(Tradução Texto Ratner. visto Fernando 1311)

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Psicologia Histórico-Cultural e a Mudança Psicológica-Cultural: A Dialética da CulturaPsicologia-Opressão-Liberação
Carl Ratner
Diretor, Institute for Cultural Research & Education
www.sonic.net/~cr2
A Problemática Científica e Política da Psicologia Histórico-Cultural, e
Materialismo Histórico
Um problema que torna difícil para as pessoas aceitarem a psicologia históricocultural e o materialismo histórico é a preocupação de que a mesma evita mudança-tanto
psicológica quanto social. A maioria dos cientistas sociais e pessoas leigas temem que se
a psicologia é culturalmente baseada e culturalmente organizada, então as pessoas são
robôs sociais destituídos de subjetividade e ações. Como a subjetividade culturalmente
formada pode mudar a si mesmo ou a cultura? Similarmente, se as pessoas são oprimidas
pela cultura, como elas podem superar sua opressão psicológica e social?
Criticos consideram a psicologia histórico-cultural e o materialismo histórico como
reificado, mecanicista e “socialmente reducionista”—que prevê mudança/liberação
intencional. Elas se tornam, ao invés, teorias individuais e interpessoais da psicologia
que permitem mudança, embora no nível individual. Eles retomam, no entanto, a teorias
individuais e interpessoais que permitem mudança, embora no nível individual.
Elas enfatizam a criação de significados pessoais, da auto expressão (voz), e
discurso que pode ser alterado/negociado pelos individuos.
Esta é a posição de Valsiner, por exemplo. Eu perguntei para ele por que ele
enfatiza os siginificados pessoais, e ele respondeu: “ Liberdade”. Jerome Bruner e Rom
Harre similarmente enfatizam a narrativa como uma zona de expressão pessoal livre onde
as pessoas podem escapar das suas influências culturais (Ratner, 2009a; Ratner, 2012, pp.
35-36, 432-433).
Eu acredito que a Escola de Frankfurt (incluindo Fromm que foi o diretor de
Psicologia Social da Escola) retoma a Freud por uma razão similar – nominalmente para
achar algum mecanismo psicobiológico fora da cultura que poderia desviar, mediar, e
mudar a cultura opressiva. Um “id” que busca liberdade “sexual” é este tipo de
mecanismo.
Para facilitar a aceitação da Psicologia Histórico-cultural e do materialismo
histórico é necessário explicar que eles permitem sim uma mudança psicológica e
cultural. Na verdade permitem uma mudança mais substancial que individual ou que
processos psicobiológicos permitiriam. Paradoxalmente, o problema da mudança
psicológica e cultural é central para aceitar a formação cultural da psicologia.
A verdade é que estas doutrinas não são reificadas ou mecanicistas. São os críticos
que possuem uma concepção mecanicista, reificada da Psicologia Histórico-cultural e do
materialismo histórico. Os críticos criaram um “straw man1” que é a projeção da sua
própria concepção reificada da sociedade. Esta concepção equivocada é, em ordem,
motivada pela concepção individualista de liberdade.
1
Expressão em inglês norte-americano que significa “um oponente fraco ou um argumento
imaginário que pode facilmente ser contestado” Definição pelo dicionário Longman
http://www.ldoceonline.com/dictionary/straw
2
Como os estudiosos do materialismo histórico sabem, Marx e Lukács discutiram
que a reificação e o fetichismo útil são ilusões promovidas pelo capitalismo. O
materialismo histórico expõe a vida, a política, as dinâmicas da sociedade e a
transformação social.
Porém nós não podemos esperar convencer os críticos apenas afirmando isso. Nós
devemos responder as preocupações deles explicando como a Psicologia Históricocultural e o materialismo histórico constroem a mudança dentro da formação históricocultural da subjetividade.
Eu devo esboçar a concepção dialética de como a mudança é inclusa na formação
cultural da subjetividade. Eu vou estender esta análise para explicar como a liberação é
dialeticamente relacionada à opressão.
