plano de comunicação trentocredi

Propaganda
UNIVERSIDADE
DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
PLANO DE
COMUNICAÇÃO TRENTOCREDI
Juliana Barnabé
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Juliana Barnabé
Trabalho de Conclusão de
Estágio
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Trabalho desenvolvido para o
Estágio Supervisionado do
Curso de Administração do
Centro de Educação Superior
III da Universidade do Vale do
Itajaí.
TIJUCAS - SC, 2006
EQUIPE TÉCNICA
a) Nome do estagiário
Juliana Barnabé
b) Área de estágio
Marketing
c) Professor responsável pelos estágios
Prof. Nelson Zunino Duarte
d) Supervisor de campo
Regiano Marcelo Daros - Gerente
e) Orientador de conteúdo
Prof. Nelson Zunino Duarte
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
a) Razão social
Cooperativa de Crédito Rural de Nova Trento - Trentocredi
b) Endereço
Avenida Cantório Florentino da Silva, nº - Canelinha/ SC
c) Setor de desenvolvimento do estágio
Marketing
d) Duração do estágio
300 horas
e) Nome e cargo do supervisor de campo
Regiano Marcelo Daros- Gerente
f) Carimbo e visto da empresa
“O valor das coisas não está no
tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que
acontecem.
Por isso existem momentos
inesquecíveis,
coisas
inexplicáveis
e
pessoas
incomparáveis”.
(Fernando Pessoa)
Agradeço aos meus pais, José
e Norma assim como meu
namorado Charles e também
meus irmãos e amigos, pelo
incentivo,
carinho
e
amor
sempre demonstrados;
Agradeço ao meu orientador,
prof. Nelson Zunino Duarte,
pela confiança e dedicação e
também demais Professores;
Juliana Barnabé
AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA
TIJUCAS, 27 de NOVEMBRO de 2006.
A Cooperativa de Crédito Rural de Nova Trento, pelo seu presente instrumento,
autoriza a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o Trabalho
de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio Supervisionado, pela acadêmica CARLA
MIRELLI DE SOUSA.
Regiano Marcelo Daros
RESUMO
A administração em marketing vem sendo cada vez mais procurada pelas
organizações a fim de que possam descobrir a melhor maneira de criar um
produto ou serviço novo assim como também lançá-lo ao mercado, para que se
torne algo reconhecido. Este estudo realizou-se na Cooperativa de Crédito
Rural de Nova Trento – PAC Canelinha, e teve como objetivo identificar os
meios de comunicação que a Cooperativa poderá utilizar para que se torne
mais conhecida na região que se encontra no momento. Este plano foi
elaborado através da observação de informações fornecidas pelos sócios e
clientes da Cooperativa. Os dados coletados por sua vez são de fontes
primárias já que se trata de depoimentos feitos pelos clientes e sócios da
Cooperativa. Os resultados obtidos foram analisados já que permitirá que a
Trentocredi utilize mais meios para chegar ao seu objetivo. Concluindo o
estudo permitiu que se percebesse a atual importância de investir em
comunicação, aplicando as estratégias propostas para que possa vim a
melhorar.
PALAVRAS-CHAVE: marketing, o processo social e plano de comunicação.
ILUSTRAÇÕES
Figura 1 Organograma da empresa....................................................................
Tabela 1 Serviços e Tarifas Cobradas.................................................................
Tabela 2 Meios de Comunicação/ Preços...........................................................
40
38
52
SUMÁRIO
EQUIPE TÉCNICA.................................................................................................. ii
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA........................................................ iii
EPÍGRAFE.............................................................................................................. iv
AGRADECIMENTOS.............................................................................................. v
AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA............................................................................. vi
RESUMO................................................................................................................ vii
ABSTRACT............................................................................................................
vii
LISTA DE TABELAS.............................................................................................
ix
SUMÁRIO...............................................................................................................
x
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................
1.1 Objetivo geral...............................................................................................
1.2 Objetivos específicos..................................................................................
1.3 Justificativa..................................................................................................
11
12
12
12
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................
2.1 Marketing e Conceitos................................................................................
2.2 Mix de Marketing ou Composto Mercadológico......................................
2.3 Processo de Comunicação........................................................................
2.3.1 Elementos da Comunicação......................................................................
2.3.2 Público Alvo................................................................................................
2.3.3 Mensagem..................................................................................................
2.3.3.1 Estratégia de Mensagem.........................................................................
2.3.3.2 Selecionando a Mída...............................................................................
2.3.4 Fonte de Mensagem..................................................................................
2.3.5 Feedback....................................................................................................
2.4 Estratégias de Comunicação.....................................................................
2.5 Propaganda.................................................................................................
14
14
15
16
17
17
19
19
20
23
23
23
25
2.6 Planejamento de Propaganda...................................................................
2.7 Orçamento de Comunicação.....................................................................
2.7.1 Estratégias de Propaganda/ Mídia............................................................
2.7.2 Plano de Comunicação.............................................................................
2.8 Cooperativas...............................................................................................
27
28
30
31
32
3 METODOLOGIA..................................................................................................
3.1 Delineamento do Plano...............................................................................
3.2 População e/ ou amostra (ou Universo)....................................................
3.3 Coleta de Dados...........................................................................................
3.4 Tratamento e Análise dos Dados...............................................................
34
34
34
35
35
4 Descrição da Empresa......................................................................................
4.1 Descrição da Cooperativa..........................................................................
4.2 Organograma..............................................................................................
4.3 Descrição das Atividades..........................................................................
4.4 Identificação do Público-Alvo...................................................................
4.5 Descrição da Concorrência......................................................................
4.6 Identificação dos Atuais Sócios...............................................................
4.7 Objetivo da Comunicação.........................................................................
4.8 Identificação dos Meios de Comunicação................................................
4.9 Análise de Orçamento................................................................................
36
36
40
40
41
41
42
42
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43
5 Plano de Comunicação...................................................................................
5.1 Análise da Situação..................................................................................
5.1.1 Desenvolvimento do Mercado..................................................................
5.1.2 Influência dos Problemas Econômicos.....................................................
5.1.3 Ação dos Concorrentes.............................................................................
5.1.4 Tendências de Mercado............................................................................
5.1.5 Preferência dos Consumidores..................................................................
5.1.6 Canais de Distribuição................................................................................
5.1.7 Política de Vendas e de Preços..................................................................
5.1.8 Descrever onde a Organização de Encontra no Momento.........................
44
44
45
45
46
46
46
47
47
49
5.2 Levantamento o Público Alvo a quem a Comunicação deve ser
Dirigida................................................................................................................... 49
5.3 Levantamento dos Objetivos de Comunicação........................................ 49
5.4 Estratégias que serão utilizadas................................................................ 50
5.5 Plano de Ação referente às Estratégias.................................................... 52
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 53
7 REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 54
DECLARAÇÃO..................................................................................................... 57
ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS.............................................................
1 INTRODUÇÃO
Com a competitividade no mercado financeiro, tornou-se necessário o
aprimoramento da gestão, a busca de novos meios de tecnologia para
acompanhar as mudanças que estão correndo.
Um dos setores que vem crescendo muito é o de serviços, onde os
consumidores estão se tornando cada vez mais exigentes e a concorrência
cada vez maior. O crescimento do mercado financeiro, principalmente a rede
bancária, tem provocado à oferta de mais produtos e serviço, nem sempre
reconhecidos pelos clientes.
Nesse processo de globalização o espaço deixado pelos bancos
maiores no mercado financeiro, tem permitido o surgimento de bancos
menores e novas modalidades de agentes financeiros. As cooperativas de
crédito surgem no espaço para unir com o objetivo comum de oferecer
produtos e serviços bancários em melhores condições, oferecendo taxas mais
baixas que as oferecidas pelo mercado financeiro tradicional, proporcionando
melhores resultados financeiros, para um mercado mais simples e menos
atendidos, ou seja, pessoas físicas com renda mais baixas.
O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - SICOOB surgiu com
objetivo de democratização do sistema e maior segurança aos cooperados.
Neste sentido pode-se afirmar que o Programa de Crédito Rural Cooperativo
vem atingindo grande parte dos objetivos pelos quais ele foi inicialmente
concebido, principalmente nos aspectos relacionados à ampliação do número
de cooperativas e de beneficiários do sistema de crédito rural. Observa-se
também, um maior reconhecimento social sobre as vantagens das CREDIS
(Cooperativas de Créditos), como instrumento estratégico dentro de iniciativas
voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar e de desenvolvimento rural.
A Trentocredi desconhece alguns clientes potenciais, como também
desconhece os meios de comunicação mais identificados com o seu mercado
de forma a tornar conhecidas suas ofertas, produtos e marca também a
empresa sente-se insegura sobre o que sensibiliza este mercado e quais suas
necessidades de produtos e serviços financeiros.
1.1 Objetivo Geral
Este estudo tem por Objetivo propor um plano de Comunicação na
Agência 3242 – PAC Canelinha da Cooperativa de Crédito Rural de Nova
Trento – Trentocredi.
1.2 Objetivos Específicos
•
Identificar as necessidades de comunicação;
•
Identificar o público alvo;
•
Identificar as mídias desejadas;
•
Identificar percepção do mercado quanto aos serviços e marca da
empresa;
•
Propor meios de comunicação que a Cooperativa devera utilizar;
•
Analisar os orçamentos de comunicação;
1.3 Justificativa
A Cooperativa de Crédito Rural de Nova Trento – Trentocredi, agência
3242 – PAC Canelinha, possui entre os diversos clientes, empresas ligadas à
agricultura de grande, médio e pequeno porte, agricultores, ou seja, qualquer
pessoa ligada à área agrícola.
