RODRIGUES,Carla Gonçalves_e_WIKBOLDT,Josimara Silva

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Escrileituras e Formação docente: travessias de um modo de “ler-escrever” em meio à
vida
Carla Gonçalves Rodrigues (Universidade Federal de Pelotas)
Josimara Silva Wikboldt (Universidade Federal de Pelotas)
RESUMO
Em concordância com o INEP acerca da necessidade de elevação de seu Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica, a pesquisa cartográfica denominada
Escrileituras: um modo de “ler-escrever” em meio à vida traz como principal meta a
criação de propostas de intervenção empenhadas na alfabetização por meio da
articulação de variadas linguagens. Agenciando conceitos filosóficos e expressões
estéticas, são oferecidos ateliês de escrileituras em quatro universidades brasileiras:
UFRGS, UFPel, UFMT e Unioeste. O trabalho visa, preferencialmente, atender
docentes em formação inicial e/ou continuada, adotando como suporte teórico ideias da
filosofia de Gilles Deleuze e estudos literários de Roland Barthes. Opera, assim, com
leituras férteis e escrituras inspiradoras, agitadoras de ideias e impulsionadoras de
experimentações na escrita. Aposta na força de fazer variar o uso de uma língua tida no
seu caráter significante em que diferenças são liberadas no pensamento no que tange às
subjetividades professorais em composições, amparadas pelas visões e audições
inventadas a partir do vivido no ato de ler e escrever. Para tal, cabe a cada professor
escrileitor desenvolver uma postura de catador, um estado de manter-se à espreita
daquilo que lhe põe a pensar, dos signos emitidos por uma exterioridade passando a
escrileiturar formas de uma vida em meio à Arte, à Literatura e à Filosofia.
PALAVRAS-CHAVE: Linguagens, escrileituras, formação docente.
Linha temática: Ensino e novos perfis dos professores: propostas
INTRODUÇÃO
Discutir sobre as possibilidades de se fazer ler e escrever
nesta
contemporaneidade trata-se de um trabalho urgente a se concretizar tanto no campo da
Educação como propriamente de algumas análises discursivas destacadas na área da
lingüística. A partir deste ponto tentaremos delinear os percursos de uma pesquisa em
ação que vem desenvolvendo experimentos de leitura e escrita para além de uma
abordagem que envolve apenas regras da língua culta. O que se pretende com o
experimento, que será mencionado a seguir, é tentar provocar uma variação na língua
formal se propondo a criação de escrituras inspiradoras podendo tornar-se poética e
literária através de movimentos de impulsão do pensamento, quando materiais da Arte
contemporânea e Filosofias da diferença tornam-se elementos potentes na invenção e
produção de textos singulares.
Pensar sobre as relações que podem ser estabelecidas entre Arte, Literatura e
Filosofia para se fazer ler e escrever torna-se importante tarefa nos espaços em que
acenam por diálogos no meio educacional. Para tanto, desde 2011 são oferecidos, na
Faculdade de Educação da UFPel, ateliês que acolhem alunos de graduação, pósgraduação e professores em serviço, configurados como atuações do Projeto
denominado Escrileituras: um modo de “ler-escrever” em meio à vida.
O referido Projeto tem como principal meta a criação de propostas de
intervenções educativas por meio de variadas linguagens, trazendo discussões a respeito
dos modos de vida deste tempo e que solicitam a produção de novos apontadores
conceituais para as ciências da Educação. É uma tentativa de discorrer sobre ela, imersa
e tramada no cenário desta atualidade, tratando-a como um conjunto de processos em
que indivíduos se transformam ou são transformados por dispositivos culturais nos
quais se situam elementos da Arte Contemporânea e da Filosofia da Diferença.
O Projeto Escrileituras, desenvolvido em mais três universidades brasileiras –
UFPel, Unioeste e UFMT – , tem sua sede central na Universidade Federal do Rio
Grande do Sul1. Seu intuito, em concordância com o Instituto Nacional de Pesquisas
Educacionais (INEP), é proporcionar um trabalho em ateliês de escrileituras,
objetivando melhorar os números indicados pelo Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB) 2 acerca da produção de leitura e escrita dos alunos.
