UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO PLANO DE COMUNICAÇÃO TRENTOCREDI Juliana Barnabé 0DUNHWLQJ 7LMXFDV6& Juliana Barnabé Trabalho de Conclusão de Estágio 3/$12'( &2081,&$d­275(172&5(', Trabalho desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Administração do Centro de Educação Superior III da Universidade do Vale do Itajaí. TIJUCAS - SC, 2006 EQUIPE TÉCNICA a) Nome do estagiário Juliana Barnabé b) Área de estágio Marketing c) Professor responsável pelos estágios Prof. Nelson Zunino Duarte d) Supervisor de campo Regiano Marcelo Daros - Gerente e) Orientador de conteúdo Prof. Nelson Zunino Duarte DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA a) Razão social Cooperativa de Crédito Rural de Nova Trento - Trentocredi b) Endereço Avenida Cantório Florentino da Silva, nº - Canelinha/ SC c) Setor de desenvolvimento do estágio Marketing d) Duração do estágio 300 horas e) Nome e cargo do supervisor de campo Regiano Marcelo Daros- Gerente f) Carimbo e visto da empresa “O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”. (Fernando Pessoa) Agradeço aos meus pais, José e Norma assim como meu namorado Charles e também meus irmãos e amigos, pelo incentivo, carinho e amor sempre demonstrados; Agradeço ao meu orientador, prof. Nelson Zunino Duarte, pela confiança e dedicação e também demais Professores; Juliana Barnabé AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA TIJUCAS, 27 de NOVEMBRO de 2006. A Cooperativa de Crédito Rural de Nova Trento, pelo seu presente instrumento, autoriza a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o Trabalho de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio Supervisionado, pela acadêmica CARLA MIRELLI DE SOUSA. Regiano Marcelo Daros RESUMO A administração em marketing vem sendo cada vez mais procurada pelas organizações a fim de que possam descobrir a melhor maneira de criar um produto ou serviço novo assim como também lançá-lo ao mercado, para que se torne algo reconhecido. Este estudo realizou-se na Cooperativa de Crédito Rural de Nova Trento – PAC Canelinha, e teve como objetivo identificar os meios de comunicação que a Cooperativa poderá utilizar para que se torne mais conhecida na região que se encontra no momento. Este plano foi elaborado através da observação de informações fornecidas pelos sócios e clientes da Cooperativa. Os dados coletados por sua vez são de fontes primárias já que se trata de depoimentos feitos pelos clientes e sócios da Cooperativa. Os resultados obtidos foram analisados já que permitirá que a Trentocredi utilize mais meios para chegar ao seu objetivo. Concluindo o estudo permitiu que se percebesse a atual importância de investir em comunicação, aplicando as estratégias propostas para que possa vim a melhorar. PALAVRAS-CHAVE: marketing, o processo social e plano de comunicação. ILUSTRAÇÕES Figura 1 Organograma da empresa.................................................................... Tabela 1 Serviços e Tarifas Cobradas................................................................. Tabela 2 Meios de Comunicação/ Preços........................................................... 40 38 52 SUMÁRIO EQUIPE TÉCNICA.................................................................................................. ii DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA........................................................ iii EPÍGRAFE.............................................................................................................. iv AGRADECIMENTOS.............................................................................................. v AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA............................................................................. vi RESUMO................................................................................................................ vii ABSTRACT............................................................................................................ vii LISTA DE TABELAS............................................................................................. ix SUMÁRIO............................................................................................................... x 1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 1.1 Objetivo geral............................................................................................... 1.2 Objetivos específicos.................................................................................. 1.3 Justificativa.................................................................................................. 11 12 12 12 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................... 2.1 Marketing e Conceitos................................................................................ 2.2 Mix de Marketing ou Composto Mercadológico...................................... 2.3 Processo de Comunicação........................................................................ 2.3.1 Elementos da Comunicação...................................................................... 2.3.2 Público Alvo................................................................................................ 2.3.3 Mensagem.................................................................................................. 2.3.3.1 Estratégia de Mensagem......................................................................... 2.3.3.2 Selecionando a Mída............................................................................... 2.3.4 Fonte de Mensagem.................................................................................. 2.3.5 Feedback.................................................................................................... 2.4 Estratégias de Comunicação..................................................................... 2.5 Propaganda................................................................................................. 14 14 15 16 17 17 19 19 20 23 23 23 25 2.6 Planejamento de Propaganda................................................................... 2.7 Orçamento de Comunicação..................................................................... 2.7.1 Estratégias de Propaganda/ Mídia............................................................ 2.7.2 Plano de Comunicação............................................................................. 2.8 Cooperativas............................................................................................... 27 28 30 31 32 3 METODOLOGIA.................................................................................................. 3.1 Delineamento do Plano............................................................................... 3.2 População e/ ou amostra (ou Universo).................................................... 3.3 Coleta de Dados........................................................................................... 3.4 Tratamento e Análise dos Dados............................................................... 34 34 34 35 35 4 Descrição da Empresa...................................................................................... 4.1 Descrição da Cooperativa.......................................................................... 4.2 Organograma.............................................................................................. 4.3 Descrição das Atividades.......................................................................... 4.4 Identificação do Público-Alvo................................................................... 4.5 Descrição da Concorrência...................................................................... 4.6 Identificação dos Atuais Sócios............................................................... 4.7 Objetivo da Comunicação......................................................................... 4.8 Identificação dos Meios de Comunicação................................................ 4.9 Análise de Orçamento................................................................................ 36 36 40 40 41 41 42 42 42 43 5 Plano de Comunicação................................................................................... 5.1 Análise da Situação.................................................................................. 5.1.1 Desenvolvimento do Mercado.................................................................. 5.1.2 Influência dos Problemas Econômicos..................................................... 5.1.3 Ação dos Concorrentes............................................................................. 5.1.4 Tendências de Mercado............................................................................ 5.1.5 Preferência dos Consumidores.................................................................. 5.1.6 Canais de Distribuição................................................................................ 5.1.7 Política de Vendas e de Preços.................................................................. 5.1.8 Descrever onde a Organização de Encontra no Momento......................... 44 44 45 45 46 46 46 47 47 49 5.2 Levantamento o Público Alvo a quem a Comunicação deve ser Dirigida................................................................................................................... 49 5.3 Levantamento dos Objetivos de Comunicação........................................ 49 5.4 Estratégias que serão utilizadas................................................................ 50 5.5 Plano de Ação referente às Estratégias.................................................... 52 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 53 7 REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 54 DECLARAÇÃO..................................................................................................... 