A Cooperativa oferece diversos produtos e serviços entre eles:
abertura de conta corrente, RDC (aplicação financeira), crédito rural, duplicatas
até o vencimento e convênios (água, luz, telefone, casa feliz, etc), como
também descontos de cheques, crédito pessoal, financiamento de veículos.
Hoje a implantação do PAC em Canelinha foi de grande importância
devido à falta de mercado financeiro na cidade. Através deste plano foi
detectada a importância de um trabalho de comunicação para que a população
conheça e privilegie os serviços financeiros oferecidos pelo Trentocredi.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este capítulo apresenta referenciais teóricos que servirão para
orientação e construção do estágio.
As fundamentações teóricas utilizadas nesse estudo envolvem:
ƒ Marketing e conceitos;
ƒ Mix de Marketing ou Composto Mercadológico;
ƒ Processo de Comunicação;
ƒ Estratégia de Comunicação;
ƒ Consumidor;
ƒ Propaganda;
ƒ Orçamento de Comunicação;
ƒ Plano de Marketing;
ƒ Tendência de Mercados;
ƒ Cooperativas
2.1 Marketing e Conceitos
Percebendo
a
necessidade
dos
empresários
em
ganhar
a
concorrência, foi que surgiu o marketing. Assim sendo o administrador passa a
interessar-se e preocupar-se mais com as necessidades dos clientes.
O significado do marketing não é mais entendido, simplesmente, como
sinônimo de venda e/ou comunicação. O marketing moderno
compreende um conjunto de atividades empresariais que visa à
satisfação das necessidades e dos desejos de um, ou vários
mercados, através da oferta de produtos e serviços, por meio de um
processo de troca. Costa e Talarico (1996 p.15)
Segundo Kotler e Armostrong (1999 p.3) “podemos definir o marketing
como o processo social e gerencial através do quais indivíduos e grupos obtêm
aquilo que desejam e necessitam, criando e trocando produtos e valores uns
com os outros”.
De acordo com Dias (2003) marketing é a função que cria valor ao
cliente, gerando vantagens à empresa, utilizando com isso a suas variáveis:
produto, preço, comunicação e distribuição. Pode-se então entender, que a
essência do marketing consiste na troca entre a organização e o cliente,
identificando as necessidades bem como trazendo benefícios ao mesmo.
2.2 Mix de Marketing ou Composto Mercadológico
Mix de Marketing ou Composto Mercadológico refere-se a variáveis
que a empresa pode utilizar para produzir respostas que deseja obter do
mercado.
Dentre as formas disponíveis, está a propaganda, publicidade,
promoção de vendas, merchandising e venda pessoal, essas ferramentas
visam provocar a consciência, fidelidade de produto ou serviço, fortalecendo a
empresa bem como o que a empresa oferece a seu cliente, levando-o a
decisão de adquiri o mesmo.
O Mix de Marketing consiste em todas as ações da empresa com a
intenção de influenciar a demanda do seu produto. As várias
possibilidades podem ser reunidas em quatro grupos de variáveis
conhecidos com 4P’s: produto, preço, praça e promoção. Kotler e
Armostrong (1999 p. 31)
Segundo Kotler e Armostrong (1999) pode-se e compreender
resumidamente cada um dos P’s conforme abaixo:
9Produto:
bens
ou
serviços
oferecidos
pela
empresa
aos
consumidores.
9Preço: é o valor pago pelo consumidor em dinheiro pelo bem ou
serviço.
9Praça: atividades que tornam o produto ou serviço oferecido
disponível para o consumidor.
9Promoção: são meios pelos quais a organização atribui produtos
para induzir o consumidor a adquiri-los.
Para contribuir com o alcance das metas e objetivos da organização,
combinar as ferramentas do composto mercadológico de modo a criar valor
aos clientes.
2.3 Processo de Comunicação
De acordo com Kotler e Armostrong (2000), no processo de
comunicação o comunicador deve identificar o público alvo, escolher a
mensagem, a mídia a ser enviada a mensagem determinar a resposta
desejada, escolher a fonte da mensagem, coletar um feedback. O mesmo deve
conhecer os fatores certos da comunicação, como também os elementos.
Para Christopher (2003 p.302) “os elementos de comunicação
possuem capacidade variáveis de acordo com os tipos de mensagens que
podem transmitir e os segmentos de mercado mais prováveis de serem
alcançados pelos mesmos”. Dias (2003 p. 275) afirma que “para realizar um
programa eficaz de comunicação, o profissional de marketing deve entender o
que é um processo de comunicação, quais seus elementos fundamentais e
quais
as
reações
dos
consumidores
ao
estímulo
provocado
pela
comunicação”.
No processo de comunicação, todo o trabalho desenvolvido para
atingir o resultado final tende a ser estudado, analisado, para que não haja
falhas no decorrer do estudo, as maneiras em que o cliente vai a passar a ver
a empresa é sem dúvida à certeza da fidelização dos mesmos.
Segundo Kotler e Armostrong (2000 p. 570) “atualmente, há uma nova
concepção como um diálogo interativo entre a empresa e seus clientes que
ocorrem durante os estágios de pré-vendas, vendas, consumo e pósconsumo”. Kotler e Armostrong (2000) ainda cita que é importante que se
levantem todas as interações potencias que os seus clientes possam ter, é
preciso que se avalie que tipo de experiência e exposição terá mais influencia
para as etapas do processo de compras.
Para Christopher (2003 p. 294) “entre as tarefas atribuídas às
comunicações de marketing, encontra-se as seguintes”:
9Informar e conscientizar os clientes potenciais sobre a empresa
e as características relevantes dos bens e serviços que ela
oferece;
9Persuadir os clientes-alvos de que um serviço específico oferece
a melhor solução para suas necessidades, comparadas às
ofertas de empresas concorrentes;
9Lembrar os clientes sobre o produto e motivá-los a agir;
9Manter
contato
com
os
clientes
existentes
e
fornecer
atualizações e informações adicionais sobre como obter os
melhores resultados dos produtos da empresa”.
2.3.1 Elementos da Comunicação
O processo de comunicação deve-se compreender quais os principais
elementos envolvidos no processo, que segundo Kotler e Armostrong (1999),
podem ser identificados como:
9Emissor: emite a mensagem, quem inicia o processo de
comunicação;
9Receptor: recebe a mensagem, é estimulado pela comunicação;
9Mensagem: conjunto de símbolos transmitido;
9Mídia: são os canais de comunicação;
9Codificação: transformação da mensagem em símbolos;
9Decodificação: o receptor atribui significados aos símbolos
transmitidos pelo emissor;
9Resposta: reação do receptor a mensagem;
9Feedback: resposta do receptor que retorna ao emissor;
9Ruído: distorção no processo de comunicação, resultando uma
mensagem diferente da emitida pelo emissor.
Uma falha em qualquer fase da comunicação pode provocar um mal
entendido entre a organização e seu público.
2.3.2 Público-Alvo
De acordo com Churchill e Peter (2000), o público-alvo consiste em um
grupo de compradores atuais ou potenciais com necessidades, desejos em
comum, no qual a organização decide conhecer.
Antes de qualquer processo é fundamental que se identifique qual o
público-alvo a ser direcionado o esforço de comunicação.
Segundo Kotler e Armostrong (1999), a empresa deve identificar a
parte do mercado que melhor atende e qual a sua porcentagem de vendas
corresponde a este mercado. Esta parte do mercado corresponde a seu
público-alvo, é importante conhecer, pois as decisões tomadas pela empresa
serão de influencia do público-alvo.
A identificação do público-alvo deve já estar bem definida, pois os
mesmos exercem uma grande influência nas decisões do consumidor.
Para Las Casas (1999 p. 94) “o primeiro passo que facilitará a
estratégia de marketing é a determinação do mercado-alvo. Não se pode
atender a todos os clientes em um mercado”. Las Casas (1999) ainda afirma
que o mercado alvo é aquele em que a empresa deve prestar a atenção, para
que seus objetivos sejam alcançados.
A escolha do mercado-alvo não é um passo simples a se tomar, a
empresa deve estar ciente do que deseja, qual a resposta que deseja que seus
clientes transmitam.
Segundo Kotler e Armostrong (2000) define seis passos importantes
para o comunicador:
9 Conscientização: o comunicador deve conscientizar o público-
alvo, fazendo com que eles o reconheçam;
9 Conhecimento: o consumidor deve conhecer de fato o que é lhe
oferecido;
9 Simpatia: o consumidor deve opinar sobre o que acha do produto/
serviços;
9 Preferência: o comunicador deve fazer com que torne o produto/
serviços algo de preferência para seus clientes;
9 Convicção: o comunicador deve convencer que o produto/ serviço
é o melhor para o consumidor;
9 Compras: o comunicador deve fazer com que os consumidores
tomem a iniciativa de comprar naquele instante.
2.3.3 Mensagem
Depois de identificado o público-alvo e a resposta desejada, deve-se
elaborar mensagens que interesse ao público e que esteja adequada ao
consumidor.
Segundo Kotler e Armostrong (1999), o comunicador de marketing ao
elaborar a mensagem deve atender as seguintes questões:
9Conteúdo da mensagem: tipo de apelo a ser utilizado apara
atender o objetivo;
9Estrutura da mensagem: envolve necessidades ou não de
apresentar uma conclusão, se os argumentos mais fortes devem ser
apresentados em primeiro ou último lugar;
9Forma de mensagem: dependendo da forma de transmissão, esta
mensagem pode envolver: títulos, texto, ilustrações, cor, palavras, sons, vozes,
expressão corporal, textura, aroma, tamanho e forma.
O comunicador deve estar atento aos objetivos da comunicação bem
como no público alvo, ao elaborar a mensagem deve-se cuidar para que a
mesma seja atraente, clara e compreensível ao público, selecionado
cuidadosamente a mídia mais adequada ao seu público.
