REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 8 - Número 1 - 1º Semestre 2008 Influência de diferentes níveis de compactação e doses de fósforo no crescimento e nos teores de P na matéria seca de plantas milho (Zea mays L.) em um solo representativo do Estado de Pernambuco Rômulo Vinícius Cordeiro Conceição de Souza1; Patrik Diogo Antunes1; Marise Conceição Marques1; Maria Betânia Galvão dos Santos Freire2 RESUMO A compactação altera as propriedades físicas do solo, podendo causar redução no comprimento do sistema radicular e aumento no seu diâmetro, como conseqüência do aumento da resistência mecânica que as raízes têm que vencer para crescerem. O contato íon-raiz para o fósforo dá-se por difusão. O fósforo movimenta-se pouco e vagarosamente no solo, obrigando a um crescimento constante do sistema radicular. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da adubação fosfatada no crescimento e nos teores de P na matéria seca da parte aérea de plantas de milho (Zea mays, L.) em um Argissolo com diferentes níveis de compactação no Estado de Pernambuco. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, arranjado em esquema fatorial 4 x 4, sendo quatro níveis de compactação e quatro doses de fósforo, com quatro repetições. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação utilizando-se colunas de PVC de 20 cm de altura e 10 cm de diâmetro. O crescimento das plantas de milho foi influenciado pelos diferentes níveis de compactação e pelas doses de fósforo. Neste trabalho, não houve interação significativa entre doses de fósforo e níveis de compactação no crescimento de plantas de milho, todavia houve interação significativa entre estes fatores e os teores de P na matéria seca da parte aérea das plantas. Palavras-chave: densidade do solo, Argissolo, difusão do fósforo. Influence of different compaction levels and doses of Phosphorus in the growth and P contents in the dry matter of corn plants (Zea mays, L. ) in a representative soil of Pernambuco State ABSTRACT Compaction promotes chances in soil physical properties and can cause reduction in plant root system length and increase in diameter, as a consequence of the increase of the mechanical resistance against roots penetration. The contact ion-root for phosphorus is made by diffusion. The Phas a small and slow moviment, forcing a constant growth of the root system. The objective of this work was to evaluate the influence of the Phosphorus fertilization in the growth and dry matter of the aerial part of corn plants (Zea mays, L. ) with different compaction levels in an Ultisols at Pernambuco State. The experimental design was complete randomized, arranged in a factorial scheme 4 x 4, with four compaction levels, four P doses with four repetitions. The experiment was carried out in a greenhouse, using PVC columns of 7.90 inches of height and 3.95 inches of diameter. The growth of the corn plants was influenced by the different compaction levels and for the Phosphorus doses. In this work, there was not significant interactions between P doses and compaction levels in the growth of corn plants. However there was significant interaction among these factors in the P contents in the dry matter of the aerial part. Keywords: bulk density, Ultisols, Phosphorus diffusion. 94 1 INTRODUÇÃO A compactação do solo pode ser definida como um processo dinâmico e gradual, onde ocorre um aumento da densidade (maior massa de solo por unidade de volume), proporcional ao histórico de cargas ou pressões exercidas. Estas são advindas do intenso tráfego, em condições de umidade elevada, de máquinas e implementos agrícolas e do pisoteio animal, as quais têm sido apontadas como uma das principais causas da degradação do solo em áreas de lavouras (Amado et al, 2005). Ela é tema de vários estudos, que visam avaliar seus efeitos no solo e na planta. Algumas variáveis são utilizadas para avaliar a compactação do solo, como densidade do solo e resistência à penetração, mas as variáveis são dependentes do tipo de solo e da umidade a que está submetido (Suzuki, 2005). Segundo SANTOS et al. (2005), a compactação altera as propriedades físicas do solo, podendo causar redução no comprimento do sistema radicular e aumento no seu diâmetro, como conseqüência do aumento da resistência mecânica que as raízes têm que vencer para crescerem. Incrementos no rendimento das culturas são obtidos com o aumento de fertilizantes, principalmente, potássicos e fosfatados, além de outras práticas culturais (Bevilaqua et al., 1996). Estudos desenvolvidos por KLEPKER & ANGHINONI (1996) e ROSOLEM (1995), citado por CRUSCIOL et al (2005) permitem inferir maior crescimento de raízes de milho, tanto em massa como em comprimento, quanto maior a disponibilidade de P para as plantas. O contato íon raiz para o P dá-se por difusão. O fósforo movimenta-se pouco e vagarosamente no solo, obrigando a um crescimento constante do sistema radicular. A difusão de P no solo é mais limitante para a absorção de P do que a velocidade de absorção radicular. Os principais fatores que afetam a absorção de P pela plantas são a taxa de crescimento radicular, a concentração do P na solução do solo e raio médio das raízes. (Crusciol et al, 2005). O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da adubação fosfatada no crescimento de plantas de milho (Zea mays, L.) com diferentes níveis de compactação em um Argissolo de Pernambuco. 2 MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado na casa de vegetação do Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Para tanto, foram utilizadas plantas de milho (Zea mays L.) cultivadas em solo com diferentes níveis de compactação em tubos de PVC (∅=10 cm e 20 cm de comprimento) totalizando 64 colunas fechadas na base. Para avaliar o efeito dos níveis de compactação e doses de fósforo no crescimento do milho (Zea mays L.), foi coletada amostra deformada de solo na profundidade de 0-20 cm em um Argissolo Vermelho Amarelo Tb Distrófico A moderado textura média/argilosa fase floresta subperenifólia relevo forte ondulado, localizado no Departamento de Zootecnia da UFRPE, num ponto situado em meia encosta. A amostra foi utilizada na determinação da densidade do solo (Ds), determinações físicas e químicas e na montagem dos vasos. O solo foi caracterizado química e fisicamente conforme Embrapa (1997). Utilizaram-se quatro valores de densidade, sendo determinada uma densidade inicial, admitida uma densidade máxima em que o desenvolvimento seria comprometido, adotando-se mais dois valores intermediários. Dessa forma foram obtidas quatro densidades, indicando os diferentes níveis de compactação: Ds1= 1,34 g cm-3; Ds2= 1,44 g cm-3; Ds3= 1,57 g cm-3; Ds4= 1,67 g cm-3 para condução do experimento. Na montagem das colunas, a altura de solo utilizada foi de 15,2 cm para todos os tratamentos. No fundo dos tubos foram colocadas telas de nylon com diâmetro de 1 mm presas por anel de PVC e arame. A montagem, dos vasos, usou-se 1.193,2 cm3 de solo passado em peneira de malha 2,00 mm. Após caracterização físico-química do solo, foi feita uma adubação corretiva baseada nos resultados obtidos (Tab.1). Não houve necessidade de calagem e fez-se a adubação básica com solução nutritiva (exceto fósforo) proposta por NEVES (2001) citado por MÜLLER et al (2006). 95 A fertilização com o fósforo teve doses correspondentes a Dose0= 0 mg dm-3, Dose1= 100 mg dm-3, Dose2= 200 mg dm-3, Dose3= 400 mg dm-3. Para tanto foi utilizado o ácido fosfórico (H3PO4) 1 mol L-1, diluído em água destilada deionizada na proporção 115:1 (água: ácido) como fonte. A aplicação de fósforo foi efetuada dois dias antes do plantio. Após o plantio, seguiu-se a adubação básica em cobertura com solução nutritiva, parcelada em quatro vezes (plantio, cinco, dez e quinze dias após o plantio). Tabela 1 – Caracterização físico-química do solo utilizado no experimento Parâmetros Teores pH 5,6 Ca+2 (cmolc dm-3) 1,43 Mg+2 (cmolc dm-3) 1,79 K+ (cmolc dm-3) 0,19 Na+ (cmolc dm-3) 0,22 Al3+ (cmolc dm-3) 0,25 H+Al3+ (cmolc dm-3) 4,43 P (mg dm-3) 8,76 M.O (g kg-1) 24,84 Areia (g kg-1) 668 Silte (g kg-1) 213 Argila (g kg-1) 119 As sementes de milho foram pré-germinadas em papel toalha, para seleção de plântulas de melhor desenvolvimento, transplantando-as para colunas, inicialmente, com 2 plântulas, após cinco dias, foi feito desbaste, mantendo apenas 1 planta até o final do experimento. O percentual de germinação das sementes foi 85%, com 98% de pureza. Durante o período experimental, a umidade do solo foi mantida próxima da capacidade máxima de retenção de umidade do solo, efetuando-se duas irrigações diárias. Após 15 dias de implantação foi feita uma medição da altura das plantas tomando como referencial a folha mais desenvolvida; sendo executada a mesma operação aos 21 dias. Após 21 dias de cultivo, as plantas foram cortadas rente ao solo e o material vegetal separado em parte aérea e sistema radicular, procedendo as seguintes avaliações: matéria seca da parte aérea; teor e acúmulo de fósforo na parte aérea. O material vegetal foi seco em estufa com circulação de ar a 65ºC até peso constante, foi submetido à pesagem e determinação da matéria seca. Em seguida foi passado em moinho para análise. Os teores de fósforo na matéria seca da parte aérea foram determinados no extrato obtido pela digestão nitro-perclórica (EMBRAPA, 1999). O delineamento experimental usado foi o inteiramente casualizado, arranjado em esquema fatorial 4 x 4, sendo quatro níveis de compactação e quatro doses de fósforo, em quatro repetições. A análise estatística foi inteiramente casualizada em função dos níveis de compactação, doses de fósforo e a interação de ambos. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Como as análises estatísticas mostraram resultados de interações semelhantes, tomou-se apenas a segunda medida de altura de planta para discussão. Foi avaliada a influência de cada fator isolado (Figura 1). A partir da análise estatística foi possível observar que apenas a máxima densidade do solo (maior compactação) diferiu das demais de forma significativa, influenciando na altura das plantas de milho (Figura 1-A). Segundo TAVARES FILHO et al. (1999), a estrutura do solo é modificada em função da compactação, sendo que os macroagregados são destruídos e o solo apresenta estrutura degradada, podendo impedir o crescimento de raízes e diminuir o volume de solo explorado pelo sistema radicular. Isso implica na redução desenvolvimento da planta, o que foi observado por ocasião da coleta do experimento através do peso da matéria seca. 96 Figura 1 – Altura média de plantas de Milho (Zea mays, L.) aos 21 dias em função de diferentes densidades do solo - g cm-3 (A) e altura média de plantas de Milho aos 21 dias em função de diferentes doses de P – mg dm-3 (B). As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Em conseqüência da compactação, tem-se um aumento da resistência do solo e redução da porosidade, da continuidade de poros, da permeabilidade e da disponibilidade de nutrientes e água. Houve diferença altamente significativa entre as doses de fósforo influenciando na altura das plantas, onde as duas maiores doses diferiram das restantes (Figura 1-B). CRUSCIOL et al (2005) cita que há aumento no crescimento radicular de cultivares de milho com o suprimento de P no solo, a diminuição do teor de fósforo implica na redução no raio médio da raiz. Assim o pouco desenvolvimento das raízes pôde traduzir o menor crescimento da planta, sobretudo nas menores doses de P. A difusão de P no solo é mais limitante para a absorção de P do que a velocidade de absorção radicular (Araújo, 2000). Os principais fatores que afetam a absorção de P pela plantas são a taxa de crescimento radicular, a concentração do P na solução do solo e raio médio das raízes (Crusciol et al, 2005). Todavia não houve interação significativa entre a compactação e as doses de fósforo. Este resultado diferiu do encontrado por SANTOS et al. (2005), que observou que em solos compactados, o fósforo funcionou como um fator de aliviamento do efeito da compactação, resultando em uma maior produção. A partir dos resultados obtidos pela determinação de fósforo na matéria seca (P-MS) da parte aérea das plantas de milho foi possível determinar que não houvesse influência significativa tanto das diferentes densidades (Ds) como das doses de fósforo no solo (P-Solo) de forma individualizada sobre este parâmetro (Tabela 2). Todavia quando analisada a interação desses dois fatores, houve uma resposta significativa no incremento de teores de fósforo na matéria seca de plantas de milho (Tabela 2). Contrariamente aos resultados obtidos na análise de altura de planta, observa-se que a maior dose de P-Solo implicou em maiores teores de P-MS, independente da densidade do solo, diferindo-se x Ds) das testemunhas (Dose0 significativamente. Cornish et al. (1984) observaram que a compactação, medida pela variação da densidade do solo, afetou de maneira contrastante a habilidade de raízes de centeio de extraírem fósforo do solo. No valor mais alto de densidade, mais fósforo foi colocado em contato com as raízes, aumentando, assim, potencialmente, sua disponibilidade. Entretanto, houve redução no comprimento das raízes, devido à menor taxa de alongação, reduzindo a virtual disponibilidade do elemento para planta, o que foi observado na ocasião do encerramento do trabalho. O conteúdo de água foi o fator determinante, em condições de campo, da preponderância de um efeito sobre o outro. Já as doses intermediárias (Dose0 ; Dose1) não diferiram entre si independente da densidade do solo, com exceção da interação Dose1 x Ds1 que assemelhou-se às testemunhas, bem como a interação Dose2 x Ds2 que teve resultados semelhantes à interação Dose3 independente da Ds. A interação Dose2 x Ds3 situou-se em um valor intermediário entres todos os tratamentos. A influência da