AVALIACAO DO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DAS HEPATITES VIRAIS EXECUTADO NO MUNICIPIO DE MANCIO LIMA, ACRE EVALUATION OF THE NATIONAL PROGRAM FOR CONTROL OF VIRAL HEPATITIS IN MÂNCIO LIMA, ACRE Silva AF1, Bastos PRJ1, Santos ACS1, Menezes CCR1, Silva AL1, Cardoso DS1, Oliveira CSM1, Arruda EF1, Opitz SP1, Silva-Nunes M1 1 Centro de Ciências da Saúde e Desporto da Universidade Federal do Acre. RESUMO - Objetivos: Avaliar o cumprimento do fluxo pré-estabelecido pelo Ministério da Saúde para o Programa Nacional para a Prevenção e Controle das Hepatites Virais (PNHV) no município de Mâncio Lima, Acre, identificando facilidades na capacidade de manter as ações controle nos serviços, ou possíveis obstáculos. Metodologia: A execução do programa foi avaliada em 21 quesitos, distribuídos em: orientação da população, campanhas de educação a população, rastreamento de populações de risco, existência de centro de testagem e aconselhamento, cumprimento da abordagem para a avaliação de risco, vacinação, fluxo de referência para encaminhamentos, diagnóstico e tratamento. Resultados: Dentre os 21 quesitos averiguados, apenas 5 foram satisfatórios (rastreamento de populações de risco, vacinação, teste rápido para hepatites B e C), de acordo com as normas vigentes do PNHV. Conclusão: Conclui-se que há grande déficit de infraestrutura diagnostica e de recursos humanos. Provavelmente esteja ocorrendo subnotificação dos casos de hepatites no município devido a esses déficits diagnósticos. A confirmação do diagnostico dos pacientes tem que ser feito em outro município e está ocorrendo grande dificuldade no manejo do tratamento. PALAVRAS CHAVE: endemias; programa; prevenção; controle; Mâncio Lima. ABSTRACT - Objective: Assess compliance to the National Program of Control of Viral Hepatitis in the municipality of Mâncio Lima, Acre. Methodology: The evaluation of program implementation was classified as satisfactory or unsatisfactory in 21 items, divided into orientation, educational campaigns, assessment of population at risk, existence of centers for testing and counseling, approach to risk assessment, vaccination, patient referral system, diagnosis and treatment. Results: Among the 21 items, only 5 were considered to be satisfactory (assessment of population at risk, vaccination, rapid test for hepatitis B and C) in accordance with the standards of PNHV. Conclusion: We conclude that there is great shortage of diagnostic infrastructure and human resources. Probably is occurring underreporting of cases of hepatitis in the city due to these diagnoses deficits. Confirmation of the diagnosis of patients has to be done in another municipality and is going great difficulty in the management of treatment. KEY WORDS: endemic diseases ; program; prevention; control; Mâncio Lima . Autor para correspondência : Autor para correspondência : Prof. Dra. Mônica da Silva Nunes ([email protected]) Campus Universitário Reitor Aulio Gelio Alves de Souza Rodovia BR 364, nº 6637 (Km 04) – Distrito Industrial Caixa Postal 500 ¤ Cep: 69915-900 - Rio Branco - Acre ¤ PABX: (0xx68) 3901-2500 Centro de Ciências da Saúde (CCSD) Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 97 Introdução divergem As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes quanto a forma de transmissão e manifestações clínicas2,3. agentes A importância das hepatites virais etiológicos, com danos primários no deve-se ao enorme número de pessoas fígado. Os agentes etiológicos que infectadas, às complicações das formas causam hepatites virais mais relevantes agudas são designados por letras do alfabeto econômico (vírus A, vírus B, vírus C, vírus D e vírus hospitalares E, entre outros) 1 . consequência de um diagnóstico tardio. e crônicas no e ao custo que impacto de leitos ocorrem em A transmissão dos vírus A e E Os vírus hepatotropicos determinam ocorre por via fecal-oral, o que favorece uma ampla variedade de apresentações a transmissão em países ainda com clínicas, pouco de assintomático, hepatite aguda, hepatite vírus crônica, cirrose hepática e carcinoma causam apenas formas agudas da hepatocelular. Considerando que as