Ao definir a mensagem, o comunicador deve estar atento as
necessidades do público alvo, bem como apresentar o produto destacando os
benefícios que a marca oferece.
Segundo Kotler e Armostrong (2000) o comunicador deve desenvolver
uma mensagem sólida, em que precisa decidir sobre títulos, texto, ilustração,
cor, as palavras certas, linguagem corrigem; linguagem corporal perfeita,
textura, cheiro e tudo mais variando para cada tipo de mensagem.
2.3.3.1 Estratégia da Mensagem
Segundo Dias (2003 p. 281) “a estratégia da mensagem ou do
conteúdo é a definição do conteúdo a ser comunicado para cada segmento de
público, visando atingir os objetivos da comunicação”. O grande objetivo é que
a mensagem chame a atenção, interesse e desejo ao público.
Dias (2003) ainda comenta que deve ser definida para cada ferramenta
do composto de comunicação uma estratégia de mensagem, coerente e
integrada com os outros elementos do composto. Para que seja definida a
mensagem, o profissional deve decidir qual a imagem que utilizara para se
diferenciar da concorrência.
2.3.3.2 Selecionando a Mídia
O profissional de marketing deve conhecer os canais de comunicação
a utilizar, estudando os efeitos que provocam bem como as necessidades da
organização e o perfil do público-alvo, para só então selecionar o canal de
comunicação a ser utilizada, a melhor mídia, ou a mistura delas para atingir o
público-alvo.
Segundo Dias (2003 p. 292) “a estratégia de mídia é a definição, pelo
gerente de produto, do orçamento a ser aplicado em mídia, bem como dos
diferentes veículos de propaganda a serem utilizados na campanha, com base
nos objetivos de comunicação”.
Dias (2003) comenta que os objetivos da mídia são?
9 GRP (Gross Rating Points) ou audiência bruta total (impacto
causado numa campanha);
9 Cobertura ou audiência líquida (porcentagem do público visto
pelo menos uma vez);
9
9
público alvo);
Índice de audiência líquida ou bruta;
Freqüência média ou absoluta (média de vezes visto pelo
9 Distribuição de freqüência (indica o percentual segundo a faixa de
exposição, de modo a identificar quantas pessoas foram subexpostas);
9
Custo por mil.
De acordo com Kotler e Armostrong (1999), existem dois principais
tipos de canais de comunicação:
9Canais de comunicação pessoal: comunicação entre duas pessoas
ou mais, por telefone, correio, face a face, permite um contato direto e um
feedback imediato;
9
Canais de comunicação impessoal: é composta pelos jornais,
revista, mala direta, como também rádio, televisão e outdoors, cartazes,
pôster.
Segundo Kotler e Armostrong (1999), cada tipo de mídia possui
vantagens e desvantagens:
9Jornais:
Segundo Dias (2003 p. 294), “mídia regional, de cobertura
concentrada nas grandes capitais. Maior alcance no segmento de homens
adultos, especialmente executivos, dirigentes de empresas e público de
maior nível educacional”.
Vantagens: ampla aceitação, flexibilidade e pontualidade, boa
cobertura no mercado local.
Desvantagens: baixa qualidade, poucos leitores, vida útil curta.
9 Televisão:
Segundo Dias (2003 p. 294) “mídia nacional, de alta cobertura e alta
freqüência, que permite atingir um grande número de pessoas em pouco
tempo”.
Vantagens: ampla aceitação, som e movimento, alto alcance e
atenção, apela o sentido de visão e audição.
Desvantagens: alto custo, expansão transitória, pouca seletividade do
público;
9 Rádio:
Para Dias (2003 p. 294) “mídia pulverizada e regional, de baixa
cobertura e baixa freqüência, adequada para atingir homens e mulheres mais
velhos ou de menor poder aquisitivo”.
Vantagens: grande seletividade demográfica, flexibilidade, baixo custo,
comunicação em massa.
Desvantagens: pouca atenção, exposição transitória, alto custo, não
transmite informações visuais.
9 Revista:
Dias (2003 p. 294) “mídia segmentada, dirigida aos mais variados
perfis demográficos e psicográficos, devido à grande variedade de títulos”.
Vantagens: grande expansão e aceitação, prestígio, alta seletividade
demográfica, alta qualidade.
Desvantagens: desperdiço na circulação, anúncios com tempo de
entrega muito longo.
9 Outdoors:
Segundo Dias (2003 p. 295) “mídia pulverizada, de cobertura local, de
impacto rápido e imediato”.
Vantagens: baixo custo, pouca concorrência.
Desvantagens: criatividade limitada e pouca seletividade.
Para Dias (2003) a mais dois tipos de mídias não citadas acima pelo
Kotler e Armostrong que são:
9 Internet:
Pois segundo Dias (2003 p. 294) “na rede mundial de computadores,
as empresas podem combinar palavras, figuras e até som e imagens animadas
a fim de impressionar os consumidores e compradores organizacionais”.
9 Mala direta
Já a mala direta para Dias (2003 p. 295) “mídia dirigida, usada para
atingir segmentos específicos de público. Em geral utiliza material de
comunicação impressa, enviada por correio para a residência o consumidor”.
Segundo Churchill e Peter (2000), a internet também pode ser indicada
como um importante canal de comunicação, podendo a empresa criar seu site,
utilizar propagandas em outros como banners. A internet tem como vantagem
a utilização de figuras, sons, vídeos, mensagens personalizadas, custo baixo e
com alcance mundial, porem tem como desvantagem acesso limitado, pois
nem todos têm internet à disposição, a qualidade da imagem e som varia de
acordo com o equipamento utilizado.
A escolha da mídia ainda tem alguns critérios que devem ser
destacados, tais como: cobertura e alcance, audiência, impactos e custo.
2.3.4 Fonte da Mensagem
Segundo Kotler e Armostrong (1999), existem uma grande influência
da fonte de mensagem sobre o impacto da mensagem, ou seja, mensagens
transmitidas por fontes maiores terão maior credibilidade e serão mais
persuasivas.
Kotler e Armostrong (1999), afirma ainda, que, a objetividade e a
honestidade da fonte, atraem a atenção do público, são fatores essenciais que
conferem a credibilidade a uma fonte.
A fonte deve ser escolhida com atenção, pois é através dela que o
público será influenciado.
Para Kotler (2000 p. 579) “as mensagens provenientes de fontes
atraentes ou populares chamam mais atenção e são mais facilmente
lembradas. É por isso que os anunciantes geralmente utilizam celebridades
como porta-voz”.
2.3.5 Feedback
É através de um feedback que a organização passa a conhecer a
reação do público, bem como adequar ainda mais o plano de comunicação da
organização, redefinindo estratégias a serem utilizadas.
Segundo Kotler e Armostrong (1999), deve-se verificar qual a
percepção do público-alvo, quantas vezes ouviram o que gravaram, qual a
opinião deles sobre a mensagem.
Somente após um feedback que é possível verificar se a mensagem foi
realmente aceita pelo público-alvo.
2.4 Estratégia de Comunicação
Para Costa e Talarico e Talarico (1996) de um modo geral as
estratégias de comunicação são os meios pelos quais a empresa terá para
solucionar ou reduzir um problema, através de propagandas, publicidades,
promoção de vendas, merchandising e venda pessoal, que visam divulgar e
dar conhecimento do produto ou serviço, bem como provocar a consciência, a
fidelidade e fortalecer a imagem da empresa.
Seguindo Churchill e Peter (2000), a estratégia de comunicação se
envolve em:
9 Planejamento: definição dos objetivos, seleção de composto de
comunicação, orçamentos;
9Implementação: a estratégia de comunicação é colocada em
prática;
9Controle: avaliação dos resultados, estratégia de mudança caso
seja necessário.
Para Christoher (2003) os profissionais de marketing utilizam
estratégias para atrair facilmente novos clientes, oferecem cupons de desconto,
revistas, cartões de créditos com abatimentos em taxas de adesão, outra forma
são os brindes fazem com que o cliente lembre da empresa e por ultimo a
promoção de prêmios que induz o cliente a sorte, pois desperta um desejo de
ganhar aquele prêmio.
Para Las Casas (1999 p.122) “uma campanha para jovens pode ter o
objetivo específicos de informar o cliente, enquanto uma campanha para adulto
pode ter o objetivo de salientar os pontos fortes de um produto em relação à
concorrência”.
Las Casas (1999 p. 122) ainda afirma que “é importante criar um tema
para seu composto promocional, pois dessa forma há uma coerência e uma
forma de integração entre as diversas ferramentas utilizadas”.
Segundo Grönroos (1995 p. 203) “qualquer que seja a estratégia
adotada pela organização, a chave da realização bem-sucedida da
comunicação com o mercado está em como as inteirações entrem a
organização e seus clientes tenham sido dirigidos às necessidades
e anseios desses clientes e à produção de uma qualidade percebida
excelente, bem como na construção de um sólido suporte da
comunicação boca a boca”.
2.5 Propaganda
Segundo Kotler e Armostrong (1999 p.341) “a propaganda é qualquer
forma paga de apresentação e promoção não pessoal de idéias, produto ou
serviço, realizada por um patrocinador identificado”, já para a Sampaio (1995
p. 11), “a propaganda pode ser definida como a manipulação planejada da
comunicação visando, pela persuasão, promover comportamentos em
benefícios do anunciante que a utiliza.”.
De acordo com Cobra (1992 p. 595) “A propaganda é a comunicação
impessoal em que a venda face a face é excluída”.
A propaganda é uma atividade humana tão antiga quanto os registros
de que algo acontece ou aconteceu, ela pode ser usada tanto para promover
um produto comercial quanto para divulgar crenças e ideias seja como,
religiosos, políticos ou ideologicos. Exemplos de propaganda são panfletos e
programas (de rádio/TV), a propaganda é também um dos métodos usados na
guerra psicológica.
