MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA CAMPUS SANTA ROSA Rua Uruguai, 1675Bairro Central CEP: 98900.000 - Santa Rosa - RS Fone: (55) 3511 2575 Fax: (55) 3511 2591 PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR EIXO TECNOLÓGICO: Infraestrutura CURSO/MODALIDADE: Curso Técnico Edificações/Integrado DISCIPLINA: Filosofia Currículo: 2011 Ano / Semestre: 2012/1 e 2 Turno: Manhã/Tarde Ano: 1º ano DIRETOR(A) GERAL DO CAMPUS: Marcelo Eder Lamb DIRETOR (A) DE ENSINO: Sidinei Cruz Sobrinho PROFESSOR(A): Luiz Antonio Brandt CÓDIGO: Carga Horária total: 40 EDI T3 1. EMENTA Introdução à filosofia: Mito e filosofia, nascimento do conhecimento científico; Filosofia da natureza (Física); Filosofia da matemática Formação da cultura ocidental;Origem da arte retórica;Filosofia antiga clássica, Filosofia hedonista. Lógica e Filosofia da ciência. Bases da lógica formal; Funções da lógica nas ciências; Estrutura dos silogismos; quadrado lógico; Princípio da “não-contradição”; Refutação de dilemas (Trilema de Münchhausen) Características do conhecimento científico (objeto, método, objetivo); Método cartesiano, Critérios para estabelecimento da verdade científica 2.OBJETIVOS 2.1 Do IFFarroupilha: Conforme a Lei Nº 11.892/08 o Instituto Federal Farroupilha deverá: I- ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualifi cando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; II- desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas as demandas sociais e peculiaridades regionais; III- promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; IV- orientar sua oferta formativa em beneficio da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; V- constituir-se em centro de excelência do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em parti cular, estimulando o desenvolvimento de espírito critico voltado a investigação empírica; VI- qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta de ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; VII- desenvolver programas de extensão e de divulgação cientifica e tecnológica; VIII- realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; IX- promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as volta- das à preservação; X- estimular e apoiar processos educativos que levem a geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; XI- ministrar em nível de educação superior cursos superiores: 2.2 Do nível de ensino: Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96 Do Ensino Médio Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. Da Educação Profissional Art. 39º. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008) De acordo com a Resolução n° 04/2010, de 22 de fevereiro de 2010 (Regulamento Da Organização Didática Dos Cursos Técnicos De Nível Médio): Art. 5º São objetivos dos cursos Técnicos de Nível Médio do Instituto Federal Farroupilha: I - Desenvolver, prioritariamente, o Ensino Médio na modalidade do Currículo Integrado; II - Contribuir para o aumento dos índices de escolarização média na região de atuação; III - Ofertar ensino técnico na modalidade subsequente, na medida em que se fizer necessário para responder a demandas regionais; IV - Formar cidadão para o mundo do trabalho, visando sua inserção nos diferentes segmentos socioeconômicos. V - realizar pesquisa e desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade; VI - realizar atividades de extensão, a partir de um processo educativo, cultural e científico articulado, de forma indissociável, ao ensino e à pesquisa, viabilizando uma visão integrada da sociedade. 2.3 Do curso 2.3.1 Objetivo Geral Formar profissionais técnicos de nível médio habilitados e qualificados para atuar em todas as etapas da construção de obras de edificações, utilizando os métodos, a boa técnica e demais conhecimentos que garantam a qualidade e a produtividade da construção civil, respeitando as normas técnicas, as legislações vigentes, preservando os recursos naturais e causando sempre o menor impacto ambiental possível além de cuidar da segurança tanto sua como dos colegas e demais pessoas. 2.3.2 Objetivos Específicos Formar técnicos de nível médio segundo decreto presidencial nº 90922 de 06 de fevereiro de 1985, aptos a: I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade; II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional. E ainda: - Projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. E segundo Resolução 218 de 1973 do CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E ARQUITETURACONFEA. - Condução de trabalho técnico; - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; - Execução de instalação, montagem e reparo; - Operação e manutenção de equipamento e instalação; - Execução de desenho técnico. 