57 ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS............................................................. 1 INTRODUÇÃO Com a competitividade no mercado financeiro, tornou-se necessário o aprimoramento da gestão, a busca de novos meios de tecnologia para acompanhar as mudanças que estão correndo. Um dos setores que vem crescendo muito é o de serviços, onde os consumidores estão se tornando cada vez mais exigentes e a concorrência cada vez maior. O crescimento do mercado financeiro, principalmente a rede bancária, tem provocado à oferta de mais produtos e serviço, nem sempre reconhecidos pelos clientes. Nesse processo de globalização o espaço deixado pelos bancos maiores no mercado financeiro, tem permitido o surgimento de bancos menores e novas modalidades de agentes financeiros. As cooperativas de crédito surgem no espaço para unir com o objetivo comum de oferecer produtos e serviços bancários em melhores condições, oferecendo taxas mais baixas que as oferecidas pelo mercado financeiro tradicional, proporcionando melhores resultados financeiros, para um mercado mais simples e menos atendidos, ou seja, pessoas físicas com renda mais baixas. O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - SICOOB surgiu com objetivo de democratização do sistema e maior segurança aos cooperados. Neste sentido pode-se afirmar que o Programa de Crédito Rural Cooperativo vem atingindo grande parte dos objetivos pelos quais ele foi inicialmente concebido, principalmente nos aspectos relacionados à ampliação do número de cooperativas e de beneficiários do sistema de crédito rural. Observa-se também, um maior reconhecimento social sobre as vantagens das CREDIS (Cooperativas de Créditos), como instrumento estratégico dentro de iniciativas voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar e de desenvolvimento rural. A Trentocredi desconhece alguns clientes potenciais, como também desconhece os meios de comunicação mais identificados com o seu mercado de forma a tornar conhecidas suas ofertas, produtos e marca também a empresa sente-se insegura sobre o que sensibiliza este mercado e quais suas necessidades de produtos e serviços financeiros. 1.1 Objetivo Geral Este estudo tem por Objetivo propor um plano de Comunicação na Agência 3242 – PAC Canelinha da Cooperativa de Crédito Rural de Nova Trento – Trentocredi. 1.2 Objetivos Específicos • Identificar as necessidades de comunicação; • Identificar o público alvo; • Identificar as mídias desejadas; • Identificar percepção do mercado quanto aos serviços e marca da empresa; • Propor meios de comunicação que a Cooperativa devera utilizar; • Analisar os orçamentos de comunicação; 1.3 Justificativa A Cooperativa de Crédito Rural de Nova Trento – Trentocredi, agência 3242 – PAC Canelinha, possui entre os diversos clientes, empresas ligadas à agricultura de grande, médio e pequeno porte, agricultores, ou seja, qualquer pessoa ligada à área agrícola. A Cooperativa oferece diversos produtos e serviços entre eles: abertura de conta corrente, RDC (aplicação financeira), crédito rural, duplicatas até o vencimento e convênios (água, luz, telefone, casa feliz, etc), como também descontos de cheques, crédito pessoal, financiamento de veículos. Hoje a implantação do PAC em Canelinha foi de grande importância devido à falta de mercado financeiro na cidade. Através deste plano foi detectada a importância de um trabalho de comunicação para que a população conheça e privilegie os serviços financeiros oferecidos pelo Trentocredi. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este capítulo apresenta referenciais teóricos que servirão para orientação e construção do estágio. As fundamentações teóricas utilizadas nesse estudo envolvem: Marketing e conceitos; Mix de Marketing ou Composto Mercadológico; Processo de Comunicação; Estratégia de Comunicação; Consumidor; Propaganda; Orçamento de Comunicação; Plano de Marketing; Tendência de Mercados; Cooperativas 2.1 Marketing e Conceitos Percebendo a necessidade dos empresários em ganhar a concorrência, foi que surgiu o marketing. Assim sendo o administrador passa a interessar-se e preocupar-se mais com as necessidades dos clientes. O significado do marketing não é mais entendido, simplesmente, como sinônimo de venda e/ou comunicação. O marketing moderno compreende um conjunto de atividades empresariais que visa à satisfação das necessidades e dos desejos de um, ou vários mercados, através da oferta de produtos e serviços, por meio de um processo de troca. Costa e Talarico (1996 p.15) Segundo Kotler e Armostrong (1999 p.3) “podemos definir o marketing como o processo social e gerencial através do quais indivíduos e grupos obtêm aquilo que desejam e necessitam, criando e trocando produtos e valores uns com os outros”. De acordo com Dias (2003) marketing é a função que cria valor ao cliente, gerando vantagens à empresa, utilizando com isso a suas variáveis: produto, preço, comunicação e distribuição. Pode-se então entender, que a essência do marketing consiste na troca entre a organização e o cliente, identificando as necessidades bem como trazendo benefícios ao mesmo. 2.2 Mix de Marketing ou Composto Mercadológico Mix de Marketing ou Composto Mercadológico refere-se a variáveis que a empresa pode utilizar para produzir respostas que deseja obter do mercado. Dentre as formas disponíveis, está a propaganda, publicidade, promoção de vendas, merchandising e venda pessoal, essas ferramentas visam provocar a consciência, fidelidade de produto ou serviço, fortalecendo a empresa bem como o que a empresa oferece a seu cliente, levando-o a decisão de adquiri o mesmo. O Mix de Marketing consiste em todas as ações da empresa com a intenção de influenciar a demanda do seu produto. As várias possibilidades podem ser reunidas em quatro grupos de variáveis conhecidos com 4P’s: produto, preço, praça e promoção. Kotler e Armostrong (1999 p. 31) Segundo Kotler e Armostrong (1999) pode-se e compreender resumidamente cada um dos P’s conforme abaixo: 9Produto: bens ou serviços oferecidos pela empresa aos consumidores. 9Preço: é o valor pago pelo consumidor em dinheiro pelo bem ou serviço. 9Praça: atividades que tornam o produto ou serviço oferecido disponível para o consumidor. 9Promoção: são meios pelos quais a organização atribui produtos para induzir o consumidor a adquiri-los. Para contribuir com o alcance das metas e objetivos da organização, combinar as ferramentas do composto mercadológico de modo a criar valor aos clientes. 2.3 Processo de Comunicação De acordo com Kotler e Armostrong (2000), no processo de comunicação o comunicador deve identificar o público alvo, escolher a mensagem, a mídia a ser enviada a mensagem determinar a resposta desejada, escolher a fonte da mensagem, coletar um feedback. O mesmo deve conhecer os fatores certos da comunicação, como também os elementos. Para Christopher (2003 p.302) “os elementos de comunicação possuem capacidade variáveis de acordo com os tipos de mensagens que podem transmitir e os segmentos de mercado mais prováveis de serem alcançados pelos mesmos”. Dias (2003 p. 275) afirma que “para realizar um programa eficaz de comunicação, o profissional de marketing deve entender o que é um processo de comunicação, quais seus elementos fundamentais e quais as reações dos consumidores ao estímulo provocado pela comunicação”. No processo de comunicação, todo o trabalho desenvolvido para atingir o resultado final tende a ser estudado, analisado, para que não haja falhas no decorrer do estudo, as maneiras em que o cliente vai a passar a ver a empresa é sem dúvida à certeza da fidelização dos mesmos. Segundo Kotler e Armostrong (2000 p. 570) “atualmente, há uma nova concepção como um diálogo interativo entre a empresa e seus clientes que ocorrem durante os estágios de pré-vendas, vendas, consumo e pósconsumo”. Kotler e Armostrong (2000) ainda cita que é importante que se levantem todas as interações potencias que os seus clientes possam ter, é preciso que se avalie que tipo de experiência e exposição terá mais influencia para as etapas do processo de compras. Para Christopher (2003 p. 294) “entre as tarefas atribuídas às comunicações de marketing, encontra-se as seguintes”: 9Informar e conscientizar os clientes potenciais sobre a empresa e as características relevantes dos bens e serviços que ela oferece; 9Persuadir os clientes-alvos de que um serviço específico oferece a melhor solução para suas necessidades, comparadas às ofertas de empresas concorrentes; 9Lembrar os clientes sobre o produto e motivá-los a agir; 9Manter contato com os clientes existentes e fornecer atualizações e informações adicionais sobre como obter os melhores resultados dos produtos da empresa”. 2.3.1 Elementos da Comunicação O processo de comunicação deve-se compreender quais os principais elementos envolvidos no processo, que segundo Kotler e Armostrong (1999), podem ser identificados como: 9Emissor: emite a mensagem, quem inicia o processo de comunicação; 9Receptor: recebe a mensagem, é estimulado pela comunicação; 9Mensagem: conjunto de símbolos transmitido; 9Mídia: são os canais de comunicação; 9Codificação: transformação da mensagem em símbolos; 9Decodificação: o receptor atribui significados aos símbolos transmitidos pelo emissor; 9Resposta: reação do receptor a mensagem; 9Feedback: resposta do receptor que retorna ao emissor; 9Ruído: distorção no processo de comunicação, resultando uma mensagem diferente da emitida pelo emissor. Uma falha em qualquer fase da comunicação pode provocar um mal entendido entre a organização e seu público. 