ESCOLA ESTADUAL ESPECIAL ARACY DE PAULA HOFMANN

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ESCOLA ESTADUAL ESPECIAL ARACY DE PAULA HOFMANN
SÃO LEOPOLDO/RS
PROF. EDSON RENATO FLORES RODRIGUES
ID FUNCIONAL: 3751040-1
PROJETO
RECICLAGEM LITERÁRIA
RELATO DE EXPERIÊNCIA EDUCATIVA
I. Justificativa
A Escola Estadual Especial Aracy de Paula Hofmann está localizada na zona
urbana do município de São Leopoldo/RS. Seu quadro efetivo é composto por 24
profissionais. Atende a uma clientela formada por 107 alunos que apresentam
‘necessidades educacionais especiais’, com faixa etária que varia entre 06 a 50
anos.
Portanto, é uma Instituição Educacional “diferente”, visto que seus alunos são
“especiais” e, consequentemente, sua metodologia de ensino também deve ser
“diversificada” e “especial”.
Desse modo, fomenta-se uma prática pedagógica transformadora, pois são
muitos e diversos os recursos e estratégias que se pode utilizar para aumentar,
manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com necessidades
educacionais especiais, principalmente àquelas relacionadas ao processo de
letramento e alfabetização, incluindo-se neste contexto a socialização.
Entre a gama de ferramentas disponíveis para fomentar esta possibilidade de
“entender” e “ler” o “mundo”, a aposta recai no desenvolvimento de Projetos que
efetive a participação coletiva dos indivíduos que compõem a comunidade escolar:
direção, professores, funcionários, alunos, pais e responsáveis.
Neste sentido, ser protagonistas de uma integração que contemple turmas e
professores exige mediação sem precedentes. Isto porque, quando se faz uma
defesa de ideias, implica em aceitar e acreditar na possibilidade de que estes
indivíduos, uma vez interados no mundo e ambiente onde estão inseridos, terão
melhores condições de acesso e suprimento de “parte”, senão de “todas” as suas
necessidades. Isto porque, se continuarmos a desenvolver um trabalho
fragmentado, os resultados esperados também terão dificuldades de serem
alcançados. Isto é, os resultados também serão fragmentados.
Perante tais considerações, o desenvolvimento desta experiência de fomento
à leitura e escrita (letramento e alfabetização) tem por finalidade contribuir com a
melhoria da aprendizagem, instigando a participação em questões cotidianas a partir
do estímulo a diferentes visões de mundo, através de ações presentes na vida de
todos e capacitá-los para uma escolha consciente.
Assim, foi planejada a criação de um Projeto Maior intitulado “Reciclagem
Literária”. Um informativo denominado “O Bem Bolado”, elaborado pelas “turmas de
alfabetização” (03A e 04G), cuja finalidade é estabelecer vínculos entre os
processos educacionais e a realidade cotidiana vivida pelos alunos, questionando a
relação existente entre teoria e prática e a eficácia das ações pedagógicas,
principalmente, aquelas que se referem às estratégias metodológicas que estimulem
a produção do conhecimento, formação e melhoria da aprendizagem, incluindo-se
os processos de aquisição da leitura, escrita e socialização.
II. Objetivos
 Estimular o espírito crítico e aprendizagem cidadã, e ao mesmo tempo, o
desenvolvimento de hábitos de leitura e escrita, tendo como instrumento de
informação a compreensão da realidade social e ambiental;
 Estimular o gosto pela pesquisa, leitura de mundo, interpretação de
diferentes situações, de modo que possam vivenciar atividades que os/as levem a
pensar sobre as características do nosso sistema de escrita de forma reflexiva e
lúdica de diferentes textos e contextos presentes no cotidiano de cada um;
 Analisar e discutir diferentes informações pesquisadas, encontradas e
vivenciadas, elaborando opiniões sobre as mesmas, estabelecendo uma síntese das
discussões para a construção de textos que fomentem este processo de
aprendizagem significativa;
 Estimular o espírito participativo, a cooperação e o convívio entre os pares
em diferentes situações, fomentando assim a autonomia e a participação
democrática;
 Utilizar as diferentes linguagens — verbal, matemática, gráfica, plástica e
corporal, bem como diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos;
 Promover a melhoria do ensino e aprendizagem e sua relação entre teoria
e prática, a partir da contextualização de situações cotidianas presentes na vida de
todos.
