I Fórum Clínico e Científico da Odontologia Universidade de Alfenas Campus Alfenas 23 a 27 de agosto de 1999 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Reitor Prof. Edson Antônio Velano Pró-Reitor de Graduação do Campus de Alfenas Prof. Fuad Haddad Pró-reitoria de Graduação do Campus de Varginha Pró-reitoria de graduação do Campus de Divinópolis Pró-reitor de Graduação do Campus de São Sebastião do Paraíso, Campo Belo e Poços de Caldas Prof. Gilberto de Souza Filho Pró-reitoria de Assuntos Acadêmicos Profa. Daisy Fabris de Almeida Singi Pró-reitor de Pós-graduação e Extensão Prof. Hudson Carvalho Bianchini Pró-reitor de Pesquisa Prof. Vinicius Vieira Vignoli Pró-reitor de Administração Prof. Oswaldo Luiz Mariano Pró-reitor de saúde Paulo Tadeu Barroso de Salles Diretor do Instituto de Odontologia e Ciências da Saúde Prof. José Ronaldo Miranda Coordenadores do II Fórum Clínico e Científico da Odontologia Prof. Vitor Alexandre Marinho Prof . Renata Ribeiro Bruzadelli da Silveira a 2 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas 3 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Programação 4 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Programação 5 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas SegundaSegunda-feira, 23 de Agosto de 1999 Título: Pressões atípicas da língua Autores: Fábio Mathias Miranda; José Luiz Ollero Speggiorin; Antônio Carlos Oliveira Ruellas. Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Importância da Montagem em articulador. Autores: Camila Mosso Pereira; Roney Antônio de Andrade Instituição: Universidade de Alfenas- Campus Alfenas Título: Prótese total na técnica da zona neutra. Autores: Isabela Martins Carneiro; Roney Antônio de Andrade Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Hiperestesia dentinária Autores: Liliana de Figueiredo Taveira; Lara Taís Busatto; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Resinas compactáveis Autores: Maria Carmen Lima Passos Coelho; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Métodos radiográficos intra-orais utilizando posicionadores radiográficos para avaliação da retenção dental. Autores: Agnaldo Raiol Gonçalves de Lima; Carlos Eduardo Gomes do Couto Filho Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA Título: Avaliação de drogas nas extrações de terceiros molares inferiores inclusos. Autores: Gustavo dos Santos Coura; Ronaldo Célio Mariano Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas - EFOA Título: Abscesso dentoalveolar agudo – atendimento emergencial em odontopediatria Autores: A.C.B. Carvalho; N.C.V. Gonçalves; M.S.S. Pereira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Cirurgia de dentes supranumerários: relato de caso Autores: W Martinelli Filho; N.C.V. Gonçalves;V. SALLES Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas 6 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas TerçaTerça-feira, 24 de Agosto de 1999 Título: Mantenedor de espaço estético-funcional: relato de um caso clínico Autores: Rogério Alves Dias; Léo Anísio de Souza Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Retratamento endodôntico Autores: Carine Martins Oliveira; Ângela Engel Naves Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Relato de um caso clínico de tratamento endodôntico de molar inferior com lesão periapical, na clínica integrada I. Autores: Andressa de Sousa Figueiredo; Adriana Cabral Calheiros; Ângela Engel Naves Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Uso do Cianoacrilato nas diversas áreas da odontologia Autores: Gustavo Pires Braga; Alessandra Gomes Cabral; Ângela Engel Naves Instituição:Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Odontossecção em dentes decíduos – relato de caso clínico Autores: D.S. Lopes, V. Salles, N.C.V. Gonçalves Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Ulectomia: uma alternativa em casos de atraso na erupção dental – relato de caso clínico Autores: D.C. Machado, V. Salles, N.C.V. Gonçalves Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Ulotomia: Relato de caso clínico Autores: Camila Mosso., Veridiana Salles, Nilza C.V. Gonçalves Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Remoção de mancha branca e restauração estética em dente anterior com fratura. Autores: Leda Maris Prado; Rogério Augusto Raposo; Prof. Gabriel Francisco Ferraz Junqueira. Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Núcleo de preenchimento com pino rosqueável de titânio Autores: Marcelo Henrique Raposo; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Facetas laminadas de porcelana Autores: Jefferson Campos Teles; Aristides de Souza Junior; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Colagem de dentes anteriores fraturados Autores: Wellington Lima; Mário Augusto Favarato Ruy; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas 7 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas QuartaQuarta-feira, 25 de Agosto de 1999 Titulo: Reparação Apical e Periapical Pós-tratamento Endodôntico. Autores: Gladsson Teixeira Campos; Renatta Castro Sampaio Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Lesão periapical refratária Autores: Maíla Sales Castro; Adriana Maria Vieira Silveira Pereira; Sérgio Bruzadelli Macedo Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Confecção de overdenture sobre implantes Autores: René Wechsler; Cristina da Fonseca Madeira; Sidney Pereira dos Santos Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Efeito bactericida da espécie vegetal punica granatum L., sobre as bactérias da placa dental. Autores: Liliana de Figueiredo Taveira; Geraldo Magela Pereira; Letízia Monteiro Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título:Traumatismo em dentes decíduos posteiores Autores: D.B.S. Dias; A.B.S. Moretti; A.A. Baldim Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Avulsão total de dentes decíduos Autores: Lara T. Busatto; Arislaine A. Baldim; Ana Beatriz S. Moretti Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Levantamento de assoalho do seio maxilar: um recurso para adaptação de implantes osseiointegrados. Autores: Gustavo dos Santos Coura; José Rodrigo Melo; Ronaldo Célio Mariano Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA Título: Restauração de dente anterior fraturado com núcleo de Splint It! Autores: Luciano da Silva; Geraldo Magela Pereira; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Facetas Estéticas Diretas Autores: Brígida Alves Freitas; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Restauração estética em dentes posteriores – inlay de porcelana Autores: Thatiana Fátima Araújo Alves; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas 8 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas QuintaQuinta-feira, 26 de Agosto Agosto de 1999 Título: Tratamento Interceptativo de falsa Classe III de Angle Autores: D.A.P. Kuehnitzsch; Léo Anísio de Souza Instituição: Universidade de Alfenas – Unifenas Título: Remoção cirúrgica de hiperplasia dilantínica Autores: Leopoldo A. Capanema; Ivan Silva Andrade; Ronaldo de Carvalho Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais, Fundação Educacional de Lavras – Campus Lavras Título: Projeto “Sorriso Feliz” Autores: Ivan Silva Andrade; Gilberto de Oliveira Júnior; Márcia de Fátima Soares Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais, Fundação Educacional de Lavras – Campus Lavras Título: Estudo da extremidade ativa das cerdas de um grupo de escovas dentais nacionais. Autores: Ivan Silva Andrade; José Fernando Esteves Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais, Fundação Educacional de Lavras – Campus Lavras Título: Relato de um caso clínico de descompressão e enucleação de lesão cística na mandíbula. Autores: Flávio Pacheco; Flávia Pedreira Pereira; Fernando Viera de Souza Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: A escolha da profissão odontológica Autores: Daniele Lilian Trindade; Prof. Adriana M. Vieira S. Pereira; João Evangelista Fiorini Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Infiltração do corante na região cervical de dentes tratados endodonticamente após a limpeza com diferentes substâncias. Autores: Dalmira Mateus Pólo; Isabel Mello; Carlos Roberto Colombo Robazza Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA Título: Selamento marginal apical de cimentos à base de hidróxido de cálcio. Autores: Isabel Mello; Elaine Manso Oliveira Franco de Carvalho; Carlos Roberto Colombo Robazza Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA Autores: Utilização do PerioChip como coadjuvante ao tratamento periodontal. Autores: Gabriela Alessandra da Cruz; Hercílio Martelli Júnior; Antonio Fernando Martorelli de Lima Instituição: Escola de Aperfeiçoamento Profissional – APCD – Piracicaba Título: Avaliação da Capacidade de Vedamento Cervical do Ketac-Cem e do Dyract AP Autores: Christiany Assis Guedes; Paulo Antônio de Arantes Vieira Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA Título: Diagnóstico em Endodontia Autores: Sérgio Siervuli Ribeiro; Renata R. Bruzadelli da Silveira; Adriana Maria Vieira S. Pereira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas 9 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas SextaSexta-feira, 27 de Agosto de 1999 Título: Recuperação de espaço na região de segundo pré-molar superior: relato de um caso clínico. Autores: Fábio Mathias Miranda; Flávio