6HJXQGR'LDVSURSDJDQGDpTXDOTXHUPHLRGHFRPXQLFDomRSDJR
GLULJLGDDRS~EOLFRDOYRDILPGHHVWLPXODUDFRPSUDGHXPSURGXWRRXVHUYLoR
Utilizada em todos os tempos para informar, persuadir e levar as
pessoas a comprar um produto ou serviço, tem mostrado como ela é um fator
dominante na diferenciação do produto ou serviço.
A propaganda é, muitas vezes, o primeiro ponto de contato entre os
profissionais de marketing de serviços e os clientes, principalmente
nos mercados de consumo. Os veículos de propaganda pagos
incluem transmissões de rádio e televisão, imprensa escrita (revistas e
jornais) e muitos tipos de mídia ao ar livre (cartazes, outdoors, painéis
de mensagens eletrônicas e até ônibus). Christoher (2003 p. 306)
Conforme Sampaio (1999) a propaganda tem como função, transmitir
ao público alvo, informações e idéias, dos produtos e serviços que estejam a
disposição, possibilitando assim uma conquista de clientes.
Para que se possa utilizar a propaganda em seu composto de
comunicação, o comunicador necessita entender o conceito de propaganda,
seus objetivos, bem como os para o desenvolvimento de um programa de
propaganda.
Kotler e Armostrong (1999) classificam a propaganda por seus
propósitos: propagandas informativas, persuasivas, comparativas ou de
lembrança. Já Churchill e Peter (2000) entendem que a propaganda do
produto cria demanda entre bens e serviços, a propaganda institucional:
promove o nome, imagem e reputação da organização; a propaganda de
proteção ou defesa: defende determinadas posições, atividades ou causas.
Para Predebon (2004) a propaganda é encontrada em vários
elementos que esteja à marca localizada, como em um livro ou até mesmo em
filmes, novelas, mesmo que seja confundida com qualquer outra mídia.
Para Christoher (2003 p. 302) “uma lista de checagem útil para o
planejamento das comunicações de marketing é fornecidas pelas cinco
perguntas seguintes:
9Quem é nosso público-alvo?
9O que precisamos comunicar e alcançar?
9Como devemos comunicar isso?
9Onde devemos comunicar isso?
9Quando as comunicações precisam acontecer?“.
Segundo Kotler e Armostrong (1999), os profissionais de marketing,
devem observar os seguintes passos:
a) Estabelecer os objetivos da propaganda, tendo em vista o públicoalvo durante determinado tempo;
b)
Estabelecer
o
orçamento
da
propaganda,
levando
em
consideração fatores como, vida do produto, participação de mercado, a
concorrência, e a diferenciação do produto.
A propaganda tem como objetivo principal fazer com que o consumidor
reaja ao produto ou serviço da empresa de certa maneira. O comunicador deve
ter conhecimento suficiente do que esta transmitindo bem como do público a
ser atingido.
Segundo Dias (2003 p. 284) “o objetivo da propaganda devem ser
estabelecidos antes de iniciar o desenvolvimento das campanhas”.
Para Christoher (2003 p. 306) “a propaganda pode ser complementada
por folhetos entregues por intermediários ou por marketing direto feito pelo
correio, telefone (telemarketing), fax e e-mail”.
2.6 Planejamento de Propaganda
Segundo Predebom (2004) após conhecer as características da
propaganda, é necessário planejá-la. Sejam quais forem os meios de
comunicação com o mercado, deve-se verificar a freqüência ideal para
obterem-se os resultados esperados. De um veículo a outro, e mesmo de uma
região para outra, pode haver diferenças sobre a freqüência recomendada.
Com base no planejamento da propaganda você pode capitalizar ao
máximo a veiculação dos anúncios.
Por tanto devemos levar em consideração alguns fatores como:
•
Onde está;
•
Aonde se quer chegar;
•
Os caminhos entre os dois lugares;
•
As condições e horários dos caminhos;
•
Os meios de locomoção existentes;
•
Os recursos disponíveis (tempo, dinheiro, locomoção);
•
Os riscos possíveis e os imprevisíveis;
Ao fazer um planejamento para a propaganda devem ser definidos os
objetivos, a estratégia utilizada bem como as ações que irão ocorrer.
Ao estabelecer os objetivos, é preciso saber se a meta que desejamos
atingir é de curto, médio ou longo prazo, buscando informações sobre o
mercado alvo, posicionamento do produto ou serviço e o mix de marketing.
Podendo assim definir a estratégia a ser aplicada.
O objetivo da propaganda é uma tarefa especifica de comunicação a
ser realizada para um público alvo especifico durante um determinado
período. Os objetivos de propaganda podem ser classificados por
propósitos básicos – informar, persuadir ou lembrar. Kotler e
Armostrong e Armstrong (1999, p.342)
Segundo Christopher (2003) para que a comunicação funcione, os
clientes precisam ser informados da iniciativa e instruídos sobre como
aproveitar.
Para isso é preciso que:
9 Crie-se uma imagem tangível e memorizável da empresa e sua
marca;
9 Fazer com que se crie interesse para o uso do serviço;
9 Ensinar os clientes a aproveitar melhor o serviço;
9 Expor as vantagens e benefícios que terá ao adquirir a marca;
9 Estimular a demanda em período de demanda baixa e
desencorajá-la durante os períodos de pico;
9 Cobrir propostas de concorrentes;
9 Mostrar segurança para que não se tenha dúvida do serviço;
9 Reconhecer clientes e funcionários de valor;
9 Reforçar a fidelidade mediante incentivos e recompensas pelo uso
freqüente;
9 Reposicionar um serviço em relação à oferta de concorrentes.
Definidos os objetivos e metas traçadas devem-se agora determinar o
orçamento de comunicação ou propaganda.
2.7 Orçamento de Comunicação.
É a partir da definição do orçamento de comunicação que será
possível identificar se a empresa estará disposta a pagar e se a mesma terá
um bom retorno sobre a propaganda.
Segundo Churchill e Peter (2000) existem vários tipos de abordagem
dentre elas as mais utilizadas são:
9 Método de disponibilidade de recursos: consiste em decidir
quanto à organização pode gastar. Este método é adotado por empresas
menores, não leva em conta quanto dinheiro é necessário para o alcance dos
objetivos de marketing.
9 Método de porcentagem de vendas: o orçamento é definido sobre
a porcentagem de vendas atuais ou futuras. Neste método é utilizado em
vendas mais altas com orçamentos mais altos.
9 Método baseado na concorrência: o orçamento é feito com base
na concorrência, determina-se quanto o concorrente gasta para só então orçar,
para que se tenha um gasto parecido.
9 Método do objetivo tarefa: baseia-se no que a empresa pretende
realizar com a comunicação. Este método envolve a definição e o objetivo da
comunicação, a determinação de tarefas necessárias para atingir esses
objetivos e a estimativa de custos.
9 Método do valor fixo por unidade: é determinada a quantia fixa
para a comunicação, com base em cada produto ou serviço prestado.
O profissional de marketing deve empenhar-se na escolha do melhor
método, levando em consideração vantagens e desvantagens de cada um.
Segundo Dias (2003 p. 282) “o orçamento de comunicação é a
alocação de recursos financeiros para cada atividade de comunicação, de
acordo com os objetivos gerais e de cada atividade específica”. Para Las
Casas (1999 p.124) “para um entendimento do orçamento de marketing, há
necessidade de se entender o processo de orçamento de uma empresa.
Quanto uma empresa prepara seu orçamento, ela segue algumas etapas”.
Segundo Sant’Ana (1998 p.276) “o orçamento de publicidade, a
agência toma o lugar dos seus clientes para negociar, da melhor maneira
possível, os interesses destes últimos, as compras de espaços, de tempo, etc”.
Sant’Ana (1998 p. 276) afirma ainda que “baseando-se nos
orçamentos que recebe dos fornecedores a agência transmite a propostas dos
clientes, registra a sua concordância, uma vez realizada a publicidade e depois
de recebidas e verificadas as faturas dos fornecedores, a agência debita pura
e simplesmente aos seus clientes estas faturas, mais a remuneração prevista”.
Para Kotler e Armostrong (2000 p. 581) “uma das mais difíceis decisões é
definir quanto gastar em promoção”. Afirma ainda que “o investimento em
promoção varia muito de setor para setor”.
2.7.1 Estratégia de Propaganda/ Mídia
De acordo com os objetivos da organização podemos seguir as
estratégias abaixo:
•
Identificação da marca;
•
Identificação do consumidor;
•
Benefício do produto ou serviço;
•
Posicionamento do produto ou serviço.
A organização deve ter em mente a mensagem e a mídia a ser
utilizada para a captação de clientes.
Segundo Kotler e Armostrong e Armstrong (1999, p.344), “mensagens
e mídia devem combinar se harmoniosamente para criar uma efetiva
campanha total de propaganda”.
Segundo Churchill e Peter (2000), o plano de marketing ajuda os
profissionais de marketing a reconhecer onde seus esforços devem estar
concentrados e tirar melhor proveito das oportunidades no mercado.
Para Costa e Talarico (1996), plano de marketing deve conter:
diagnóstico da situação da empresa, a identificação das ameaças e
oportunidades, estabelecimento de objetivos específicos, a escolha de
estratégias, detalhamento dos planos de ação, previsão orçamentária e a
identificação das fontes de recursos.
No plano de marketing deve conter informações estratégicas,
informações estas que a organização pode vir utilizar para atingir seus
objetivos. O plano de marketing são documentos criados para registrar os
resultados e conclusões das altas análises ambientais e detalhar uma
estratégia de marketing.
2.7.2 Plano de Comunicação
De acordo com Costa e Talarico (1996), plano de comunicação é um
conjunto de análises, estudos e estabelecimentos de objetivos que devem ser
atingidos através de ações de comunicação, estratégias específicas de
comunicação e elaboração dos planos de cada uma das estratégias, ou seja,
plano de ação.