III. Conteúdos Curriculares
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Ortografia, Pontuação, Aspectos Gramaticais; Língua oral e escrita: usos e
formas;
Saúde, Alimentação Saudável e Vida coletiva;
Meio Ambiente e seus elementos: naturais e construídos;
Proteção ambiental: sustentabilidade e diversidade;
Ética, Valores, Normas e Atitudes.
IV. Metodologia
Inicialmente, as ações pedagógicas tiveram como foco as Turmas de
Alfabetização, especificamente aquelas sob a responsabilidade do professor
proponente (Turmas 03 A e 04 G) que já conheciam e, de alguma forma ou outra,
dominavam o sistema de leitura e escrita, contemplando assim, 16 alunos.
Entretanto, à medida que o processo foi sendo desenvolvido, outras turmas
demonstraram interesse em participar do Projeto, perfazendo hoje uma totalização
de aproximadamente 70 alunos.
Para tanto, foi necessário realizar estudo minucioso sobre as possibilidades
de concretização deste trabalho, assim como proceder com uma avaliação dos
alunos para perceber se haveria evolução no seu aprendizado e se os conteúdos a
serem ministrados poderiam ser assimilados para fomentar o interesse do grupo.
Após a interação dos alunos com o Projeto Maior e os materiais didáticopedagógicos que seriam utilizados, também foi necessário proceder com a
verificação de evidências de aprendizagem significativa.
Ainda, para utilização do material elaborado com a colaboração dos demais
professores, também foi necessário realizar adaptações que configurassem uma
proposta flexível e concreta, em conformidade com a realidade particular de cada
aluno e turmas, buscando a qualificação e transformação da realidade educacional.
Desse modo, envolvidos por este clima favorável às reais e necessárias
mudanças, foi proposto uma série de eventos significativos com ênfase na
(re)utilização de materiais concretos e a experimentação como elemento essencial
para coleta de dados e informações, articulados com temas transversais que
estimulem a formação de novos leitores, cujo embasamento está fundamentado em
resgatar e integrar “velhas experiências para fomentar novas possibilidades de
aprendizagens”, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
da Educação Básica.
Assim, foram planejadas atividades organizadas na forma de eixos temáticos,
selecionados de modo dinâmico, criativo e flexível, tendo como marco referencial,
principalmente os livros: “A Escola é Nossa” (Alfabetização e Letramento, Ciências e
Alfabetização Matemática), “João e o Pé de Feijão”, “Tem um Monstro no meu
Jardim”, “O Livro Comprido”, entre outros.
O trabalho foi sendo desenvolvido por meio de oficinas: encontros literários,
pesquisas, reciclagem, coleta e armazenamento de embalagens e rótulos
(embalagens de arroz, feijão, massas, caixas de bombons, biscoitos, chocolates,
caixas de sucos e leite, latas de cereais, garrafas pet, etc.), utilizando a seguinte
sequência didática:
Primeiro: a oferta de atividades teve como foco principal colocar os alunos
em contato direto com materiais concretos (objetos, embalagens e rótulos),
propiciando variadas oportunidades para os alunos trabalharem em grupo. Neste
contexto, a idéia central foi proceder com a elaboração do “ABC Criativo”: um
“Alfabeto Móvel” adequado e relacionado com a ortografia oficial, transcrevendo
essas nomenclaturas no quadro e em seus respectivos cadernos. O objetivo desta
primeira etapa teve como embasamento a possibilidade de mediar a construção de
conceitos e estimular a cooperação entre os pares. Um verdadeiro sucesso poético.
Até porque à medida que esta construção foi ganhando corpo e forma, a inspiração
foi tomando conta da criançada, visto que o poder de comunicação das imagens
acabou por exercer grande fascínio, além de permitir a reflexão e aguçar a
imaginação através da simples mistura de ‘letrinhas’ alfabéticas, com a utilização de
rótulos de embalagens conhecidas e presentes no cotidiano de todos.
