VERTIGEM Meu coração não bate grita heresias que não cabem nos diminutivos do mundo. Gume sem calma pelo talho escapa uma alma luz das minhas esquinas das noites sem lua. Enxurrada de ferida escancara o que há de morte em cada neblina. Espelho que mergulha no infinito dos espelhos diante de outros reflexos e encontra nesta vertigem a primeira fagulha de nexo.