Eu irei articular um processo dialético de duas partes, ou dois níveis. O primeiro é
uma explicação geral da relação entre cultura e psicologia. Isto explica a capacidade da
psicologia culturalmente organizada de mudar a si mesmo e a cultura. O Segundo nível
dialético se constrói sobre a dialética geral para explicar como o concreto, socialmente
formado, a consciência oprimida pode gerar a concreta liberação psicológica social.
Vygotsky destacou os dois níveis em seus trabalhos, como eu irei explicar.
I
A Relação Dialética entre a Subjetividade Culturalmente Formada e a
Mudança Cultural-Psicológica
3
Uma nova unidade de análise
Vygotsky explicou que a mudança psicológico-cultural é possível pelo, e somente
pelo, psicologia-subjetividade-ação que é formado por processos culturais e que os
incorpora.
A psicologia culturalmente-formada é a unidade de análise da psicologia históricocultural. Esta unidade de análise pode ser chamada “Ffenômeno-psicológico-carregadode-características-macro-culturais.” Eu considero essa unidade de análise como mais
importante que o significado da palavra que estudiosos de Vygotsky enfatizam.
“Ffenômeno-psicológico-carregado-de-características-macro-culturais.”
É também a
unidade de análise que gera a mais radical mudança política.
Esta unidade de análise é uma nova forma de fenômeno, carregado de origens
distintas, características, dinâmicas, relações, e funções. Ela requer novas formas de
análise e intervenção.
Esta unidade de análise contém a dialética entre subjetividade e fatores macroculturais. Nesta dialética, fatores culturais estimulam uma consciência ativa que é capaz
de utilizar esta atividade culturalmente-gerada para refletir ou mudar o fenômeno cultural
e psicológico.
Vygotsky traçou esta dialética a partir da imersão da psicologia/subjetividade na
cultura: "O ambiente é um fator no campo de desenvolvimento de personalidade, e seu
papel é agir como a fonte deste desenvolvimento e não seu contexto” (1994a, p. 349,
destaque meu). Vygotsky quer dizer que cultura não é simplesmente contexto externo e
periférico para a psicologia/comportamento, ela os cria. Em “A Psicologia da Arte”, ele
4
diz: "Entre o homem e o mundo externo, ali fica o ambiente social, que de sua própria
maneira refrata e direciona o estímulo agindo sobre o indivíduo e guiando todas as
reações que emanam do indivíduo.” (Vygotsky, 1971, p. 252 destaque meu).
Vygotsky vai ainda mais fundo para dizer que os fatores macro-culturais são os
mecanismos da psicologia: “Arte é um ‘sentimento social’ ou ‘técnica de sentimentos’
expandido .”(ibid., p. 244). "Arte é a técnica social da emoção, uma ferramenta da
sociedade que traz o mais íntimo e pessoal aspecto de nosso estar dentro do círculo de
vida social”(p. 249). "Os sentimentos e emoções despertados pelo trabalho de arte são
socialmente condicionados” (p. 21). Arte é o artefato cultural que é uma técnica social
para criar sentimentos sociais, ou sentimentos socialmente condicionados. Isto antecipa
as formulações de Foucault sobre as tecnologias culturais do eu.
(Porque a psicologia é socialmente gerada, condicionada e operada é impossível
que a subjetividade possa existir fora, antes ou sem existência cultural. Isto exclui a
possibilidade de uma psicologia inata ou uma alma post-mortem [eterna] ).
Vygotsky (1994b, p. 176) descreve a profundidade do condicionamento social da
psicologia: "As várias contradições internas que são para serem encontradas em sistemas
sociais diferentes encontram sua expressão em ambos tipo e personalidade e na estrutura
da psicologia humana naquele período histórico.”