Assim, esta primeira etapa se constituiu numa verdadeira “fragmentação de
saberes”, visto que foi proposto misturar o “A” de Arroz com Amor, o “B” de
Beterraba com Bombom e Batata-frita, o “C” de Cebola ou Cenoura com uma
pitadinha de Carinho... E assim sucessivamente até que o alfabeto fosse sendo
concluído, incorporado e assimilado entre e por todos.
Segundo: à medida que as discussões e troca de informações foram
surgindo, a busca recaiu em questões literárias. Neste caso, apresentou-se a
lendária temática “João e o Pé de Feijão” que, além da importância da ‘contação de
história’, que possibilita a busca e a descoberta de informações contidas dentro e
fora do texto, despertou a idéia de plantar grãos de feijões em copos descartáveis,
sempre em consonância com o meio ambiente: reciclagem, destino correto do lixo,
reutilização de embalagens, a importância da água para nossas vidas, entre outros
conceitos. Nesta etapa também foi oportunizada a pesquisa no Laboratório de
Informática da Escola e apresentação da produtividade de cada um. O sucesso
desta caminhada foi impressionante, tanto que a alegria e satisfação com o
resultado foi compartilhado com todos os alunos da escola.
Daí surgiu a ideia para a terceira etapa do Projeto. Isto é, porque não criar
uma situação alternativa que disponibilizasse a participação de um grupo maior de
alunos? Assim, se fez o convite para criarmos uma ‘horta comunitária’ com a
utilização de materiais recicláveis: pneus, embalagens de caixa de sucos e leites,
garrafas pet, latas de cereais, entre outros. Neste processo, a ênfase também teve
como embasamento a possibilidade de relacionar este contexto educativo com a
(re)utilização dos ‘rótulos’ das embalagens. Afinal, o contato direto com estes
materiais também estimula a ‘assimilação e apropriação de conceitos’, visto que a
diversidade de materiais alternativos, assim como o incentivo à pesquisa e
autonomia, fortalece a aquisição de conhecimento e, consequentemente, o ensino e
aprendizagem.
Esta etapa constituiu-se em uma verdadeira viagem literária, pois a
participação foi contagiando toda comunidade escolar e as embalagens recicláveis
vinham de todos os lados: professores, funcionários, alunos, pais e responsáveis,
entre outros colaboradores.
Entretanto, ainda que esta etapa consolidasse o sucesso do Projeto Maior,
havia um grupo que até então pouco participava deste processo educativo: os
alunos Cadeirantes.
Assim, para que toda esta coletividade pudesse ser incluída no contexto
educacional, surgiu a quarta fase desta jornada literária: a inserção do Projeto
“Amigos ‘Excepcionais’ das Cadeiras de Roda da Leitura”, cujo objetivo maior é
reunir os cadeirantes, protagonistas da ‘contação de historias’, e os demais alunos à
sua volta interagindo com o processo educacional. O início deste projeto se deu com
o livro “Tem um Monstro no meu Jardim”, uma narrativa curta que despertou grandes
emoções e possibilitou a inclusão de novos roteiros como “O Livro Comprido”. Este
por sua vez, tão comprido quanto o “tamanho da minha fome” ou o “nome do
Imperador do Brasil” ou até mesmo nossa esperança de ver estas crianças inseridas
e usufruindo no mesmo espaço pedagógico. Na verdade, não importa muito o tema,
o que conta é a participação alucinante de cada componente destas histórias
memoráveis.
E o Feijão? Ah, o feijão foi brotando enquanto o restante estava sendo
confeccionado... E não é que brotou mesmo! Então, foi necessário plantar e fazer
com que ele crescesse em nosso jardim... E lá foi todas as turmas preparar o solo
para que a vida pudesse ter continuidade. Afinal, a germinação floresceu e os
monstros cada vez mais se afastando de nós.
