ácidos graxos

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Biodisponibilidade
de Lipídios
Prof. Dra. Léa Silvia Sant´Ana
UNESP - Botucatu
Faculdade de Ciências Agronômicas
LIPÍDIOS
Diversos compostos químicos que têm como
característica comum serem insolúveis em
água.
CLASSIFICAÇÃO
Simples
Compostos
Derivados
Acilglicerois
Glicerol +Acido graxo
Ceras
Alcool + Acido graxo
Fosfolipídios
Glicerol + Acido graxo + Fosfato
Esfingomielina
Esfingosina+ Acido graxo + Fosfato
+Colina
Cerebrosídios e
Ganglosídios
Esfingosina+ Acido graxo + Açúcar
Que não são
lipídios simples
ou compostos
Carotenoídes
Esteroídes
Vitaminas lipossolúveis
ÁCIDOS GRAXOS
•Saturados
CH3- CH2-CH2-COOH
•Insaturados
CH- CH2- CH2- CH 2-CH2- CH2- CH2-COOH
CH- CH2- CH2- CH 2-CH2- CH2- CH3
ÁCIDOS GRAXOS
INSATURADOS
•Monoinsaturados
Uma dupla ligação
•Poliinsaturados
Duas ou mais duplas ligações
C18
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
Têm que ser ingeridos pela alimentação
FONTES DE ÁCIDOS GRAXOS
Como estão os ácidos graxos nos
alimentos?
LIPÍDIOS NOS ALIMENTOS
Composto
(%)
Triacilglicerois
90-98
Fosfolipídios
2-10
Esteróis
0,5-1
ESTERÓIS
Alimentos de origem
animal
Colesterol
Alimentos de origem
vegetal
Fitoesterol
FITOESTERÓIS
COLESTEROL
•Dos alimentos
•Sintetizado
TRIACILGLICEROIS
•
Dos alimentos
•
Adipócito
Reserva de
energia
FOSFOLIPÍDIOS
Membrana celular
Alimentos lipídicos
Triacilglicerois
Fosfolipídios
Esterois
Colesterol
Fitoesterois
Emulsificação
Triacilglicerois
Fosfolipídios
Colesterol
Sais biliares
Lipases
Ácido graxo
Triacilglicerol
Monoaciglicerol
Triacilglicerol
O
HC – C – O- CH2 – R1
sn1
HC – C- O – CH2 – R2
sn2
HC – C- O – CH 2-R3
sn3
O
Lipases
Fosfolipases
Ácido graxo
Fosfolipídio
Lisofosfolipídio
Fosfolipídios
O
HC – C – O- CH2 – R1
HC – C- O – CH2 – R2
sn2
HC – C- O – P O-X
O
O
Fosfolipases
ACAT
Acil CoA :colesterol acil transferase
Colesterol
ACAT
Ácido graxo
Éster de colesterol
Sangue
Reesterificação
Ácido graxo
Monoaciglicerol
Ácido graxo
Lisofosfolipídio
Células epiteliais
Lipoproteínas
Composição da Lipoproteínas (%)
Lipoproteína
P
TG
FL
CL
EC
Quilomicrons
2
85
9
1
3
VLDL
LDL
10
23
50
10
18
20
7
8
12
37
HDL
55
4
24
2
15
P = Proteína
TG = Triacilglicerol
FL = Fosfolipídio
CL= Colesterol
CE= Ester de colesterol
Lipoproteínas
Lipoproteínas
Transporte no sangue
Quilomicrons
Lipoproteina lipase
Ácido graxo
Triacilglicerois
Monoaciglicerol
Formação do Quilomicron
remanescente
Lipoproteina lipase
Ácido graxo
Sistema nervoso
Músculo
Adipócitos
Monoacilglicerol
Quilomicron remanescente
Quilomicron remanescente
Quilomicron
Apo E
Apo C
Apo A
Apo E
Apo B48
Apo B48
Quilomicron remanescente
Quilomicrons
FÍGADO
Fígado
VLDL
•Composição semelhante aos
quilomicrons
•Fígado supre as necessidades do restante
do organismo
Formação da VLDL
Monoacilglicerol
Ácido graxo
Quilomicron remanescente
VLDL
Formação da VLDL
Apo E
Apo B48
Apo E
Quilomicron remanescente
Apo C
Apo B100
