da ética no contexto
organizacional.
Ética: Conceitos Fundamentais
Sabe-se que ética é um conceito vasto e
abragente, que já foi objeto de definição de
diversos autores.
O foco do presente estudo é estabelecer as
relações da ética com o perfil organizacional
exigido na atualidade, sem a pretensão de
formular um discurso sobre a ética em termos
filosóficos, no entanto, convém que sejam
abordadas algumas definições.
Para Cenci (2001, p. 9), “A ética, desde as
suas origens, busca estudar e fornecer princípios
orientadores para o agir humano. Ela nasce
amparada no ideal grego de justa medida, do
equilíbrio nas ações.”
Vasquez define ética como “a teoria ou ciência
do comportamento moral dos homens em
sociedade”. (1993, p. 2)
Segundo Daft (2006, p. 304) “ética é código de
princípios e valores morais que regula o
comportamento de uma pessoa ou de um grupo
em relação ao que é certo ou errado.”
Moreira (1999) observa que a palavra ética tem
dois significados: o primeiro a relaciona como uma
disciplina voltada a ciência da Filosofia e a
segunda como um conjunto de regras.
Para Gouvêa (2002) a ética, no sentido mais
estrito do termo, é filha da cultura dos antigos
helenos, e não surgiu plenamente senão durante o
grande iluminismo ateniense que teve lugar a
partir do século V antes da era cristã, há cerca de
2500 anos.
Vasquez (1993) salinta que as doutrinas éticas
fundamentais nascem e se desenvolvem em
diferentes épocas e sociedades como respostas
aos problemas básicos apresentados pelas
relações entre os homens e em particular pelo seu
comportamento moral afetivo.
Segundo Vallss (1993, p. 7) “a Ética é daquelas
coisas que todo mundo sabe o que são, mas não
são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.”
Independente de definições, o comportamento
ético vem sendo muito requisitado nas instituições
e na própria vida individual por questões simples
como confiança e respeito.
Tal comportamento é uma grande necessidade
para crescimento da empresa e das pessoas, pois,
tal atitude trás junto de si a questão da
responsabilidade social, também muito debatida,
requisitada e presente na sociedade.
A Ética no Contexto Organizacional
A questão ética nas organizações abrange
inúmeros aspectos da administração das
organizações e de suas relações com a
sociedade.
As organizações por meio de seus
administradores fazem opções permitindo analisar
e aplicar o conceito ético. Partes interessantes são
pessoas que estão associadas direta ou
indiretamente à organização ou que sofrem alguns
de seus efeitos.
Para
Ferrel
(2001)
ética
empresarial
compreende princípios e padrões que orientam o
comportamento no mundo dos negócios.
Nash (2001) relata que na década de oitenta a
preocupação da ética era servir a aspectos
financeiros, ou seja, aumentar os mecanismos de
controle. A motivação das empresas para estudar
o tema e solucionar os problemas éticos era o
lucro em primeiro lugar.
No mundo moderno as questões ligadas à ética
no contexto organizacional deixam de ser tratada
de uma perspectiva meramente filosófica e
passam a fazer parte do objeto de estudo do
comportamento
organizacional.
(CARDOSO,
2000)
De acordo com Nash (2001) ética nos negócios
é o estudo da forma pela qual normas morais se
aplicam às atividades e aos objetivos da empresa
comercial. Não se trata de um padrão moral
separado, mas do estudo de como o contexto dos
negócios cria seus problemas próprios e
exclusivos à pessoa moral que atua como um
gerente desse sistema.
Aprofudando um pouco mais a análise do
escopo das atividades organizacionais, observa-se
que no tocante à ética o perfil profissional exigido
pelas empresas na atualidade está estritamente
relacionado ao pefil ético do profissional.
As considerações que foram feitas no ponto
anterior ajudam, certamente, a olhar para a ética
na profissão de forma diferente, levando a opções
na vida profissional com maior autenticidade e
possibilidade de respostas mais conscientes e
reconhecidas universalmente. “A ética é norma de
XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e
IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
2
comportamento humano e este deve-se tornar
universal.” (MEGALE, 1989, p. 169)
Pode-se dizer que a ética organizacional
representa a confluência de uma mobilização de
cidadania e de uma opção da consciência
individual. Desde suas origens na Antiga Grécia a
ética convida a forjar-se um bom caráter que leve
a boas escolhas. (ZOBOLI, 2001)
O caráter configura-se portanto num fator de
condicionamento, onde a ética torna-se uma
prática irrenunciável, individual, instransferível e
íntima.