E para surpresa de todos, surgiu a quinta etapa do Projeto: “Semeando e
Reciclando Aprendizagens”. Afinal, o Feijão convidou a Alface, a Beterraba, a
Cebolinha, o Pimentão, o Repolho, a Salsinha..., um casamento perfeito com
Crisântemos, Kalanchoes, Petúnias..., uma verdadeira contaminação de tudo e de
todos os componentes da comunidade escolar..., uma repleta “leitura de mundo”
gratificante. Tanto que num piscar de olhos toda a escola e comunidade estavam
envolvidas nesta contagiante “Reciclagem Literária”.
Assim, as garrafas pet, as caixinhas de leite e as latas de cereais foram
passando de mão em mão. Enquanto uns as preenchiam com a terra, outros iam
acomodando as mudas de hortaliças, flores, leguminosas, etc., organizado em
conformidade com nosso “ABC Criativo”. Desse modo, a cada dia que passava no
próprio “jardim da escola” era realizada as rodas de leitura com a utilização dos
materiais disponibilizados: livros, cartilhas, embalagens, rótulos, hortaliças e flores
que plantávamos, fomentando assim, a transformação da nossa realidade.
Todo o procedimento realizado com a plantação, era posteriormente
estudado. Uma releitura do que havia sido feito através da pesquisa estimulada para
promover um novo passo..., um novo dia..., uma nova busca de conhecimentos para
ser semeada e reciclada em nosso jardim.
Por fim, a poesia se completou e hoje, além do “Arroz” com “Amor”, da
“Banana” com “Bacon”, do “Chuchu” com “Cooperação”, temos “Doritos” com
“Dedicação”, “Ensino” com “Espinafre”, “Feijão” com “Goiabada”, “Hortaliças com
Incentivo”, “Jabuticaba” na “Janela”, “Limão”, “Lima” e “Limonada” como uma
“Lição”, “Mamão”, “Maçã” e “Manga” com “Memória”, “Nabo” “Nadando” nas
“Nuvens”, “Ovos Ornamentados” com "Papoulas", "Queijos”, “Romã”, “Salsinhas”,
“Tomates” e “Uvas” “Viciadas” com “Xixa” e “Zimbro”...
Assim, para complementar estas estratégias de “letramento e alfabetização”,
cuja finalidade é estimular e mediar a “formação de novo leitores”, foi proporcionada
a sexta e última etapa desta “Reciclagem Literária”. Ou seja, a criação de um
informativo que pudesse “abrigar” toda esta experimentação de atividades criativas:
o Jornalzinho “O Bem Bolado”.
Este informativo é elaborado semestralmente pelas turmas 03A e 04G, com
expressiva colaboração dos demais alunos e comunidade escolar. Nele os alunos
perfazem os caminhos da produção literária: pesquisam, selecionam e estudam as
obras que serão reproduzidas e inseridas no “Caderno de Literatura”. Além disso,
coletam dados e informações sobre a comunidade escolar: fatos e acontecimentos
(datas comemorativas e festivas) que se destacaram no tempo, contidas no
“Caderno Informativo Geral”. Também resgatam o perfil e características dos demais
professores e gestão, incluindo o trabalho que foi e está sendo desenvolvido pelas
turmas, bem como as perspectivas e objetivos a serem alcançados e que compõem
o “Caderno Especial: Educação”. Ainda, é também pensada, pesquisada e discutida
a inserção de novos ‘cadernos’ no contexto literário. Entre eles: “Curiosidades”,
“Entretenimento”, “UmPoucoDeFofoca”, “Humor”, “Saúde”, “Dicas do Professor”...,
um “repertório” rico e estimulante que se constitui numa verdadeira “festa literária”.
Assim, através desta viajem educativa, chega o momento da “colheita”..., uma
jornada de confraternização onde o espaço do “jardim da escola” fica pequeno para
abrigar tamanha euforia e alegria. Todos querem colher os frutos de sua experiência
e degustar tamanha sabedoria.
E os monstros? Estes, aos poucos e gradativamente vão deixando de fazer
parte deste jardim...
