MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA CAMPUS SANTA ROSA Rua Uruguai, 1675Bairro Central CEP: 98900.000 - Santa Rosa - RS Fone: (55) 3511 2575 Fax: (55) 3511 2591 PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR EIXO TECNOLÓGICO: Infraestrutura CURSO/MODALIDADE: Curso Técnico Edificações/Integrado DISCIPLINA: Física Currículo: 2010 Ano / Semestre: 2012/1 e 2 Turno: Manhã/Tarde Ano: 3º ano CÓDIGO: Carga Horária total: 120 EDI T1 DIRETOR(A) GERAL DO CAMPUS: Marcelo Eder Lamb DIRETOR (A) DE ENSINO: Sidinei Cruz Sobrinho PROFESSOR(A): Jonas Cegelka da Silva 1. EMENTA Eletrostática, Eletrodinâmica, Eletromagnetismo e Tópicos de Física Moderna. 2.OBJETIVOS 2.1 Do IFFarroupilha: Conforme a Lei Nº 11.892/08 o Instituto Federal Farroupilha deverá: I- ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; II- desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas as demandas sociais e peculiaridades regionais; III- promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; IV- orientar sua oferta formativa em beneficio da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; V- constituir-se em centro de excelência do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito critico voltado a investigação empírica; VI- qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta de ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; VII- desenvolver programas de extensão e de divulgação cientifica e tecnológica; VIII- realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; IX- promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação; X- estimular e apoiar processos educativos que levem a geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; XI- ministrar em nível de educação superior cursos superiores: 2.2 Do nível de ensino: Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96 Do Ensino Médio Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. Da Educação Profissional Art. 39º. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008) De acordo com a Resolução n° 04/2010, de 22 de fevereiro de 2010 (Regulamento Da Organização Didática Dos Cursos Técnicos De Nível Médio): De acordo com a Resolução n° 04/2010, de 22 de fevereiro de 2010 (Regulamento Da Organização Didática Dos Cursos Técnicos De Nível Médio): Art. 5º São objetivos dos cursos Técnicos de Nível Médio do Instituto Federal Farroupilha: I - Desenvolver, prioritariamente, o Ensino Médio na modalidade do Currículo Integrado; II - Contribuir para o aumento dos índices de escolarização média na região de atuação; III - Ofertar ensino técnico na modalidade subsequente, na medida em que se fizer necessário para responder a demandas regionais; IV - Formar cidadão para o mundo do trabalho, visando sua inserção nos diferentes segmentos socioeconômicos. V - realizar pesquisa e desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade; VI - realizar atividades de extensão, a partir de um processo educativo, cultural e científico articulado, de forma indissociável, ao ensino e à pesquisa, viabilizando uma visão integrada da sociedade. 2.3 Do curso 2.3.1 Objetivo Geral Formar profissionais técnicos de nível médio habilitados e qualificados para atuar em todas as etapas da construção de obras de edificações, utilizando os métodos, a boa técnica e demais conhecimentos que garantam a qualidade e a produtividade da construção civil, respeitando as normas técnicas, as legislações vigentes, preservando os recursos naturais e causando sempre o menor impacto ambiental possível além de cuidar da segurança tanto sua como dos colegas e demais pessoas. 2.3.2 Objetivos Específicos Formar técnicos de nível médio segundo decreto presidencial nº 90922 de 06 de fevereiro de 1985, aptos a: I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade; II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional. E ainda: - Projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. E segundo Resolução 218 de 1973 do CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E ARQUITETURA-CONFEA. - Condução de trabalho técnico; - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; - Execução de instalação, montagem e reparo; - Operação e manutenção de equipamento e instalação; - Execução de desenho técnico. 2.4. Objetivo Geral da Disciplina: Proporcionar ao aluno condições favoráveis à aprendizagem dos princípios fundamentais dos conceitos a serem estudados, através de um processo de construção de seus modelos, em suas diferentes linguagens, e pela compreensão de suas relações com o cotidiano. 2.4.1.Objetivos Específicos: Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de: - Compreender os processos de eletrização dos corpos; - Aplicar a lei de Coulomb para calcular a força elétrica entre cargas; - Calcular o campo elétrico gerado por diferentes distribuições de cargas; - Calcular o potencial elétrico gerado por diferentes distribuições de cargas; - Entender a diferença entre circuitos de corrente alternada e corrente contínua; - Operar com as grandezas físicas nos circuitos de resistores e capacitores, tanto em série quanto em paralelo; - Relacionar a eletricidade com o magnetismo; - Calcular campos magnéticos de diferentes distribuições; - Diferenciar as propriedades dos diversos ordenamentos magnéticos; - Entender os princípios básicos das equações que Maxwell; - Elucidar conceitos referentes à Física Moderna. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidades Descrição H/A - Cargas elétricas - Condutores e isolantes UNIDADE I - Processos de eletrização dos corpos - Força elétrica Eletrostática 30 - Campo elétrico - Comportamento de um condutor eletrizado - Potencial elétrico - Conceito e unidade de corrente elétrica UNIDADE II - Corrente elétrica real e convencional - Corrente contínua e corrente alternada - Circuito Simples Eletrodinâmica - Resistência elétrica - Associação de resistores em série 30 - Associação de resistores em paralelo - Força eletromotriz - Capacitores - Campo magnético - Força magnética em um condutor - Campo magnético de um condutor retilíneo UNIDADE III - Campo magnético no centro de uma espira circular - Campo magnético de um solenóide - Materiais magnéticos - Lei de Biot-Savart 40 - Força eletromotriz induzida - Lei de Faraday Eletromagnetismo - Lei de Lenz - Transformadores - Ondas eletromagnéticas - Espectro eletromagnético - Modelos atômicos UNIDADE IV Física Moderna - Histórico da física moderna 20 - Fundamentos de relatividade METODOLOGIA DE ENSINO As aulas serão, na sua grande maioria, expositivas, com uso de quadro branco. Quando necessário, o equipamento multimídia será utilizado. Para o desenvolvimento de alguns conceitos/conteúdos, será utilizado o laboratório de física, para facilitar o entendimento da situação física. Se este espaço não estiver disponível ou for inviável que a aula ali ocorra, os experimentos serão realizados em sala de aula. Durante as aulas serão corrigidas questões que os alunos têm dúvida, aproveitando, assim, para retomar alguns conceitos já discutidos. No final de algumas aulas serão encaminhadas questões avaliativas referentes ao conteúdo desenvolvido, as quais serão utilizadas no processo de avaliação. 4.AVALIAÇÃO 4.1. Avaliação da Aprendizagem: A avaliação do processo de ensino-aprendizagem se dará segundo o regulamento do Instituto Federal Farroupilha, que em seu art. Art. 1º A avaliação deverá ser contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. § 2º A avaliação, enquanto elemento formativo e sendo condição integradora entre ensino aprendizagem, deverá ser ampla, contínua, gradual, dinâmica e cooperativa, em que os seus resultados serão sistematizados, analisados e divulgados ao final de cada semestre letivo e/ou final de cada elemento curricular. 4.2. Indicadores avaliativos (qualitativos): Os indicadores avaliativos qualitativos levarão em conta a participação e o envolvimento dos alunos por meio de questionamentos e colaborações pertinentes durante a exposição dos conteúdos. Além disso, considerar-se-á também o raciocínio lógico, a capacidade de abstração e de inter-relação de conteúdos, bem como a ordenação de pensamento na realização das atividades propostas. 4.3. Instrumentos a serem usados pelo professor (a): - Questões avaliativas e seminário: 20% da nota final - Provas individuais e sem consulta: 80% da nota final. 4.4. Critérios: ' Como critérios de avaliação serão considerados o conhecimento técnico-científico, o qual será verificado através de avaliações graduais, contínuas e cumulativas, a pontualidade e a freqüência às aulas, o interesse e a iniciativa em buscar novos conhecimentos. A aprovação do aluno ocorre mediante: Nota 7,0 (sete) antes do exame final; Nota 5,0 (cinco) após o exame final; Freqüência mínima de 75% das atividades previstas. 5. PROJETOS INTERDISCIPLINARES A SEREM DESENVOLVIDOS COM A TURMA No decorrer do semestre, projetos interdisciplinares, com envolvimento de professores das diversas disciplinas serão propostos, a fim de possibilitar a inter-relação do saber. 6. ATIVIDADES EXTRACLASSE A SEREM DESENVOLVIDAS Como atividades extraclasses destaca-se a participação em eventos relacionados à disciplina que serão propostos pela instituição ou pelo professor. 7. RECUPERAÇÃO PARALELA A recuperação paralela será realizada quando for verificado que os alunos estão com dificuldade na aprendizagem. Para tal, serão marcados horários, fora do horário de aula, para os alunos, individualmente ou em grupo terem uma recapitulação dos conteúdos e retomada dos exercícios propostos. Essa recuperação paralela não altera as notas já atribuídas. O atendimento aos alunos deve ser agendado previamente com o professor. Os dias disponíveis para isso são terças e quartas-feiras, à tarde. 8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Básicas: VILLAS BOAS, Newton. Tópicos de Física: Mecânica. São Paulo: Saraiva, 2007. GASPAR, Alberto. Física: Mecânica. São Paulo: Ática, 2011. SOARES, Paulo Toledo; RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto. Os Fundamentos da Física: Mecânica. São Paulo: Moderna, 2007. CARRON, Wilson; GUIMARÃES, Oswaldo. As Faces da Física. Volume Único. São Paulo: Moderna, 2006. Complementares: HEWITT, Paul G. Fundamentos de Física Conceitual. Volume único. Bookman, 2009. SHIGEKIYO, Carlos Tadashi; YAMAMOTO, Kazuhito; FUKE, Luiz Felipe. Os Alicerces da Física: Mecânica. Saraiva, 2007. ALVARENGA, Beatriz; MÁXIMO, Antônio. Curso de Física: mecânica. São Paulo: Scipione, 2007. BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, Valter Ramos. Física: História e Cotidiano. FTD, 2005. 9. OBSERVAÇÕES Na apresentação do conteúdo programático foi abordada de maneira sistemática cada unidade que será desenvolvida no semestre. Os demais itens do plano de trabalho foram expostos e discutidos com os alunos. Coordenação: Professor: ______________________________ ______________________________ Profª Renata Rotta Jonas Cegelka da Silva Coordenadora do Eixo Tecnológico Docente Direção de Ensino: Supervisão Pedagógica: ______________________________ _____________________________ Prof. Ms Sidinei Cruz Sobrinho Daiele Zuquetto Rosa Diretor de Ensino Pedagoga