2.3.2 Público-Alvo De acordo com Churchill e Peter (2000), o público-alvo consiste em um grupo de compradores atuais ou potenciais com necessidades, desejos em comum, no qual a organização decide conhecer. Antes de qualquer processo é fundamental que se identifique qual o público-alvo a ser direcionado o esforço de comunicação. Segundo Kotler e Armostrong (1999), a empresa deve identificar a parte do mercado que melhor atende e qual a sua porcentagem de vendas corresponde a este mercado. Esta parte do mercado corresponde a seu público-alvo, é importante conhecer, pois as decisões tomadas pela empresa serão de influencia do público-alvo. A identificação do público-alvo deve já estar bem definida, pois os mesmos exercem uma grande influência nas decisões do consumidor. Para Las Casas (1999 p. 94) “o primeiro passo que facilitará a estratégia de marketing é a determinação do mercado-alvo. Não se pode atender a todos os clientes em um mercado”. Las Casas (1999) ainda afirma que o mercado alvo é aquele em que a empresa deve prestar a atenção, para que seus objetivos sejam alcançados. A escolha do mercado-alvo não é um passo simples a se tomar, a empresa deve estar ciente do que deseja, qual a resposta que deseja que seus clientes transmitam. Segundo Kotler e Armostrong (2000) define seis passos importantes para o comunicador: 9 Conscientização: o comunicador deve conscientizar o público- alvo, fazendo com que eles o reconheçam; 9 Conhecimento: o consumidor deve conhecer de fato o que é lhe oferecido; 9 Simpatia: o consumidor deve opinar sobre o que acha do produto/ serviços; 9 Preferência: o comunicador deve fazer com que torne o produto/ serviços algo de preferência para seus clientes; 9 Convicção: o comunicador deve convencer que o produto/ serviço é o melhor para o consumidor; 9 Compras: o comunicador deve fazer com que os consumidores tomem a iniciativa de comprar naquele instante. 2.3.3 Mensagem Depois de identificado o público-alvo e a resposta desejada, deve-se elaborar mensagens que interesse ao público e que esteja adequada ao consumidor. Segundo Kotler e Armostrong (1999), o comunicador de marketing ao elaborar a mensagem deve atender as seguintes questões: 9Conteúdo da mensagem: tipo de apelo a ser utilizado apara atender o objetivo; 9Estrutura da mensagem: envolve necessidades ou não de apresentar uma conclusão, se os argumentos mais fortes devem ser apresentados em primeiro ou último lugar; 9Forma de mensagem: dependendo da forma de transmissão, esta mensagem pode envolver: títulos, texto, ilustrações, cor, palavras, sons, vozes, expressão corporal, textura, aroma, tamanho e forma. O comunicador deve estar atento aos objetivos da comunicação bem como no público alvo, ao elaborar a mensagem deve-se cuidar para que a mesma seja atraente, clara e compreensível ao público, selecionado cuidadosamente a mídia mais adequada ao seu público. Ao definir a mensagem, o comunicador deve estar atento as necessidades do público alvo, bem como apresentar o produto destacando os benefícios que a marca oferece. Segundo Kotler e Armostrong (2000) o comunicador deve desenvolver uma mensagem sólida, em que precisa decidir sobre títulos, texto, ilustração, cor, as palavras certas, linguagem corrigem; linguagem corporal perfeita, textura, cheiro e tudo mais variando para cada tipo de mensagem. 2.3.3.1 Estratégia da Mensagem Segundo Dias (2003 p. 281) “a estratégia da mensagem ou do conteúdo é a definição do conteúdo a ser comunicado para cada segmento de público, visando atingir os objetivos da comunicação”. O grande objetivo é que a mensagem chame a atenção, interesse e desejo ao público. Dias (2003) ainda comenta que deve ser definida para cada ferramenta do composto de comunicação uma estratégia de mensagem, coerente e integrada com os outros elementos do composto. Para que seja definida a mensagem, o profissional deve decidir qual a imagem que utilizara para se diferenciar da concorrência. 2.3.3.2 Selecionando a Mídia O profissional de marketing deve conhecer os canais de comunicação a utilizar, estudando os efeitos que provocam bem como as necessidades da organização e o perfil do público-alvo, para só então selecionar o canal de comunicação a ser utilizada, a melhor mídia, ou a mistura delas para atingir o público-alvo. Segundo Dias (2003 p. 292) “a estratégia de mídia é a definição, pelo gerente de produto, do orçamento a ser aplicado em mídia, bem como dos diferentes veículos de propaganda a serem utilizados na campanha, com base nos objetivos de comunicação”. Dias (2003) comenta que os objetivos da mídia são? 9 GRP (Gross Rating Points) ou audiência bruta total (impacto causado numa campanha); 9 Cobertura ou audiência líquida (porcentagem do público visto pelo menos uma vez); 9 9 público alvo); Índice de audiência líquida ou bruta; Freqüência média ou absoluta (média de vezes visto pelo 9 Distribuição de freqüência (indica o percentual segundo a faixa de exposição, de modo a identificar quantas pessoas foram subexpostas); 9 Custo por mil. De acordo com Kotler e Armostrong (1999), existem dois principais tipos de canais de comunicação: 9Canais de comunicação pessoal: comunicação entre duas pessoas ou mais, por telefone, correio, face a face, permite um contato direto e um feedback imediato; 9 Canais de comunicação impessoal: é composta pelos jornais, revista, mala direta, como também rádio, televisão e outdoors, cartazes, pôster. Segundo Kotler e Armostrong (1999), cada tipo de mídia possui vantagens e desvantagens: 9Jornais: Segundo Dias (2003 p. 294), “mídia regional, de cobertura concentrada nas grandes capitais. Maior alcance no segmento de homens adultos, especialmente executivos, dirigentes de empresas e público de maior nível educacional”. Vantagens: ampla aceitação, flexibilidade e pontualidade, boa cobertura no mercado local. Desvantagens: baixa qualidade, poucos leitores, vida útil curta. 9 Televisão: Segundo Dias (2003 p. 294) “mídia nacional, de alta cobertura e alta freqüência, que permite atingir um grande número de pessoas em pouco tempo”. Vantagens: ampla aceitação, som e movimento, alto alcance e atenção, apela o sentido de visão e audição. Desvantagens: alto custo, expansão transitória, pouca seletividade do público; 9 Rádio: Para Dias (2003 p. 294) “mídia pulverizada e regional, de baixa cobertura e baixa freqüência, adequada para atingir homens e mulheres mais velhos ou de menor poder aquisitivo”. Vantagens: grande seletividade demográfica, flexibilidade, baixo custo, comunicação em massa. Desvantagens: pouca atenção, exposição transitória, alto custo, não transmite informações visuais. 9 Revista: Dias (2003 p. 294) “mídia segmentada, dirigida aos mais variados perfis demográficos e psicográficos, devido à grande variedade de títulos”. Vantagens: grande expansão e aceitação, prestígio, alta seletividade demográfica, alta qualidade. Desvantagens: desperdiço na circulação, anúncios com tempo de entrega muito longo. 9 Outdoors: Segundo Dias (2003 p. 295) “mídia pulverizada, de cobertura local, de impacto rápido e imediato”. Vantagens: baixo custo, pouca concorrência. Desvantagens: criatividade limitada e pouca seletividade. Para Dias (2003) a mais dois tipos de mídias não citadas acima pelo Kotler e Armostrong que são: 9 Internet: Pois segundo Dias (2003 p. 294) “na rede mundial de computadores, as empresas podem combinar palavras, figuras e até som e imagens animadas a fim de impressionar os consumidores e compradores organizacionais”. 9 Mala direta Já a mala direta para Dias (2003 p. 295) “mídia dirigida, usada para atingir segmentos específicos de público. Em geral utiliza material de comunicação impressa, enviada por correio para a residência o consumidor”. Segundo Churchill e Peter (2000), a internet também pode ser indicada como um importante canal de comunicação, podendo a empresa criar seu site, utilizar propagandas em outros como banners. A internet tem como vantagem a utilização de figuras, sons, vídeos, mensagens personalizadas, custo baixo e com alcance mundial, porem tem como desvantagem acesso limitado, pois nem todos têm internet à disposição, a qualidade da imagem e som varia de acordo com o equipamento utilizado. A escolha da mídia ainda tem alguns critérios que devem ser destacados, tais como: cobertura e alcance, audiência, impactos e custo. 2.3.4 Fonte da Mensagem Segundo Kotler e Armostrong (1999), existem uma grande influência da fonte de mensagem sobre o impacto da mensagem, ou seja, mensagens transmitidas por fontes maiores terão maior credibilidade e serão mais persuasivas. Kotler e Armostrong (1999), afirma ainda, que, a objetividade e a honestidade da fonte, atraem a atenção do público, são fatores essenciais que conferem a credibilidade a uma fonte. A fonte deve ser escolhida com atenção, pois é através dela que o público será influenciado. Para Kotler (2000 p. 579) “as mensagens provenientes de fontes atraentes ou populares chamam mais atenção e são mais facilmente lembradas. É por isso que os anunciantes geralmente utilizam celebridades como porta-voz”. 