Pacheco; Antônio Carlos Oliveira Ruellas Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Tratamento ortodôntico interceptor da mordida cruzada posterior dentária – relato de um caso clínico Autores: Fábio Mathias Miranda; Flávio Pacheco; Antônio Carlos Oliveira Ruellas Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Projeção cervical do esmalte: preocupação periodontal. Autores: Nikândara Onofre Medeiros; Ana Lúcia Caetano Pereira; Mário Sérgio Oliveira Swerts Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Sulcos radiculares ectópicos. Autores: Mayra Mariano; Mário Sérgio Oliveira Swerts; Ana Lúcia Caetano Pereira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Síndrome de Sjögren Autores: Tatiana Rubia Pereira Furtado; Luciano Resende Ferreira; Roseli Teixeira Miranda Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Sialodenite Autores: Tatiane Costa de Oliveira; Luciano Resende Ferreira; Roseli Teixeira Miranda Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Granuloma Piogênico na infância Autores: Rosana Pereira; João Bosco Oliveira Ribeiro da Silva; Roseli Teixeira Miranda Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Síndrome de Goldenhar: relato de caso Autores: Fabrício Ricardo Ginez Costa; Julian Miranda Orsi Júnior; Roseli Teixeira Miranda Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Supranumerários na dentição decídua / seis incisivos. Autores: Atais de Oliveira Abba; João Bosco Oliveira Ribeiro da Silva; Roseli Teixeira Miranda Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Caracterização estética em restaurações estéticas diretas em dentes posteriores. Autores: Alexandre Gritti Magalhães; Vitor Alexandre Marinho Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Título: Resolução de um caso clínico envolvendo bruxismo Autores: Iduilton J. Grobowisky Júnior; Eloá Vieira Resende; Vitor Alexandre Marinho Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas 10 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas SegundaSegunda-feira, 23 de Agosto de 1999 11 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Pressões atípicas da língua Autores: Fábio Mathias Miranda; José Luiz Ollero Speggiorin; Antônio Carlos Oliveira Ruellas. Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas O presente trabalho tem por objetivo diferenciar as várias vertentes de deglutição atípica, facilitando o diagnóstico e indicação da terapêutica, trazendo um caso clínico. Hábitos são padrões de contração muscular de natureza complexa (ALMEIDA, 1996). A deglutição atípica além de ter importância pluridisciplinar é causa de abandonos e recidivas do tratamento ortodôntico. Este trabalho trás uma revisão da literatura sobre o assunto bem como um caso clínico. Pode-se concluir que o conhecimento sobre o ato de deglutir leva o dentista a um melhor diagnóstico bem como sua terapêutica podendo evitar danos fisiológicos, dentários e esqueléticos ao paciente. 12 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Importância da Montagem em articulador. Autores: Camila Mosso Pereira; Roney Antônio de Andrade Instituição: Universidade de Alfenas- Campus Alfenas Este trabalho tem por objetivo enaltecer a importância dos articuladores em trabalhos reabilitadores. Quando realizarmos trabalhos restauradores, protéticos ou placas oclusais é necessária a montagem em articuladores .Esta montagem é mais usual em articuladores semi-ajustáveis, por apresentarem uma reprodução o mais fiel possível das posições estáticas e dinâmicas da mandíbula em relação á maxila. E quando esses trabalhos bem compensados, não haverá distorções nos aspectos oclusais como: direcionamento de cristas e sulcos, altura das cúspides, profundidade das fossas dos dentes posteriores e conformação da concavidade palatina dos dentes anteriores. Conclui-se que a utilização dos articuladores semi-ajustáveis pode promover restaurações de trabalhos protéticos em harmonia com o sistema estomatognático, já que proporciona menores ajustes na boca, quando corretamente utilizados, pois podem ter suas limitações bem compensadas, proporcionando trabalhos protéticos que se equiparam aos realizados em articuladores totalmente ajustáveis. 13 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Prótese total na técnica da zona neutra. Autores: Isabela Martins Carneiro; Roney Antônio de Andrade Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Este trabalho tem por objetivo a demonstração de uma técnica para confecção de prótese total em pacientes com rebordo reabsorvido. A perda dos dentes naturais com o passar do tempo leva a reabsorção do rebordo alveolar, sendo mais acentuado no rebordo inferior. Devido ao insucesso na estabilidade e retenção das próteses totais confeccionadas pela técnica convencional, viu-se a necessidade de confecção de próteses totais por uma técnica que solucionasse esse problema. Em 1948 Sr. Wilfred Fish, desenvolveu a técnica da zona neutra, quanto mais tarde foi aperfeiçoada por Victor Berensin; O princípio dessa técnica é que os dentes devem ser colocados numa região de equilíbrio entre lábios, bochechas, e língua p/ que a prótese não se desloque durante os movimentos funcionais (fala, mastigação e deglutição). 