Porém, Zoboli (2001) destaca que é oportuno
lembrar que as organizações com seus valores
influenciam neste processo decisório podendo
facilitar as boas escolhas ou torná-las um ato
heróico de quem as- sim queira agir, pois a ética
pessoal assinala que existem situações nas quais
é necessário confrontar o grupo ou a comunidade
a que se pertence e atuar de maneira determinada
sem importar-se com os interesses afetados.
receber da empresa o máximo possível de
contrapartida pelo seu trabalho, em termos de
remuneração e segurança (salários, benefícios,
estabilidade etc.), a empresa preocupa-se muito
mais em fazer cumprir os seus objetivos de
produtividade, qualidade e lucratividade acima de
tudo.
Nesse sentido, a discussão feita em torno do
tema sobre a ética tem-se orientado, quer
queiramos quer não, para a qualidade de vida
enquanto pessoas, mas também, enquanto
profissionais, com repercussões no quotidiano
subjetivo das organizações e objetivo das
profissões. (DIAS, 2004)
O principal interesse reside na análise de que
alguns
aspectos
que
se
pensa
serem
significativos, dando especial ênfase à ética
profissional e à importância que esta questão
assume
na
construção
de
atitudes
e
comportamentos profissionais das pessoas, às
quais hoje tanto se presta atenção. (DIAS, 2004)
Relação do Profissional na Organização
Exigências Éticas na Profissão
A sociedade atual é uma sociedade de
organizações. O nascimento
ocorre em
organizações, a educação é conduzida por
organizações, e quase todas as pessoas passam
a vida a trabalhar para organizações.
A organização é um ambiente onde as pessoas
se unem para atingir os objetivos e metas ligadas
ao ambiente externo.
A influencia das organizações sobre a vida dos
indivíduos é fundamental: a maneira pela qual as
pessoas vivem, se alimentam, se vestem, seus
sistemas de valores, suas expectativas e
convicções são profundamente influenciadas pelas
organizações. E vice-versa: as organizações são
influenciadas pelas maneiras de pensar e sentir
dos seus participantes.
Há uma dependência entre pessoas e
empresas. As pessoas dotadas de inteligência são
capazes de levar uma organização a excelência e
ao sucesso. Os parceiros da organização fazem
um investimento, pois passam parte de suas vidas
dedicadas ao trabalho. Eles esperam da
organização
colher
frutos
pelo
esforço
despendido.
Para Marras (2002 p.31) enquanto as
organizações preocupam-se em ser competitivas,
produzindo mais e melhor a custos menores, os
empregados buscam no interior das empresas
onde trabalham a compensação do estresse
causado pela busca frenética de resultados. A
conscientização
do
desejo
de
‘viver
qualitativamente melhor’ é algo patente e palpável
para a grande massa dos trabalhadores.
De acordo com Marras (2002 p.38) enquanto o
interesse pessoal do empregado é prioritariamente
Hoje, mais do nunca, as atitudes dos
profissionais em relação às questões éticas pode
ser a diferença entre o seu sucesso ou fracasso.
As exigências da prática profissional nunca
poderão separar-se da ética, e dos códigos
deontológicos da profissão, pois poder-se-á dizer
que esta relação é um bem pessoal, mas também
uma arte do bem comum para todos (KITSON;
CAMPBELL, 1996 apud DIAS, 2004).
A
profissão
exige
determinados
comportamentos que se dirigem por normas
específicas. Há, portanto, uma moral e uma
deontologia profissional.
A ética coloca-nos face à existência de uma
relação de convergência entre as próprias
escolhas na profissão, que envolvem todo o nosso
ser, a nossa mente, a nossa ação, provocando um
dinamismo de concentração positiva incontornável
entre a ética e a profissão. (DIAS, 2004)
Por isso, a ética e a profissão, duas palavras
que se entrecruzam na vida profissional,
sublinham, por um lado, uma grande liberdade de
consciência e, por outro, a construção da
identidade pessoal. (DIAS, 2004)
Para Reimão (2002) as relações no exercício
profissional e na vida, em geral, dependem da
extensão em que o indivíduo encontra saídas
adequadas para as suas aptidões, interesses,
traços de personalidade e valores. E continua
mais a diante: na gestão participativa há muito
mais confiança no grupo de trabalho nas tomadas
de decisão, o que conduz ao envolvimento na
organização.
Pode-se dizer que atuação profissional só se
torna realizável e satisfatória quando cada pessoa
XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e
IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
3
da organização mantém uma postura ética que se
repercute diretamente na própria profissão e
indiretamente na organização.
