Taxa de Câmbio 54. Considere que tenha ocorrido uma desvalorização nominal da taxa de câmbio de 10% num determinado período. Considerando o conceito de taxa de câmbio utilizada no Brasil e o conceito de câmbio real que leva em conta a inflação interna e externa, pode-se afirmar que: a)se a inflação externa foi de 10% no período e a inflação interna foi de 25% no período, houve uma desvalorização real da taxa de câmbio. b)se a inflação externa foi de 20% e a inflação interna foi de 5% no período, houve uma valorização real da taxa de câmbio. Regimes Cambiais 58. (AFTN, 1998) Em relação aos sistemas de taxa de câmbio, considere as afirmações a seguir: I. Passando de um sistema de cambio flexível para um de cambio fixo, o Banco Central passa a ter controle sobre os agregados monetários; II. A confiabilidade do sistema de cambio fixo depende do nível de reservas internacionais; III. No sistema de cambio fixo com livre mobilidade de capital e supondo que os agentes confiem na manutenção deste sistema, a taxa interna de juros tende a se igualar a internacional. Pode-se afirmar que: a) I e II estão corretas b) I e III estão corretas c) apenas I esta correta d) II e III estão corretas e) I, II e III estão corretas IS-LM-BP Com base neste modelo, é incorreto afirmar que: a) o modelo é compatível com a hipótese de perfeita mobilidade de capital. b) um aumento dos gastos do governo não exerce influência sobre a renda agregada quando as taxas de câmbio são flutuantes. c) os efeitos tanto da política monetária quanto fiscal dependem do regime cambial adotado. d) no modelo a curva LM é positivamente inclinada. e) uma expansão monetária exerce influência sobre a renda, se a economia trabalha com um regime de taxas de câmbio fixas. Taxa de Câmbio c) se tanto a inflação interna quanto a externa foram de 5% no período, não houve alteração na taxa de câmbio real. d) se a inflação externa foi de 15% no período e a inflação interna foi de 30% no período, houve uma desvalorização real da taxa de câmbio. e) se a inflação externa foi de 5% e a inflação interna foi de 20% no período, houve uma valorização real da taxa de câmbio. IS-LM-BP 52. (AFRF, 2002) Considere o modelo a seguir, também conhecido como modelo IS/LM para uma pequena economia aberta com livre mobilidade de capital: Y = C(Y - T) + I(r) + G + NX(e) M/P = L(r, Y); Lr < 0 e Ly > 0 r = r* onde: Y = produto; (Y - T) = renda disponível; C = consumo; I = investimento; G = gastos do governo; NX = exportações líquidas; e = taxa de câmbio; r = taxa de juros; M/P = oferta de saldos monetários reais; L(r, Y) = demanda de saldos monetários reais;Lr = derivada parcial da função demanda de saldos monetários reais em relação à taxa de juros; Ly = derivada parcial da função demanda de saldos monetários reais em relação à renda; r* = taxa de juros mundial. IS-LM-BP 56. (AFRF, 2000) Considere o modelo IS/LM com as seguintes hipóteses: • economia pequena e aberta. • livre mobilidade de capital. • taxa de câmbio nominal igual à taxa de câmbio real. Suponha que a autoridade econômica disponha dos dois tradicionais instrumentos de política econômica: política fiscal e política monetária. Pode-se então afirmar que: a)os impactos de um ou outro instrumento sobre a renda agregada dependem do regime cambial adotado no modelo. b)ambos os instrumentos exercem impactos sobre a renda, independente do regime cambial adotado, já que as taxas de câmbio real e nominal são iguais. 1 IS-LM-BP c)independentemente do regime cambial, a política monetária é a única capaz de exercer influência sobre o produto, já que se verifica uma situação de total estabilidade no nível de preços internos. d)se o regime for de câmbio fixo, tanto a política monetária quanto a política fiscal exercem influência sobre a renda agregada, já que as taxas de câmbio nominal e real são iguais. e)independentemente do regime cambial, a política fiscal é a única capaz de exercer influência sobre o produto já que, no modelo, está implícita a hipótese de que a taxa esperada de inflação é zero. IS-LM-BP 59. Considere o seguinte sistema de equações: Y = C(Y) + I(r) + G + X(e) - M(e) M/P = L(r,Y) r = r* onde Y = renda agregada; C = consumo agregado; I = investimento agregado; X= exportações; M= importações; e = taxa de câmbio (conceito utilizado no Brasil); M/P = oferta de saldos monetários reais; L (r,Y) = função demanda por saldos monetários reais; r = taxa interna de juros; r* = taxa externa de juros. Considere ainda que as relações funcionais da primeira equação seguem aquelas previstas no modelo de determinação da renda em uma economia aberta e que a demanda por saldos monetários reais responde negativamente à taxa de juros e positivamente à renda. Com base neste modelo, supondo r* dado e que a economia seja tão pequena que possa emprestar e tomar emprestado no mercado mundial o quanto deseje, sem afetar a taxa de juros externa, é correto afirmar que: IS-LM-BP IS-LM-BP a) independente do regime cambial, a política fiscal é mais eficiente do que a política monetária, no que diz respeito aos seus impactos sobre a renda. c) sob taxas de câmbio fixas, somente a política monetária exerce influência sobre a renda. b) se as taxas de câmbio são flutuantes, a política monetária é menos eficiente do que a política fiscal no que diz respeito aos seus impactos sobre a renda. d) nesse modelo, o regime cambial não é relevante para se medir a influência das políticas monetária e fiscal sobre a renda. e) se as taxas de câmbio são flutuantes, a política fiscal não exerce influência sobre a renda agregada. 61. Considere o seguinte gráfico: Restrição Intertemporal Este gráfico contém: 1. a denominada "restrição orçamentária intertemporal" de um consumidor num modelo de dois períodos, dada pela expressão: C1 + C2/(1 + r) = Y1 + Y2/(1 + r) 2. uma curva de indiferença que representa as preferências intertemporais do consumidor. Com base nestas informações e supondo que o consumidor esteja no equilíbrio E, é correto afirmar que: 2 a) no equilíbrio "E", C1 = Y1 e C2 = Y2. b) o consumo no primeiro período é menor do que a renda no primeiro período. c) o modelo sugere a existência de restrições de crédito no primeiro período. d) o consumidor é devedor no primeiro período. e) alterações nas taxas de juros não provocam alterações nos consumos dos períodos 1 e 2. 75. (AFRFB, 2005 – Tributária e Aduaneira). Considere válida a seguinte restrição orçamentária intertemporal de dois períodos para uma nação hipotética: C1 + C2/(1+r) = Q1 + Q2/(1+r) Onde C1 e C2 são os valores para o consumo no período 1 e 2 respectivamente. Q1 e Q2 as rendas dos períodos 1 e 2 respectivamente. Considerando que essa economia hipotética “respeita” essa restrição e mantém relações comercial e financeira com o resto do mundo, é incorreto afirmar que: a) o consumo no primeiro período pode ser maior do que a renda no primeiro período. b) se C1 > Q1 então C2 < Q2. c) o consumo no período 1 não pode ser igual ao consumo no período 2. d) se a nação tiver um déficit na conta corrente no 1º período, incorrendo assim em dívida externa, deverá ter um superávit futuro para pagar a dívida. e) um déficit comercial no primeiro período deve ser necessariamente compensado por um superávit comercial no 2º período. 62. (AFRF, 2002) Considere a seguinte equação, também conhecida como restrição orçamentária intertemporal de um consumidor num modelo de dois períodos: C1 + C2/(1+r) = (Y1 - T1) + (Y2 - T2)/(1+r) onde Ci = consumo no período i (i = 1, 2); Yi = renda no período i (i = 1, 2); r = taxa real de juros; Ti = impostos no período i. Com base nesse modelo, é correto afirmar que: a) as restrições de crédito pioram a situação do consumidor, independente de sua estrutura de preferências intertemporal. b) se vale a equivalência ricardiana, um aumento em T1 reduz o consumo no período 1. c) se o consumidor é poupador, um aumento na taxa real de juros eleva o consumo no segundo período. d) no equilíbrio, o consumidor irá escolher consumir nos dois períodos quando a taxa marginal de substituição intertemporal for igual a zero. e) Se Ti = 0 (i = 1,2) a restrição orçamentária intertemporal apresentada se reduz à função consumo keynesiana. GABARITO: 54 - E, 58 - D, 52 - E, 56 - A, 59 - E, 61 - D, 62 - C, 75 - C. 3