2.3.5 Feedback É através de um feedback que a organização passa a conhecer a reação do público, bem como adequar ainda mais o plano de comunicação da organização, redefinindo estratégias a serem utilizadas. Segundo Kotler e Armostrong (1999), deve-se verificar qual a percepção do público-alvo, quantas vezes ouviram o que gravaram, qual a opinião deles sobre a mensagem. Somente após um feedback que é possível verificar se a mensagem foi realmente aceita pelo público-alvo. 2.4 Estratégia de Comunicação Para Costa e Talarico e Talarico (1996) de um modo geral as estratégias de comunicação são os meios pelos quais a empresa terá para solucionar ou reduzir um problema, através de propagandas, publicidades, promoção de vendas, merchandising e venda pessoal, que visam divulgar e dar conhecimento do produto ou serviço, bem como provocar a consciência, a fidelidade e fortalecer a imagem da empresa. Seguindo Churchill e Peter (2000), a estratégia de comunicação se envolve em: 9 Planejamento: definição dos objetivos, seleção de composto de comunicação, orçamentos; 9Implementação: a estratégia de comunicação é colocada em prática; 9Controle: avaliação dos resultados, estratégia de mudança caso seja necessário. Para Christoher (2003) os profissionais de marketing utilizam estratégias para atrair facilmente novos clientes, oferecem cupons de desconto, revistas, cartões de créditos com abatimentos em taxas de adesão, outra forma são os brindes fazem com que o cliente lembre da empresa e por ultimo a promoção de prêmios que induz o cliente a sorte, pois desperta um desejo de ganhar aquele prêmio. Para Las Casas (1999 p.122) “uma campanha para jovens pode ter o objetivo específicos de informar o cliente, enquanto uma campanha para adulto pode ter o objetivo de salientar os pontos fortes de um produto em relação à concorrência”. Las Casas (1999 p. 122) ainda afirma que “é importante criar um tema para seu composto promocional, pois dessa forma há uma coerência e uma forma de integração entre as diversas ferramentas utilizadas”. Segundo Grönroos (1995 p. 203) “qualquer que seja a estratégia adotada pela organização, a chave da realização bem-sucedida da comunicação com o mercado está em como as inteirações entrem a organização e seus clientes tenham sido dirigidos às necessidades e anseios desses clientes e à produção de uma qualidade percebida excelente, bem como na construção de um sólido suporte da comunicação boca a boca”. 2.5 Propaganda Segundo Kotler e Armostrong (1999 p.341) “a propaganda é qualquer forma paga de apresentação e promoção não pessoal de idéias, produto ou serviço, realizada por um patrocinador identificado”, já para a Sampaio (1995 p. 11), “a propaganda pode ser definida como a manipulação planejada da comunicação visando, pela persuasão, promover comportamentos em benefícios do anunciante que a utiliza.”. De acordo com Cobra (1992 p. 595) “A propaganda é a comunicação impessoal em que a venda face a face é excluída”. A propaganda é uma atividade humana tão antiga quanto os registros de que algo acontece ou aconteceu, ela pode ser usada tanto para promover um produto comercial quanto para divulgar crenças e ideias seja como, religiosos, políticos ou ideologicos. Exemplos de propaganda são panfletos e programas (de rádio/TV), a propaganda é também um dos métodos usados na guerra psicológica. 6HJXQGR'LDVSURSDJDQGDpTXDOTXHUPHLRGHFRPXQLFDomRSDJR GLULJLGDDRS~EOLFRDOYRDILPGHHVWLPXODUDFRPSUDGHXPSURGXWRRXVHUYLoR Utilizada em todos os tempos para informar, persuadir e levar as pessoas a comprar um produto ou serviço, tem mostrado como ela é um fator dominante na diferenciação do produto ou serviço. A propaganda é, muitas vezes, o primeiro ponto de contato entre os profissionais de marketing de serviços e os clientes, principalmente nos mercados de consumo. Os veículos de propaganda pagos incluem transmissões de rádio e televisão, imprensa escrita (revistas e jornais) e muitos tipos de mídia ao ar livre (cartazes, outdoors, painéis de mensagens eletrônicas e até ônibus). Christoher (2003 p. 306) Conforme Sampaio (1999) a propaganda tem como função, transmitir ao público alvo, informações e idéias, dos produtos e serviços que estejam a disposição, possibilitando assim uma conquista de clientes. Para que se possa utilizar a propaganda em seu composto de comunicação, o comunicador necessita entender o conceito de propaganda, seus objetivos, bem como os para o desenvolvimento de um programa de propaganda. Kotler e Armostrong (1999) classificam a propaganda por seus propósitos: propagandas informativas, persuasivas, comparativas ou de lembrança. Já Churchill e Peter (2000) entendem que a propaganda do produto cria demanda entre bens e serviços, a propaganda institucional: promove o nome, imagem e reputação da organização; a propaganda de proteção ou defesa: defende determinadas posições, atividades ou causas. Para Predebon (2004) a propaganda é encontrada em vários elementos que esteja à marca localizada, como em um livro ou até mesmo em filmes, novelas, mesmo que seja confundida com qualquer outra mídia. Para Christoher (2003 p. 302) “uma lista de checagem útil para o planejamento das comunicações de marketing é fornecidas pelas cinco perguntas seguintes: 9Quem é nosso público-alvo? 9O que precisamos comunicar e alcançar? 9Como devemos comunicar isso? 9Onde devemos comunicar isso? 9Quando as comunicações precisam acontecer?“. Segundo Kotler e Armostrong (1999), os profissionais de marketing, devem observar os seguintes passos: a) Estabelecer os objetivos da propaganda, tendo em vista o públicoalvo durante determinado tempo; b) Estabelecer o orçamento da propaganda, levando em consideração fatores como, vida do produto, participação de mercado, a concorrência, e a diferenciação do produto. A propaganda tem como objetivo principal fazer com que o consumidor reaja ao produto ou serviço da empresa de certa maneira. O comunicador deve ter conhecimento suficiente do que esta transmitindo bem como do público a ser atingido. Segundo Dias (2003 p. 284) “o objetivo da propaganda devem ser estabelecidos antes de iniciar o desenvolvimento das campanhas”. Para Christoher (2003 p. 306) “a propaganda pode ser complementada por folhetos entregues por intermediários ou por marketing direto feito pelo correio, telefone (telemarketing), fax e e-mail”. 2.6 Planejamento de Propaganda Segundo Predebom (2004) após conhecer as características da propaganda, é necessário planejá-la. Sejam quais forem os meios de comunicação com o mercado, deve-se verificar a freqüência ideal para obterem-se os resultados esperados. De um veículo a outro, e mesmo de uma região para outra, pode haver diferenças sobre a freqüência recomendada. Com base no planejamento da propaganda você pode capitalizar ao máximo a veiculação dos anúncios. Por tanto devemos levar em consideração alguns fatores como: • Onde está; • Aonde se quer chegar; • Os caminhos entre os dois lugares; • As condições e horários dos caminhos; • Os meios de locomoção existentes; • Os recursos disponíveis (tempo, dinheiro, locomoção); • Os riscos possíveis e os imprevisíveis; Ao fazer um planejamento para a propaganda devem ser definidos os objetivos, a estratégia utilizada bem como as ações que irão ocorrer. Ao estabelecer os objetivos, é preciso saber se a meta que desejamos atingir é de curto, médio ou longo prazo, buscando informações sobre o mercado alvo, posicionamento do produto ou serviço e o mix de marketing. Podendo assim definir a estratégia a ser aplicada. O objetivo da propaganda é uma tarefa especifica de comunicação a ser realizada para um público alvo especifico durante um determinado período. Os objetivos de propaganda podem ser classificados por propósitos básicos – informar, persuadir ou lembrar. Kotler e Armostrong e Armstrong (1999, p.342) Segundo Christopher (2003) para que a comunicação funcione, os clientes precisam ser informados da iniciativa e instruídos sobre como aproveitar. Para isso é preciso que: 9 Crie-se uma imagem tangível e memorizável da empresa e sua marca; 9 Fazer com que se crie interesse para o uso do serviço; 9 Ensinar os clientes a aproveitar melhor o serviço; 9 Expor as vantagens e benefícios que terá ao adquirir a marca; 9 Estimular a demanda em período de demanda baixa e desencorajá-la durante os períodos de pico; 9 Cobrir propostas de concorrentes; 9 Mostrar segurança para que não se tenha dúvida do serviço; 9 Reconhecer clientes e funcionários de valor; 9 Reforçar a fidelidade mediante incentivos e recompensas pelo uso freqüente; 9 Reposicionar um serviço em relação à oferta de concorrentes. Definidos os objetivos e metas traçadas devem-se agora determinar o orçamento de comunicação ou propaganda. 2.7 Orçamento de Comunicação. É a partir da definição do orçamento de comunicação que será possível identificar se a empresa estará disposta a pagar e se a mesma terá um bom retorno sobre a propaganda. Segundo Churchill e Peter (2000) existem vários tipos de abordagem dentre elas as mais utilizadas são: 9 Método de disponibilidade de recursos: consiste em decidir quanto à organização pode gastar. Este método é adotado por empresas menores, não leva em conta quanto dinheiro é necessário para o alcance dos objetivos de marketing. 9 Método de porcentagem de vendas: o orçamento é definido sobre a porcentagem de vendas atuais ou futuras. Neste método é utilizado em vendas mais altas com orçamentos mais altos. 9 Método baseado na concorrência: o orçamento é feito com base na concorrência, determina-se quanto o concorrente gasta para só então orçar, para que se tenha um gasto parecido. 9 Método do objetivo tarefa: baseia-se no que a empresa pretende realizar com a comunicação. Este método envolve a definição e o objetivo da comunicação, a determinação de tarefas necessárias para atingir esses objetivos e a estimativa de custos. 