doença e não têm potencial para consequências tornarem-se crônicas. diversas, na dependência do tipo de desenvolvimento infraestrutura sanitária. Esses Entretanto a como o a das diagnóstico de portador infecções transmissão dos vírus B, C e D ocorrem vírus, de por via sanguínea e podem apresentar- necessita de confirmação etiológica. são hepatite se tanto na forma aguda, quanto na O Ministério da Saúde criou, em forma crônica de infecção, quando a fevereiro de 2002, o Programa Nacional doença para a Prevenção e o Controle das persiste no organismo por muitos meses ou anos. Todos estes Hepatites vírus têm em comum a predileção para outubro de 2003 foi integrado ao infectar Departamento os hepatócitos, entretanto Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. Virais (PNHV), de que em Vigilância 98 Epidemiológica (DEVEP) da Secretaria Segundo dados do Ministério da de Vigilância em Saúde (SVS), devido à Saúde, a região Norte teve a segunda necessidade de desenvolver estratégias maior incidência de Hepatite B (14 e políticas de prevenção e controle casos para cada 100.000 habitantes) e desses agravos3. Os objetivos do de Hepatite C (1 caso por 100.000 Programa são: desenvolver as ações de habitantes) promoção Atualmente da saúde, prevenção e no Brasil existem em 2010 4. vacinas para assistência aos pacientes com hepatites hepatite A e B, sendo que o Brasil virais; disponibiliza a vacina contra a hepatite e reforçar epidemiológica e a vigilância sanitária. a B nos postos de saúde do SUS e contra execução deste plano, os serviços de a hepatite A nos centros de referência atenção básica como as Unidades de imunológicos especiais (CRIES). Básicas de Saúde (UBS) e os Centros Entretanto, não existe ainda vacina para de Testagem e Aconselhamento (CTA) o vírus da hepatite C, o que requer figuram grande necessidade de políticas de como de Para fundamental importância. A rede prevenção de assistência e tratamento para um às controle de transmissão no domicílio e hepatites virais no SUS está dividida em na comunidade, identificando possíveis três níveis: atenção básica, média e alta grupos de risco4. Além disso, todos os complexidade, pacientes cabendo ao âmbito portadores crônicos de municipal a atenção mínima que seria a hepatite B procedentes ou residentes na atenção básica: promoção à saúde, região prevenção, sorológica, sorologia para hepatite delta (anti-delta aconselhamento e acompanhamento de total) para investigar co-infecção ou triagem amazônica devem realizar pacientes3. Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 99 superinfecção, sendo que este vírus habitantes agrava a hepatite B já existente. urbanas (57.3%), rurais ou ribeirinhas O presente zonas (37.9%) e aldeias indígenas (4.8%). A objetivo avaliar a execução do programa sede do município está localizada a 38 de km de Cruzeiro do Sul e 650 km de Rio e tem em por prevenção estudo distribuídos tratamento das Hepatites Virais no município de Mâncio Branco. Lima no ano de 2013, além de avaliar a Estrutura do programa e coleta de composição das equipes responsáveis dados: Os programas existentes do pela detecção, investigação, tratamento Ministério da Saúde baseiam-se na e detecção controle de cada uma dessas de casos suspeitos, endemias, nas diferentes unidades de investigação clínica e epidemiológica, atendimento do município e verificar a investigação de contatos, tratamento sua adequação aos planos de controle (supervisionado ou não), e medidas de das respectivas endemias, identificando controle da transmissão. possíveis obstáculos para a execução. geral de hepatites atividades de O programa consiste em aconselhamento, Metodologia avaliação Área de estudo: O estudo foi realizado encaminhamento no núcleo urbano do município Mâncio objetivando a notificação e investigação Lima, localizado no extremo oeste da epidemiológica região Este suspeitos e dos surtos, a cobertura município, com 550 mil km2, é limitado vacinal da população e a identificação pelos municípios de Cruzeiro do Sul e de Rodrigues Alves, e com a República do programa especifico para Hepatite B e Peru. Amazônica, Mâncio no Lima Acre. tem de possíveis risco, testagem dos de pacientes, todos grupos de os casos risco. 