UNIDADE DE CRUZ ALTA RESENHA”ESCOLA DA PONTE: DEFENDER A ESCOLA PUBLICA ” ROSINEI DE BRITO CRUZ ALTA,2015 RESENHA ESCOLA DA PONTE: DEFENDER A ESCOLA PUBLICA Rui Canário; Filomena Matos; Rui Trindade escritores de Escola da Ponte: Defender a escola pública, falam sobre o desejo de construir uma escola pública aberta a todos os públicos, baseada nos valores da democracia, da cidadania e da justiça, uma escola que proporcione qualidade em sua educação , respeitando a capacidade individual de cada um, também seus interesses. Todas as leis que falam de educação sugerem a melhoria do ensino no pais com escolas de qualidade para todos, mas a realidade é cheia de desafios sem condições adequadas para atender, assumir compreender e respeitar as diferenças. Para que um dia essas qualidades na educação sejam alcançadas é necessário que toda estrutura educacional seja renovada, e se deixe o ensino e hajam novas propostas educacionais para reinventar a escola. Devem formar propostas que transformem a escola em um espaço de formação individual, que elabore projetos de vida , onde os estudantes possam definir, planejar e executar seus projetos, de maneira autônoma acompanhados da gestão escolar de forma democrática e aberta. A escola com seus educadores devem orientar a aprendizagem e inspirar seus alunos , só assim poderão transformar o ambiente escolar e provocar uma revolução com educação de qualidade para todos . A escola que é citada no livro, como a escola da ponte foi a primeira a abordar projetos que exterminem o modelo de escola tradicional que abandona e exclui a educação individual, essa escola localizada na Vila Nova em Portugal hoje é reconhecida por ousar implantar o modelo de “Revolução Educacional”. É preciso criar teorias que transformem a educação para que a escola democrática seja o caminho para o ensino de qualidade, e que respeite o educando como um ser que é capa z de construir um aprendizado capa z de encontrar a a melhor maneira para construir o conhecimento. Para isso o professor é que deve proporcionar os meios de aprendizagem , a escola deve ser administrada pela comunidade, buscando ser cada vez mais competente e cumprir seu verdadeiro papel na sociedade, possibilitando educação de qualidade para todos . a educação fracassa pois há necessidade de mudança em toda organização escolar conduzindo projetos políticos pedagógicos que conduzam o trabalho das instituições. Devem ser criados objetivos para mostrar que a escola democrática pode ser o melhor caminho para a escola que respeita, e trabalha com a individualidade buscando a qualidade no ensino. Devem ser realizadas pesquisas de princípios e praticas das escolas democráticas para mostrar que esse pode ser um caminho para a escola de todos. Os profissionais de educação devem buscar uma escola que esteja preparada para proporcionar um ensino de qualidade , e uma educação com princípios democráticos. Engana-se quem pensa que democracia é somente um sistema politico, que organiza o estado através do voto, pois democracia é uma forma de proporcionar a participação da sociedade nas decisões que lhes dizem respeito, é um modo de concretizar as experiências , defendendo o direito de participar de todas decisões que favoreçam a qualidade de vida. A escola deve conquistar a autonomia para tomar decisões construir regras e assumir as consequências ,mas será que há preparo para tais vivencias? Podemos perceber que o Brasil não esta preparado, pois os brasileiros não conseguem adiquirir autonomia democrática e isso é percebido quando o povo tem direito de escolher seus governabtes mas não conseguem perceber as consequências de seus atos e não assumem suas responsabilidades, é preciso desenvolver autonomia nos grupos sociais e isso deve ser incentivado já nas crianças desde a infância ,para que aprendam a tomar decisões , construam suas regras e assumam as consequência com responsabilidade na vida adulta. A escola é fundamental para que isso aconteça , pois é a escola que forma os cidadãos , que devem ser preparados para assumir um papel democrático , que contribua com o desenvolvimento da autonomia, grupos sociais e da consciência, assegurando e proporcionando oportunidades para descobrir o que significa um modo de vida que se aprende através de experiência e que tem a educação em comum. A escola deve mudar toda sua estrutura e gerar a participação da sociedade em seus processos educacionais , mas para isso é preciso prepara as nosvas gerações para desenvolver a democracia, a escola democrática deve se basear em princípios participativos dando direito de participação para estudantes, professores e funcionários, onde os alunos são como atores centrais , e os educadores participam facilitando as atividades de interesse dos alunos. Os estudantes da escola democrática devem ser livres para escolher suas atividades , para que aprendam a ter iniciativa e ganhem vantagem com a velocidade e aproveitamento da aprendizagem, pois serão os responsáveis pelo processo de aprender e poderão dirigir seus estudos. A Escola da Ponte desde 1976 vem construindo sua gestão democrática e deve servir de inspiração para as escolas brasileiras, e a característica marcante desse tipo de escola é