9 Método do valor fixo por unidade: é determinada a quantia fixa para a comunicação, com base em cada produto ou serviço prestado. O profissional de marketing deve empenhar-se na escolha do melhor método, levando em consideração vantagens e desvantagens de cada um. Segundo Dias (2003 p. 282) “o orçamento de comunicação é a alocação de recursos financeiros para cada atividade de comunicação, de acordo com os objetivos gerais e de cada atividade específica”. Para Las Casas (1999 p.124) “para um entendimento do orçamento de marketing, há necessidade de se entender o processo de orçamento de uma empresa. Quanto uma empresa prepara seu orçamento, ela segue algumas etapas”. Segundo Sant’Ana (1998 p.276) “o orçamento de publicidade, a agência toma o lugar dos seus clientes para negociar, da melhor maneira possível, os interesses destes últimos, as compras de espaços, de tempo, etc”. Sant’Ana (1998 p. 276) afirma ainda que “baseando-se nos orçamentos que recebe dos fornecedores a agência transmite a propostas dos clientes, registra a sua concordância, uma vez realizada a publicidade e depois de recebidas e verificadas as faturas dos fornecedores, a agência debita pura e simplesmente aos seus clientes estas faturas, mais a remuneração prevista”. Para Kotler e Armostrong (2000 p. 581) “uma das mais difíceis decisões é definir quanto gastar em promoção”. Afirma ainda que “o investimento em promoção varia muito de setor para setor”. 2.7.1 Estratégia de Propaganda/ Mídia De acordo com os objetivos da organização podemos seguir as estratégias abaixo: • Identificação da marca; • Identificação do consumidor; • Benefício do produto ou serviço; • Posicionamento do produto ou serviço. A organização deve ter em mente a mensagem e a mídia a ser utilizada para a captação de clientes. Segundo Kotler e Armostrong e Armstrong (1999, p.344), “mensagens e mídia devem combinar se harmoniosamente para criar uma efetiva campanha total de propaganda”. Segundo Churchill e Peter (2000), o plano de marketing ajuda os profissionais de marketing a reconhecer onde seus esforços devem estar concentrados e tirar melhor proveito das oportunidades no mercado. Para Costa e Talarico (1996), plano de marketing deve conter: diagnóstico da situação da empresa, a identificação das ameaças e oportunidades, estabelecimento de objetivos específicos, a escolha de estratégias, detalhamento dos planos de ação, previsão orçamentária e a identificação das fontes de recursos. No plano de marketing deve conter informações estratégicas, informações estas que a organização pode vir utilizar para atingir seus objetivos. O plano de marketing são documentos criados para registrar os resultados e conclusões das altas análises ambientais e detalhar uma estratégia de marketing. 2.7.2 Plano de Comunicação De acordo com Costa e Talarico (1996), plano de comunicação é um conjunto de análises, estudos e estabelecimentos de objetivos que devem ser atingidos através de ações de comunicação, estratégias específicas de comunicação e elaboração dos planos de cada uma das estratégias, ou seja, plano de ação. Costa e Talarico (1996) ainda citam que o plano de comunicação pode ser montado de acordo com o seguinte modelo: 9 Análise da atual situação; 9 Levantamento dos públicos a quem a comunicação deve ser dirigida; 9 Levantamento dos objetivos de comunicação; 9 Estratégias que serão utilizadas, adequadas ao alcance dos objetivos traçados; 9 Planos de ação referentes a cada uma das estratégias escolhidas; 9 Planos complementares envolvendo outras ferramentas de comunicação. Análise situacional: Segundo Costa e Talarico (1996) ao analisar a situação devem-se levantar os pontos fracos, pontos fortes, os problemas assim como as ameaças e oportunidades que a empresa terá. Para Casas (1999) a análise da situação é a maneira pela qual é visto e analisado o cenário de modo que se tenha a estrutura e o que está fazendo quanto ao marketing. Já Sant’Ana (1998 p.113) “análise da situação como tem se desenvolvido o mercado, influencias dos problemas econômicos, a ação dos concorrentes, tendências do mercado, preferências dos consumidores, canais de distribuição e vendas, políticas de vendas e de preços”. Análise da situação para Churchill e Peter (2000) traz as condições relevantes ao possível sucesso do plano, descrevendo onde a organização se encontra no momento. O plano de comunicação ajuda a organização a comunicar-se com seus clientes, seguindo de um planejamento com objetivos traçados e utilizando estratégias de comunicação mais adequadas. Após o estudo dos fundamentos teóricos, ficando certo a importância do mesmo, passa-se a definir o procedimento que será adotado para a realização de estudo na Trentocredi. Para Dias (2003) é com base no perfil do público alvo que a comunicação deve ser planejada, deve se analisar a sua exposição assim como o seu envolvimento, preferência, estilo e comportamento para que se possa então realizar a comunicação. O plano deve ser elaborado de forma que o cliente receba recomendações precisas junto ao mercado a ser atingido pela propaganda, quais as modificações aconselháveis no sistema de distribuição do produto e política de vendas da empresa, quais os veículos de divulgação a serem utilizados, os apelos a empregar e as mensagens adequadas a cada veículo e, finalmente, as instruções que deverão ser transmitidas aos distribuidores e revendedores, para que todos sigam o mesmo caminho. Sant’Anna (1998 p.113) 2.8 Cooperativas De acordo com Pinheiro (2006 p.7) “sociedade cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica própria, constituída para prestar serviços aos associados”. Segundo estudos do Banco Central do Brasil feitos por Pinheiro (2006 p.7) “Cooperativas de créditos são instituições financeiras, sob forma de sociedade cooperativa, tendo por objetivo a prestação de serviços financeiros aos associados, como concessão de crédito, captação de depósito a vista e a prazo, cheques, prestação de serviços de cobrança, de custódia, de recebimentos e pagamentos por conta de terceiros sob convênio com instituições públicas e privadas e correspondentes no País, além de outras operações específicas e atribuições estabelecidas na legislação em vigor”. Pinheiro (2006) ainda cita que “as cooperativas de créditos são importantes instrumentos de desenvolvimento em muitos países, que na Alemanha as cooperativas de créditos possuem cerca de 15 milhões de associados e respondem cerca de 20 por cento de todo movimento financeiro bancário do país”. Outro exemplo citado por Pinheiro (2006) é a Holanda onde as cooperativas de crédito atende cerca de 90 por cento da demandas financeiras rurais e que nos EUA há mais de 19 mil unidades de atendimento, há evidencias que 25 por cento dos norte americanos sejam associados a uma cooperativa de crédito. Com base ainda no estudo feito por Pinheiro (2006) pode-se ver que Agência de Estatística da União Européia, de 2000, menciona que 46% do total de instituições de créditos da Europa eram cooperativas, cerca de 20% da intermediação financeira. Segundo Pinheiro (2006) o cooperativismo de crédito no Brasil em dezembro de 2004 correspondia a 2,30% das operações de crédito realizada nos âmbito da área bancária do sistema financeiro nacional e possuía 2,56% do patrimônio líquido total da área bancária do sistema financeiro nacional, atendendo até final de 2005 quase três milhões de pessoas. Pinheiro (2006) ainda cita que o cooperativismo no Brasil iniciou seu processo de expansão sem deixar de lado os aspectos de segurança. Apesar do crescimento do segmento no Brasil, é grande o desconhecimento sobre cooperativa de crédito, tanto por parte do público como dos conceituados autores. 3 MÉTODO Este capítulo visa informar, a metodologia aplicada para a viabilização deste estudo. Estão apresentados os delineamentos, população, coleta e como foram tratados os dados. 3.1 Delineamento do Estudo O presente estudo caracteriza-se por uma proposição de plano. Segundo Roesch ( 2005) “ a proposição de planos tem o propósito de apresentar propostas de planos ou sistemas para solucionar problemas organizacionais...” A abordagem utilizada é qualitativa, pois segundo Roesch (1996), se o propósito do estudo é analisar os resultados, recomenda-se utilizar preferencialmente o enfoque da pesquisa qualitativa, utilizando melhor meio possível de controlar o delineamento do plano para uma boa interpretação dos dados. 3.2 População Os participantes da pesquisa foram funcionários e clientes da Cooperativa. Para Marconi & Lakatos (1990, p. 37), “a população ou o universo é o conjunto de seres animados ou inanimados que representam pelo menos uma característica em comum. O universo ou população de uma pesquisa depende de assuntos a ser investigados”. 3.3 Coleta de Dados Os dados foram coletados através de fontes primárias. Os dados primários foram coletados da observação da estagiária. Os dados levantados foram apresentados em forma de texto explicativos e conclusivos, já que o mesmo trata-se de uma proposta de um plano. Os dados foram coletados através da observação participante que segundo Roesch (2005, p. 161) “é encoberta quando o pesquisador se emprega na empresa e sua intenção de pesquisa não é do conhecimento de ninguém”. Roesch (2005, p 161) “ainda cita que aparentemente ele é um empregado comum que tem inclusive de aprender a fazer trabalho”. A estagiária é funcionária da empresa e atua em situação de acompanhar todo o desempenho das atividades de forma que possibilita a coleta dos dados necessários para a condução deste estudo 3.4 Tratamento e Análise dos Dados Os dados foram tratados de forma qualitativa, através da análise de conteúdo cabendo a estagiária interpretar os resultados. A análise de conteúdo segundo Roesch (2005, p. 169) é “a observação, por outro lado, traz o pesquisador até o local onde o evento está acontecendo” Roesch ainda cita que “o método da observação permite ao pesquisador analisar com profundidade e detalhar os eventos, descrever o que aconteceu e como aconteceu”. 