Micro I: Aula 02 O Problema do Consumidor January 24, 2011 Problema do consumidor: x∗ ∈ B tal que x∗ x para todo x∗ ∈ B Problema do consumidor: x∗ ∈ B tal que x∗ x para todo x∗ ∈ B Pode ser convenientemente representada por: max u (x) sujeito a y ≥ px x∈Rn + Existência, I B ≡ x ∈ Rn + |y ≥ px conjunto não-vazio, fechado e limitado (portanto compacto) se y > 0 e p 0 I Se u (x) contínua, Teorema de Weiertrass garante existência de solução. Existência, I B ≡ x ∈ Rn + |y ≥ px conjunto não-vazio, fechado e limitado (portanto compacto) se y > 0 e p 0 I Se u (x) contínua, Teorema de Weiertrass garante existência de solução. Unicidade I Solução, x (p, y) , do problema é uma função (e não uma correspondência) sob Axioma 5. Supondo u (x) continuamente diferenciável, e estritamente quase-côncava com ∇u(x) 6= 0, ∀x: Supondo u (x) continuamente diferenciável, e estritamente quase-côncava com ∇u(x) 6= 0, ∀x: 1. Escreva o Lagrangeano, L (x,λ, µ) = u (x) + λ [y − px] + µx. 2. Tire as condições de primeira ordem (para todo i = 1, ..., n), ∂xi L = ∂xi u (x∗ ) − λ∗ pi + µ∗i = 0. 3. Escreva as restrições de não-negatividade, y − px∗ ≥ 0 x∗i e ≥ 0 ∀i. 4. Escreva as condições de “complementary slackness”, λ∗ [y − px∗ ] = 0 µ∗i x∗i e = 0 ∀i. 5. Imponha a não-negatividade dos multiplicadores λ∗ ≥ 0 µ∗i e ≥ 0 ∀i. I Supondo não-saciedade local, restrição y ≥ px∗ é ativa. I Especializando para o caso x∗ 0, L (x,λ) = u (x) + λ [y − px] . x∗ é um ponto crítico de f (·) ao longo de y − px = 0. Se encontrarmos (x∗ , λ∗ ) com λ∗ 6= 0 que resolvem o sistema. ∂xi L = ∂xi u (x∗ ) − λ∗ pi = 0 ∂λ L = y − px∗ = 0 então x∗ é um ponto crítico de f (·) ao longo de y − px = 0. x∗ é um ponto crítico de f (·) ao longo de y − px = 0. Se encontrarmos (x∗ , λ∗ ) com λ∗ 6= 0 que resolvem o sistema. ∂xi L = ∂xi u (x∗ ) − λ∗ pi = 0 ∂λ L = y − px∗ = 0 então x∗ é um ponto crítico de f (·) ao longo de y − px = 0. Note que y − px = 0 já que ∂L/∂λ = y − px = 0. Neste caso, pdx = 0. ∂x u (x∗ ) dx − λpdx = ∂x u (x∗ ) dx = dL = 0. Ou seja, x∗ é um ponto crítico de f (·) ao longo de y − px = 0. Se (x∗ , λ∗ ) 0 resolve o sistema acima e u (·) é quase-côncava, então x∗ resolve o problema de maximização do consumidor. Se (x∗ , λ∗ ) 0 resolve o sistema acima e u (·) é quase-côncava, então x∗ resolve o problema de maximização do consumidor. Demonstração: Suponha que ∂x u (x∗ ) = λp, y = px∗ , mas exista xo tal que u (xo ) > u (x∗ ) e y ≥ pxo . Por continuidade, existe α < 1 e x0 = αxo tal que u (x0 ) > u (x∗ ) e y > px0 . Mas, neste caso, p (x0 − x∗ ) < 0 =⇒ ∂x u (x∗ ) (x0 − x∗ ) < 0, o que não é possível se u (·) é quase-côncava. Utilidade Indireta v(p, y) ≡ maxx∈Rn+ u (x) . s.t. y ≥ px Utilidade Indireta v(p, y) ≡ maxx∈Rn+ u (x) . s.t. y ≥ px