1a Lista de Exercícios Prof. Ms. Ricardo Leite Matemática para Engenharia Unisal September 8, 2013 Exercise 1. AVILA, G. Variáveis Complexas e Aplicações, 2000. Pág. 8 Exercício 38 Dados três vértices de um paralelogramo pelos números complexos z1 , z2 e z3 , determine o vértice z4 oposto a z2 . Faça um gráfico. Exercise 2. AVILA, G. Variáveis Complexas e Aplicações, 2000. Pág. 12 Exercício 13 Reduza os números z1 e z2 à forma polar e determine as formas polares de z1 z2 e z1 /z2 . Represente esses quatro números num gráfico: √ √ 3−i 3 z1 = 3 + 3i, z2 = 2 Exercise 3. AVILA, G. Variáveis Complexas e Aplicações, 2000. Prove que cos 3θ = cos3 −3 cos θ sin2 θ e Pág. 12 Exercício 20 sin 3θ = − sin3 +3 cos2 θ sin θ Exercise 4. AVILA, G. Variáveis Complexas e Aplicações, 2000. Pág. 15 Exercício 2 Demonstre, por indução, a desigualdade seguinte, e interprete o resultado graficamente. |z1 + z2 + · · · + zn | ≤ |z1 | + |z2 | + · · · + |zn | . Exercise 5. AVILA, G. Variáveis Complexas e Aplicações, 2000. Pág. 20 Exercício 20 Decomponha o polinômio dado em um produto de fatores de 1o grau. P (z) = z 2 − (1 + i)z + 5i 1 Exercise 6. AVILA, G. Variáveis Complexas e Aplicações, 2000. Prove que se Pág. 20 Exercício 24 1 + ω + ω 2 + · · · + nω n−1 = 0 onde ω é qualquer raíz n-ésima da unidade, diferente de 1. Exercise 7. AVILA, G. Variáveis Complexas e Aplicações, 2000. Prove que Pág. 20 Exercício 25 n ω−1 onde ω é qualquer raíz n-ésima da unidade, diferente de 1. 1 + 2ω + 3ω 2 + · · · + nω n−1 = Exercise 8. AVILA, G. Variáveis Complexas e Aplicações, 2000. Mostre que √ √ e 1−i 3 3 − 2πi exp = 6 2 Pág. 24 Exercício 14 Exercise 9. AVILA, G. Variáveis Complexas e Aplicações, 2000. Pág. 25 Exercício 19 Prove que a condição para que três números complexos a, b e c sejam vértices de um triângulo equilátero é que a + jb + j 2 c = 0, onde j = e2πi/3 . Prove que esta condição equivale a b + jc + j 2 a = 0 e c + ja + j 2 b = 0. 2 Respostas Solution 1. Considere o seguinte gráfico representando um paralelogramo no plano complexo: Figure 1: Representação dos números no plano complexo ~a = z1 − z2 ~b = z4 − z1 ~c = z3 − z4 d~ = z2 − z3 Em um paralelogramo os lados opostos são iguais e paralelos. Assim, podemos escrever: ~a = −~c =⇒ z1 − z2 = z4 − z3 =⇒ z4 = z1 + z3 − z2 ou ~b = −d~ =⇒ z2 − z3 = z1 − z4 =⇒ z4 = z1 + z3 − z2 3 Solution 2. z1 = √ 3 + 3i =⇒ Forma retangular √ Re {z1 } = 3; Im {z1 } = 3 r √ 2 √ √ √ 3 + 32 = 3 + 9 = 12 = 2 3 √ π 3 3 = rad = 60◦ θ1 = arctan √ = arctan 3 3 π π i √ h √ iπ z1 = 2 3 cos + i sin = 2 3e 3 | {z } 3 3 | {z } Forma polar exponencial | z1 | = Forma polar trigonométrica √ 3−i 3 =⇒ Forma retangular 2 √ 3 3 Re {z2 } = ; Im {z2 } = − 2 2 v !2 r u 2 √ u 3 3 9 3 √ | z2 | = t + − = + = 3 2 2 4 4 √ ! − 23 1 11π √ θ2 = arctan = arctan = rad = 300◦ 3 6 3 2 z2 = √ i 11π 11π 11π + i sin = 3e 6 z2 = 3 cos | {z } 6 6 | {z } Forma polar exponencial √ Forma polar trigonométrica z1 · z2 = √ 3 + 3i √ √ √ ! √ 3 3 3 9 3 3 2 3−i 3 = − i+ i− i = 3 3 + 3i | {z } 2 2 2 2 2 F ormaretangular √ Re {z1 · z2 } = 3 3; Im {z1 · z2 } = 3 √ √ |z1 · z2 | = |z1 | |z2 | = 2 3 3 = 6 13π π π 11π = = rad = 30◦ θz1 +z2 = θ1 + θ2 = + 3 6 6 6 h π π i π z1 · z2 = 6 cos + i sin = 6ei 6 |{z} 6 {z 6 } | Forma polar exponencial Forma polar trigonométrica 4 √ √ √ √ √ 3 + i3 3 + i 3 2 3 3 + i3 + i9 + i2 3 3 z1 3 + i3 √ =2 = = i2 √ 2 = 2 z2 9+3 3−i 3 (3) + − 3 √ z1 |z1 | 2 3 = z2 |z2 | = √3 = 2 π 11π 3π π θz1 /z2 = θ1 − θ2 = − = − rad = rad = 90◦ 3 6 2 2 ∗Para passarmos um ângulo negativo para seu equivalente positivo basta somar 1 volta (2π rad ou 360◦ ) : − h π π i 3π 3π −3π + 4π π z1 iπ 2 =− + 2π = = rad = 2 cos + i sin = 2e |{z} 2 2 2 2 z2 2 {z 2 } | Forma polar exponencial Forma polar trigonométrica Figure 2: Representação dos números no plano complexo Solution 3. Pela fórmula de De Moivre: 3 (cos θ + i sin θ) = cos (3θ) + i sin (3θ) 5 (1) Desenvolvendo o lado esquerdo de 1: 2 (cos θ + i sin θ) (cos θ + i sin θ) = (cos θ + i sin θ) (cos 2θ + i sin 2θ) (2) = (cos θ cos 2θ − sin θ sin 2θ) + i (sin θ cos 2θ − cos θ sin 2θ) (3) Considerando as relações trigonométricas: cos (2θ) = cos (θ + θ) = cos θ · cos θ − sin θ · sin θ = cos2 θ − sin2 θ (4) sin (2θ) = sin (θ + θ) = sin θ · cos θ − sin θ · cos θ = 2 sin θ · cos θ (5) Substituindo as relações de 4 em 2: cos θ cos2 θ − sin2 θ − sin θ (2 sin θ cos θ) + i sin θ cos2 θ − sin2 θ − cos θ (2 sin θ cos θ) = cos3 θ − cos θ sin2 θ − 2 sin2 θ cos θ + i sin θ cos2 θ − sin3 θ + 2 sin θ cos2 θ = cos3 θ − 3 cos θ sin2 θ + i − sin3 θ + 3 cos2 θ sin θ Igualando a última experessão com o termo do lado direito da equação de De Moivre (1): 3 cos θ − 3 cos θ sin2 θ + i − sin3 θ + 3 cos2 θ sin θ = cos (3θ) + i sin (3θ) cos (3θ) = cos3 θ − 3 cos θ sin2 θ ⇒ Partes reais sin (3θ) = − sin3 θ + 3 cos2 θ sin θ ⇒ Partes imaginárias Solution 4. n n X X zk ≤ |zk | k=1 k=1 Para provar por indução temos que considerar um caso base n = 2: q |z1 + z2 | = (z1 + z2 ) (z1 + z2 ) p = (z1 + z2 ) (z1 + z2 ) √ = z1 z1 + z1 z2 + z2 z1 + z2 z2 q 2 2 = |z1 | + |z2 | + |z1 | eiθ1 |z2 | e−iθ2 + |z1 | e−iθ1 |z2 | eiθ2 q 2 2 = |z1 | + |z2 | + |z1 | |z2 | ei(θ1 −θ2 ) + ei(θ2 −θ1 ) q 2 2 = |z1 | + |z2 | + 2 |z1 | |z2 | cos (θ1 − θ2 ) q 2 2 ≤ |z1 | + |z2 | + 2 |z1 | |z2 | q 2 = (|z1 | + |z2 |) = |z1 | + |z2 | 6 Em seguida, consideramos que a desigualdade é válida para um certo n e devemos provar que