Trata-se de uma pesquisa em ação que vem desempenhando suas atividades em
vários pontos do Brasil, entrecruzando áreas do conhecimento que são “propostas como
linhas de intensidades a serem multiplicadas numa cartografia intensiva” (DALAROSA,
2011, p.21): artes, biografemas, filosofia, matemática, música e teatro. Essas
1
Coordenado pela Profª. Drª. Sandra Mara Corazza.
O IDEB foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador
é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do INEP e em taxas de aprovação.
Assim, para que o IDEB de uma escola ou rede cresça, é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e
frequente a sala de aula. (Portal do MEC. http://portal.mec.gov.br).
2
2
modalidades dão vida a uma escritura3 que é impulsionada a agir diante de signos
lançados nos momentos em que elementos da multiplicidade se envolvem,
possibilitando a produção de uma composição singular pelos participantes dos ateliês. É
uma experimentação de outras formas de tratamento das mais variadas linguagens na
tentativa de alcançar aprendizagens.
Contudo, podemos dizer que passa a ser indispensável dialogar sobre as
diferentes áreas, principalmente falando de Filosofia e de Arte, no momento em que
uma traz consigo, na conjugação realizada, todo o potencial de mobilizar o pensamento,
sendo esta uma das ações mais ricas que devem ser exploradas no ato educativo,
desencadeando um exercício de expressão e reflexão, impulsionador de novos saberes e
fazeres.
DESENVOLVIMENTO
Interlocuções entre a Filosofia, a Arte e as Ciências educativas são plausíveis
no cenário atual da educação brasileira. Para tal, buscamos maquinar a ideia de
multiplicidade inserida neste lócus em que possamos atentar para as diferentes formas e
entrelaçamentos de áreas de saberes capazes de produzir sentido a quem as opera.
Dependendo do tipo de agenciamento realizado, alterações perceptivas são favorecidas,
auxiliando uma composição potente de variadas coisas e ideias. Essa agitação incessante
possibilita a perda do eixo de equilíbrio do corpo experimentador, por vezes
inicialmente caótica. Com isso, outras paisagens são reveladas e articuladas através da
conjugação obtida, construindo-se formas de expressão e de conteúdo com aquilo que é
capturado pelos signos manifestos por meio da junção de materiais heterogêneos4
dispostos no campo da ciência, previamente selecionados e considerados potentes ao
movimentar um pensamento capaz de resistir às significações, criando algo inédito.
Nessa perspectiva, o referido Projeto trata de escriler a vida. Problematiza o
ler-escrever em meio a essa vida contemporânea em que somos transformados devido às
variações de tempo e de espaço. A velocidade dessas mudanças nos solicita a produção
3
Termo conceituado como sendo a produção de um texto singular para aquele que cria e que inventa
novas línguas, permitindo engendrar outras formas de expressão e de conteúdo capazes de diferenciar-se
na estrutura da linguística.
4
Trata-se de experimentações com materiais filosóficos e artísticos contemporâneos como, por exemplo,
os de Lígia Clark, Francis Alÿs, Samuel Beckett, Orlán, Agnès Varda; fragmentos de textos e vídeos de
Gilles Deleuze e Jorge Larrosa. Todos estes materiais foram trabalhados na Oficina denominada Tramas e
usos do passeio urbano: por uma estética professoral, realizada em 2011 na Faculdade de Educação pelo
Núcleo UFPel.
3
de novas referências conceituais, éticas, estéticas e políticas na Educação. A Filosofia e
a Arte oferecem modos de pensar sobre este conjunto complexo de variações, fazendo
com que o pensamento se movimente incessantemente diante de questionamentos
postos pelo cotidiano de uma história e que nos causam inquietações. Os chamados
filósofos da diferença – entre eles, Deleuze e Guattari, bem como Foucault e Nietzsche
– apresentam material reflexivo para a produção de um saber que contemple a
dissolução das fronteiras epistemológicas estabelecidas na Modernidade.
