Importância no atendimento domiciliar: pressupostos e linhas de cuidado SORAIA RIZZO Enfermeira Estomaterapeuta Um conjunto de procedimentos hospitalares possíveis de serem realizados na casa do paciente, que abrange ações de saúde desenvolvidas por equipe interprofissional. Surgiu nos Estados Unidos em 1947 na era do pós-guerra. Em 1960: surge a “desospitalização precoce“. Surgem as "Nursing Home”: direcionado principalmente aos idosos com doenças crônicas e terminal. 1990 aprovada a Lei 8.080, em 19 de setembro, que trata das condições para promoção, proteção e recuperação da saúde da população, como também a organização e o funcionamento de serviços correspondentes, dando outras providências e regulamentando a assistência domiciliar no Brasil. Resultados conseguidos: redução nos custos que variavam entre 20% a 70% mais barato do que os cobrados pelos Hospitais. PORTARIA Nº 963, DE 27 DE MAIO DE 2013 Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) Art. 2º Para efeitos desta Portaria, considera-se: I - Atenção Domiciliar: nova modalidade de atenção à saúde, substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada às redes de atenção à saúde. II - Serviço de Atenção Domiciliar (SAD): serviço substitutivo ou complementar à internação hospitalar ou ao atendimento ambulatorial, responsável pelo gerenciamento e operacionalização das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP); CAPÍTULO VI DA ESTRUTURA DA LINHA DE CUIDADO DA ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM DOENÇAS RARAS ... VIII - realizar o cuidado domiciliar às pessoas com doenças raras, de forma integrada com as equipes de atenção domiciliar e com os serviços de atenção especializada e serviços de referência em doenças raras locais e com demais pontos de atenção, conforme proposta definida para a região de saúde; http://movimentorehabilitario.blogspot.com.br/2012/10/corbirealiza-visita-domiciliar.html I - realizar o cuidado às pessoas com doença rara de forma integrada com os componentes da Atenção Básica e da Atenção Especializada; II - implantar o acolhimento e a humanização da atenção de acordo com a PNH (Política Nacional de Humanização); III - instrumentalizar e orientar cuidadores e familiares para o cuidado domiciliar; IV - contribuir para a qualidade de vida da pessoa com doença rara no ambiente familiar; e V - promover ações que auxiliem a autonomia das pessoas com doenças raras. 1. - Atendimento Domiciliar É o cuidado prestado no domicílio, para pessoas com problemas agudos, e que em função disto estejam temporariamente impossibilitadas de comparecer ao consultório ou ambulatório. httpmeninosonho.blogspot.com.br 2. - Internação Domiciliar http://prodietnutricao.com.br/blog/tag/i nternacao-domiciliar/ É o cuidado no domicilio de pacientes, com problemas agudos ou egressos de hospitalização, que exijam uma atenção mais intensa, mas que possam ser mantidos em casa, desde que disponham de equipamentos, medicamentos e acompanhamento diário. Este atendimento não substitui a internação hospitalar. 3 - Acompanhamento Domiciliar É o cuidado no domicílio para pessoas que necessitem contatos freqüentes e programáveis com os profissionais da Equipe. São exemplos de inclusão no Acompanhamento Domiciliar: • • Paciente portador de doença crônica que apresente dependência física; Pacientes em fase terminal; • Pacientes idosos, com dificuldade de locomoção ou morando sozinhos. • Pacientes egressos do hospital, que necessitem acompanhamento por alguma condição que o incapacite à comparecer na Unidade; • Pacientes com outros problemas de saúde, incluindo doença mental, o qual determine dificuldades de locomoção. http://www.dermis.net/dermisroot/pt/40907/image.htm Precoce desospitalização do paciente; Promoção do autocuidado; Treinamento do paciente ou Cuidador frente às suas necessidades; httpcmeijoaobaptistafontana.blogspot.com.br Adaptação e maior autonomia do paciente e de seus familiares quanto às atividades de vida diária; Educação em saúde; Adequação e redução de custos sem perda de qualidade; Prevenção precoce de complicações; Retomar/ Estimular socialização. Tratamento personalizado e humanizado ao paciente. Diminuição de internações e tempo de permanência em hospitais. Precoce autonomia dos seus cuidados. Satisfação do paciente e de seus familiares ao ter seu tratamento realizado em seu lar. ☺Do cliente/ família/ cuidador ☺Da empresa/ profissional Querer o atendimento Estar dentro dos critérios de AD Compromisso com seu tratamento e cuidados em acordo aos prescritos. http://cabuloso.xpg.uol.com.br/outros/maepedeajuda/frame.htm Residência compatível para assistência domiciliar suprimento de água potável, energia elétrica e ambiente favorável e específico para o paciente. Facilidade de acesso ao domicílio para veículos e ambulância http://cabuloso.xpg.uol.com.br/outros/maepedeajuda/frame.htm http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1180063 http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,moradores-deosasco-moram-em-cima-de-corrego,1094222 http://cetsp1.cetsp.com.br/monitransmapa/agora/ Cuidador: pessoa com ou sem vínculo familiar que não faz parte da equipe de AD, que se responsabiliza pelos cuidados do paciente, atuando como canal de comunicação entre o paciente e a