Bhaskar (1989, pp. 92-93) apropriadamente observa que: "A sociedade é a unidade
sempre-presente da condição [médio] e resultado continuamente reproduzido de uma
ação humana…E ação é ao mesmo tempo trabalho, que é (normalmente consciente)
produção, e (normalmente inconsciente) reprodução das condições de produção…”
5
Como
a
psicologia/subjetividade
socialmente
condicionada,
socialmente
organizada tem a capacidade de desafiar sua base social? Vygotsky explica que os
sentimentos culturais humanos são mais sensíveis e ativos que os sentimentos infantis ou
animais. Estes devem ser estimulados por fatores culturais complexos, e seu propósito é
dar vida ao comportamento cultural complexo. O comportamento cultural é rico, flexível
criativo e inovador para criar instituições e artefatos complexos, artificiais e mutáveis. Os
animais carecem de cultura complexa. Eles, portanto, carecem de estímulo,
mediação[support] e necessidade para ação ativa, sentimentos sensíveis.
Vygotsky afirma que a música, por exemplo, não simplesmente aumenta as
emoções animalísticas primitivas, simples, involuntárias e mecânicas,
através de
processos fisiológicos primitivos e automáticos como “contaminação”. Em vez disso, a
música social gera emoções significativas, conscientes, auto-reflexivas e controláveis.Até
“ a percepção da arte requer criatividade” (ibid., p. 248); não é um processo psicológico
automático.
Vygotsky assim explica que os fenômenos psicológicos culturalmente formados
são criativos, conscientes, intencionais e ativos. Isto faz com que eles sejam capazes de
refletir sobre e refratar, fatores e processos sociais: " A vivência emocional
[perezhivanie] decorrente de qualquer situação e qualquer aspecto do ambiente,
determina que tipo de influência esta situação ou este ambiente terá na criança.
Entretanto, não é nenhum dos fatores em si (se considerado sem referência para a
criança) que determina como eles influenciarão o trajeto do futuro de seu
desenvolvimento, mas os mesmos fatores refratados através do prisma
[‘perezhivanie’]"(Vygotsky, 1994, pp. 339-340).
6
da vivência
Vygotsky tem capturado a dialética da psicologia ativa culturalmente formada que
media seu condicionamento social. A consciência cultural é a mais ativa consciência, não
a mais passiva, consciência mecânica.
Vygotsky evita postulados unilaterais dicotomizados como:
•
Fatores culturais reificados mecanicamente determinando a subjetividade sem
ação ativa;
•
Atividades autônomas, livres e sem fronteiras;
•
Determinantes da psicologia natural, psico-biológico incluindo mecanismos
Freudianos como um "id." (Vygotsky não tinha uso para os mecanismos
Freudianos. Ele reinterpretou o inconsciente como dependente dos processos
conscientes culturais: "É errado assumir que os processos subconscientes não
dependem da direção transmitida por nós pelos processos conscientes.”. "Nós
penetramos o subconsciente através do consciente. Nós podemos organizar os
processos conscientes de forma que eles gerem processos subconscientes."
Vygotsky, 1971, p. 257)
O conceito de Bourdieu de hábito exemplifica a ação dialética-cultural. Foucault
expressa esta dialética na noção de que o ambiente pessoal social é o meio da ação.
II
A relação dialética entre opressão e emancipação
Esta relação dialética geral entre subjetividade/ação e fatores culturais sempre
ocorre dentro de determinadas condições historico-politico-culturais concretas. Estas
condições concretizam todos os aspectos da psicologia:
7
•
A forma e conteúdo da psicologia
•
Suas debilidades
•
Suas realizações
•
Intervenções especificas necessárias para melhorar a psicologia
•
Novas condições necessárias para melhorar a psicologia
•
Obstáculos culturais para melhoria
Fatores macro-culturais concretos
atuais impõem obstáculos específicos a
mudança macro cultural. Eles o fazem (1) erigindo controles sociais rigorosos sobre o
comportamento de mudança –por exemplo, vigilância excessiva, brutalidade da policia,
encarceramento brutal -- e (2) mistificando a consciência de modo que as pessoas tenham
uma capacidade limitada de entender e criticar a opressão social (Ratner, 2014a). Estas
dificuldades particulares requerem especificas atividades políticas, educacionais, sociais e
conceituais para superá-las culturalmente (Ratner, 2012; 2014b; St. Clair & Frank, 2012).