Destacamos o trabalho desenvolvido como uma experimentação para fazer ler
e escrever a partir de conexões de diversas áreas de saberes. Assim, os ateliês
acontecem baseados no conceito de escrileitura como uma proposta pedagógica no
campo da linguagem e, até mesmo, como uma possível metodologia de aprendizagem
do ler-escrever, sendo ofertados em diversas modalidades de ensino, tais como
educação infantil, ensino fundamental e médio, educação de jovens e adultos e ensino
superior. Segundo Corazza (2011a), a ideia passa a existir como uma asserção para o
Projeto a partir de um questionamento bastante presente na educação: Como qualificar o
Ensino Básico no Brasil, considerando os baixos índices indicados pelo IDEB? Desse
modo, a intenção central do trabalho parte da ação de criar posturas multivalentes no
escritor-leitor estabelecidas na autoria de quem lê e escreve, remetendo-o a uma leiturapela-escrita e uma escrita-pela-leitura em relação ao vivido, para além da decodificação
e do uso da lógica presente nas normas da língua escrita.
O Núcleo UFPel desenvolveu – e ainda está planejando – ateliês propostos à
formação de professores com o objetivo de produzir escrileitura, bem como analisar o
processo de criação da mesma. A metodologia cartográfica e qualitativa de pesquisa
encontra-se presente nos trabalhos desenvolvidos. Cabe aqui explicitarmos algumas das
atividades realizadas durante o ano de 2011 e de 2012, bem como apontar mais
detalhadamente sobre os materiais e os procedimentos designados para tal.
A Oficina denominada Tramas e Usos do passeio urbano: por uma estética
professoral desenvolvida ano passado, teve como maior objetivo problematizar a
formação de professores nesta contemporaneidade por meio da articulação de recursos
midiáticos, artísticos e filosóficos. A metodologia deu-se a partir de aulas expositivas
com apreciação de obras de arte contemporânea e estudos de conceitos da filosofia da
diferença, saídas de campo e treinamento do uso do programa Movie Maker em
laboratório de informática. O exercício cartográfico em educação também se fez
presente através do registro escrito do processo de trabalho de cada oficineiro. Todos os
4
materiais reunidos que fizeram parte do planejamento e desenvolvimento da Oficina
tornaram-se os propulsores para que a escrita fosse acontecendo. Cada um dos
participantes registrava os procedimentos utilizados para a confecção de seu vídeo em
um bloco de anotações disponibilizado pelo Núcleo. Esse movimento de escrita
permitiu fortalecer a ideia de escrileitura durante a Oficina como forma de produção
textual diferente, singular e livre de exigências e normas capazes de inibir a
experimentação de outras formas de expressão.
O
segundo
trabalho,
desenvolvido
este
ano,
denominado
Ateliê
Biografemática em educação5, teve como objetivo ampliar os conhecimentos teóricos e
práticos sobre o conceito de biografemas, transpondo-o para o campo educacional a
partir de exemplos de escrituras biografemáticas ponderadas em obras de Roland
Barthes (2005; 2006), trazendo à discussão algumas de suas implicações filosóficas e
literárias. A metodologia do trabalho deu-se através de aulas expositivas, leituras de
textos6 e exercícios biografemáticos.
A escrita de vida vista como método de pesquisa e política de escritura tornouse um ponto forte discutido nesse ateliê. Os biografemas, segundo estudos, possibilitam
a escrita a partir de uma insignificância na história de uma vida. É a escrita de
pormenores, de inflexões, autorizando múltiplas formas de viagem sem direção,
remetendo-se à criação de um texto, podendo tornar-se poético e literário. É a forma de
uma expressão, de diferenciação de uma escritura, que mesmo sendo fictícia possui
algum efeito de verdade que põe o pensamento a funcionar e a se questionar quanto à
existência de um determinado personagem e/ou situação criados. O trabalho foi
realizado em um turno, oferecendo suporte para um grupo de 16 pessoas advindas das
diversas áreas da Graduação e da Pós-Graduação da Universidade Federal de Pelotas.