Demanda Marshalliana Se o problema de maximização tem solução única, arg maxx∈Rn+ u (x) x(p, y) ≡ s.t. y ≥ px Propriedades da Utilidade Indireta Se u (x) é contínua e estritamente crescente em Rn+ , temos que v(p, y) é Propriedades da Utilidade Indireta Se u (x) é contínua e estritamente crescente em Rn+ , temos que v(p, y) é I Contínua em Rn++ × R+ Demonstração: Teorema do máximo. Propriedades da Utilidade Indireta Se u (x) é contínua e estritamente crescente em Rn+ , temos que v(p, y) é I Contínua em Rn++ × R+ Demonstração: Teorema do máximo. I Homogênea de grau zero em (p, y) Demonstração: Note que maxx∈Rn+ u (x) maxx∈Rn+ u (x) ⇔ ≡ v(αp, αy) v(p, y) ≡ s.t. αy ≥ αpx s.t. y ≥ px I Estritamente crescente em y Demonstração: Suporemos que a solução do problema do consumidor é estritamente positiva e diferenciável. Solução do lagrangeano, L (x,λ) = u (x) + λ [y − px], ocorre com ∂xi L = ∂xi u (x) − λpi = 0, o que implica em λ > 0, dado que ∇u (x) ≥ 0, ∇u (x) 6= 0 e p 0. Pelo teorema do envelope aplicado a, v(p, y) ≡ maxn L (x,λ) x∈R+ temos ∂y v(p, y) = λ > 0. I Decrescente em p Demonstração 1: Considere dois vetores de preços p0 e p1 tais que p1 < p0 , e seja x0 a escolha ótima aos preços p0 . Supondo 0 x0 0, temos que p1 x0 < p0x0 . Ou seja, x é factível aos preços 1 1 0 0 p . Portanto v(p , y) ≥ u x = v p , y . I Decrescente em p Demonstração 1: Considere dois vetores de preços p0 e p1 tais que p1 < p0 , e seja x0 a escolha ótima aos preços p0 . Supondo 0 x0 0, temos que p1 x0 < p0x0 . Ou seja, x é factível aos preços 1 1 0 0 p . Portanto v(p , y) ≥ u x = v p , y . Demonstração 2: Pelo teorema do envelope ∂i v(p, y) = −λxi (p, y) < 0. I Quase-convexa em (p, y) Demonstração: Defina os conjuntos orçamentários B1 , B2 e Bt : B1 ≡ x ∈ Rn+ |p1 x ≤ y 1 B2 ≡ x ∈ Rn+ |p2 x ≤ y 2 Bt ≡ x ∈ Rn+ |pt x ≤ y t , onde pt = tp1 + (1 − t) p2 e y t = ty 1 + (1 − t) y 2 . Sejam x1 , x2 e xt as ecolhas ótimas correspondentes a cada um desses conjuntos orçamentários. Neste caso, tp1 + (1 − t) p2 xt ≤ ty 1 + (1 − t) y 2 . Neste caso, ou p1 xt ≤ y 1 ou p2 xt ≤ y 2 . Portanto, ou x1 ou x2 foram escolhidos quando xt era viável. Donde u x1 ≥ u xt ou u x2 ≥ u xt . I Quase-convexa em (p, y) Demonstração: Defina os conjuntos orçamentários B1 , B2 e Bt : B1 ≡ x ∈ Rn+ |p1 x ≤ y 1 B2 ≡ x ∈ Rn+ |p2 x ≤ y 2 Bt ≡ x ∈ Rn+ |pt x ≤ y t , onde pt = tp1 + (1 − t) p2 e y t = ty 1 + (1 − t) y 2 . Sejam x1 , x2 e xt as ecolhas ótimas correspondentes a cada um desses conjuntos orçamentários. Neste caso, tp1 + (1 − t) p2 xt ≤ ty 1 + (1 − t) y 2 . Neste caso, ou p1 xt ≤ y 1 ou p2 xt ≤ y 2 . Portanto, ou x1 ou x2 foram escolhidos quando xt era viável. Donde u x1 ≥ u xt ou u x2 ≥ u xt . v tp1 + (1 − t) p2 , ty 1 + (1 − t) y 2 ≤ max v(p1 , y 1 ); v(p2 , y 2 ) . I Identidade de Roy: se v(p, y) é diferenciável no ponto (p0 , y 0 ) e ∂v(p0 , y 0 )/∂y 6= 0, então ∂i v(p0 , y 0 ) xi p 0 , y 0 = − . ∂y v(p0 , y 0 ) Demonstração: Vimos que ∂i v(p, y) = −λxi (p, y) e ∂y v(p, y) = λ. Logo, ∂i v(p, y) = −∂y v(p, y)xi (p, y) Propriedades da Demanda Marshalliana. Além das propriedades de adding up e homogeneidade de grau 0 em preços e renda, temos: I Simetria e negatividade semi-definida da matriz de Slutsky : ∂1 x1 + (∂y x1 ) x1 ... ∂n x1 + (∂y x1 ) xn .. .. .. s(p, y) ≡ . . . ∂1 xn + (∂y xn ) x1 ... ∂n xn + (∂y xn ) xn Propriedades da Demanda Marshalliana. Além das propriedades de adding up e homogeneidade de grau 0 em preços e renda, temos: I Simetria e negatividade semi-definida da matriz de Slutsky : ∂1 x1 + (∂y x1 ) x1 ... ∂n x1 + (∂y x1 ) xn .. .. .. s(p, y) ≡ . . . ∂1 xn + (∂y xn ) x1 ... ∂n xn + (∂y xn ) xn Adiaremos a demonstração até havermos discutido a equação de Slutsky. Minimização de despesas Função Despesa e(p, u) ≡ minx∈Rn+ px . s.t. u (x) ≥ u Demanda Hicksiana, χ(p, u) ≡ arg minx∈Rn+ px . s.t. u (x) ≥ u Propriedades da Função Despesa Defina U ≡ u (x) | x ∈ Rn+ . Se u (x) é contínua e estritamente crescente em Rn+ , temos que e(p, u) é: Propriedades da Função Despesa Defina U ≡ u (x) | x ∈ Rn+ . Se u (x) é contínua e estritamente crescente em Rn+ , temos que e(p, u) é: I Igual a zero quando u atinge o seu valor mínimo em U. Demonstração: Note que o menor valor que atinge a utilidade ocorre com u (0) , devido à monotonicidade estrita. Mas p0 = 0. Propriedades da Função Despesa Defina U ≡ u (x) | x ∈ Rn+ . Se u (x) é contínua e estritamente crescente em Rn+ , temos que e(p, u) é: I Igual a zero quando u atinge o seu valor mínimo em U. Demonstração: Note que o menor valor que atinge a utilidade ocorre com u (0) , devido à monotonicidade estrita. Mas p0 = 0. I Contínua em Rn++ × U. Demonstração: Continuidade decorre, mais uma vez, do teorema do máximo de Berge. I Para todo p 0, estritamente crescente e sem limite superior em u. Demonstração: Primeiro, note que a restrição orçamentária é ativa. Seja x∗ a cesta que minimiza a despesa e suponha que u (x∗ ) > u. Nesse caso, continuidade e monotonicidade estrita, garantem que existe α ∈ (0, 1) tal que u (αx∗ ) > u. Como, u > u (0) , u (x∗ ) > u (0) o que implica em x∗ 6= 0. Neste caso, pαx∗ < px∗ . Como, u (αx∗ ) > u então x∗ não pode ser a cesta que minimiza a função objetivo. Uma contradição. Logo, u (x∗ ) = u, se x∗ resolve o problema de minimização. Neste caso, como e(p, u) ≡ minn L (x,µ) x∈R+ onde L (x,µ) = px + µ [u − u (x)] , ∂u e(p, u) = ∂u minn L (x,µ) = µ > 0. x∈R+ I Não-decrescente em p Demonstração: Considere dois vetores p0 e p1 tais que p0j ≥ p1j e p0k = p1k ∀k 6= j. Seja, então x0 a escolha ótima aos preços p0 , 0 0 0 1 0 1 então, e p , u = p x ≥ p x ≥ e p , u . I Não-decrescente em p Demonstração: Considere dois vetores p0 e p1 tais que p0j ≥ p1j e p0k = p1k ∀k 6= j. Seja, então x0 a escolha ótima aos preços p0 , 0 0 0 1 0 1 então, e p , u = p x ≥ p x ≥ e p , u . I Homogênea de grau 1 em p Demonstração: Note que minx∈Rn+ αpx α minx∈Rn+ px = ≡ αe(p, u) e(αp, u) ≡ s.t. u (x) ≥ u s.t. u (x) ≥ u I Côncava em p Demonstração: Para p1 e p2 e defina arg minx∈Rn+ p1 x arg minx∈Rn+ p2 x 1 2 x ≡ ex ≡ . s.t. u (x) ≥ u s.t. u (x) ≥ u Seja pt = tp1 + (1 − t) p2 , e arg minx∈Rn+ pt x t x ≡ . s.t. u (x) ≥ u Então p1 x1 ≤ p1 xt e p2 x2 ≤ p2 xt . Donde, t p1 x1 + (1 − t) p2 x2 ≤ pt xt . | {z } | {z } |{z} e(p1 ,u) e(p2 ,u) e(pt ,u) I Lema de Shephard: se e(p, u) é diferenciável no ponto (p0 , u0 ) e p0 0, então ∂i e(p0 , u0 ) = χi (p0 , u0 ) Demonstração: Pelo teorema do envelope, ∂i e(p, u) = ∂i max L (x,µ) = χi (p, u). Propriedades da Demanda Hicksiana I A curva de demanda de Hicks é não-positivamente inclinada; i.e., 0 ≥ ∂i χi (p, u) Demonstração 1: Pelo lema de Shephard, ∂i e(p, u) = χi (p, u). Diferenciando mais uma vez, tem-se ∂ii2 e(p, u) = ∂i χi (p, u). Mas ∂ii2 e(p, u) é não-positiva devido à concavidade da função gasto. Demonstração 2: Considere duas cestas, x1 e x2 que minimizam os gastos para preços p1 e p2 , respectivamente e que geram a 1 2 mesma utilidade, i.e. u x = u x . Neste caso, tem-se: p1 x1 ≤ p1 x2 p1 x1 − x2 ≤ 0 ⇒ 2 1 p2 x2 ≤ p2 x1 p x − x2 ≥ 0 Logo, p1 − p2 Ou, dxdp ≤ 0. x1 − x2 ≤ 0 I A matriz de substituição (de Hicks) é negativa semi-definida. Demonstração: σ(p, u) é igual definição, σ(p, u) ≡ ∂1 χ1 (p, u) ... ∂n χ1 (p, u) .. . ... .... ∂1 χn (p, u) ... ∂n χn (p, u) à Hessiana da função gasto. Por 2 e(p, u) ∂11 = ... 2 e(p, u) ∂n1 ... .. . ... 2 e(p, u) ∂1n . .... 2 ∂nn e(p, u) Simetria: σ(p, u) é simétrica, i.e., ∂j χi (p, u) = ∂i χj (p, u) Demonstração: Pelo lema de Shephard, 2 2 ∂j χi (p, u) = ∂ij e(p, u) = ∂ji e(p, u) = ∂i χj (p, u), onde a segunda igualdade é devida ao teorema de Young. Simetria: σ(p, u) é simétrica, i.e., ∂j χi (p, u) = ∂i χj (p, u) Demonstração: Pelo lema de Shephard, 2 2 ∂j χi (p, u) = ∂ij e(p, u) = ∂ji e(p, u) = ∂i χj (p, u), onde a segunda igualdade é devida ao teorema de Young. Homogeneidade: Para todo (p, u) e todo t > 0, χi (tp, u) = χi (p, u) Demonstração: Trivial. Problemas Duais problema A maxx∈Rn+ u (x) sujeito à y ≥ px e problema B minx∈Rn+ px sujeito à u (x) ≥ u Problemas Duais problema A maxx∈Rn+ u (x) sujeito à y ≥ px e problema B minx∈Rn+ px sujeito à u (x) ≥ u Se u (x) é contínua e estritamente crescente em Rn+ , p 0, y > 0, u ∈ U, então e(p, v(p, y)) = y, e v(p, e(p, u)) = u. Além