ACLS PEDIÁTRICO Jesirèe Iglésias Quadros Disciplina de RCP - UFF INTRODUÇÃO Cadeia de sobrevivência INTRODUÇÃO Ao contrário da parada cardíaca (PC) em adulto, a parada cardiopulmonar em lactentes e crianças raramente é um evento súbito, e geralmente não é resultado de causa cardíaca primária. A PC em pediatria representa um evento terminal de choque progressivo ou da falência respiratória. INTRODUÇÃO Causas de acordo com a localização: - Fora do cenário hospitalar: condições como trauma, SMSL, afogamento, intoxicação, sufocamento, asma grave e pneumonia. - No hospital: sepse, parada respiratória, intoxicação medicamentosa, distúrbios metabólicos e arritmias. Assim como em adultos, a sobrevida é maior em ritmo inicial de FV ou TV sem pulso do que naqueles com assistolia ou AESP. PREVENÇÃO Principais causas de morte <1 anos: malformações congênitas, complicações da prematuridade. >1 ano: lesão – acidente de trânsito ABC OU CAB? Parada cardíaca por asfixia é mais comum do que por FV, assim as ventilações são extremamente importantes. Começando RCP com 30 compressões seguidas por 2 ventilações teoricamente há um atraso para início das ventilações de 18 segundos para o socorrista solitário e por um intervalo menor para 2 socorristas. A seqüência CAB para lactentes e crianças é recomendada, a fim de simplificar a formação e oferecer consistência no ensino. BLS Segurança do socorrista Responsividade da vítima Verificar a respiração Sem evidência de trauma: Irresponsividade e ausência de respiração: iniciar RCP (leigos) BLS Verificar a respiração Irresponsividade e ausência de respiração: checar pulso (10 segs) Pulso ausente ou dúvida: iniciar RCP Respiração inadequada e pulso palpável (≥60 bpm) : iniciar ventilações (12-20/minuto), e checar o pulso a cada 10 segs Respiração inadequada e pulso <60 bpm: iniciar compressões BLS Compressões: No mínimo 100/minuto; Comprimir no mínimo 4 cm do tórax de crianças até 1 ano e 5 cm >1 ano até a adolescência – 1/3 do tórax; Permitir retorno completo BLS ≤ 1 ano BLS BLS Abertura de vias aéreas e ventilações: Um socorrista: 30:2 Dois socorristas: 15:2 Opções: boca-boca/nariz (≤1 ano), boca-a-boca, bocanariz Via aéra avançada: descoordenação (8-10 ventilações/minuto) BLS Ventilação: Distensão gástrica podem interferir na ventilação e facilitar a ocorrência de regurgitação. Para minimizar a distensão gástrica: • Evitar a criação de excesso de pressão inspiratória de pico; • Pressão cricóide pode ser considerada. Porém deve-se evitar pressão cricóide excessiva de modo a não obstruir a traqueia. BLS Ventilação Corpo estranho: início súbito de sintomas respiratórios e angústia com tosse, engasgos, estridor ou sibilância na ausência de febre ou outros sintomas respiratórios • Leve: deixar a criança tossir • Grave: manobra de Heimlich BLS BLS Chamar ajuda Dois socorristas: um chama ajuda enquanto o outro inicia RCP Um socorrista: chamar ajuda apenas após 2 minutos de RCP (principal causa de PC é asfixia) Desfibrilação FV pode ser a causa de morte ou pode se desenvolver durante a ressuscitação. Crianças com PCR testemunhada (por exemplo, uma criança em colapso durante um evento atlético) são susceptíveis de ter FV ou TV sem pulso e precisam de RCP imediata e desfibrilação rápida. BLS Desfibrilação: Uso de atenuador pediátrico para lactentes 2 J/kg no primeiro choque 4 J/kg no segundo choque Não exceder 10 J/kg ou energia do adulto REFERÊNCIAS http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categori a=24&id_detalhe=559&tipo_detalhe=s Part 13: Pediatric Basic Life Support : 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care