4 DESCRIÇÕES DA EMPRESA Fundada em 15 de maio de 1998, a Cooperativa de Credito Rural Nova Trento – TRENTOCREDI, inicialmente situada a Rua dos Imigrantes, anexo ao Terminal Rodoviário Ângelo Maurici, Bairro Centro, na cidade de Nova Trento – SC, Iniciou-se através da necessidade de pequenos agricultores rurais adquirirem o PRONAF Programa Nacional Familiar bem como a necessidades de crédito rural e prestar-lhes serviços do tipo bancário. Hoje a Sede da Cooperativa esta localizada à Rua Marechal Deodoro, nº 30, Bairro Centro na Cidade de Nova Trento, SC, sendo que a mesma possui três Postos de Atendimento, um na Cidade de Brusque, um na cidade de Tijucas e outro na cidade de Canelinha, a Cooperativa conta com aproximadamente 2740 associados e este numero vem crescendo gradativamente. O objetivo de uma cooperativa de crédito é desenvolver programas de assistência financeira e de prestação de serviços aos cooperados, com a finalidade de oferecer adequado atendimento às suas necessidades de crédito, contribuindo para torná-los independentes de outras instituições financeiras públicas e privadas. 4.1 Descrição da Cooperativa A cooperativa se destaca como sendo uma prestadora de serviços bancários, pois oferece aos seus sócios e clientes as mesmas funções que um outro banco. Comparando com os demais agentes financeiros a Cooperativa não possui taxas administrativas, nem taxas de talonários de cheques como também não cobra de seus sócios tarifa de extratos, cobrando apenas o CPMF já que o mesmo se trata de uma contribuição Federal. Prova de sucesso é o novo PAC (posto de atendimento ao consumidor) situado em Canelinha no quais muitas pessoas não creditavam no sucesso que teriam. Hoje a Trentocredi de Canelinha conta com 448 sócios e completou seus primeiro ano no mês de agosto do corrente ano. A Trentocredi além de incentivar as pessoas com prêmios que sorteia aos seus sócios, a mesma distribui seu lucro para seus serviços e seus sócios em sua conta capital, ou seja, a partir do momento que o sócio queira se desligar da cooperativa, o mesmo resgatará, o dinheiro investido quando aberto a conta e mais o lucro dividido a cada ano. Como política de venda, a Cooperativa traça meta que devem ser concluídas até o final de cada ano, criando assim um estimulo para os funcionários. Por se tratar de uma Cooperativa a Trentocredi tem se mostrado uma forte concorrente para os demais bancos da região, prova disso é que a mesma é procurada. A Cooperativa tem planos para que se possam abrir novos postos de atendimentos nas cidades vizinhas, pois como já citado podese encontrar PAC em Nova Trento, Brusque, Canelinha e Tijucas. Serviços prestados pela Trentocredi: 9Conta – Corrente; 9RDC (aplicação financeira); 9Crédito rural; 9Emissão de duplicatas; 9Duplicatas até o vencimento; 9Convênios (Celesc, Casan, Brasiltelecom, Tim, Vivo, Casa Feliz, Prêmio Do Rei, Gapa, Cereje, Samae); 9Descontos de cheques, 9Crédito pessoal, 9Financiamento (veículos, máquinas, casas); 9Talonário de cheques; 9Cheque especial. Tabela 1 – Serviços e tarifas cobradas SERVIÇOS TARIFAS Doc 3,00 Ted 6,00 Devolução de Cheques alínea 11, 12 e 13. 20,00 Inclusão e Exclusão SPC 30,00 Acatamento de Cheques 3,50 Cartão Cabal 3,10 Sustação de Cheques por Folha 11,20 Tac Financiamento 100,00 2ª Via de Documento 1,25 Liberação Limite de C/C 18,00 Renovação Limite C/C 18,00 A COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL NOVA TRENTO – SICOOB/SC TRENTOCREDI, constituiu-se em assembléia geral de 15 de maio de 1988, é uma instituição financeira, sociedade de pessoas, de natureza civil, sem fins lucrativos e não sujeita à falência. Rege-se pelo disposto nas Leis nºs. 5.764, de 16.12.1971, e 4.595, de 31.12.1964, nos atos normativos baixados pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil, por este estatuto e Regimento Interno, tendo: I- A sede social, administração a rua Marechal Deodoro n° 30 Centro de Nova Trento e foro jurídico em São João Batista, Estado de Santa Catarina; II - A área de ação da Cooperativa limitada ao município sede e aos municípios de São João Batista, Canelinha, Major Gercino, Leoberto Leal, Vidal Ramos, Botuverá, Brusque, e Tijucas, todos do estado de Santa Catarina; III - O prazo de duração é indeterminado; IV - Exercício social, com duração de 12 (doze) meses, com início em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano. A Cooperativa, com base na colaboração recíproca a que se obrigam os associados, tem por objetivo: I – o desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de Cooperativas de Crédito. II – proporcionar, pela mutualidade, assistência financeira aos associados através de suas atividades específicas, buscando apoiar e aprimorar a produção, a produtividade e a qualidade de vida, bem assim o desenvolvimento econômico dos associados; III – prestar serviços inerentes às atividades específicas de instituição financeira; IV – promover os aprimoramentos técnicos, educacionais e social de seus dirigentes, associados, seus familiares e empregados, no sentido de fomentar o cooperativismo. V– o estimulo ao desenvolvimento econômico e interesses comuns dos associados. VI – obter recursos financeiros junto às instituições oficiais e privados, através do sistema de repasse e refinanciamento. A Cooperativa realizará operações ativas e passivas, nas formas previstas em Lei e de acordo com as normas baixadas pelas autoridades competentes e demais normativas do Sistema. 1º – Somente podem ser realizados empréstimos a associados admitidos há mais de 30 (trinta) dias. 2º – As operações de crédito rural da Cooperativa, obedecerão aos preceitos da legislação específica em vigor, e as disposições do Manual de Crédito Rural do Banco Central do Brasil. 3º – A Cooperativa manterá assessoria ao nível de carteira e uma assessoria ao nível de imóvel, prestadas mediante convênio específico pelos departamentos técnicos das cooperativas rurais da região ou pelos organismos oficiais e privados, especializados em Assistência Técnica e extensão rural, previamente aprovadas pelo Banco Central do Brasil. 4.2 Organograma O presente organograma apresenta a estrutura hierarquia da Trentocredi, constituída pela diretoria representada por um Presidente, logo após seguindo a sua ordem pode-se identificar o Gerente Geral responsável por todos os PACs e em seguida o Contador, Gerente de Crédito e respectivos Gerentes dos PACs, que estão interligados ao mesmo nível de responsabilidades, e por fim os caixas subordinados dos cargos citados a cima. Figura 1 – Organograma 35(6,'(17( *(5(17(*(5$/ 6('(129$75(172 &217$'25 *(5(17('(&5e',72 *(5(17(3$&&$1(/,1+$ *(5(17(3$&%58648( &$,;$6 &$,;$6 &$,;$6 *(5(17(3$&7,-8&$6 &$,;$6 Analisando o organograma, identificam-se os níveis, como também a quem as ordens devem ser dirigidas. 4.3 Descrições das Atividades de Comunicação Hoje a Trentocredi utiliza a rádio Clube, jornais do vale e alguns patrocínios em festas como meio de comunicação e divulgação da mesma, a Cooperativa ainda utiliza meio de promoções para atrair mais sócio junto a ela. A Cooperativa não possui uma reserva exata para suas campanhas de propaganda, já que varia muito dependendo das datas comemorativas no decorrer do ano. Hoje ela gasta aproximadamente em torno de R$700,00 a R$7.000,00 Reais ao mês, em propaganda e promoções sendo eles contabilizados como despesas fixas mesmo que tenha uma variação entre alguns meses. 4.4 Identificação do Público Alvo Dentre as pessoas que a Cooperativa atende pode-se dividi-las em dois grupos: 9 Sócio – Cliente: pessoas que procuram a Cooperativa para movimentação de conta corrente, aplicações, descontos, empréstimos. Financiamentos, transferências, saques, duplicatas, para pagamento de títulos (duplicatas), convênios. 9 Clientes: pessoas que procuram a Cooperativa apenas para pagamento de títulos (duplicatas) e convênios. A Cooperativa atende entre seus sócios e clientes, empresários no ramo agrícolas e minerais, agricultores, autônomos e também assalariados que procuram a cooperativa. Esses sócios e clientes estão localizados tanto no Vale do Rio Tijucas como também na região de Brusque. Os sócios da Trentocredi conseguem atender suas necessidades bancarias já que a Cooperativa oferece aos mesmos uma conta – aplicação sem taxas. 4.5 Descrição da Concorrência A Cooperativa não possui concorrentes do mesmo padrão ”cooperativismo” já que faz parte do programa do SICOOB que se estabeleça em cada região apenas uma cooperativa, ou seja, para que haja outras cooperativas nas mesmas cidades é preciso que a mesma autorize. Mas não deixar de citar como concorrentes os BANCOS como BESC, BRADESCO, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, SANTANDER, UNIBANCO, localizados no Vale do Rio Tijucas e Brusque, mesmo assim a cooperativa oferece alguns benefícios que a torna atrativa a contratação dos seus serviços. 4.6 Identificação dos Atuais Sócios Seus sócios e clientes são na maior parte dos empresários no ramo agrícolas e minerais, agricultores, autônomos e também assalariados de classes A,B e C, estando eles localizados tanto no Vale do Rio Tijucas como também na região de Brusque. 4.7 Objetivo da Comunicação O objetivo da comunicação é o passo fundamental para que se possa saber o que se quer com o plano de comunicação, bem como, aonde se quer chegar, levantando as informações e tarefa importante para a formulação do plano. Segundo o Gerente do PAC de Canelinha, o objetivo pretendido pela Trentocredi é informar às pessoas que existe um novo correspondente bancário na cidade, e que os mesmo podem usufruir para atender suas necessidades de serviços financeiros. 4.8 Identificar os meios de Comunicação Hoje a Trentocredi utiliza a rádio Clube como principal meio de comunicação sendo a mesma divulgada pela rádio no programa do Calinho as 07h00min horas da manhã bem como às 11h15min no programa da Carminha. Jornais do vale como Correio do Vale como também o Município contam com alguns anúncios da Cooperativa e alguns patrocínios nas festas religiosas e culturais tais são: Festa de São Virgilio, Sta. Paulina, Sta. Ana, Festas do Colono, Festa do Vígolo como meio de comunicação e divulgação da mesma, a Cooperativa ainda utiliza de meio de promoções , sorteios mensais no valor de 200,00 (duzentos reais) como também uma moto para cada PAC no final do ano servindo de estímulo para aqueles que desejam abrir uma conta com a mesma, atraindo mais sócio junto a ela. Os folhetos informativos também são muito utilizados já que são deixadas em pontos estratégicos, com maiores movimentações de pessoas, como mercados, papelarias, farmácias e loja, as pessoas através destes meios acabam conhecendo a Cooperativa, já que se encontra a informação certa. 