VLDL
Formação da IDL
Apo E
Lipoproteina lipase
Apo C
Monoacilglicerol
Apo B100
Ácido graxo
Apo E
Sistema nervoso
Músculo
Adipócitos
Apo B100
IDL
IDL
LDL
Apo E
Apo B100
IDL
Apo B100
LDL
HDL nascente
Fígado
Apo E
Apo C
Intestino
Apo A
HDL nascente
Formação da HDL
Apo E
Apo C
Tecidos extra
hepáticos
Apo A
ACAT
HDL nascente
Oxidação da LDL
Metabolismo dos ácidos
graxos
Oxidação
Energia
Modificação da cadeia
Insaturação
Diminuição
Aumento
Necessidade
Ácidos graxos
Alimentaçã
o
animal
Proteínas
Ácidos graxos saturados
Ácidos graxos monoinsaturados
Carboidratos
Ácidos graxos
poliinsaturados
Alimentaç
ão animal
Lipídeos
Ácidos graxos poliinsaturados
Não podem ser sintetizados pelos animais
Tem que ser oferecidos pela dieta
Ácidos graxos essenciais
Ácido Linoléico
Ácido Linolênico
Omega (ω)
CH3 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH
HOOC CH2 CH2 CH2 CH2 CH 2 CH2 CH2 CH
Omega (ω)
16 15
14
13 12
11
10
CH3 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH
HOOC CH2 CH2 CH2 CH2 CH 2 CH2 CH2 CH
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Omega (ω)
1
2
3
4
5
6
7
CH3 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH
HOOC CH2 CH2 CH2 CH2 CH 2 CH2 CH2 CH
16 15
14
13 12 11
10
9
8
ω ou
n?
Dessaturação
Aumento do número de duplas ligações
de um ácido graxo
Caminhos da
dessaturação
Ácido palmítico
16:0
∆ 9 - dessaturase
Ácido palmitoléico
16:1 ω7
Caminhos da
dessaturação
Ácido esteárico
18:0
∆ 9 - dessaturase
Ácido oléico
18:1 ω9
Caminhos da
dessaturação
Ácido linoléico
Ácido linolênico
18:2 ω6
18:3 ω3
∆ 6 - dessaturase
Ácido γ linolênico
Ácido estearidônico
18:3 ω6
18:4 ω3
Aumento da cadeia
Aumento do número de carbonos
de um ácido graxo
Caminhos do aumento da
cadeia
Ácido γ linolênico
Ácido estearidônico
18:3 ω6
18:4 ω3
Elongase
Ácido Dihomo γ
linolênico
Ácido
eicosatetraenoico
20:3 ω6
20:4 ω3
Caminhos da
dessaturação
Ácido
eicosatetraenoico
Ácido Dihomo γ
linolênico
20:4 ω3
20:3 ω6
∆ 5 - dessaturase
Ácido araquidônico
20:4 ω6
Ácido
eicosapentaenoico
20:5 ω3
Diminuição da cadeia
24:5 ω6
24: 6ω3
β- oxidação
Ácido
Docosapentaenoico
Ácido
Docosahexaenoico
22:5 ω6
22:6 ω3
Ácidos graxos ω3
Ácidos graxos ω6
Importância
dos lipídios de
peixes
Doenças modernas
Estudos epidemiológicos
Dinamarqueses
Esquimós da
Groelândia
Alimentação dos esquimós
Base de pescado
Peixes
Mamíferos marinhos
Ingestão de colesterol
Ingestão Diária Aceitável (IDA)
300 mg/dia
População
Colesterol (mg/dia)
Dinamarqueses
400
Esquimós
800
Ingestão de ácidos
graxos
População
Lipídios (g/dia)
Dinamarqueses
12
Esquimós
20
Tipo de ácidos graxos
Ácido graxo
(g/dia)
Dinamarqueses
Esquimós
w3
3
14
w6
10
5
w6/w3
3,3
0,4
Ácidos graxos omega 3
•Benéficos na alimentação : Previnem
doenças do coração
•Peixe são excelentes fontes de w3
Todos os peixes
são excelentes
fonte de omega
3?
50 %
Bacalhau
Gadus mohrua
Sardinha
Sardinopus ssp.
20 %
50 %
Bacalhau
Gadus mohrua
Sardinha
Sardinopus ssp.