14 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Hiperestesia dentinária Autores: Liliana de Figueiredo Taveira; Lara Taís Busatto; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Este trabalho tem por objetivo apresentar um tratamento de fácil aplicação e baixo custo. Um dos eventos clínicos mais desconfortáveis para o paciente é a sensibilidade dentinária ou sensibilidade de colo. È uma resposta exacerbada a um estímulo sensorial não nocivo, estímulos térmicos, táteis e alguns estímulos químicos, os quais, se aplicados à superfície dentinária exposta, elicitam a dor sem provocar alterações patológicas no complexo dentino-pulpar. Nem todas as lesões dentárias cervicais não cariosas apresentam hiperestesia dentinária. O grau de sensibilidade varia de paciente para paciente, de dente para dente no mesmo paciente e até em áreas diferentes de dentina exposta no mesmo dente. Ocorre com maior freqüência nos pré-molares. A resposta hiperestésica varia conforme o estímulo aplicado, sendo extremamente alta quando em contato com substâncias que produzem elevada pressão osmótica (frutas cítricas e doces) e física (jatos de ar). A dor é recorrente e pode desaparecer temporariamente sem qualquer tratamento. Não tem relação com a idade do paciente, podendo acometer jovens e adultos em proporções semelhantes. A exposição de dentina pode ser causada por abrasão, erosão, atrição e abfração. Uma das substâncias mais usadas é o oxalato de potássio que apresenta um efeito anti-hiperestésico (Pereira, 1995). 15 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Resinas compactáveis Autores: Maria Carmen Lima Passos Coelho; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas As resinas compactáveis têm como finalidade ser uma possível alternativa para o amálgama dental, principalmente em termos de desgaste e contato proximal, característica que este material prateado “preenche”. Estas resinas são diferentes das resinas compostas tradicionais na quantidade de partículas inorgânicas e devido a este fator (maior que 80% por peso), tais resinas apresentam uma menor contração de polimerização. Apresentam boa resistência mecânica, rigidez e radiopacidade alta, baixo desgaste, quando comparada ao amálgama. Perde em número de cores na escala, sendo de difícil polimento. Sua inserção pode ser em um só incremento, devido a uma alta profundidade de polimerização e a baixa concentração. Esta resina requer o uso de uma resina de baixa quantidade de carga (resina flow) para selamento de caixas proximais, para preencher possíveis falhas de adaptação. São indicadas para Classe I e II pelo fato de ser de fácil manipulação e para uma melhor confecção do ponto de contato. O sucesso destas resinas depende de um correto diagnóstico, plano de tratamento, uma correta indicação e adestramento profissional (Jornal Brasileiro de Odontologia Clínica, 1999). 16 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Métodos radiográficos intra-orais utilizando posicionadores radiográficos para avaliação da retenção dental. Autores: Agnaldo Raiol Gonçalves de Lima; Carlos Eduardo Gomes do Couto Filho Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA O objetivo deste trabalho é auxiliar o clínico na detecção e localização de dentes inclusos, utilizando posicionadores radiográficos, na execução de técnicas radiográficas intra-orais. A utilização de técnicas radiográficas intra-orais, além de evitar que o paciente tenha que se deslocar do consultório odontológico permite que o clínico atenda seus pacientes produzindo menores doses de radiação com excelentes diagnósticos, agilizando as avaliações e planejamento cirúrgicos. No dia a dia do consultório odontológico o clínico generalista encontra muitas situações em que uma simples radiografia periapical convencional, não fornece as informações necessárias à conclusão de um diagnóstico. No entanto, existem diversas técnicas radiográficas intra-orais modificadas que podem detectar e localizar a inclusão dental. Assim sendo, a maioria destas técnicas receberam o próprio nome de seus Autores: MATALDI, MILLER-WINTER, DONOVAN, PARMA e CLARK. Entretanto, o clínico desconhece a existência de tais técnicas e, mesmo quando tem conhecimento, não as executa, devido ao grau de dificuldade que apresentam. Pensando em auxiliar o clínico na avaliação da detecção e localização de determinada entidade no interior do tecido ósseo, realizamos as técnicas modificadas pelos autores descritos, utilizando posicionadores radiográficos, conseguindo melhores diagnósticos por imagem, a fim de que se possa realizar um plano de tratamento visando uma terapêutica adequada. 