Sendo assim, Dias (2004) acentua que a
prática profissional em todos os tipos e
desenvolvimentos
da
profissão
exige
quotidianamente tomadas de decisão éticas e
morais. A conduta humana e moral nas
organizações é questão de ética profissional e
passa pela honestidade dos seus elementos
Cada vez mais, as empresas de diversos
setores, reconhecem que o debate sobre a ética é
uma oportunidade para que as organizações
empresariais levem a cabo os seu negócios, tendo
como objetivo competir com êxito dentro de uma
economia global competitiva e complexa
(TIERNEY, 1999).
Em síntese, pode-se dizer que qualquer
profissão levanta questões morais e éticas que
podem ser favoráveis ou desfavoráveis no grupo,
favorecendo ou lesando os direitos fundamentais
das pessoas. (DIAS, 2004)
A ética evidencia um código moral que pode
gerar conflitos entre as pessoas na organização.
Existe um certo limite que todo e qualquer
profissional não deve ultrapassar. Questões
contrárias à ética deve ser inaceitável para as
relações na profissão.
Tais comportamentos, que se configuram como
inaceitáveis, surgem em grande parte devido a
ausência de valores e de princípios morais
É assim que as exigências da ética na
profissão assentam sobre qualidades atitudinais e
valorativas que resultam da responsabilidade,
honestidade, autenticidade e do sentido de justiça.
Estas e muitas outras características da ética
permitem certos comportamentos, padrões de
conduta, que fundamentam as escolhas das
relações profissionais. (DIAS, 2004)
“São precisas autênticas regras éticas para
viver de modo objetivo e se afirmar na profissão
com a sua própria condição humana.” (DIAS,
2004, p. 92)
A ética no ambiente orgnizacional contribui
para o desenvolvimento da própria consciência
moral do profissional.
Códigos
de
Conduta
Empregabilidade Profissional
Auxiliando
a
Olhando a profissão como um trabalho ou uma
tarefa que traz benefícios à sociedade, o
profissional deve ser uma pessoa experiente,
competente, preparada para desenvolver tarefas e
trabalhos que requerem conhecimento técnico e
científico. (ARRUDA, 2005, p. 38)
As atitudes individuais não são, jamais,
dissociáveis das atitudes coletivas. Se quisermos,
conseqüentemente, promover uma ética individual
da reciprocidade, é preciso que os conjuntos
sociais se vinculem, igualmente, aos indivíduos. O
desenvolvimento não será possível a não ser que
as organizações, isto é, as pessoas que as
dirigem, tenham um duplo interesse: com as
pessoas e com a coletividade. (CHANLAT, 1992)
Nesse sentido, o profissionalismo, por
natureza, deveria ser ético. O trabalho de uma
pessoa deve ser bem feito, tanto moral como
profissionalmente. O profissionalismo é uma forma
ética de trabalhar se, com base no bom
conhecimento
técnico-científico
e
no
reconhecimento
social,
assegura
bom
desempenho da economia. (ARRUDA, 2005)
Para Zylbersztajn (2002, p. 136) “os códigos de
conduta são utilizados pelas organizações como
forma de regular as ações dos agentes e alinhar a
sua conduta com a dos acionistas. Esses códigos
vêm sendo utilizados como indicadores da
preocupação ética das organizações.”
O profissionalismo como virtude se revela
muito importante para as empresas e para a
sociedade. O mercado requer competência
profissional, ou seja, um trabalho dedicado, por
vezes extenuante, para fazer as coisas da melhor
forma, tanto do ponto de vista técnico como
científico. (ARRUDA, 2005)
As empresas adotam códigos de ética por
diferentes razões. Muitas vezes o código
representa uma perspectiva distante da realidade
da organização, existindo apenas como tentativa
de criar uma imagem corporativa positiva ou
mesmo para servir como salvaguarda legal, no
.
caso de litígios na Justiça A efetiva adoção do
código pode ser analisada a partir de uma
perspectiva contratual, ou seja, com a
identificação dos incentivos existentes na
organização, desenhados para motivar a adoção
do código. (ZYLBERSZTAJN, 2002)
O comportamento ético representa um valor da
sociedade moderna; no entanto existe falhas no
comportamento ético dos indivíduos, das
organizações e das sociedades. Todos os desvios
possíveis e conhecidos do comportamento
humano podem estar presentes nas organizações,
sejam elas empresas, sejam organizações nãogovernamentais,
seja
o
próprio
Estado.