Costa e Talarico (1996) ainda citam que o plano de comunicação pode
ser montado de acordo com o seguinte modelo:
9 Análise da atual situação;
9 Levantamento dos públicos a quem a comunicação deve ser
dirigida;
9 Levantamento dos objetivos de comunicação;
9 Estratégias que serão utilizadas, adequadas ao alcance dos
objetivos traçados;
9 Planos de ação referentes a cada uma das estratégias
escolhidas;
9 Planos complementares envolvendo outras ferramentas de
comunicação.
Análise situacional:
Segundo Costa e Talarico (1996) ao analisar a situação devem-se
levantar os pontos fracos, pontos fortes, os problemas assim como as
ameaças e oportunidades que a empresa terá. Para Casas (1999) a análise da
situação é a maneira pela qual é visto e analisado o cenário de modo que se
tenha a estrutura e o que está fazendo quanto ao marketing. Já Sant’Ana
(1998 p.113) “análise da situação como tem se desenvolvido o mercado,
influencias dos problemas econômicos, a ação dos concorrentes, tendências
do mercado, preferências dos consumidores, canais de distribuição e vendas,
políticas de vendas e de preços”.
Análise da situação para Churchill e Peter (2000) traz as condições
relevantes ao possível sucesso do plano, descrevendo onde a organização se
encontra no momento.
O plano de comunicação ajuda a organização a comunicar-se com
seus clientes, seguindo de um planejamento com objetivos traçados e
utilizando estratégias de comunicação mais adequadas.
Após o estudo dos fundamentos teóricos, ficando certo a importância
do mesmo, passa-se a definir o procedimento que será adotado para a
realização de estudo na Trentocredi.
Para Dias (2003) é com base no perfil do público alvo que a
comunicação deve ser planejada, deve se analisar a sua exposição assim
como o seu envolvimento, preferência, estilo e comportamento para que se
possa então realizar a comunicação.
O plano deve ser elaborado de forma que o cliente receba
recomendações precisas junto ao mercado a ser atingido pela
propaganda, quais as modificações aconselháveis no sistema
de distribuição do produto e política de vendas da empresa,
quais os veículos de divulgação a serem utilizados, os apelos a
empregar e as mensagens adequadas a cada veículo e,
finalmente, as instruções que deverão ser transmitidas aos
distribuidores e revendedores, para que todos sigam o mesmo
caminho. Sant’Anna (1998 p.113)
2.8 Cooperativas
De acordo com Pinheiro (2006 p.7) “sociedade cooperativas são
sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica própria, constituída para
prestar serviços aos associados”.
Segundo estudos do Banco Central do Brasil feitos por
Pinheiro (2006 p.7) “Cooperativas de créditos são instituições
financeiras, sob forma de sociedade cooperativa, tendo por
objetivo a prestação de serviços financeiros aos associados,
como concessão de crédito, captação de depósito a vista e a
prazo, cheques, prestação de serviços de cobrança, de
custódia, de recebimentos e pagamentos por conta de
terceiros sob convênio com instituições públicas e privadas e
correspondentes no País, além de outras operações
específicas e atribuições estabelecidas na legislação em
vigor”.
Pinheiro (2006) ainda cita que “as cooperativas de créditos são
importantes instrumentos de desenvolvimento em muitos países, que na
Alemanha as cooperativas de créditos possuem cerca de 15 milhões de
associados e respondem cerca de 20 por cento de todo movimento financeiro
bancário do país”.
Outro exemplo citado por Pinheiro (2006) é a Holanda onde as
cooperativas de crédito atende cerca de 90 por cento da demandas financeiras
rurais e que nos EUA há mais de 19 mil unidades de atendimento, há
evidencias que 25 por cento dos norte americanos sejam associados a uma
cooperativa de crédito.
Com base ainda no estudo feito por Pinheiro (2006) pode-se ver que
Agência de Estatística da União Européia, de 2000, menciona que 46% do total
de instituições de créditos da Europa eram cooperativas, cerca de 20% da
intermediação financeira.
Segundo Pinheiro (2006) o cooperativismo de crédito no Brasil em
dezembro de 2004 correspondia a 2,30% das operações de crédito realizada
nos âmbito da área bancária do sistema financeiro nacional e possuía 2,56%
do patrimônio líquido total da área bancária do sistema financeiro nacional,
atendendo até final de 2005 quase três milhões de pessoas.
Pinheiro (2006) ainda cita que o cooperativismo no Brasil iniciou seu
processo de expansão sem deixar de lado os aspectos de segurança. Apesar
do crescimento do segmento no Brasil, é grande o desconhecimento sobre
cooperativa de crédito, tanto por parte do público como dos conceituados
autores.
3 MÉTODO
Este capítulo visa informar, a metodologia aplicada para a viabilização
deste estudo. Estão apresentados os delineamentos, população, coleta e como
foram tratados os dados.
3.1 Delineamento do Estudo
O presente estudo caracteriza-se por uma proposição de plano.
Segundo Roesch ( 2005) “ a proposição de planos tem o propósito de
apresentar propostas de planos ou sistemas para solucionar problemas
organizacionais...”
A abordagem utilizada é qualitativa, pois segundo Roesch (1996), se o
propósito do estudo é analisar os resultados, recomenda-se utilizar
preferencialmente o enfoque da pesquisa qualitativa, utilizando melhor meio
possível de controlar o delineamento do plano para uma boa interpretação dos
dados.
3.2 População
Os participantes da pesquisa foram funcionários e clientes da
Cooperativa.
Para Marconi & Lakatos (1990, p. 37), “a população ou o universo é o
conjunto de seres animados ou inanimados que representam pelo menos uma
característica em comum. O universo ou população de uma pesquisa depende
de assuntos a ser investigados”.
3.3 Coleta de Dados
Os dados foram coletados através de fontes primárias. Os dados
primários foram coletados da observação da estagiária. Os dados levantados
foram apresentados em forma de texto explicativos e conclusivos, já que o
mesmo trata-se de uma proposta de um plano.
Os dados foram coletados através da observação participante que
segundo Roesch (2005, p. 161) “é encoberta quando o pesquisador se
emprega na empresa e sua intenção de pesquisa não é do conhecimento de
ninguém”. Roesch (2005, p 161) “ainda cita que aparentemente ele é um
empregado comum que tem inclusive de aprender a fazer trabalho”. A
estagiária é funcionária da empresa e atua em situação de acompanhar todo o
desempenho das atividades de forma que possibilita a coleta dos dados
necessários para a condução deste estudo
3.4 Tratamento e Análise dos Dados
Os dados foram tratados de forma qualitativa, através da análise de
conteúdo cabendo a estagiária interpretar os resultados.
A análise de conteúdo segundo Roesch (2005, p. 169) é “a observação,
por outro lado, traz o pesquisador até o local onde o evento está acontecendo”
Roesch ainda cita que “o método da observação permite ao pesquisador
analisar com profundidade e detalhar os eventos, descrever o que aconteceu e
como aconteceu”.
4 DESCRIÇÕES DA EMPRESA
Fundada em 15 de maio de 1998, a Cooperativa de Credito Rural Nova
Trento – TRENTOCREDI, inicialmente situada a Rua dos Imigrantes, anexo ao
Terminal Rodoviário Ângelo Maurici, Bairro Centro, na cidade de Nova Trento –
SC,
Iniciou-se através da necessidade de pequenos agricultores rurais
adquirirem o PRONAF Programa Nacional Familiar bem como a necessidades
de crédito rural e prestar-lhes serviços do tipo bancário.
Hoje a Sede da Cooperativa esta localizada à Rua Marechal Deodoro,
nº 30, Bairro Centro na Cidade de Nova Trento, SC, sendo que a mesma
possui três Postos de Atendimento, um na Cidade de Brusque, um na cidade
de Tijucas e outro na cidade de Canelinha, a Cooperativa conta com
aproximadamente
2740
associados
e
este
numero
vem
crescendo
gradativamente.
O objetivo de uma cooperativa de crédito é desenvolver programas de
assistência financeira e de prestação de serviços aos cooperados, com a
finalidade de oferecer adequado atendimento às suas necessidades de crédito,
contribuindo para torná-los independentes de outras instituições financeiras
públicas e privadas.
4.1 Descrição da Cooperativa
A cooperativa se destaca como sendo uma prestadora de serviços
bancários, pois oferece aos seus sócios e clientes as mesmas funções que um
outro banco.
Comparando com os demais agentes financeiros a Cooperativa não
possui taxas administrativas, nem taxas de talonários de cheques como
também não cobra de seus sócios tarifa de extratos, cobrando apenas o CPMF
já que o mesmo se trata de uma contribuição Federal.
Prova de sucesso é o novo PAC (posto de atendimento ao
consumidor) situado em Canelinha no quais muitas pessoas não creditavam no
sucesso que teriam. Hoje a Trentocredi de Canelinha conta com 448 sócios e
completou seus primeiro ano no mês de agosto do corrente ano.
A Trentocredi além de incentivar as pessoas com prêmios que sorteia
aos seus sócios, a mesma distribui seu lucro para seus serviços e seus sócios
em sua conta capital, ou seja, a partir do momento que o sócio queira se
desligar da cooperativa, o mesmo resgatará, o dinheiro investido quando aberto
a conta e mais o lucro dividido a cada ano. Como política de venda, a
Cooperativa traça meta que devem ser concluídas até o final de cada ano,
criando assim um estimulo para os funcionários.
Por se tratar de uma Cooperativa a Trentocredi tem se mostrado uma
forte concorrente para os demais bancos da região, prova disso é que a
mesma é procurada. A Cooperativa tem planos para que se possam abrir
novos postos de atendimentos nas cidades vizinhas, pois como já citado podese encontrar PAC em Nova Trento, Brusque, Canelinha e Tijucas.