também vale para n0 = n + 1: n+1 X zk k=1 n X = zk + zn+1 k=1 Fazemos zj = n P zk um número complexo como qualquer outro: k=1 |zk + zn+1 | ≤ |zj | + |zn+1 | n X zk + |zn+1 | = k=1 ≤ n X |zk | + |zn+1 | k=1 = n+1 X |zk | k=1 Solution 5. P (z) = z 2 − (1 + i) z + 5i = 0 Resolvendo a equação P (z) = 0 pelo método de Bhaskara: 2 ∆ = (− (1 + i)) − 4 · 1 · 5i = 1 + 2i + i2 − 20i = −18i √ − (− (1 + i)) + −18i z= 2 √ −18 3π = rad = 270◦ −18i ⇒ n = 2; a = −18i; |a| = 18; θa = arctan 0 2 √ √ 3π/2 3π/2 −18i = ± 18 cos + i sin 2 2 " √ √ # √ − 2 2 = ±3 2 +i 2 2 = {−3 + 3i; 3 − 3i} z0 = 1 + i − 3 + 3i −2 + 4i = = −1 + 2i 2 2 1 + i + 3 − 3i 4 − 2i z1 = = =2−i 2 2 7 Assim, o polinômio P (z) pode ser escrito como: P (z) = A · (z − z0 ) (z − z1 ) = 1 · (z − (−1 + 2i)) (z − (2 − i)) = (+1 − 2i) (−2 + i) Para tirar a prova que essa é realmente a resposta procurada, fazemos a multiplicação: P (z) = z 2 − 2z + iz + z − 2 + i − 2zi + 4zi − 2i2 = z 2 + (−2 + i + 1 − 2i) z + −2 + i + 4i − 2i2 = z 2 − (1 + i) z + 5i Solution 6. É possível reconhecer que a sequência que está sendo somada é uma Progressão Geométrica (PG) de termo inicial 1, razão ω e n termos. Para calcular a soma, podemos usar o resultado bem conhecido da soma da PG: Sn = n X a1 q k−1 = a1 + a1 q + a1 q 2 + · · · + a1 q n−1 k=1 Sn = a1 (q n − 1) a1 (1 − q n ) = q−1 1−q Substituindo a1 = 1 e q = ω: Sn = (ω n − 1) ω−1 Como ω é uma raíz n-nésima da unidade, ω n = 1, assim: Sn = (1n − 1) (1 − 1) = =0 ω−1 ω−1 Na figura abaixo é possível verificar uma das implicações dessa igualdade. Quando somadas, as n raízes se cancelam. No caso n = 2 isso é simples de observar, pois ω = −1. No caso n = 3, as 2 raízes complexas à esquerda, quando somadas, cancelam a primeira raíz, formando então ω + ω 2 = −1. Por isso também, a parte imaginária dessas duas raízes se cancelam, ou seja, são complexo conjudadas. No caso n = 4 é fácil de ver o cancelamento pois elas se cancelam aos pares, as reais são os opostas umas às outras (1 e -1) e também as imaginárias (i e −i). 8 (a) Raízes quadradas (b) Raízes cúbicas (c) Raízes quartas 9 Solution 7. Multiplicamos ambos os lados por ω − 1: n ω−1 ω − 1 + 2ω 2 − 2ω + 3ω 3 − 3ω 2 + · · · + nωω n−1 − nω n−1 = n (ω − 1) 1 + 2ω + 3ω 2 + · · · + nω n−1 = (ω − 1) −1 − ω − ω 2 − ω 3 − · · · − ω n−1 +n · | {z } =0, pelo exercício anterior ωn |{z} =n =1, pois ω é raiz n-ésima de 1 Solution 8. exp 3 − 2πi 6 3 −2πi exp 6 6 1 −π = exp exp i 2 3 = exp * Para passarmos um ângulo negativo para seu equivalente positivo basta somar 1 volta (2π rad ou 360◦ ): − π π 5π = − + 2π = rad 3 3 3 = = √ √ ee 5π 3 i 5π 5π e cos + i sin 3 3 " √ # √ 1 3 −i = e 2 2 √ √ e 1−i 3 = 2 Solution 9. Em breve 10