Ação ativa não é necessariamente emancipatória, atividade critica. Atividade é
carregada com concreto conteúdo macro cultural. Este conteúdo será opressivo em uma
sociedade opressiva.
Atividade não é nem extinta pela opressão, nem transcendente (resistente a) à
opressão. Ela é estimulada e educada pela opressão, e ela promulga a mesma. Os
conceitos de Foucault de governamentalidade, subjetivação e biopolitica destacam isso.
A mudança psicológico-cultural não é garantida pela dialética geral da açãocultura. O fato de que ação pode refratar e refletir nos fatores culturais potencializa
criticas sociais e transformação; no entanto, deve ser suplementada por uma segunda
8
dialética que é historicamente e culturalmente concreta. Esta dialética concreta é o
materialismo histórico.
Vygotsky adotou o materialismo histórico como a análise concreta do fenômeno
psicológico-cultural: "Uma vez que reconhecem o caráter histórico do pensamento
verbal, nós devemos considerá-lo sujeito a todas as premissas do materialismo histórico,
que são válidas para qualquer fenômeno histórico na sociedade humana. É de se esperar
que este nível de desenvolvimento do comportamento será governado essencialmente
pelas leis gerais do desenvolvimento histórico da sociedade humana” (Vygotsky 1986,
pp. 94-95; Ratner, 2012, pp. 204-207).
O materialismo histórico é a dialética que deriva liberação das contradições e
possibilidades concretas do sistema social dado -- Aufhebung em Alemão.
Vygotsky adotou uma base materialista histórica da liberação psicológica. Ele
disse, "O crescimento da indústria de grande escala contém dentro de si um potencial
escondido para o desenvolvimento da personalidade humana e é somente a forma
capitalista de organização do processo industrial que é responsável pelo fato de que todas
estas forças exercem uma incapacitante influencia unilateral, que retarda o
desenvolvimento pessoal" (Vygotsky, 1994b, pp. 179-180).
Vygotsky expressa isto em estilo dialético hegeliano. Ele enfatiza o potencial ideal
da indústria de grande escala para compor a base da civilização e psicologia. O futuro é o
que é real e verdadeiro sobre a indústria; o que pode e deve ser. Sua forma presente é
falsa e incompleta, e destrutiva. O capitalismo não é a essência da indústria.
O materialismo histórico inclui três processos concretos:
9
1) reconhecer a opressão como um defeito socialmente padronizado, ou uma
normalidade patológica, (como Fromm disse) da sociedade concreta
(Ratner, 2011; 2014c; Ratner & El-Badwi, 2011).
2) identificar e criticar as causas macro culturais da opressão psicológica e
social.
3) desenvolver uma contra-politica que concretamente nega aquelas causas
(Ratner, 2012; 2014b). A contra-politica deve desenvolver um novo
ambiente cultural de instituições alternativas, conceitos e artefatos. Estas
irão suportar, estruturar, estimular, objetivar e normalizar novos fenômenos
psicológicos enriquecidos. Esta é a verdadeira "zona de desenvolvimento
proximal."
Vygotsky
expressou
um
elemento
desta
zona
de
desenvolvimento proximal: "Sem arte nova não pode existir novo homem"
(1971, p. 259).
Para a ação ser completa ela deve dialeticamente trabalhar através da sua opressão
cultural. Ela não pode nem fatalisticamente aceitar a opressão, nem ignorá-la. As alturas
da emancipação dependem de conhecer e negar as profundidades da opressão.