17 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Avaliação de drogas nas extrações de terceiros molares inferiores inclusos. Autores: Gustavo dos Santos Coura; Ronaldo Célio Mariano Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas - EFOA Várias drogas têm sido empregadas no controle pós-operatório de extração de terceiros molares, mas o agente ideal que reduza dor, edema e trismo, não existe. Assim, torna-se necessário uma busca constante de novas drogas a fim de promover um pós-operatório mais tranqüilo. Foram realizadas 20 cirurgias de extração de terceiros molares inferiores retidos, em 10 pacientes jovens, de ambos os sexos. Em uma sessão, o paciente recebeu medicação antiinflamatória (4mg de betametasona) e analgésico do tipo Dipirona associada, e em outra, o mesmo antiinflamatório e a droga do tipo Clonixinato de lisina, em esquema duplo-cego. A dor foi avaliada através da Escala Visual Analógica e do Consumo de analgésicos. O edema foi quantificado pelo método do arco facial modificado e pelas medidas lineares, e o trismo, quantificado através da distância interincisal. Os três parâmetros foram avaliados nos períodos pré, 24, 48 e 72 horas pós-operatórias. Os dados foram submetidos à análise estatística. Constatou-se médias semelhantes nos pacientes de ambos os grupos nos aspectos dor, edema e trismo, evidenciando valores estatisticamente semelhantes entre o pré e pós-operatórios de dor e edema. As duas drogas associadas à Betametasona mostraram-se eficazes no controle da dor e edema após extração de terceiros molares inferiores retidos. 18 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Abscesso dentoalveolar agudo – atendimento odontopediatria Autores: A.C.B. Carvalho; N.C.V. Gonçalves; M.S.S. Pereira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas emergencial em O abscesso dentoalveolar é um processo supurativo agudo ou crônico, localizado na região periapical. Geralmente origina-se em conseqüência de cárie dental e infecção da polpa, podendo também ocorrer após traumatismos, como resultado de necrose pulpar, e nos casos de irritação dos tecidos periapicais, a partir da manipulação mecânica ou aplicação de agentes químicos durante o tratamento endodôntico (SHAFER, 1987). O paciente L.M.F., com idade de sete anos, apresentou-se à clínica de odontopediatria desta instituição, queixando-se da presença de “uma bolha” na região do palato duro, dor e desconforto. Ao exame físico constatou-se febre e a presença de gânglios cervicais enfartados. Durante o exame clínico intra-oral foi observado a presença de uma lesão edemaciada na região do palato duro, com área de exudato purulento, mobilidade dental, e abaulamento da região vestibular dos dentes 64 e 65. O exame radiográfico revelou envolvimento pulpar dos dentes 64 e 65. O objetivo do presente trabalho é relatar a importância do exame clínico e radiográfico durante o atendimento clínico emergencial em odontopediatria, assim como discutir a terapêutica do caso clínico em questão. 19 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Cirurgia de dentes supranumerários: relato de caso Autores: W Martinelli Filho; N.C.V. Gonçalves;V. SALLES Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Interferências ocasionadas no estágio de formação da lâmina dentária são consideradas como um dos fatores etiológicos que podem resultar em alterações no número de dentes, conhecidas como hiperdontia, ou dentes supranumerários. Os supranumerários ocorrem em qualquer parte dos maxilares, mas com maior freqüência na região superior anterior (HATTAB,1994). Eles variam muito em forma e podem se assemelhar a um dente normal, denominado de eumorfos, o que às vezes pode dificultar o seu reconhecimento, ou dismorfos, quando são totalmente diferentes da forma convencional, como um dente rudimentar ou em formato de gota (PRIMOSCH, 1981). A correta localização de um dente supranumerário incluso, por radiografias diagnósticas, é vital para sua remoção sem danos aos dentes ou estruturas adjacentes. A técnica de Clark é freqüentemente empregada, permitindo a localização vestíbulo-lingual do supranumerário incluso. O objetivo deste trabalho é relatar a remoção cirúrgica de um supranumerário não irrompido, onde, clinicamente se observou a retenção prolongada dos elementos 51 e 52 e ausência do 11. O exame radiográfico evidenciou a localização do dente supranumerário por palatino, sendo este posteriormente removido e a erupção do 11 controlada radiograficamente. Notou-se a necessidade ortodôntica de recuperação de espaço, uma vez que o espaço existente não é suficiente para a total erupção do dente em questão. 