14.884 Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. e 100 O C consiste em atividades de notificação, e C continha 7 quesitos, distribuídos em diagnóstico e tratamento. notificação, vacinação, diagnóstico e Trata-se de um estudo acompanhamento. majoritariamente qualitativo avaliado a Avaliação partir Secretaria investigação dos casos: As fichas de Municipal de Saúde e de informações notificação de casos de hepatites virais prestadas pelo responsável técnico do foram consultadas para o período de programa no município, classificaram-se 2011 e 2012, sendo que não havia as atividades oferecidas pelo município. fichas disponíveis para consulta para Quando as atividades exigidas pelo anos anteriores. Esses dados foram PNCH eram cumpridas, o quesito foi comparados com os casos notificados avaliado como satisfatório; quando não no sistema DATASUS5 para averiguar a cumpridas ou não atendidas em sua qualidade da notificação dos casos totalidade, suspeitos e confirmados. dos registros da classificou-se como da notificação e insatisfatório. A ficha de avaliação do programa geral de hepatites continha 14 Aspectos Éticos quesitos distribuídos em: orientação da O projeto de pesquisa foi avaliado e população, campanhas de educação a aprovado pelo Comitê de Ética em população, rastreamento de populações Pesquisa de Universidade Federal do Acre CEP- risco, centro aconselhamento, de testagem cumprimento e da abordagem para a avaliação de risco, fluxo de referência UFAC com Seres Humanos da Protocolo nº 22645713.9.0000.5010. para encaminhamentos, diagnóstico. A ficha de avaliação do programa de hepatite B Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 101 Resultados programa único para atender todas as A vigilância epidemiológica das hepatites virais6. hepatites no nosso país utiliza o sistema universal e passivo, baseado notificação compulsória suspeitos. Embora notificação o dos na programa casos município sistema tenha Dos 14 quesitos avaliados no de apresentado geral hepatites, o desenvolveu satisfatoriamente sendo de os apenas demais considerados melhoras, ele ainda é insatisfatório. As insatisfatórios principais serem satisfatórios apenas a oferta de teste investigadas, e que podem contribuir rápidos nas UBS, a investigação da para o melhor controle das hepatites, história clínica e a investigação de estão relacionadas à definição dos doenças sexualmente transmissíveis, diferentes tipos de vírus e das doenças sendo os demais quesitos: existência de que determinam. Não há dúvida que o CTA diagnóstico precoce de infecção pelos aconselhamento), VHB ou VHC traz benefícios para os vacina para hepatite A, campanhas para pacientes, o ampliação da testagem sorológica para momento mais adequado para iniciar a população, rastreamento de grupos de um risco, questões a permitindo eventual escolher tratamento da forma (Centro individual, que drogas, identificação de portadores ausentes. de Foram testagem e disponibilidade de aconselhamento crônica da doença. No entanto, é sabido a ou 27,27%, Investigação internação, coletivo ou do de uso medico para assintomáticos de doenças infecciosas acompanhamento do caso no município crônicas é muito difícil e onerosa, por foram insatisfatórios ou não cumpridos isso o Ministério da Saúde criou um (Tabela 1). Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 102 O programa específico para hepatite B e de pacientes para serviços de alta C teve desempenho muito semelhante, complexidade. sendo apenas 28,5% dos quesitos Além disso, o município não atendidos de forma satisfatória. Esses efetua quesitos foram a notificação de casos execução após identificação e a presença de confirmatórios. Quando o paciente é vacina em todas as UBS. Os quesitos diagnosticado através do teste rápido, diagnostico, que é o único recurso diagnóstico que o tratamento disponibilidade de medicação e para a coleta de município de sangue testes oferece, para sorológicos a confirmação hepatite B e C não são efetuados no sorológica e o tratamento ficam a cargo município. Para a coleta de material da ajuda do município