Serviços prestados pela Trentocredi:
9Conta – Corrente;
9RDC (aplicação financeira);
9Crédito rural;
9Emissão de duplicatas;
9Duplicatas até o vencimento;
9Convênios (Celesc, Casan, Brasiltelecom, Tim, Vivo, Casa Feliz,
Prêmio Do Rei, Gapa, Cereje, Samae);
9Descontos de cheques,
9Crédito pessoal,
9Financiamento (veículos, máquinas, casas);
9Talonário de cheques;
9Cheque especial.
Tabela 1 – Serviços e tarifas cobradas
SERVIÇOS
TARIFAS
Doc
3,00
Ted
6,00
Devolução de Cheques alínea 11, 12 e 13.
20,00
Inclusão e Exclusão SPC
30,00
Acatamento de Cheques
3,50
Cartão Cabal
3,10
Sustação de Cheques por Folha
11,20
Tac Financiamento
100,00
2ª Via de Documento
1,25
Liberação Limite de C/C
18,00
Renovação Limite C/C
18,00
A
COOPERATIVA
DE
CRÉDITO
RURAL
NOVA
TRENTO
–
SICOOB/SC TRENTOCREDI, constituiu-se em assembléia geral de 15 de maio
de 1988, é uma instituição financeira, sociedade de pessoas, de natureza civil,
sem fins lucrativos e não sujeita à falência. Rege-se pelo disposto nas Leis nºs.
5.764, de 16.12.1971, e 4.595, de 31.12.1964, nos atos normativos baixados
pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil, por este
estatuto e Regimento Interno, tendo:
I-
A sede social, administração a rua Marechal Deodoro n° 30
Centro de Nova Trento e foro jurídico em São João Batista, Estado de Santa
Catarina;
II -
A área de ação da Cooperativa limitada ao município sede e aos
municípios de São João Batista, Canelinha, Major Gercino, Leoberto Leal, Vidal
Ramos, Botuverá, Brusque, e Tijucas, todos do estado de Santa Catarina;
III -
O prazo de duração é indeterminado;
IV -
Exercício social, com duração de 12 (doze) meses, com início
em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano.
A Cooperativa, com base na colaboração recíproca a que se obrigam
os associados, tem por objetivo:
I – o desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado
do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas,
passivas e acessórias próprias de Cooperativas de Crédito.
II – proporcionar,
pela
mutualidade,
assistência
financeira
aos
associados através de suas atividades específicas, buscando apoiar e
aprimorar a produção, a produtividade e a qualidade de vida, bem assim o
desenvolvimento econômico dos associados;
III –
prestar serviços inerentes às atividades específicas de
instituição financeira;
IV –
promover os aprimoramentos técnicos, educacionais e social
de seus dirigentes, associados, seus familiares e empregados, no sentido de
fomentar o cooperativismo.
V–
o estimulo ao desenvolvimento econômico e interesses comuns
dos associados.
VI –
obter recursos financeiros junto às instituições oficiais e
privados, através do sistema de repasse e refinanciamento.
A Cooperativa realizará operações ativas e passivas, nas formas
previstas em Lei e de acordo com as normas baixadas pelas autoridades
competentes e demais normativas do Sistema.
1º – Somente podem ser realizados empréstimos a associados
admitidos há mais de 30 (trinta) dias.
2º – As operações de crédito rural da Cooperativa, obedecerão aos
preceitos da legislação específica em vigor, e as disposições do Manual de
Crédito Rural do Banco Central do Brasil.
3º – A Cooperativa manterá assessoria ao nível de carteira e uma
assessoria ao nível de imóvel, prestadas mediante convênio específico pelos
departamentos técnicos das cooperativas rurais da região ou pelos organismos
oficiais e privados, especializados em Assistência Técnica e extensão rural,
previamente aprovadas pelo Banco Central do Brasil.
4.2 Organograma
O presente organograma apresenta a estrutura hierarquia da
Trentocredi, constituída pela diretoria representada por um Presidente, logo
após seguindo a sua ordem pode-se identificar o Gerente Geral responsável
por todos os PACs e em seguida o Contador, Gerente de Crédito e respectivos
Gerentes
dos
PACs,
que
estão
interligados
ao
mesmo
nível
de
responsabilidades, e por fim os caixas subordinados dos cargos citados a cima.
Figura 1 – Organograma
35(6,'(17(
*(5(17(*(5$/
6('(129$75(172
&217$'25
*(5(17('(&5e',72
*(5(17(3$&&$1(/,1+$
*(5(17(3$&%58648(
&$,;$6
&$,;$6
&$,;$6
*(5(17(3$&7,-8&$6
&$,;$6
Analisando o organograma, identificam-se os níveis, como também a
quem as ordens devem ser dirigidas.
4.3 Descrições das Atividades de Comunicação
Hoje a Trentocredi utiliza a rádio Clube, jornais do vale e alguns
patrocínios em festas como meio de comunicação e divulgação da mesma, a
Cooperativa ainda utiliza meio de promoções para atrair mais sócio junto a ela.
A Cooperativa não possui uma reserva exata para suas campanhas de
propaganda, já que varia muito dependendo das datas comemorativas no
decorrer do ano. Hoje ela gasta aproximadamente em torno de R$700,00 a
R$7.000,00 Reais ao mês, em propaganda e promoções sendo eles
contabilizados como despesas fixas mesmo que tenha uma variação entre
alguns meses.
4.4 Identificação do Público Alvo
Dentre as pessoas que a Cooperativa atende pode-se dividi-las em
dois grupos:
9 Sócio – Cliente: pessoas que procuram a Cooperativa para
movimentação de conta corrente, aplicações, descontos, empréstimos.
Financiamentos, transferências, saques, duplicatas, para pagamento de títulos
(duplicatas), convênios.
9 Clientes: pessoas que procuram a Cooperativa apenas para
pagamento de títulos (duplicatas) e convênios.
A Cooperativa atende entre seus sócios e clientes, empresários no
ramo agrícolas e minerais, agricultores, autônomos e também assalariados que
procuram a cooperativa. Esses sócios e clientes estão localizados tanto no
Vale do Rio Tijucas como também na região de Brusque.
Os sócios da
Trentocredi conseguem atender suas necessidades bancarias já que a
Cooperativa oferece aos mesmos uma conta – aplicação sem taxas.
4.5 Descrição da Concorrência
A
Cooperativa
não
possui
concorrentes
do
mesmo
padrão
”cooperativismo” já que faz parte do programa do SICOOB que se estabeleça
em cada região apenas uma cooperativa, ou seja, para que haja outras
cooperativas nas mesmas cidades é preciso que a mesma autorize.
Mas não deixar de citar como concorrentes os BANCOS como BESC,
BRADESCO,
BANCO
DO
BRASIL,
CAIXA
ECONÔMICA
FEDERAL,
SANTANDER, UNIBANCO, localizados no Vale do Rio Tijucas e Brusque,
mesmo assim a cooperativa oferece alguns benefícios que a torna atrativa a
contratação dos seus serviços.
4.6 Identificação dos Atuais Sócios
Seus sócios e clientes são na maior parte dos empresários no ramo
agrícolas e minerais, agricultores, autônomos e também assalariados de
classes A,B e C, estando eles localizados tanto no Vale do Rio Tijucas como
também na região de Brusque.
4.7 Objetivo da Comunicação
O objetivo da comunicação é o passo fundamental para que se possa
saber o que se quer com o plano de comunicação, bem como, aonde se quer
chegar, levantando as informações e tarefa importante para a formulação do
plano.
Segundo o Gerente do PAC de Canelinha, o objetivo pretendido pela
Trentocredi é informar às pessoas que existe um novo correspondente
bancário na cidade, e que os mesmo podem usufruir para atender suas
necessidades de serviços financeiros.
4.8 Identificar os meios de Comunicação
Hoje a Trentocredi utiliza a rádio Clube como principal meio de
comunicação sendo a mesma divulgada pela rádio no programa do Calinho as
07h00min horas da manhã bem como às 11h15min no programa da Carminha.
Jornais do vale como Correio do Vale como também o Município contam com
alguns anúncios da Cooperativa e alguns patrocínios nas festas religiosas e
culturais tais são: Festa de São Virgilio, Sta. Paulina, Sta. Ana, Festas do
Colono, Festa do Vígolo como meio de comunicação e divulgação da mesma, a
Cooperativa ainda utiliza de meio de promoções , sorteios mensais no valor de
200,00 (duzentos reais) como também uma moto para cada PAC no final do
ano servindo de estímulo para aqueles que desejam abrir uma conta com a
mesma, atraindo mais sócio junto a ela.
Os folhetos informativos também são muito utilizados já que são
deixadas em pontos estratégicos, com maiores movimentações de pessoas,
como mercados, papelarias, farmácias e loja, as pessoas através destes meios
acabam conhecendo a Cooperativa, já que se encontra a informação certa.
4.9 Análise de Orçamento
Conforme citado na fundamentação dentre os métodos existentes
para a análise do orçamento a Cooperativa utiliza o método da disponibilidade
de recursos, pois a mesma consiste em decidir quanto ela pode gastar. Este
método é adotado por empresas menores, não leva em conta quanto dinheiro
é necessário para o alcance dos objetivos de marketing.
Como citada anteriormente a Cooperativa gasta aproximadamente em
torno de R$700,00 a R$7.000,00 Reais em propaganda e promoções por mês,
sendo eles contabilizados como despesas fixas mesmo que tenha uma
variação entre alguns meses.