Dimensões políticas
Esta abrangência do materialismo histórico para a liberação avança a partir de um
oprimido/opressivo sistema econômico-politico para a concreta negação dele. Ela une
todos os movimentos específicos para dentro desta luta geral, fundamental. Osksala
explica que a teoria feminista deve redirecionar sua força política e teórica para
10
problemas como neoliberalismo e globalização. "Gênero tem dimensões políticoeconomicas porque é um princípio estruturante básico da política econômica." "A
genealogia do neoliberalismo de Foucault pode fornecer um quadro de disgnóstico critico
para a teoria feminista bem como o início de respostas políticas feministas para a
disseminação e dominância do neoliberalismo" (Oksala, 2013, pp. 45, 34). Isto integra a
luta particular de gênero pela emancipação da mulher dentro da luta geral contra o
capitalismo para emancipação de todos os povos subjugados. (É claro, Marx desenvolveu
esta idéia no "Sobre a Questão dos Judeus" e em suas criticas a Hegel)
Infelizmente, movimentos de direito civis (e movimentos indígenas) lutam pela sua
própria liberdade particular. Eles não integram suas lutas com uma critica mais ampla e
transformação da economia política (Ratner, 2009b, 2011, 2014b).
Psicologia Histórico-Cultural Integra o Nível Dialético Abstrato da PsicologiaCultural com o Nível Dialético Concreto do Materialismo Histórico.
A teoria psicológica histórico-cultural enfatiza a habilidade geral da subjetividade
culturalmente-formada para mudar a si mesma e a cultura. Esta deve ser concretizada
através do materialismo histórico que identifica a) problemas psicológicos, materiais e
sociais, b) obstáculos psicológicos, materiais e sociais para mudar, (c) ações que são
possíveis de superar os impedimentos e são necessárias para superá-los.
A Psicologia histórico-cultural proporciona consciência ativa e transformação
psicológico-cultural. Além disso, ela requer transformação social como condição de
enriquecimento psicológico. Uma vez que psicologia é a função do conteúdo dos fatores
11
culturais, enriquecimento psicológico depende de uma nova base cultural. Quanto mais
dependente a psicologia é da cultura, mais necessária a mudança cultural para o
aprimoramento psicológico. A Psicologia histórico-cultural precisa da mais extensiva
mudança cultural para que produza a mais extensiva mudança psicológica. Este impulso
político radical da psicologia histórico-cultural o torna ameaçador ao status quo e seus
defensores.
Outra abordagem psicológica e social minimiza a subjetividade culturalmenteorganizada. Isto minimiza
•
a necessidade por transformação política progressiva
•
a capacidade por transformação política progressiva
•
a possibilidade de transformação política progressiva
•
e a direção para a transformação política progressiva
Essas implicações políticas conservadoras fazem estas abordagens psicológicosociais populares entre defensores do status quo. As mesmas também transformam
advogados destas abordagens em defensores do status quo.
Conclusão
A mudança psicológica e cultural não pode ocorrer fora da cultura em atos
individuais como significados pessoais ou narrativas (Kaidesoja, 2013). Estes deixam
intacta a estrutura social debilitante e os hábitos sociais debilitantes que oprimem as
pessoas.
12
Nem a ação pode libertar-se da sua forma concreta, cultural e opressiva apelando
para a dialética geral cultura-psicologia. Ela não pode apelar para processos gerais,
subjetivos, como reflexão, mediação, criatividade, comunicação, expressão pessoal,
imaginação, resolução de problemas e motivação. Abstrações carregam características
concretas da economia política opressiva até que se transformem em uma concreta
negação daquela economia política.
Holtzkamp (2013, p. 20, 21, 23) falou corretamente “atividade refere-se a
capacidade do ser humano de ganhar, em cooperação com os outros, controle sobre a
condição de vida de cada individuo .” Atividade “não pode ser primariamente mudado no
nível psíquico; uma melhoria real na qualidade subjetiva da minha vida é sinônimo de
maior influência sobre minhas condições objetivas de vida.” “Esforços para aumentar sua
capacidade de ação, por exemplo, para estender o controle sobre as suas condições de
vida, envolve sempre, em todos os níveis,
o risco de entrar em conflito com as
autoridades...”
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