vizinho, Cruzeiro para do Sul e o município de Mâncio Lima a sorologia, diagnóstico e acompanhamento do caso, o paciente não efetua o acompanhamento tem que se locomover até o município aconselhamento vizinho, portanto não existe o serviço no diagnosticados, apenas referindo esses município. (Tabela 2). pacientes para outro município. dos e casos Dentre as ações previstas pelo Foram avaliadas 54 fichas de Programa Nacional de controle das notificação de casos de hepatite viral hepatites virais, não foram efetuadas fornecida pela Secretaria Municipal de pelo município a instalação de CTAs Saúde dos anos de 2011 e 2012. (Centro Desses de Testagem e casos, apenas 5 tiveram Aconselhamento), monitoramento dos confirmação laboratorial. A maioria das testes rápidos, campanhas educativas, fichas analisadas não foi encerrada, ou aconselhamento, e encaminhamentos seja, não laboratorial, Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. houve tratamento confirmação ou alta 103 do paciente, e não foi anotado na ficha o que o Programa Nacional engloba desfecho do caso. Ocorreu grande doenças agudas (hepatite A e E), e divergência também entre documentadas fichas crônicas assintomáticas (hepatite B, C e D). O Secretaria Municipal de Saúde e as diagnóstico dos casos de Hepatite A e E notificações registradas no DATASUS, tem que ser feito durante o episódio sendo que em 2011 foram encontradas agudo e necessita de confirmação 37 fichas, mas apenas 18 haviam sido laboratorial imediata, recurso que o notificadas no DATASUS. Em 2012, município não dispõe, portanto é muito foram revisadas 17 fichas, sendo que 24 provável haviam está subnotificação dos casos, impedindo a ocorrendo o correto preenchimento das avaliação do impacto do programa. Já fichas de surtos de hepatite A, pois de os casos de hepatite B e C também acordo precisam de confirmação laboratorial com arquivadas doenças pela sido e as notificadas. as fichas Não acessadas que através da Secretaria municipal de para saúde, a maioria das notificações não assintomáticas. esteja diagnostico possui desfecho. Sobre as notificações ocorrendo das infecções As ações do plano de controle de teste rápido positivo das hepatites B das e C, não há na maioria das notificações incipientes, baseando-se somente em a confirmação diagnóstica através de detecção de casos suspeitos com teste sorologia, rápido ainda que realizada em hepatites para ainda hepatite bastante B e C e o município outros municípios. encaminhamento Discussão vizinho de Cruzeiro do Sul. Não houve A avaliação dos casos de hepatite registros confirmados de surtos de apresentou grandes problemas, visto hepatite Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. A, para são também não 104 houve padronização para o preenchimento da notificação de agravos. Não estão Quando o paciente recebe um resultado de teste rápido positivo, o município não está realizando encaminhamento do acontecendo campanhas campanhas de educativas, rastreamento de paciente para as outras esferas de média e alta complexidade e nem tão pouco a assistência que deveria ser de infectados e campanhas preventivas. direito A incorreta notificação dos casos de hepatite é preocupante, porque a região amazônica apresenta do paciente, como a disponibilidade das principais drogas para o tratamento, além do aconselhamento e o acompanhamento dentro do município. Dessa forma, a desigualdade nas taxas de notificação se comparada às taxas de mortalidade por hepatites na região. Em um estudo cadeia de transmissão dos vírus continua ativa, sendo difícil o controle da transmissão. Em estudo na Bolívia, país que de soroprevalência de hepatite realizado em quatro capitais brasileiras mostrou uma taxa geral de 7,9% de anti-HBC faz fronteira com o Estado do Acre e Rondônia, prevalências9, faltarem positivo, sendo a região Norte com estudos porém ainda atualizadas apontam situação10 nível socioeconômico e adolescentes7, inadequadas acredita-se pesquisas para taxas mais elevadas no grupo de baixo baixas ou mais confirmar políticas para esta públicas o correto rastreamento. Pode-se pensar que, no reforçando a necessidade de completar a investigação