5 PLANO DE COMUNICAÇÃO
Conforme os fundamentos teóricos que sustentam este estudo, o
plano de Comunicação deve realizar:
9 Análise da atual situação;
9 Levantamento dos públicos a quem a comunicação deve ser
dirigida;
9 Levantamento dos objetivos de comunicação;
9 Estratégias que serão utilizadas, adequadas ao alcance dos
objetivos traçados;
9 Planos de ação referentes a cada uma das estratégias
escolhidas;
9 Planos complementares envolvendo outras ferramentas de
comunicação
5.1 Análise da Situação
No modelo deste estudo a análise situacional deve considerar:
ƒ
Desenvolvimento o mercado,
ƒ
Influencias dos problemas econômicos,
ƒ
A ação dos concorrentes,
ƒ
Tendências do mercado,
ƒ
Preferências dos consumidores,
ƒ
Canais de distribuição e vendas,
ƒ
Políticas de vendas e de preços,
ƒ
Descrever onde a organização se encontra no momento.
5.1.1. Desenvolvimento do Mercado
A Cooperativa Trentocredi é formada por quatro PACs (postos de
atendimentos) distribuídos nas cidades de Nova Trento, Brusque, Canelinha e
Tijucas, os produtos e serviços são oferecidos nos quatros pontos de
atendimento, que beneficiam mais de 3.848 cooperados, com eficiência,
segurança e credibilidade, demonstrando que é um Sistema forte.
A Trentocredi vem se destacando ao longo dos anos, apesar de muitos
não acreditarem no começo na força que a mesma poderia ter, a Cooperativa
tem se mostrado uma forte concorrente dos demais bancos, principalmente em
Canelinha onde existe apenas o Banco do Estado de Santa Catarina “BESC”.
Por observação da acadêmica, e através de informações, que os clientes
fazem elogios ao atendimento da agência e manifestam contrariedades quanto
à carência de opções de serviços bancárias, reclamam das filas, da demora no
atendimento nas outras agências de outros bancos.
5.1.2. Influências dos Problemas Econômicos
Pode-se dizer que a escassez de informação devido a problemas
geográficos, é um problema econômico, obter informação é muito mais caro
nas áreas rurais, especialmente se forem utilizadas tecnologias tradicionais.
Outro problema também encontrado pode ser dizer que são riscos presentes
nas áreas rurais como pragas, seca ou inundação que afeta significativamente
produtores no âmbito de uma região, e com isso a capacidade de pagamento
de muitos devedores, o que pode ocasionar problemas com a cooperativa.
5.1.3. A Ação dos Concorrentes
Hoje se acredita que a Cooperativa não tenha conquistado mais
clientes devidos alguns convênios que o BESC tem com o governo como:
FGTS, INSS, DARF, Licenciamento de Veículos, Seguros Obrigatórios, Multas,
Pis/ Pasep, Confins, Cefem, CSLL, IRRF, IRPF, Taxa de Importação, IOF, IPI,
DCTF que o torna preferencial na cobrança desses impostos. Observa-se,
porém que os clientes manifestam insatisfação quanto às filas e o péssimo
atendimento, isso acaba sendo um ponto fraco já que se a mesma não
oferecesse esses convênios, a Cooperativa está certa que o número de
clientes seria até três vezes maiores com liberação dos convênios citados.
5.1.4. Tendências do Mercado
Como citado na fundamentação, Pinheiro (2006) “apesar do potencial
de crescimento do segmento no Brasil e da importância que vem adquirindo, é
grande o desconhecimento sobre a cooperativa de crédito em nosso País”,
Pinheiro ainda afirmar que de fato há uma carência muito grande de
informação, de comunicação quando se trata de cooperativas de crédito,
muitas pessoas não sabem ao menos o que é uma cooperativa, ainda mais
quando se trata de uma cooperativa de crédito.
O que se pode entender, a partir deste estudo, é que há muito espaço
de crescimento desta atividade, cooperativas de crédito, necessitando apenas
um maior conhecimento da atividade, e da oferta, deste produto por parte dos
tomadores de crédito.
5.1.5. Preferências dos Consumidores
As observações indicam as preferências demonstradas pelos sócios. A
Cooperativa vêm demonstrando ao longo de sua trajetória, que as pessoas têm
escolhido freqüentar a cooperativa já que a mesma dispõem de um serviço
rápido, fácil e que ao mesmo tempo torna-se confortável. A Cooperativa tem
feito com que muitos clientes percam um pouco o chamado stress bancário,
que faz com que as pessoas criem certo descontentamento ao ter que
freqüentar filas, mau humor, tempo. No caso da Trentocredi não são ocorridos
filas.
5.1.6. Canais de Distribuição e Vendas
A Cooperativa conta hoje com quatro agências, instaladas na região, a
matriz em Nova Trento localizada na Rua Marechal Deodoro, 30, Fone: (48)
3267-0796 em Brusque localizada na Rua Ludovico Merico nº. 108 Dom
Joaquim - Fone (47)396-8519, Canelinha localizada na Avenida Cantório
Florentino da Silva, nº1368, Centro – fone: (48) 3264-0844 e em Tijucas
localizada na Rua Eloi Silva, nº. 120 - Fone (48)263-2574, atendendo a
população das 09h00min as 15h00min de segunda a sexta.
5.1.7. Políticas de Vendas e de Preços
Por ser uma Cooperativa a mesma não visa lucro, ou seja, todos os
preços que a mesma aplica em seus serviços é basicamente para suas
despesas, o lucro que a mesma conquista, gera dinheiro para que se possa
fornecer linhas de créditos, limites entre outros recursos disponibilizados pela
cooperativa.
Com relação às taxas de juro, as mesmas são fixadas de acordo com
o mercado variando de 3,50 por cento para trocas, financiamentos e
empréstimos a 5,98 por cento para cheque especial. Já as taxas bancárias
existentes têm por finalidade fazer com que o sócio mantenha sua conta em
dia, ou seja, pagará por essas tarifas apenas aqueles que por ventura venha
causar algum prejuízo a cooperativa.
Quanto às sobras, são levantados semestralmente balanços gerais em
30 (trinta) de junho e 31 (trinta e um) de dezembro que deverão refletir com
clareza a situação patrimonial da Cooperativa e as mutações ocorridas no
período ou no exercício social, devendo também ser levantado mensalmente
balancete de verificação.
Das sobras líquidas apuradas ao final do exercício, antes de qualquer
outra destinação, serão subtraídos os valores destinados aos seguintes fundos:
I – 10% (dez por cento) para o Fundo de Reserva;
II – 5% (cinco por cento) para o Fundo de Assistência Técnica,
Educacional e Social (FATES);
III - 70% (setenta por cento) ao Fundo de Estabilidade Financeira
(FEF).
As sobras remanescentes serão submetidas às deliberações da
Assembléia Geral.
A Assembléia Geral poderá criar outros fundos, inclusive rotativos, e
provisões com recursos destinados a fins específicos, fixando o modo de
formação, aplicação e liquidação.
Os prejuízos, verificados no decorrer do exercício, serão cobertos com
recursos provenientes do Fundo de Reserva e, se este for insuficiente,
mediante sistema de rateio entre os associados, na razão direta dos serviços
usufruídos.
O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES
destina-se à prestação de assistência aos dirigentes, associados e seus
familiares, e aos empregados da Cooperativa, segundo programa aprovado
pela assembléia geral.
Os serviços a serem atendidos pelo FATES poderão ser executados
mediante convênio com entidades públicas ou privadas, conforme Regimento
Interno.
O Fundo de Estabilidade Financeira visa dar lastro a eventuais
deficiências financeiras da Cooperativa, sem que haja transmissão de
responsabilidades através do rateio das perdas, ao mesmo tempo em que os
valores possibilitarão com que haja crescimento dos níveis de alavancagem
econômica, reduzindo o grau de endividamento e equilíbrio para ponderação
dos ativos de riscos.
Reverterão em favor do Fundo de Reserva as rendas não operacionais
e os auxílios ou doações sem destinação específica.
Os fundos obrigatórios são indivisíveis entre os Associados, mesmo
nos casos de dissolução e liquidação da Cooperativa.
5.1.8. Descrever Onde a Organização se Encontra no Momento
O mercado Cooperativismo de crédito, no entendimento do estudo
realizado por Pinheiro (2006) a Cooperativa se encontra em forte crescimento
nos últimos anos. A Trentocredi iniciou suas atividades com apenas 21 sócios
em Nova Trento, muitas pessoas não acreditaram no inicio do potencial que a
Cooperativa viria a ter. Mostrando-se capaz de atender as necessidades foi
onde à população começou a procurar e acreditar no seu verdadeiro potencial,
vendo toda a procura existente na época foi onde a Cooperativa se viu
necessária a aumentar sua área de atuação, mudando a agência para uma
nova sala maior, onde pode atender ainda melhor seus sócios e clientes.
A Trentocredi após várias procuras e sendo Brusque uma cidade com
um número grande de agricultores foi que viu a necessidade de abrir um PAC,
aumentado ainda mais sua rede de clientes, a procura foi além das
expectativas esperadas. Vendo todo o sucesso que se decorria, e todos os
investimentos feito se tornar algo rentável foi que se inaugurou o PAC de
Tijucas e anos depois em Canelinha. A economia do Vale do Rio Tijucas assim
como Brusque tem surtido resultados positivos, onde a mesma já tem planos
de abrir mais uma agencia na região, já que se tem percebido que a procura
tem sido forte, tanto na cidade de São João Batista como também em Major
Gercino.
5.2 Levantamento dos Públicos a quem a Comunicação deve
ser Dirigida
O público-alvo que a Cooperativa tem sido dirigida são os agricultores,
pessoas físicas e autônomas que trabalham e moram nas cidades onde há
uma agência da Trentocredi bem como de cidades vizinhas, mantendo uma
margem de lucro significante.
Entende-se que essas pessoas são os principais responsáveis pelo
sucesso que é a Cooperativa.