(ZYLBERSZTAJN, 2002)
Moreira (1999) ao discutir a introdução, ou não,
de um código ético nas empresas, diz que “a
imposição de códigos de conduta por si só seria
inútil, não garante que as empresas sejam éticas,
isso só se consegue se as pessoas que as
integram forem íntegras, ou seja, possuidoras das
virtudes morais.
Conclusão
XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e
IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
4
Nos últimos anos houve um crescente
interesse e até mesmo preocupação em fazer da
ética parte das estratégias empresariais.
Esse conceito emergiu de tal forma na
sociedade atual que se tornou alvo da mídia e da
literatura sobre administração. Em jornais, é visível
anúncios em busca de executivos com perfil
profissional ético, um sinal evidente de que as
organizações incluíram em suas estratégias
organizacionais a preocupação com a ética.
Os temas abordados por esse estudo teve o
intuito de verificar que os conceitos éticos são
fundamentais para o atual ambiente corporativo.
A empresa que almeja apenas resultados ou
vantagens competitivas imediatas torna-se suicida
no cenário macroeconômico da economia, sendo
que as vantagens a longo prazo tornam-se uma
necessidade de sobrevivência e nesse aspecto a
ética constitui um fator extremamente importante
para o desenvolvimento organizacional.
Pode-se dizer, que por si só, a ética não
representa uma condição para criar e manter
organizações de sucesso, mas é indiscutível que
propicia a excelência nas organizações.
Nesse contexto, a ética vai se mostrando
indispensável, configurando-se numa estratégia
decisiva para o desenvolvimento pleno das
organizações, profissionais e sociedade.
.
Referências
- ARRUDA, M. C. C. A contribuição dos códigos
de
ética
profissional
às
organizações
brasileiras. CENE-FGV-EAESP. 2005. Disponível
em:
http://periodicos.pucminas.br/index.php/economiae
gestao/article/view/57/51. Acesso em: 30 ago.
2009.
- CARDOSO, C. C. Éticas e políticas em contexto
empresarial. In: RODRIGUES, S. B.; CUNHA, M.
P. (Org.). Estudos Organizacionais: novas
perspectivas na administração de empresas. São
Paulo: Iglu, 2000.
- CENCI, A. V. O que é ética. 2. ed. Passo Fundo:
Batistel, 2001.
- DAFT, R. L. Organizações: teorias e projetos.
São Paulo: Thomson, 2006.
- CHANLAT, J. F. A caminho de uma nova ética
das relações nas organizações. Revista de
Administração de Empresas – RAE, São Paulo, v.
32, n. 3, p. 68-73, jul./ago, 1992.
- GOUVÊA, R. Q. Ética e Cidadania: a busca
humana por valores solidários. São Paulo:
Mackenzie, 2002.
- MARRAS, J. P. Administração de Recursos
Humanos: do operacional ao estratégico. 7. ed.
São Paulo: Futura, 2002.
- MEGALE, J. F. Introdução às ciências sociais.
São Paulo: Atlas, 1989.
- MOREIRA, J. M. As contas com a ética
empresarial. Cascais: Principia, 1999.
- NASH, L. L. Ética nas empresas. São Paulo:
Makron Books, 2001.
- PALETTA, F. A. C.; PALETTA, F. C. O
Comportamento ético e sua Influência na era
da informação. set. 2002. Disponível em:
http//:www.ufpe.br/snbu/docs/50.a.pdf. Acesso em:
29 jun. 2009.
- REIMÃO, C. Profissão. In: Enciclopédia LusoBrasileira da Cultura, v. 23, ed. séc. XXI,
Lisboa/São Paulo: Verbo, 2002.
- TIERNEY, E. P. Ética empresarial. Madrid:
Griker & Associados, 1999.
- VALLS, A. L. M. O que é ética. 7. ed. São
Paulo:Brasiliense, 1993.
- VASQUEZ, A. S. Ética. 14. ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1993.
- ZOBOLI, E. L. C. P. A interface entre a ética e a
administração hospitalar. In: ETHOS. A ética nas
organizações. Reflexão, São Paulo, n. 4, p. 5882, mar. 2001.
- ZYLBERSZTAJN, D. Organização ética: um
ensaio sobre comportamento e estrutura das
organizações.
Revista
de
Administração
Contemporânea, Curitiba, v. 6, n. 2, mai./ago,
2002.
- DIAS, M. O. Reflexões sobre a ética no
quotidiano da profissão. Universidade Católica
Portuguesa, Portugal, v. 12, p. 81-103, 2004.
- FERREL, O. C. Ética empresarial: dilemas,
tomadas de decisões e casos. 4. ed. Rio de
Janeiro: Reichman J. Affonso, 2001.
XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e
IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
5
Download