4.9 Análise de Orçamento Conforme citado na fundamentação dentre os métodos existentes para a análise do orçamento a Cooperativa utiliza o método da disponibilidade de recursos, pois a mesma consiste em decidir quanto ela pode gastar. Este método é adotado por empresas menores, não leva em conta quanto dinheiro é necessário para o alcance dos objetivos de marketing. Como citada anteriormente a Cooperativa gasta aproximadamente em torno de R$700,00 a R$7.000,00 Reais em propaganda e promoções por mês, sendo eles contabilizados como despesas fixas mesmo que tenha uma variação entre alguns meses. 5 PLANO DE COMUNICAÇÃO Conforme os fundamentos teóricos que sustentam este estudo, o plano de Comunicação deve realizar: 9 Análise da atual situação; 9 Levantamento dos públicos a quem a comunicação deve ser dirigida; 9 Levantamento dos objetivos de comunicação; 9 Estratégias que serão utilizadas, adequadas ao alcance dos objetivos traçados; 9 Planos de ação referentes a cada uma das estratégias escolhidas; 9 Planos complementares envolvendo outras ferramentas de comunicação 5.1 Análise da Situação No modelo deste estudo a análise situacional deve considerar: Desenvolvimento o mercado, Influencias dos problemas econômicos, A ação dos concorrentes, Tendências do mercado, Preferências dos consumidores, Canais de distribuição e vendas, Políticas de vendas e de preços, Descrever onde a organização se encontra no momento. 5.1.1. Desenvolvimento do Mercado A Cooperativa Trentocredi é formada por quatro PACs (postos de atendimentos) distribuídos nas cidades de Nova Trento, Brusque, Canelinha e Tijucas, os produtos e serviços são oferecidos nos quatros pontos de atendimento, que beneficiam mais de 3.848 cooperados, com eficiência, segurança e credibilidade, demonstrando que é um Sistema forte. A Trentocredi vem se destacando ao longo dos anos, apesar de muitos não acreditarem no começo na força que a mesma poderia ter, a Cooperativa tem se mostrado uma forte concorrente dos demais bancos, principalmente em Canelinha onde existe apenas o Banco do Estado de Santa Catarina “BESC”. Por observação da acadêmica, e através de informações, que os clientes fazem elogios ao atendimento da agência e manifestam contrariedades quanto à carência de opções de serviços bancárias, reclamam das filas, da demora no atendimento nas outras agências de outros bancos. 5.1.2. Influências dos Problemas Econômicos Pode-se dizer que a escassez de informação devido a problemas geográficos, é um problema econômico, obter informação é muito mais caro nas áreas rurais, especialmente se forem utilizadas tecnologias tradicionais. Outro problema também encontrado pode ser dizer que são riscos presentes nas áreas rurais como pragas, seca ou inundação que afeta significativamente produtores no âmbito de uma região, e com isso a capacidade de pagamento de muitos devedores, o que pode ocasionar problemas com a cooperativa. 5.1.3. A Ação dos Concorrentes Hoje se acredita que a Cooperativa não tenha conquistado mais clientes devidos alguns convênios que o BESC tem com o governo como: FGTS, INSS, DARF, Licenciamento de Veículos, Seguros Obrigatórios, Multas, Pis/ Pasep, Confins, Cefem, CSLL, IRRF, IRPF, Taxa de Importação, IOF, IPI, DCTF que o torna preferencial na cobrança desses impostos. Observa-se, porém que os clientes manifestam insatisfação quanto às filas e o péssimo atendimento, isso acaba sendo um ponto fraco já que se a mesma não oferecesse esses convênios, a Cooperativa está certa que o número de clientes seria até três vezes maiores com liberação dos convênios citados. 5.1.4. Tendências do Mercado Como citado na fundamentação, Pinheiro (2006) “apesar do potencial de crescimento do segmento no Brasil e da importância que vem adquirindo, é grande o desconhecimento sobre a cooperativa de crédito em nosso País”, Pinheiro ainda afirmar que de fato há uma carência muito grande de informação, de comunicação quando se trata de cooperativas de crédito, muitas pessoas não sabem ao menos o que é uma cooperativa, ainda mais quando se trata de uma cooperativa de crédito. O que se pode entender, a partir deste estudo, é que há muito espaço de crescimento desta atividade, cooperativas de crédito, necessitando apenas um maior conhecimento da atividade, e da oferta, deste produto por parte dos tomadores de crédito. 5.1.5. Preferências dos Consumidores As observações indicam as preferências demonstradas pelos sócios. A Cooperativa vêm demonstrando ao longo de sua trajetória, que as pessoas têm escolhido freqüentar a cooperativa já que a mesma dispõem de um serviço rápido, fácil e que ao mesmo tempo torna-se confortável. A Cooperativa tem feito com que muitos clientes percam um pouco o chamado stress bancário, que faz com que as pessoas criem certo descontentamento ao ter que freqüentar filas, mau humor, tempo. No caso da Trentocredi não são ocorridos filas. 5.1.6. Canais de Distribuição e Vendas A Cooperativa conta hoje com quatro agências, instaladas na região, a matriz em Nova Trento localizada na Rua Marechal Deodoro, 30, Fone: (48) 3267-0796 em Brusque localizada na Rua Ludovico Merico nº. 108 Dom Joaquim - Fone (47)396-8519, Canelinha localizada na Avenida Cantório Florentino da Silva, nº1368, Centro – fone: (48) 3264-0844 e em Tijucas localizada na Rua Eloi Silva, nº. 120 - Fone (48)263-2574, atendendo a população das 09h00min as 15h00min de segunda a sexta. 5.1.7. Políticas de Vendas e de Preços Por ser uma Cooperativa a mesma não visa lucro, ou seja, todos os preços que a mesma aplica em seus serviços é basicamente para suas despesas, o lucro que a mesma conquista, gera dinheiro para que se possa fornecer linhas de créditos, limites entre outros recursos disponibilizados pela cooperativa. Com relação às taxas de juro, as mesmas são fixadas de acordo com o mercado variando de 3,50 por cento para trocas, financiamentos e empréstimos a 5,98 por cento para cheque especial. Já as taxas bancárias existentes têm por finalidade fazer com que o sócio mantenha sua conta em dia, ou seja, pagará por essas tarifas apenas aqueles que por ventura venha causar algum prejuízo a cooperativa. Quanto às sobras, são levantados semestralmente balanços gerais em 30 (trinta) de junho e 31 (trinta e um) de dezembro que deverão refletir com clareza a situação patrimonial da Cooperativa e as mutações ocorridas no período ou no exercício social, devendo também ser levantado mensalmente balancete de verificação. Das sobras líquidas apuradas ao final do exercício, antes de qualquer outra destinação, serão subtraídos os valores destinados aos seguintes fundos: I – 10% (dez por cento) para o Fundo de Reserva; II – 5% (cinco por cento) para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES); III - 70% (setenta por cento) ao Fundo de Estabilidade Financeira (FEF). As sobras remanescentes serão submetidas às deliberações da Assembléia Geral. A Assembléia Geral poderá criar outros fundos, inclusive rotativos, e provisões com recursos destinados a fins específicos, fixando o modo de formação, aplicação e liquidação. Os prejuízos, verificados no decorrer do exercício, serão cobertos com recursos provenientes do Fundo de Reserva e, se este for insuficiente, mediante sistema de rateio entre os associados, na razão direta dos serviços usufruídos. O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES destina-se à prestação de assistência aos dirigentes, associados e seus familiares, e aos empregados da Cooperativa, segundo programa aprovado pela assembléia geral. Os serviços a serem atendidos pelo FATES poderão ser executados mediante convênio com entidades públicas ou privadas, conforme Regimento Interno. O Fundo de Estabilidade Financeira visa dar lastro a eventuais deficiências financeiras da Cooperativa, sem que haja transmissão de responsabilidades através do rateio das perdas, ao mesmo tempo em que os valores possibilitarão com que haja crescimento dos níveis de alavancagem econômica, reduzindo o grau de endividamento e equilíbrio para ponderação dos ativos de riscos. Reverterão em favor do Fundo de Reserva as rendas não operacionais e os auxílios ou doações sem destinação específica. Os fundos obrigatórios são indivisíveis entre os Associados, mesmo nos casos de dissolução e liquidação da Cooperativa. 5.1.8. Descrever Onde a Organização se Encontra no Momento O mercado Cooperativismo de crédito, no entendimento do estudo realizado por Pinheiro (2006) a Cooperativa se encontra em forte crescimento nos últimos anos. A Trentocredi iniciou suas atividades com apenas 21 sócios em Nova Trento, muitas pessoas não acreditaram no inicio do potencial que a Cooperativa viria a ter. Mostrando-se capaz de atender as necessidades foi onde à população começou a procurar e acreditar no seu verdadeiro potencial, vendo toda a procura existente na época foi onde a Cooperativa se viu necessária a aumentar sua área de atuação, mudando a agência para uma nova sala maior, onde pode atender ainda melhor seus sócios e clientes. A Trentocredi após várias procuras e sendo Brusque uma cidade com um número grande de agricultores foi que viu a necessidade de abrir um PAC, aumentado ainda mais sua rede de clientes, a procura foi além das expectativas esperadas. Vendo todo o sucesso que se decorria, e todos os investimentos feito se tornar algo rentável foi que se inaugurou o PAC de Tijucas e anos depois em Canelinha. A economia do Vale do Rio Tijucas assim como Brusque tem surtido resultados positivos, onde a mesma já tem planos de abrir mais uma agencia na região, já que se tem percebido que a procura tem sido forte, tanto na cidade de São João Batista como também em Major Gercino. 