5.3 Levantamento dos Objetivos de Comunicação
Segundo a diretoria da Cooperativa, como citado na fundamentação o
objetivo que a Cooperativa tem é:
9 Informar e conscientizar os clientes potenciais sobre a empresa e
as características relevantes dos bens e serviços que ela oferece;
9 Persuadir os clientes-alvos de que um serviço específico oferece
a melhor solução para suas necessidades, comparadas às ofertas de
empresas concorrentes;
9 Lembrar os clientes sobre o serviço e motivá-los a agir;
9 “Manter
contato
com
os
clientes
existentes
e
fornecer
atualizações e informações adicionais sobre como obter os melhores
resultados financeiros”.
5.4 Estratégias de comunicação que serão utilizadas
Para atingir os objetivos de comunicação a Cooperativa utilizará como
estratégia:
9Propaganda: como já citado anteriormente “é qualquer forma paga
de apresentação e promoção não pessoal de idéias, produto ou serviço,
realizada por um patrocinador identificado”.
Dentro da propaganda a
Cooperativa poderá utilizar melhor:
ƒJornais da região: Correio do Vale, Razão Tijuquense, Univali,
Município,
ƒRádio: Clube e Vale, a Guararema e a Diplomata;
ƒOutdoors: podem ser espalhado um em cada cidade do Vale do
Rio Tijucas e Brusque;
9 Promoção: são utilizados
ƒSorteios mensais de 200,00 (duzentos reais) e mais uma moto no
final do ano, a Cooperativa poderia criar novas promoções não somente para
aqueles que possuem contas, mas para aquele cliente que não é sócio. Pode
se pensar em brindes, prêmios mensais por títulos e convênios pagos criandose um número de contas pagas.
9 Venda pessoal: de acordo com Kotler e Armostrong (2000, p.
585) “é a ferramenta mais eficaz em estágio mais avançado do processo de
compra, especialmente para aumentar a preferência e a convicção do
comprador e leva-lo a ação”.
ƒ Incentivar os próprios funcionários a buscar mais sócios, dando
incentivos.
ƒ Reunião de vendas;
9 R&P
(Relações
Públicas):
entende-se
segundo
Kotler
e
Armostrong (2000) a empresa precisa se relacionar melhor com consumidores,
fornecedores e revendedores, assim como também com grande número de
público alvo.
Para que se tenha uma proximidade pode se utilizar:
ƒ Relatórios anuais;
ƒ Participar das festas e eventos que acontecem na região de
Tijucas e Brusque, com banners, anúncios nas mesas, divulgação pelo
locutor da festa/ eventos.
9
Marketing Direto: Kotler e Armostrong (2000) afirmam que são os
meios que a empresa utilizará para chegar até o cliente como: correios,
telefone, fazem, e-mail ou internet identificando clientes potenciais.
ƒ Internet: criar uma página na internet, onde as pessoas possam
buscar informações, como também mandar e-mails as empresas para que seja
repassado aos funcionários, já que as maiores partes das empresas trabalham
com murais de recados.
ƒ Mala direta: entregar foolders, folhetos informativos, nos pontos
onde a maior circulação de pessoas como: mercado, farmácia, papelarias,
prefeituras, lojas, a fim de atender aquelas pessoas que não tem acesso a
outros meios citados anteriormente.
A presente tabela tem como objetivo mostrar a média de preço
existente em alguns meios de comunicação disponíveis na região.
Tabela 2 – Meios de Comunicação/ Preços
MEIOS DE COMUNICAÇÃO
RÁDIO – VALE E CLUBE –segundos
mensagem
FAIXA DE PREÇOS
MENSAIS
11,00 a 32,00
JORNAL – RAZÃO E CORREIO DO VALE
20,00 a 100,00
OUTDOOR – UNIPLACAS - período 14 dias
300,00 a 550,00
PROMOÇÕES – PRÊMIO MENSAIS/ MOTO
200,00 a 7.000,00
RELATÓRIOS
SEM CUSTO
REUNIÕES
SEM CUSTO
PATROCINIOS
MALA DIRETA/ EMAILS
500,00 a 1.000,00
SEM CUSTO
Ao analisar a tabela, percebe-se que não há um custo muito elevado
para a aquisição de uma divulgação, já que aumentará as possibilidades de
procuras aos serviços da Trentocredi.
5.5 Planos de ação referente a cada uma das estratégias
escolhidas
O QUÊ?
QUEM?
QUANDO?
Identificação
dos sócios
atendidos
Caixas
No decorrer
do ano
Propaganda
Caixas
No decorrer
do ano
Revisão das
estratégias
Gerentes
A cada seis
meses
Elaboração
da mensagem
Gerentes/
Caixas
A cada seis
meses
Orçamentos
Caixas
A cada três
meses
Controle de
avaliação
Gerente/
caixas
A cada seis
meses
PORQUÊ?
A Trentocredi sabendo quem são seus
sócios poderá trabalhar melhor para que
possa atrair cada vez mais. Os caixas são
os maiores contato que a agência tem com
o cliente fica mais fácil ele observar os
futuros sócios.
A Trentocredi precisa saber o que vai
querer atingir com a implantação do plano
de comunicação.
As estratégias devem ser revistas sempre
para que não haja falhas no sistema de
comunicação.
Ao elaborar a mensagem deve-se
observar se a mesma despertará interresse
nos possíveis sócios.
A Trentocredi deve estar consciente de
quanto irá gastar para atender seus
objetivos de comunicação.
É nesta etapa que a Trentocredi saberá se
atingiu ou não os objetivos propostos.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A comunicação é um passo importante para que a Cooperativa se
torne ainda mais conhecida na região onde se encontra localizada e também
para que outras pessoas de demais localidades possam usufruir de seus
serviços ao visitarem a região. É através da comunicação que a mesma
conseguira atingir seu público alvo, ou seja, agricultores, empresários no ramo
agrícola e mineral assim como autônomos e assalariados de classes A, B e C.
A aplicação do plano de comunicação trará a Cooperativa maior
comodidade e fará com que a mesma utilize à medida que se torne conhecida
a sua existência. As ações propostas para realizar os objetivos da informação
sobre a Trentocredi estão de fácil acesso.
A mídia utilizada tende a trazer informações claras e simples para que
as pessoas consigam perceber a importância que da mídia. Para que isso
aconteça poderá ser utilizada a rádio, jornal, assim como oferecer promoções,
trabalhar com patrocínios, venda pessoal, também R&P e marketing direto.
A Trentocredi deseja que seu PAC se torne conhecido no mercado
financeiro e que quando as pessoas pensarem em procurar um sistema
financeiro os mesmos lembrem que há uma Cooperativa a disposição e que as
mesmas podem contar com os serviços oferecidos na por ela.
Com relação aos orçamentos, foram levantados com base de preços
informados pelas empresas de comunicação variando de preços a preços,
tamanhos e formas. Quanto a sua viabilidade é certa a necessidade de um
pouco mais de investimento na área de comunicação, será mais fácil atingir os
objetivos da Trentocredi, pois é através deste plano que, a mesma pode
identificar o melhor meio de comunicação para conquistar novos sócios e
clientes, é de extrema importância. Não pode-se deixar de lado à idéia de que
a comunicação é o ponto chave para a informação, para que se torne
conhecida pelas pessoas.
7 REFERÊNCIAS
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Paulo: Saraiva, 2003
CHURCHILL E PETER, Gilbert A; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor
para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000.
COBRA, Marcos; MORSE, Stephen P. Administração de marketing. 2. ed.
São Paulo: McGraw Hill, 1992
COSTA E TALARICO, Antonio Roque; COSTA E TALARICO E TALARICO,
Edison de Gomes. Marketing promocional: descobrindo os segredos do
mercado. 1996.
DIAS, Sergio Roberto. Gestão de Marketing: 1ª ed. Editora Saraiva, 2003.
Estatuto da Cooperativa de Crédito Rural de Nova Trento – Trentocredi
KOTLER E ARMOSTRONG, Philip; Armostrong, Gary. Princípios de
Marketing São Paulo: Atlas, 1999
KOTLER E ARMOSTRONG, Philip. Administração de Marketing: 10ª ed.
Editora Pearson Education do Brasil, 2000.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia
cientifica: ciência e conhecimento cientificam, métodos científicos, teoria,
hipóteses e variáveis. 2a ed. (1990)
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Plano de marketing para micro e pequena
empresa. São Paulo: Atlas, 1999
PINHEIRO, Marcos A. Henrique, Cooperativas de Crédito – História da
Evolução Normativa no Brasil, 4ª ed., Editora Biblioteca do Banco Central do
Brasil, 2006.
PREDEBOM, José. Curso de Propaganda, Editora Atlas, 2004.
ROESCH, Sylvia; BECKER, Grace Vieira. Estudos de estagio do curso de
administração: guia para pesquisas, estudos, estágios e trabalho de
conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2005.
SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z, 2ª ed., Editora Campos, 1999.
SANT’ANA, Armando. Propaganda, Teoria- Técnica – Prática, 7ª ed., Editora
Pioneira, 2000.
DECLARAÇÃO
Cooperativa de Crédito Rural de Nova Trento declara, para os devidos
fins, que a estagiária Juliana Barnabé, aluna do Curso de Administração da
Universidade do Vale do Itajaí, cumpriu com a carga horária prevista para o
período de 10/03/2006 a 17/11/2006, seguiu o cronograma de trabalho
estipulado no Estudo de Estágio e respeitou nossas normas internas.
Canelinha, 27 de Novembro de 2006
Regiano Marcelo Daros
ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS
JULIANA BARNABÉ
Orientador de Estágio: Nelson Zunino Duarte
Regiano Marcelo Daros - Gerente
Profº Nelson Zunino Duarte
Coordenador de Estágios
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