equipe. Características: ter habilidade motora, cognição intelectual e emocional. Participação ativa dos familiares no processo de cuidar da pessoa assistida. As responsabilidades devem ser estabelecidas entre todos os envolvidos para que os objetivos propostos sejam alcançados. Ajudar no cuidado corporal. Estimular e ajudar na alimentação. Ajudar na locomoção e atividades físicas apoiadas. Apoiar e incentivar na http://video.easybranches.com/video/ldDdVSTyseM/Pedro-HenriqueEpiderm%C3%B3lise-Bolhosa.html Fazer mudança de decúbito e massagem de conforto. Servir de elo entre o doente/ família e a equipe de saúde. Comunicar a equipe de saúde as intercorrências. http://www.gravidicas.com.br/2014/03/cuidados-de-higiene-bucal-como-bebe.html Fazer CURATIVOS? Ventilação mecânica invasiva ou não invasiva. Acesso Venoso com infusão contínua. Feridas complexas. Hipersecreção brônquica em pacientes traqueostomizados. Cuidados paliativos. Antibioticoterapia endovenosa . httpcmeijoaobaptistafontana.blogspot.com.br deve possuir uma equipe mínima de profissionais composta por médico, enfermeiro e técnico/auxiliar de enfermagem. Ideal de equipe para atender pacientes com EB além da relatada: a. Nutricionista b. Fisioterapia c. Assistente Social d. Terapeuta ocupacional e. Psicologia http://www.imagens.usp.br/?p=2072 Móveis Materiais médico hospitalares os equipamentos, medicamentos e materiais devem estar regularizados junto à ANVISA/MS http://ninameninadepeito.blogspot.com.br/2012_06_ 01_archive.html Verificar condições de instalação; Realizar testes de funcionamento; Orientar paciente, familiares e cuidadores no manuseio dos equipamentos e riscos associados. http://coberturadasnoticias.com/informacoes/e quipamentos-hospitalares-veja-aqui/ Segundo padronizado pela empresa Quantidade de acordo a avaliação – profissional + paciente/ cuidador/ família de acordo com o protocolo institucional: tipo, freqüência, entrega Realizar/ Auxiliar no treinamento do cuidador domiciliar. Acompanhar a evolução dos casos e comunicar a equipe às alterações observadas. Realizar procedimentos dentro de suas competências técnicas e legais. http://educacaocontinuadanaenfermagem.blogspot.co m.br/2013/02/manual-de-enfermagem.html Estabelecer via de comunicação participativa com a família. Identificar Registrar sinais de gravidade. os atendimentos. https://lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Epide rm%C3%B3lise+Bolhosa+Distr%C3%B3fica&lang=3 Prontuário individual em casa. http://saudespaco.blogspot.com.br/2007/08/blog-post_23.html • VESTUÁRIO • HIGIENE PESSOAL • POSICIONAMENTOS RELIGIOSOS PARTICULARES • SENTIMENTOS http://vivamelhoronline.com/2012/02/ ÉTICA PROFISSIONAL • COMENTÁRIOS • CONHECIMENTO CIENTÍFICO http://etica-rh2010.blogspot.com.br/ http://etica-profissional.blogspot.com.br/ DA FRAGILIDADE DO PACIENTE / FAMILIA http://etica-profissional.blogspot.com.br/2011/10/definicao-de-etica-profissional.html Pessoal de acidentes Proteção para o paciente Proteção no ambiente domiciliar http://pt.slideshare.net/ticsagudo/equipamentos-de-proteoindividual-9847583 http://www.iped.com.br/iniciacao-profissional Paciente não apresenta incapacidade Não tem cuidador Sem condições mínimas de moradia Sem condições clinicas de permanecer em casa O paciente não deseja o atendimento A família ou cuidador não desejam o atendimento Melhora do quadro podendo ser encaminhado a atendimento ambulatorial ou consultório A família / cuidador consegue dar os cuidados necessários sem necessidade de equipe profissional Internação Falta de colaboração/ compromisso Desistência do atendimento Óbito No domicílio, a família tem um papel essencial no cuidado, pois sua participação ou não pode delinear a forma, a eficácia e a evolução do cuidado e a qualidade de vida do paciente em AD. A equipe de atendimento domiciliar tem o dever de aproximar-se da família para criar vínculo, visualizando o contexto do lar para promover qualidade integral na assistência envolvendo não só paciente, mas também cuidadores e os familiares. Por fim, destacamos que a autonomia do paciente em AD e de seu cuidador/familiar não significa a anulação do saber técnico que a equipe de saúde trás. construção compartilhada com a família, o cuidador e a pessoa cuidada quanto a forma de atuação. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Guia prático do cuidador / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008. 64 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). _____. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 192 p. il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 19). ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. SIAB: manual do sistema de Informação de Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed., 4.ª reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2003.96 p.: Il. COSTA, A. M., PONTES, A. C. R.; ROCHA, D.G. A intersetorialidade na produção e promoção da saúde. In: Castro, A.; “SUS: ressignificando a promoção da saúde”, São Paulo: Hucitec: Opas, 2006, p.96-115. MARTINS, S. K. Diretrizes para a organização do atendimento domiciliar à saúde: contribuições da enfermeira . 124 p. Tese de Mestrado – Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2006. [email protected]. br [email protected] Cel: (011)9 9652 7978