compactação na difusão de nutrientes ainda não é muito clara. Movem-se 97 principalmente por difusão, no solo, íons que reagem com a superfície das partículas, como o potássio, em certas condições, e o fósforo. Tabela 2 - Interação entre a densidade do solo (g cm-3) e doses de fósforo (g dm-3) aplicadas no solo influenciando os teores de fósforo na matéria seca da parte aérea de plantas de milho (Zea mays, L.) (média de 4 repetições). Doses de Fósforo no Solo 100 0 200 400 Densidade do Solo (Dose1) (Dose0) (Dose2) (Dose3) (g cm-3) (mg dm-3) 1,34 (Ds1) 1750,5990 aC 2575,5400 aC 3582,7340 aB 4541,9670 aA 1,44 (Ds2) 1760,1920 aC 2815,3480 aB 3558,7530 aAB 4134,2920 abA 1,57 (Ds3) 1160,6720 abC 2719,4240 aB 2023,9800 bBC 4374,1010 abA 1,67 (Ds4) 393,2854 bC 1304,5560 bB 1784,1730 bB 3534,7720 bA Médias seguidas pela mesma letra minúscula nas colunas não diferem significativamente entre si; médias seguidas pela mesma letra maiúscula nas linhas não diferem significativamente entre si, ambas pelo teste de Tukey (a =0,05). 4 CONCLUSÕES O crescimento das plantas de milho foi influenciado pelos diferentes níveis de compactação e doses de fósforo. Neste experimento, não houve interação significativa entre doses de fósforo e níveis de compactação no crescimento de plantas de milho. Os teores de P na matéria seca da parte aérea das plantas não foram influenciados significativamente pelos diferentes níveis de compactação e doses de fósforo. A interação entre diferentes níveis de compactação e doses de fósforo influenciou significativamente os teores de P na matéria seca da parte aérea das plantas de milho REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMADO, T. J.C.; NICOLOSO, R., LANZANOVA, M.; SANTI, A; LOVATO, T. A compactação pode comprometer os rendimentos de áreas sob plantio direto. Rev. Plantio Direto, São Paulo, v. 12, 2005. ARAÚJO, A.P. Eficiência vegetal de absorção e utilização de fósforo, com especial referência ao feijoeiro. In: NOVAIS, R.F., ALVAREZ V., V.H., SCHAEFER, C.E.G.R. (Ed.) Tópicos em Ciência do Solo. Viçosa: SBCS, v.1, 2000. p.163-212. BEVILAQUA, G. A. P.; BROCH, D. L.; POSSENTI, J. C.; VILLELA, F. A. Posição do fósforo e potássio na adubação da semente e no crescimento de plântulas de milho. Rev. Bras. de Agrociência, v.2, p.87-92, 1996. CORNISH, P.S.; SÓ, H.B. & McWILLIAM, J.R. Effects of soil bulk density and water regime on root growth and uptake of phosphorus by ryegrass. Austr. J. Agric. Rés., Melbourne, v.35, p.631-644, 1984. CRUSCIOL, C. A. C.; MAUAD, M.; ALVAREZ, R. de C. F.; LIMA, E. do V.; TIRITAN, C. S. Doses de fósforo e crescimento radicular de cultivares de arroz de terras altas. Bragantia, Campinas, v.64, p.643-649, 2005. EMBRAPA. Manual de análises químicas de solos, plantas e fertilizantes. Rio de Janeiro, Centro Nacional de Pesquisa de Solos, 1999. 370p. KLEPKER, D.; ANGHINONI, I. Crescimento radicular e aéreo do milho em vasos em função do nível de fósforo e localização do adubo fosfatado. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa v.19, p. 403-408, 1996. MÜLLER, L.; SANTOS, O. S. dos; MANFRON; P. A.; MEDEIROS, S. L. P.; HAUT, V.; NETO, D. D.; MENEZES, N. L. de.; GARCIA, D. C. Forragem hidropônica de 98 milheto: produção e qualidade nutricional em diferentes densidades de semeadura e idades de colheita. Ciência Rural, v. 36, 1094-1099 p., 2006. Macedo s/n – Dois Irmãos, Recife, PE, CEP 52171-900, [email protected] NEVES, A. L. R. A. Cultivo de milho hidropônico para alimentação animal. Viçosa: CPT, 2001. 46 p. ROSOLEM, C.A. Relações solo-planta na cultura do milho. Jaboticabal: Funep, 1995, 53p. SANTOS, G. A.; SOUZA, C. A. S.; DIAS JUNIOR, M. S.;FURTINI NETO, A. E.; GUIMARÃES, P. T. G.. Diferentes graus de compactação e fornecimento de fósforo influenciando no crescimento de plantas de milho (Zea mays L.) cultivadas em solos distintos. Ciência Agrotecnologica., Lavras, v. 29, p.740-752, 2005. SUZUKI, L. E. A. S. Compactação do solo e sua influência nas propriedades físicas do solo e crescimento e rendimento de culturas. 2005. 151 p. Dissertação (Mestrado em Ciência do Solo) - Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. 2005 TAVARES FILHO, J. et al. Método do perfil cultural para avaliação do estado físico de solos em condições tropicais. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v.23, p.393- 399, 1999. ______________________________________ 1 Mestrando em Ciência do Solo, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Macedo s/n – Dois Irmãos, Recife, PE, CEP 52171-900, E-mail: [email protected] 2 Professora Adjunta, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de 99 100