5.2 Levantamento dos Públicos a quem a Comunicação deve ser Dirigida O público-alvo que a Cooperativa tem sido dirigida são os agricultores, pessoas físicas e autônomas que trabalham e moram nas cidades onde há uma agência da Trentocredi bem como de cidades vizinhas, mantendo uma margem de lucro significante. Entende-se que essas pessoas são os principais responsáveis pelo sucesso que é a Cooperativa. 5.3 Levantamento dos Objetivos de Comunicação Segundo a diretoria da Cooperativa, como citado na fundamentação o objetivo que a Cooperativa tem é: 9 Informar e conscientizar os clientes potenciais sobre a empresa e as características relevantes dos bens e serviços que ela oferece; 9 Persuadir os clientes-alvos de que um serviço específico oferece a melhor solução para suas necessidades, comparadas às ofertas de empresas concorrentes; 9 Lembrar os clientes sobre o serviço e motivá-los a agir; 9 “Manter contato com os clientes existentes e fornecer atualizações e informações adicionais sobre como obter os melhores resultados financeiros”. 5.4 Estratégias de comunicação que serão utilizadas Para atingir os objetivos de comunicação a Cooperativa utilizará como estratégia: 9Propaganda: como já citado anteriormente “é qualquer forma paga de apresentação e promoção não pessoal de idéias, produto ou serviço, realizada por um patrocinador identificado”. Dentro da propaganda a Cooperativa poderá utilizar melhor: Jornais da região: Correio do Vale, Razão Tijuquense, Univali, Município, Rádio: Clube e Vale, a Guararema e a Diplomata; Outdoors: podem ser espalhado um em cada cidade do Vale do Rio Tijucas e Brusque; 9 Promoção: são utilizados Sorteios mensais de 200,00 (duzentos reais) e mais uma moto no final do ano, a Cooperativa poderia criar novas promoções não somente para aqueles que possuem contas, mas para aquele cliente que não é sócio. Pode se pensar em brindes, prêmios mensais por títulos e convênios pagos criandose um número de contas pagas. 9 Venda pessoal: de acordo com Kotler e Armostrong (2000, p. 585) “é a ferramenta mais eficaz em estágio mais avançado do processo de compra, especialmente para aumentar a preferência e a convicção do comprador e leva-lo a ação”. Incentivar os próprios funcionários a buscar mais sócios, dando incentivos. Reunião de vendas; 9 R&P (Relações Públicas): entende-se segundo Kotler e Armostrong (2000) a empresa precisa se relacionar melhor com consumidores, fornecedores e revendedores, assim como também com grande número de público alvo. Para que se tenha uma proximidade pode se utilizar: Relatórios anuais; Participar das festas e eventos que acontecem na região de Tijucas e Brusque, com banners, anúncios nas mesas, divulgação pelo locutor da festa/ eventos. 9 Marketing Direto: Kotler e Armostrong (2000) afirmam que são os meios que a empresa utilizará para chegar até o cliente como: correios, telefone, fazem, e-mail ou internet identificando clientes potenciais. Internet: criar uma página na internet, onde as pessoas possam buscar informações, como também mandar e-mails as empresas para que seja repassado aos funcionários, já que as maiores partes das empresas trabalham com murais de recados. Mala direta: entregar foolders, folhetos informativos, nos pontos onde a maior circulação de pessoas como: mercado, farmácia, papelarias, prefeituras, lojas, a fim de atender aquelas pessoas que não tem acesso a outros meios citados anteriormente. A presente tabela tem como objetivo mostrar a média de preço existente em alguns meios de comunicação disponíveis na região. Tabela 2 – Meios de Comunicação/ Preços MEIOS DE COMUNICAÇÃO RÁDIO – VALE E CLUBE –segundos mensagem FAIXA DE PREÇOS MENSAIS 11,00 a 32,00 JORNAL – RAZÃO E CORREIO DO VALE 20,00 a 100,00 OUTDOOR – UNIPLACAS - período 14 dias 300,00 a 550,00 PROMOÇÕES – PRÊMIO MENSAIS/ MOTO 200,00 a 7.000,00 RELATÓRIOS SEM CUSTO REUNIÕES SEM CUSTO PATROCINIOS MALA DIRETA/ EMAILS 500,00 a 1.000,00 SEM CUSTO Ao analisar a tabela, percebe-se que não há um custo muito elevado para a aquisição de uma divulgação, já que aumentará as possibilidades de procuras aos serviços da Trentocredi. 5.5 Planos de ação referente a cada uma das estratégias escolhidas O QUÊ? QUEM? QUANDO? Identificação dos sócios atendidos Caixas No decorrer do ano Propaganda Caixas No decorrer do ano Revisão das estratégias Gerentes A cada seis meses Elaboração da mensagem Gerentes/ Caixas A cada seis meses Orçamentos Caixas A cada três meses Controle de avaliação Gerente/ caixas A cada seis meses PORQUÊ? A Trentocredi sabendo quem são seus sócios poderá trabalhar melhor para que possa atrair cada vez mais. Os caixas são os maiores contato que a agência tem com o cliente fica mais fácil ele observar os futuros sócios. A Trentocredi precisa saber o que vai querer atingir com a implantação do plano de comunicação. As estratégias devem ser revistas sempre para que não haja falhas no sistema de comunicação. Ao elaborar a mensagem deve-se observar se a mesma despertará interresse nos possíveis sócios. A Trentocredi deve estar consciente de quanto irá gastar para atender seus objetivos de comunicação. É nesta etapa que a Trentocredi saberá se atingiu ou não os objetivos propostos. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A comunicação é um passo importante para que a Cooperativa se torne ainda mais conhecida na região onde se encontra localizada e também para que outras pessoas de demais localidades possam usufruir de seus serviços ao visitarem a região. É através da comunicação que a mesma conseguira atingir seu público alvo, ou seja, agricultores, empresários no ramo agrícola e mineral assim como autônomos e assalariados de classes A, B e C. A aplicação do plano de comunicação trará a Cooperativa maior comodidade e fará com que a mesma utilize à medida que se torne conhecida a sua existência. As ações propostas para realizar os objetivos da informação sobre a Trentocredi estão de fácil acesso. A mídia utilizada tende a trazer informações claras e simples para que as pessoas consigam perceber a importância que da mídia. Para que isso aconteça poderá ser utilizada a rádio, jornal, assim como oferecer promoções, trabalhar com patrocínios, venda pessoal, também R&P e marketing direto. A Trentocredi deseja que seu PAC se torne conhecido no mercado financeiro e que quando as pessoas pensarem em procurar um sistema financeiro os mesmos lembrem que há uma Cooperativa a disposição e que as mesmas podem contar com os serviços oferecidos na por ela. Com relação aos orçamentos, foram levantados com base de preços informados pelas empresas de comunicação variando de preços a preços, tamanhos e formas. Quanto a sua viabilidade é certa a necessidade de um pouco mais de investimento na área de comunicação, será mais fácil atingir os objetivos da Trentocredi, pois é através deste plano que, a mesma pode identificar o melhor meio de comunicação para conquistar novos sócios e clientes, é de extrema importância. Não pode-se deixar de lado à idéia de que a comunicação é o ponto chave para a informação, para que se torne conhecida pelas pessoas. 7 REFERÊNCIAS CHRISTOPHER H; WRIGHT, Lauren. Services: marketing e gestão. São Paulo: Saraiva, 2003 CHURCHILL E PETER, Gilbert A; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000. COBRA, Marcos; MORSE, Stephen P. Administração de marketing. 2. ed. São Paulo: McGraw Hill, 1992 COSTA E TALARICO, Antonio Roque; COSTA E TALARICO E TALARICO, Edison de Gomes. Marketing promocional: descobrindo os segredos do mercado. 1996. DIAS, Sergio Roberto. Gestão de Marketing: 1ª ed. Editora Saraiva, 2003. Estatuto da Cooperativa de Crédito Rural de Nova Trento – Trentocredi KOTLER E ARMOSTRONG, Philip; Armostrong, Gary. Princípios de Marketing São Paulo: Atlas, 1999 KOTLER E ARMOSTRONG, Philip. Administração de Marketing: 10ª ed. Editora Pearson Education do Brasil, 2000. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica: ciência e conhecimento cientificam, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis. 2a ed. (1990) LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Plano de marketing para micro e pequena empresa. São Paulo: Atlas, 1999 PINHEIRO, Marcos A. Henrique, Cooperativas de Crédito – História da Evolução Normativa no Brasil, 4ª ed., Editora Biblioteca do Banco Central do Brasil, 2006. PREDEBOM, José. Curso de Propaganda, Editora Atlas, 2004. ROESCH, Sylvia; BECKER, Grace Vieira. Estudos de estagio do curso de administração: guia para pesquisas, estudos, estágios e trabalho de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2005. SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z, 2ª ed., Editora Campos, 1999. SANT’ANA, Armando. Propaganda, Teoria- Técnica – Prática, 7ª ed., Editora Pioneira, 2000. DECLARAÇÃO Cooperativa de Crédito Rural de Nova Trento declara, para os devidos fins, que a estagiária Juliana Barnabé, aluna do Curso de Administração da Universidade do Vale do Itajaí, cumpriu com a carga horária prevista para o período de 10/03/2006 a 17/11/2006, seguiu o cronograma de trabalho estipulado no Estudo de Estágio e respeitou nossas normas internas. Canelinha, 27 de Novembro de 2006 Regiano Marcelo Daros ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS JULIANA BARNABÉ Orientador de Estágio: Nelson Zunino Duarte Regiano Marcelo Daros - Gerente Profº Nelson Zunino Duarte Coordenador de Estágios