A pesquisa enquanto corpografia: palimpsestos, arquitetônicas7 também foi
um ateliê organizado pelo grupo de pesquisa do Núcleo UFPel. Indagar o corpo em seu
5
Ateliê ministrado pelo professor Marcos da Rocha Oliveira, licenciado em Pedagogia pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (2007/2). Mestre e Doutorando em Educação como Bolsista CAPES PPGEDU/UFRGS.
6
BARTHES, Roland. A Preparação do Romance II: a obra como vontade. Tradução de Leyla PerroneMoisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005; ________. O Prazer do Texto. Tradução de J. Guinsburg. São
Paulo: Perspectiva, 2006; OLIVEIRA, Marcos da Rocha. Biografemática do homo quotidianus: O
Senhor Educador. Dissertação (Mestrado em Educação) – PPGEDU/UFRGS. Porto Alegre, 2010.
Disponível em http://hdl.handle.net/10183/21380.
7
Ateliê ministrado pelo professor Cristiano Bedin da Costa, psicólogo pela Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM); Mestre e Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS). Docente no curso de Pedagogia do Centro Universitário UNIVATES.
5
tempo e espaço, como arranjo polifônico, incessantemente rasurado e reescrito, tornouse um dos propósitos deste trabalho. Do mesmo modo, surgiram questionamentos de
como inventariar, em meio à arte, à filosofia, à literatura, imposturas e gestos de um
corpo que se mostra a pancadas, aos solavancos, que se movimenta por estilhaços de
linguagem e insinuações rítmicas (COSTA, 2012).
Este ateliê compreendeu um convite à escrita e à leitura, escrileitura que tem o
corpo como lugar de problematizações: Que corpo é esse que escreve? Como tomar
algo através daquilo que afeta esta matéria? Como destituir verdades instituídas?
Algumas destas questões movimentaram os corpos participantes, provocando-os a
escreverem a partir daquilo que lhes afetava no momento em que a apresentação do
ministrante acontecia. A metodologia baseou-se numa aula expositiva dialogada e em
exercícios de escrileitura a partir de fragmentos de textos de Barthes (2005; 2006) e da
tese intitulada O corpo em obras: palimpsestos, arquitetônicas (COSTA, 2012).
Podemos pensar, em todos os ateliês apresentados até então, como um
exercício que opera com diversos materiais dispostos pela multiplicidade a fim de
destituir o senso comum referente à geração de uma escrita, propondo novas formas de
pensar sobre este conhecimento, tentando experimentações através da junção de
diversas áreas do conhecimento. Encontros são favorecidos nestes espaços quando a
trama Arte e Filosofia é possibilitada por intermédio de materiais extraídos das mesmas,
emitindo signos e compondo um plano de consistência na Educação. Deleuze afirma
que,
Encontrar é achar, é capturar, é roubar, mas não há método para achar, nada
além de uma longa preparação. Roubar é ao contrário de plagiar, de copiar,
de imitar ou de fazer como. A captura é sempre uma dupla-captura, o roubo,
um duplo-roubo, e é isso que faz, não algo de mútuo, mas um bloco
assimétrico, uma evolução a-paralela, núpcias, sempre “fora” e “entre”.
(DELEUZE; PARNET, 1988, p. 15).
Do mesmo modo, tem-se um experimento que funciona como um promovedor
da criação e inovação de ideias. Para Deleuze (1987; 1988), o signo é o objeto de um
encontro e é este que violenta e tira o pensamento de suas possibilidades apenas
abstratas, tornando-se intensivo na tentativa de buscar, extrair e designar outros
contornos de ação. É nesse encontro que tratamos de pensar conjuntamente sobre a ideia
de roubo, capturando algo da Filosofia que possa ser transcriado na Educação e viceversa, mas que, de forma variável, produza a diferença através da repetição.