20 %
Água doce x Água
salgada
Águas tropicais x
Águas frias
Membrana plasmática
FUNÇÕES DE MEMBRANA
ATIVIDADES VITAIS DAS CÉLULA
Membrana plasmática
•Evitam a dissolução de solutos
•Armazenam energia
• Governam
a
transferência
de
informações entre os compartimentos
celulares
Animais terrestres
Restringem a perda de
água para o ambiente
Animais aquáticos
Ambiente hipertônico aos fluídos
corporais
Bebem água do meio e
eliminam através
GUELRAS
RINS
Manutenção do equilíbrio osmótico
Membrana plasmática
Membrana plasmática
Bicamada de fosfolipídios
Fosfolipídio
CABEÇA POLAR
CAUDA APOLAR
Ácido fosfatídico
Base
Dois ácidos graxos
Poiquilotérmicos
Temperatura corporal
Temperatura da água
Adaptação
homeoviscosa
Homeostase a nível celular
Adaptação para controlar alteração
de temperatura
Ponto de fusão
Ácido
Símbolo
Ponto fusão
(o C)
Esteárico
18:00
69
Oléico
18:01
16
Linoléico
18:02
-5
Linolênico
18:03
-10
Araquidônico
20:04
-49
EPA
20:05
-54
DHA
22:06
-44
Eicosanoídes
Eicosanoíde
Sigla
Data
Descobridor
Prostaglandinas
PG
1930
Von Euler, U.
Tromboxanos
TX
1975
Hamberg et alii
Prostaciclinas
PGI
1976
Moncada et alii
Leucotrienos
LT
1982
Samuelson, B.
Lipoxinas
LX
1985
Sehran et alii
Eicosanoídes
Eicosanoídes
Eicosa
20 carbonos
Derivados dos ácidos:
Araquidônico (Omega 6)
20 carbonos / 4 duplas
Eicosapentaenoíco (Omega 3)
20 carbonos / 5 duplas
Eicosanoídes
Ácido graxo + O2
Endoperóxido
Catálise enzimática
•Prostaglandina sintase (Cicloxigenase)
•Lipoxigenase
Eicosanoídes
Fosfolipídio
Fosfolipase A2
Acido araquidônico
Ciclooxigenase
Lipoxigenase
Ácido eicosapentaenoico
Ciclooxigenase
Lipoxigenase
Prostaglandina I2 Leucotrieno A4
Prostaglandina I3
Leucotrieno A5
Tromboxano A2
Tromboxano A3
Leucotrieno B5
Leucotrieno B4
ESTÍMULO
ATIVAÇÃO DA
FOSFOLIPASE
ESTÍMULO
ATIVAÇÃO DA
FOSFOLIPASE
Ácido eicosapentaenoíco
2 02
CICLOXIGENASE
Balanço ω6 e ω3
Ideal
ω3
ω6
ω3
Real
ω6
% ω6 na dieta e CHD
Japão Mediterrâneo
%ω6
47
58
EUA
87
(dieta)
% morte CHD
100.000
50
90
200
Funções fisiológicas
•Agregação plaquetária
•Vasoconstrição
•Sistema imunológico
Rodovalho
(Scophtalmus maximus)
Turbot
Bell et al., Prostangl.Leukot. Essent. Fatty Acids, 1995
Óleo de Borage
Rico em 20:03 ω6
Grupo I
Óleo de borage
Grupo II
Óleo de peixes marinhos
Bell et al., Prostangl.Leukot. Essent. Fatty Acids, 1995
Dessaturação
Ácido
eicosatetraenoico
Ácido Dihomo γ
linolênico
20:4 ω3
20:3 ω6
∆ 5 - dessaturase
Ácido araquidônico
20:4 ω6
Ácido
eicosapentaenoico
20:5 ω3
Cérebro :% eicosanoídes
Prostaglandina Derivado
Peixe
Borage
PGE1
Dihomo γlinolênico
20:03 ω6
1,00
2,33
PGE3
Eicosapentaenoíco
20:05 ω3
1,20
0,39
Bell et al., Prostangl.Leukot. Essent. Fatty Acids, 1995
Cérebro :% ácidos graxos
16
20:03 w6
14
12
20:04 w6
10
20:05 w3
8
6
4
2
0
PEIXE
BORAGE
Bell et al., Prostangl.Leukot. Essent. Fatty Acids, 1995
Ácido docosahexaenoíco
22 carbonos
6 duplas ligações
Retina
DHA
% DHA total de ácidos graxos
do leite materno
Espanha
EUA
Japão
Suecia
Canada
Inglaterra
China
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
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