2.4. Objetivo Geral da Disciplina: Ao final das atividades o aluno deverá ser capaz de aplicar o conhecimento desenvolvido no estudo de filosofia ligado a abordagem sistemática da gestão da qualidade, ética, segurança, viabilidade técnicoeconômica e sustentabilidade. Enfim, compreender a filosofia como ciência capaz de proporcionar o desenvolvimento da reflexão crítica e construtiva aplicada às técnicas de fundamentação, argumentação, raciocínio lógico e atuação ética do profissional técnico em edificações e esquadrias, formado pelo Instituto Federal Farroupilha – Campus Santa Rosa. 2.4.1. Objetivos Específicos: • • • Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica, quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sociopolítico, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica. Estabelecer relação entre as vivências do educando e as questões que lhe são apresentadas através dos temas e textos clássicos da filosofia. Capacitar o educando para interpretar e compreender a realidade de forma crítica-reflexiva podendo atuar no âmbito profissional como ser humano comprometido com a cultura, a ciência e a técnica de forma ética e responsável. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidades Descrição • • • • • UNIDADE I Introdução à filosofia • UNIDADE II • Mito e filosofia, nascimento do conhecimento científico; Filosofia da natureza (Física); Filosofia da matemática; Formação da cultura ocidental; Origem da arte retórica; Filosofia antiga clássica (Sócrates,Platão e Aristóteles) Filosofia hedonista: o corpo, a sabedoria e o prazer. Bases da lógica formal; H/A 20 20 • • • Funções da lógica nas ciências; Estrutura dos silogismos; Características do conhecimento científico (objeto, método, objetivo) • A revolução científica dos séculos XVI e XVII; • Método cartesiano • Critérios para estabelecimento da verdade Lógica e Filosofia da ciência. científica. METODOLOGIA DE ENSINO As metodologias a serem adotadas são: • • • • Aulas expositivas; Leitura e interpretação de texto; Trabalhos em grupo; Seminários; • Debates. 4.AVALIAÇÃO 4.1. Avaliação da Aprendizagem: A avaliação do processo de ensino-aprendizagem se dará segundo o regulamento do Instituto Federal Farroupilha, que em seu art. Art. 1º A avaliação deverá ser contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. § 2º A avaliação, enquanto elemento formativo e sendo condição integradora entre ensino aprendizagem, deverá ser ampla, contínua, gradual, dinâmica e cooperativa, em que os seus resultados serão sistematizados, analisados e divulgados ao final de cada semestre letivo e/ou final de cada elemento curricular. 4.2. Indicadores avaliativos (qualitativos): Será avaliada a compreensão dos conceitos envolvidos, de modo que o discente possa a partir disso construir um entendimento crítico da realidade. 4.3. Instrumentos a serem usados pelo professor (a): Provas objetivas e dissertativas (50%) • • • Pesquisas individuais e coletivas (compreendem os 50% da avaliação continuada) Apresentação de seminário (compreendem os 50% da avaliação continuada) Atividades em sala (compreendem os 50% da avaliação continuada) 4.4. Critérios: ' As provas objetivas e dissertativas, como também os outros instrumentos avaliativos, visam diagnosticar a compreensão e o domínio do discente no que tange os conteúdos trabalhados. Será avaliado o domínio do conteúdo, da escrita e da capacidade de organização e expressão do pensamento. Será considerado aprovado o estudante que obter pelo menos 75% de frequência sobre o total da carga horária do período letivo. Será considerado aprovado o estudante que obter a média 7,0 antes do exame ou 5,0 após. 5. PROJETOS INTERDISCIPLINARES A SEREM DESENVOLVIDOS COM A TURMA No decorrer das atividades letivas, a medida das necessidades de complementação dos conteúdos serão estabelecidas relações interdisciplinares. 6. ATIVIDADES EXTRACLASSE A SEREM DESENVOLVIDAS Pesquisas na biblioteca e na internet. 7. RECUPERAÇÃO PARALELA Os discentes estão cientes de que caso necessitem de recuperação de conteúdos ou esclarecimentos dos mesmos, eles podem marcar um horário de atendimento individual ou coletivo. O atendimento ao aluno será na segunda-feira à noite, das 19:00 as 20:30. 8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Básica: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. Wittgenstein. 2.ed. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2003. FERRY, Luc. Aprender a viver, filosofia para os novos tempos. 2006. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2002. RUBY, Christian. Introdução à filosofia Política. São Paulo: UNESP, 1998. De apoio: GAARDEN, J. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras, 1995. LAW, Stephen. Os arquivos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2003. BROWN, M. T. Ética nos Negócios. São Paulo: Makron, 1993. MATURANA, Humberto. Cognição, Ciência e vida Cotidiana. 2. ed. Belo Horizonte. Editora UFMG, 2006. SAVATER, Fernando. Ética para meu filho. São Paulo: Planeta Brasil, 2005. 9. OBSERVAÇÕES O plano foi discutido com os discentes no início do ano letivo. Coordenação: Professor: ______________________________ ______________________________ Profª Renata Rotta Luiz Antonio Brandt Coordenadora do Eixo Tecnológico Docente Coordenação Geral de Ensino Supervisão Pedagógica: ______________________________ Profª Analice Marchezan _____________________________ Coordenadora Geral de Ensino Daiele Zuquetto Rosa Pedagoga