disso, se u (x) é contínua, estritamente crescente e estritamente quase-côncava em Rn+ , então para p 0, y > 0, u ∈ U, xi (p, y) = χi (p, v(p, y)) ∀i χi (p, u) = xi (p, e(p, u)) ∀i. Equação de Slutsky ∂j xi (p, y) = ∂j χi (p, u∗ ) − ∂y xi (p, y)xj (p, y) {z } | {z } | | {z } efeito-preço efeito-substituição efeito-renda Demonstração: Vimos que χi (p, u) ≡ xi (p, e(p, u)) Como identidade, podemos diferenciar com relação a pj , ∂j χi (p, u) = ∂j xi (p, e(p, u)) + ∂y xi (p, e(p, u))∂j e(p, u) = ∂j xi (p, e(p, u)) + ∂y xi (p, e(p, u))xj (p, y), onde a última igualdade é conseqüência do lema de Shephard. Demonstração da última propriedade da demanda marshalliana: É suficiente notar que s(p, y) = σ(p, u), ou seja a matriz cujas entradas são dadas por ∂xi /∂pj + xj (∂xi /∂y) é a matriz jacobiana das demandas compensadas que é simétrica e negativa semi-definida por ser igual à matriz hessiana da função despesa. Equação de Slutsky usando Elasticidades ∂j xi (p, y) = ∂j χi (p, u∗ ) − xj (p, y)∂y xi (p, y), o que implica em pj pj y xj (p, y)pj ∂j xi (p, y) = ∂j χi (p, u∗ ) − ∂y xi (p, y) xi xi xi y | {z } | {z } | {z } | {z } εij ε̂ij εij = ε̂ij − ηi wj ηi wj Medidas de Variação de Bem-estar A variação da utilidade quando os preços passam de p0 para p1 é v p1 , y − v p0 , y . Medidas de Variação de Bem-estar A variação da utilidade quando os preços passam de p0 para p1 é v p1 , y − v p0 , y . Caso 1: Somente um preço variou; o preço do bem i, pi . ˆ p1 v p1 , y − v p0 , y = ∂i v (p, y) dpi . p0 ˆ p1 v p1 , y − v p0 , y = − ∂y v (p, y) xi (p, y) dpi p0 Suponhamos, ∂v (p, y) /∂y constante. Neste caso, − 1 ∂y v (p, y) ˆ ˆ p1 p1 ∂i v (p, y) dpi = p0 xi (p, y) dpi p0 Ou seja, a variação no bem estar é proporcional à variação na área abaixo da curva de demanda que chamamos de excedente do consumidor. A variação compensatória CV dessa mudança de preço é definida por v p1 , y + CV = v p0 , y Podemos expressar CV também através das funções gasto: e p1 , v p0 , y = e p1 , v p1 , y + CV =⇒ CV = e p1 , v p0 , y −y Também é verdade que y = e p0 , v p0 , y , portanto temos que CV = e p1 , v 0 − e p0 , v 0 Pelo lema de Shephard, CV = e p1 , v 0 − e p0 , v 0 ˆ p1 ˆ p1 dp dp = ∂p e p, v 0 dt = χ p, v 0 dt dt dt p0 p0 CV é igual à integral de linha debaixo da demanda hicksiana entre p0 e p1 . A variação equivalente , EV é v p1 , y = v p0 , y − EV Ou seja, e p0 , v p1 , y =⇒ EV = y−e p0 , v p1 , y Analogamente à variação compensatória, sendo v 1 ≡ v p1 , y , temos EV = e p1 , v 1 − e p0 , v 1 . = e p0 , v p0 , y − EV . Em função das demandas hicksianas, EV = e p1 , v 1 − e p0 , v 1 ˆ p1 ˆ p1 dp dp = ∂p e p, v 1 dt = χ p, v 1 dt dt dt p0 p0 EV é igual à integral de linha em baixo da demanda hicksiana entre p0 e p1 .