de grupos de risco e de campanhas educativas. Viana (2005) Acre, assim como na Bolívia, a alta taxa de migração e o início precoce da atividade sexual possam estar envolvidos, entre outros fatores, na alta identificou prevalência de anti-HbC total prevalência da infecção na região. de 43,4% em Mâncio Lima no ano de 2003, uma prevalência elevada quando Conclui-se que há grande déficit de infraestrutura recursos comparada as demais regiões do Brasil8. diagnostica humanos. e de Provavelmente esteja ocorrendo subnotificação dos casos de hepatites no município devido a esses déficits diagnósticos. Devido a Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 105 geografia do município, ocorre grande doença é a maior do Brasil. Esforços do dificuldade no manejo do tratamento, Ministério da Saúde em melhorar a uma vez que muitos casos não estão capacidade dos municípios em cumprir sendo porque o plano proposto pelo próprio governo embora o teste rápido para as hepatites são necessários para o controle dessa B e C estejam ao alcance em todas as importante endemia. sequer notificados, UBS no município, não estão ocorrendo notificações na zona rural do município. As escassas notificações que ocorrem Referências 1-Bensabath F, Leão RNQ. no município são da zona urbana, o que está divergente com a realidade do estado do Acre que apresenta há muitos anos uma alta prevalência do vírus da Epidemiologia na Amazônia Brasileira. In Focaccia R. Tratado das Hepatites Virais. São Paulo: Atheneu; 2003. p. 11- hepatite B. E ainda levando-se em consideração a alta prevalência do vírus da hepatite Delta na região Amazônica 26. 2-Veronesi R, Focaccia R. Tratado de 11 , de acordo com dados da vigilância epidemiológica, o município 2007. registrou nenhum caso12. Embora muitas Infectologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu; nunca etapas do programa sejam de responsabilidade da 3-Ministério da Saúde, 2005. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento esfera municipal, de acordo com o que é pré-estabelecido pelo Ministério da Saúde, mesmo a nível de assistência básica, o município de Mâncio Lima de Vigilância Epidemiológica. Manual de aconselhamento em hepatites virais / Ministério da Saúde, Secretaria de necessita da colaboração de outro município para alcançar as várias etapas do programa de controle e prevenção. Esses Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. resultados mostram a dificuldade em lidar com as hepatites virais, principalmente as formas crônicas, nos pequenos municípios da Amazônia, onde a prevalência da Journal of Amazon Health Science Vol.1, n.2, 2015. 106 4- Ministério da Saúde, 2013. Secretaria 9-Programa de Vigilância em Saúde – Departamento Virais: avaliação da assistência as de DST, Aids e Hepatites Virais - hepatites virais no Brasil / Ministério da Boletim Epidemiológico de Hepatites Saúde, Virais – Ano IINº01. Disponível em: Saúde, Programa Nacional de Hepatites <http://www.aids.gov.br/sites/default/file Virais. – Brasília: Ministério da Saúde, s/anexos/publicacao/2012/51820/boleti 2002. mhepatitesmiolo2012pdf11235.pdf> 10- 5- Ministério da Saúde, 2013 a. Vigilância. Hepatites. Disponível em: < Nacional Secretaria Viana, de de Hepatites Políticas Tião. de Estudo soroepidemiológico da hepatite B e Delta no Acre/Tião Viana. Brasília: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/pr Senado Federal, 2005, p. 89-91. ofissional/> 6- Ferreira CT, Silveira TR. Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. R. bras. 11-Braga, W et al.. Infecção pelos vírus das hepatites B e D entre grupos Epidemiol. 2004;7(4):473-87. 7- Konomi N, Miyoshi C, Zerain CLF, Li TC, Arakawa Y, Abe K. Epidemiology of indígenas da Amazônia Brasileira: aspectos epidemiológicos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Hepatitis B, C, E, and G virusInfections and molecular analysis of hepatitis G virusisolates in Bolivia. J Clin Microbiol. 1999. Tropical, 2004. 12-Ministério da Saúde, 2014. Sistema de Identificação de Agravos de 8- Katsuragawa, TH, Cunha ROA, Salcedo JMV, Souza, Daca, Gil LHS, et al. 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