V. Avaliação
Durante o desenvolvimento das oficinas, os alunos foram acompanhados em
seu processo de letramento e alfabetização e, ao final de cada uma delas, foi
possível perceber os avanços e a evolução de todos. Esta experiência
proporcionada e mediada na escola promoveu significativas mudanças nas práticas
cotidianas dos alunos. Entre elas, ressalta-se a importância do convívio entre os
pares, do diálogo estabelecido, do espírito crítico, da ética, da responsabilidade, do
envolvimento, da cooperação, da integração, da interdisciplinaridade, da autonomia
e auto-estima dos alunos.
Ainda, propiciaram o desenvolvimento de capacidades como: aquisitivas
(ouvir, observar, inquirir, investigar, recolher dados), organizacionais (registrar,
comparar, contrastar, classificar, organizar, avaliar, analisar), criativas (desenvolver
planos, arquitetar, inventar, sintetizar), manipulativas (usar instrumentos, cuidar dos
instrumentos, demonstrar, experimentar, reparar, construir), de comunicação
(questionar, discutir, relatar, escrever, criticar, ensinar) e, acima de tudo, estimula a
formação de “novos leitores” de mundo.
Assim, o reconhecimento do trabalho e a possibilidade de aquisição de
conhecimentos que se propõe é a soma desta união construtiva que se faz presente
no cotidiano da escola. O tamanho da compreensão e aceitação de todos não pode
ser medida, entretanto, pode ser contada em poucas linhas ou simplesmente através
da confecção de um espaço (estufa) capaz de abrigar toda nossa família de
“alimentos”, explorados, pesquisados, trabalhados e degustados.
Desse modo, este mesmo ‘espaço’ substituiu em diversas ocasiões nossa
tradicional sala de aula. Até porque nos permite recitar poemas e realizarmos
nossas leituras em contato com os materiais que estimulam este processo criativo.
Ali os alunos se permitem vagar por onde a vontade levar e a imaginação flutuar,
possibilitando assim, enormes variações de atividades à medida que elas se
repetem.
A colaboração de todos merece destaque, pois foi através de muitas doações
espontâneas e o envolvimento da comunidade escolar que esta “Reciclagem
Literária” ganha espiritualidade no jardim do conhecimento. Isto porque, ao proceder
com estas experiências, sem dúvida alguma, se está contribuindo para o estímulo e
fortalecimento do desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura e da escrita, a compreensão do ambiente natural
e social e os valores em que se fundamenta nossa sociedade.
Assim, todas estas experiências que estão sendo produzidas e oportunizadas
a todos se completa com a elaboração do informativo ‘O Bem Bolado’. Uma espécie
de cartilha impressa e divulgada na mídia, onde são contados os relatos,
experiências e histórias que articulamos no decorrer dos semestres com nossos
alunos, fundamentadas em referenciais que fomentam o processo de aquisição de
conhecimento, ensino e aprendizagem. Um “livro inovador” que pode servir de
consulta e, sobretudo, de inspiração para que a transformação da educação que
tanto sonhamos possa se efetivar com sabedoria.
Neste contexto, pode-se afirmar que é visível na face de cada aluno, seu
contentamento, alegria, satisfação e motivação com as atividades propostas.
Propostas estas que enriquecem as práticas pedagógicas e espaços que permitem a
eliminação de barreiras, otimizando assim, o ensino e aprendizagem e a verdadeira
inclusão social.
Por fim, consideramos ter alcançado pleno sucesso com o desenvolvimento
deste Projeto de fomento ao processo de letramento e alfabetização, visto que, além
do desenvolvimento das capacidades cognitivas, também possibilita o
desenvolvimento das capacidades afetivas, emocionais e sociais, preparando os
alunos para a vida em sociedade, para uma cidadania crítica e responsável: os
futuros “leitores de mundo”.
VII. Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da Educação.
Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral.
Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
________. Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de
Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.
PAGANINI, C.M. A escola é nossa: letramento e alfabetização. 2º Ano. São Paulo:
Scipione, 2011.
PESSÔA, A.; FAVALLI, L.D. A escola é nossa: ciências. 2º Ano. São Paulo:
Scipione, 2011.
SANTOS, F.V.; RIBEIRO, J.S.; PESSÔA, K.A. A escola é nossa: alfabetização
matemática. 1º Ano. São Paulo: Scipione, 2011.
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