6
Trata-se de arejar as formas estratificadas e representacionais do pensamento e
do que compete ao fazer professoral referente à sua formação inicial e continuada, como
também ao ensino e à aprendizagem, onde se possa movimentar a criação de percepções
a respeito daquilo que se entende por necessidade e se imponha uma ação positiva e
intencional no exercício de seu fazer. São atuações possíveis de serem realizadas nas
ciências educativas: suspender velhos hábitos, deixar de lado aquilo que não eleva uma
potência de vida, conforme indica Spinoza (2007), e se dispor a capturar ideias distintas
que possibilitem multiplicar-se na variação daquilo que é reunido. Para tanto, cabe
desenvolver uma postura de catador, um estado de manter-se à espreita daquilo que lhe
põe a pensar como maneira de abrir fendas nos círculos que se abrem e se fecham,
alcançando o mesmo ponto em prol da variedade de conteúdos existentes, fazendo
funcionar uma Educação que é atrelada à atualidade, capaz de compor outras
perspectivas de saberes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho em questão vem divulgando e experimentando maneiras de
produzir diferenças na Educação por meio da oferta de ateliês que se ocupam em
colocar a vazar algo na estrutura impregnada em nossos corpos, no que tange ao modo
como a escrita e a leitura nos são ensinadas, baseando-se, prioritariamente, na relação de
fidelidade com a linguística. Assim, fomenta a ideia de um currículo movente
(RODRIGUES, 2012), prenhe de multiplicidades reunidas no encontro da Filosofia, da
Arte e da Educação.
Os estudos aqui apontados favorecem, por um lado, a construção de um
pensamento referenciado em conceitos filosóficos, contribuindo para a construção de
modos de existências que beneficiam o percurso de uma vida. Por outro lado, a Arte
relacionada com a Literatura e a Filosofia impulsionam esta mesma vida ao ser
constituída como um ato de criação, desenvolvendo outros sentidos para sí, de forma a
produzir uma resistência que não é oposição, mas sim uma maneira de re-existir uma
história. Além de incentivar uma postura de inventor e diferenciador no exercício do ler
e escrever, a escrileitura é capaz de interrogar e agitar práticas de ensino e
aprendizagem disseminadoras das formas para se pensar a Educação em uma
contemporaneidade em que a produção da diferença torna-se uma aliada a quem busca
7
uma prática alicerçada na multiplicidade passando a escrileiturar formas de uma vida
em meio à Arte, à Literatura e à Filosofia.
Apostamos ser possível garimpar, na diversidade de áreas, conceitos,
materiais, signos que potencialize positivamente a prática professoral, deixando
capturar-se e capturar aquilo que é necessário para determinado momento e interessa
experimentar em uma dada ocasião, permitindo assim, realizar travessias em diferentes
lugares e tempos, movimentando, a partir da leitura e da escrita, tentativas de criar um
estilo nas ações educacionais.
REFERÊNCIAS
CORAZZA, Sandra Mara. Projeto de pesquisa: Escrileituras: um modo de “lerescrever” em meio à vida. Plano de trabalho. OBS da Educação. Edital 038/2010.
CAPES/ INEP. Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS, setembro de
2011a.
COSTA, Cristiano Bedin da. Corpo em obra: palimpsestos, arquitetônicas. Tese
(Doutorado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de
Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 2012.
BARTHES, Roland. A Preparação do Romance II: a obra como vontade. Tradução de
Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
________. O Prazer do Texto. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva,
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DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. de Antonio Carlos Piquet e Roberto
Machado. Rio de Janeiro: Forense-Univrsitária, 1987.
_________. Diferença e Repetição. Tradução de Luiz B. L. Orlandi; Roberto
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DELEUZE, Gilles, GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia.
Tradução de Aurélio Guerra Neto; Ana Lúcia de Oliveira; Lúcia Cláudia Leão; Suely
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DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. Tradução de Eloísa Araújo Ribeiro. São
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8
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