o dialogo que envolve todos: estudantes, pais ,educadores, que se reúnem e “discutem” o que é necessário para a escola. A escola publica é de um fato histórico muito importante, mas enfrenta criticas que dizem respeito a atualidade de seus conteúdos pois trouxe consigo novas exigências e deve preparar o aluno para ser inserido no mundo, conhecer e atuar permitindo o acesso as tecnologias. A escola precisa evoluir sua realidade social, sem esquecer a cultura clássica, universal e permanente das produções , só assim encontrará equilíbrio entre as coisas novas e as tradicionais ,pois a educação implica entre conservar e criar, por isso deve ser trazido para a escola o novo, o atual, o real, mas deve ser conservado e valorizado que com o passar do tempo se tornou clássico. Por isso a escola persiste com equilíbrio e autonomia , o professor não perde o valor de mestre pela capacidade que a escola tem de produzir a humanidade, defender a escola pública não pode aprisionar o modo de concretizar os ideais que concretizam e organizam as estruturas e atividades , pois a preservação da escola publica serve-se da capacidade de se atualizar às mudanças que ocorrem ao longo do tempo sem esquecer o papel do estado, professores, alunos e sociedade em geral deste processo. O publico da escola deve reunir estudantes de diferentes classes sociais e muitos pais, crianças e adolescentes com deficiência devem estudar com os demais e participar de grupos que vivenciam o processo de planejamento e auto avaliação e discutem as regras. Por isso a escola deve se fortalecer em sua pedagogia, reconhecendo cada estudante como único, integrante de uma cultura , origem e estrutura familiar individual. Por isso a escola da ponte entende o papel do educador, comunidade escolar e do estudante e poia cada individuo para que descubra e conheça as diferenças dos outros e aconteça assim uma melhor aprendizagem. Por isso a ideia de currículo, que se estabelece de forma individual, para cada estudante , único, que deseja descobrir o mundo a sua volta. A escola assume o currículo objetivo, que dirige para um novo horizonte cheio de realizações e o currículo subjetivo que constrói uma estrutura de desenvolvimento pessoal, projeto de vida de cada estudante. Para a pedagogia “Fazer a Ponte “ faz parte do currículo das aquisições de cada aluno, e valida esse currículo. Desde o processo de alfabetização as crianças são convidadas a lerem por desejo e vontade de decifrar as palavras, cada um no seu tempo e ritmo de aprendizagem. Os alunos podem gerar espaços autônomos e decidem onde encontrar as informações que precisam, Deve ser adotada a cultura colaborativa , onde as aulas são cridas a partir das necessidades do estudante , garantindo assim um processo de autonomia em todos os processos da escola, estudantes, pais professores, e funcionários que participam de assembleias periódicas. Para validar os processos e envolver a comunidade como um todo, a escola publica deve reunir todos os documentos e realizar anualmente uma minuciosa auto avaliação, que se debruça sobre os profissionais, os estudantes e evolução da aprendizagem de cada um e sobre as decisões e processos democráticos. Com metodologia estruturada, a auto avaliação é um processo bastante significativo para a comunidade como um todo, que assume o tempo e a importância de refletir sobre si mesma. Construir a escola da ponte argumenta um projeto que tem valores acima de todos: o da Solidariedade e Democraticidade, Autonomia, Liberdade, Responsabilidade e Cooperação, norteando-se por vários princípios, os quais são responsáveis pela criação de uma grande diversidade de dispositivos pedagógicos. No seu conjunto, estes suportam toda a dinâmica de trabalho e promovem uma autonomia responsável e solidária, exercitando-se permanentemente o uso da palavra como instrumento autónomo da Cidadania. Os encarregados pela educação são implicados para o processo de aprendizagem contando assim o que é necessário para orientação e avaliação diária das atividades realizadas. Deve ser disponibilizado atividades de enriquecimento do currículo, como apoio ao estudo, oferecendo acompanhamento pedagógico, onde os alunos cumprem horários com organização e apoio, uma organização que permite dar resposta à escola a tempo inteiro, não se verificando assim ausência de orientadores educativos. A escola inclusiva é uma escola que esteja preparada para receber e cumprir seu papel de proporcionar um ensino de qualidade para todos, que contemple todos os educandos, onde o aluno tenha não só direito de frequentá-la, mas dentro de suas capacidades, progredir moral, cultural e socialmente. A escola democrática rompe os paradigmas não só da educação tradicional, mas como da sociedade tradicional, que não está acostumada a participar das decisões coletivas e respeitar a diversidade de opiniões. Gerando um sistema de educação revolucionário, que deixa para trás a individualidade e a segregação, onde só alguns vencem os obstáculos impostos pelo sistemas educacionais e a grande maioria se sente derrotado por não conseguir ser igual, e aprender da mesma maneiram, na mesma hora e os mesmos conteúdos. Rosinei Brito Acadêmica do curso de pedagogia UERGS