Métodos contracetivos e regulação hormonal

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Agrupamento de Escolas António Sérgio – V. N. Gaia
ESCOLA SECUNDÁRIA/3 ANTÓNIO SÉRGIO
BIOLOGIA – Módulo 1 – 12º CTec
CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
Repr o dução e ma nipu lação da fer t il idade
N O M E : ___________________________________________ N º ______
DATA
24-10-2016
Métodos contracetivos e regulação hormonal
Fig. 1 Níveis de gonadotropinas no plasma durante o ciclo ovárico em mulheres que não usam
contracetivos orais (A) e mulheres que recorrem a contracetivos orais (B).
Febres altas, ou outras patologias, mesmo aquelas associadas ao sistema digestivo, podem afetar a
absorção e atuação deste contracetivo oral, com redução da sua eficácia na prevenção de uma gravidez.
1. Como varia a concentração das duas hormonas gonadotropinas em mulheres que utilizam
contracetivos orais?
2. O recurso a contracetivos orais provoca mudanças no ciclo ovárico.
2.1. Quais são as principais diferenças entre as duas situações (A) e (B) quanto ao ciclo
ovárico?
2.2. Com base no controlo hormonal, explique a origem dessas diferenças.
3. A administração oral da pílula deverá ser efectuada durante três semanas consecutivas, ao
que se segue uma semana de intervalo. As elevadas concentrações de progesterona da
maioria das pílulas inibem a ação dos estrogénios ao nível do revestimento uterino.
3.1. ldentifique os efeitos no endométrio, nomeadamente ao nível das suas características.
3.2. Quais as principais modificações ao nível das propriedades do muco cervical, e,
consequentemente, na prevenção de uma gravidez?
3.3. Infira acerca da importância da pílula enquanto regulador do ciclo menstrual, para
além da sua eficácia enquanto contracetivo oral.
3.4. Quais as implicações da interrupção da toma da pílula durante uma semana?
4. Com base nas informações fornecidas, enuncie as possíveis implicações de um uso não
correto da pílula, designadamente a omissão de uma dose, ou o não cumprimento rígido
dos horários.
Métodos contracetivos e regulação hormonal
1. Os níveis de gonadotropinas mantêm-se permanentemente muito reduzidos.
2.1. Em (A) o ciclo é normal, enquanto em (B), não existirá a fase folicular e luteínica, logo não ocorrerá a
ovulação.
2.2. A ausência de produção de gonadotropinas não permitirá o desenvolvimento do folículo, pois não ocorre
estimulação pelo FSH. A ausência de LH e FSH não induz a ovulação nem a consequente fase proliferativa,
com a formação do corpo lúteo.
3.1. Como ocorre inibição da atuação dos estrogénios no endométrio, este não se desenvolverá ao longo das
três semanas, pois os estrogénios não conseguem estimular o desenvolvimento dos vasos sanguíneos e
glândulas, não ocorrendo a proliferação do endométrio.
3.2. As elevadas concentrações de progesterona provocam um espessamento do muco cervical, dificultando a
locomoção dos espermatozoides, aumentando a eficácia na prevenção de uma gravidez.
3.3. Ao ser administrada regularmente e controlando o teor das hormonas sexuais, a pílula permite regularizar
o ciclo, quer em termos de tempo, quer quanto à intensidade do período menstrual.
3.4. A interrupção da toma da pílula numa semana permitirá o desenvolvimento da parede uterina e posterior
fase menstrual, sem, contudo, esta ser precedida por uma ovulação.
4. Qualquer procedimento que implique o uso incorreto da pílula poderá implicar uma modificação hormonal e
acarretar a possibilidade de uma ovulação, numa situação mais grave, ou de um ciclo menstrual não regulado,
numa situação menos gravosa.
Resolução
Métodos contraceptivos e regulação hormonal
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