20 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas TerçaTerça-feira, 24 de Agosto de 1999 21 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Mantenedor de espaço estético-funcional: relato de um caso clínico Autores: Rogério Alves Dias; Léo Anísio de Souza Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas O objetivo deste trabalho é destacar a importância do uso de um mantenedor de espaço-funcional, dentro do relato de um caso clínico. As extrações precoces de dentes decíduos atingem cerca de 60% das crianças com idade próxima de 8 anos. Tantos os clínicos gerais quanto os odontopediatras devem aconselhar seus pacientes e seus responsáveis quanto à importância da manutenção de espaço da arcada. Dentre várias indicações de mantenedor de espaço-funcional, destacaríamos a possibilidade de instalação de hábitos indesejáveis como interposição de língua, desvio no padrão de deglutição e alterações fonéticas. Destaca-se ainda a necessidade da estética, importantíssima no desenvolvimento psicoemocional da criança, devido ao envolvimento social (ARAÚJO, 1988; GRINSPON, 1988; LINO, 1994; MENDOZA, 1992; MOYERS, 1991; VALSANGIÁCOMO, 1987). 22 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Retratamento endodôntico Autores: Carine Martins Oliveira; Ângela Engel Naves Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas A paciente J.S.O., 17 anos, chegou á Clínica Integrada I da UNIFENAS, apresentando, no dente 26, uma restauração classe I de amálgama fraturada. Ao radiografar a região, constatou que o dente possuía um tratamento endodôntico insatisfatório e lesão periapical. O retratamento é sempre mais trabalhoso, pois é necessário remover o material obturador, podendo ser encontrados degraus, zip, desvios, além de acidentalmente empurrar material contaminado para a região periapical, provocando agudização do quadro. (LEONARDO, 1998). Porém, o retratamento é sempre o tratamento de escolha devido ao bom acesso coronário e radicular, a idade da paciente que possui um potencial de reparo maior e a ausência de sintomas clínicos, não necessitando de urgência. O primeiro passo executado foi o acesso coronário, onde se removeu toda a restauração de amálgama, a cárie reincidente e dando a forma de conveniência ao preparo. (ZUOLO, 1998). A desobturação foi feita inicialmente com brocas Gates 2 e 3 nos 2/3 coronários do canal. Estabeleceu-se a odontometria com comprimento provisório de 3 mm de segurança. A remoção da guta-percha no 1/3 apical foi removida manualmente com limas K modificadas. O solvente usado como auxiliar do material obturador foi o xilol (ANTONIAZZI, 1991). Assim, novas radiografias foram tiradas para verificar a total remoção da guta-percha e confirmar a odontometria. A técnica de instrumentação utilizada foi a escalonada com recuo progressivo anatômico, (LOPES, 1986), e a solução irrigadora foi o líquido de Dakin, (LEONARDO, 1998). A medicação intra-canal escolhida foi o paramonoclorofenol canforado. (WALKHOFF, 1951). Após o preparo biomecânico dos canais, partiu-se para obturação empregando-se a técnica da condensação lateral ativa. Como cimento obturador optou-se pelo endomethazone. (SPANGBNERG, 1993). O dente foi restaurado provisoriamente, o qual receberá restauração definitiva e será feita sua proservação. 23 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Relato de um caso clínico de tratamento endodôntico de molar inferior com lesão periapical, na clínica integrada I. Autores: Andressa de Sousa Figueiredo; Adriana Cabral Calheiros; Ângela Engel Naves Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Paciente A.C.D, 16 anos apresentava clinicamente o dente 46 com a coroa quase totalmente destruída e sem nenhuma sintomatologia dolorosa. Radiograficamente constatou-se lesão periapical sendo diagnosticado como abscesso dento – alveolar crônico. Na 1ª sessão foi feita a abertura coronária de forma triangular de base mesial (GROSSMAN, 1956) e a seguir o isolamento absoluto do campo operatório. A neutralização progressiva foi feita utilizando-se como solução irrigadora a soda clorada duplamente concentrada (GROSSMAN, 1976), associada à técnica de Óregon, ou seja, no sentido coroa – ápice até 3 mm aquém do ápice. Como curativo utilizou-se de tricresol-formalina por ser considerado um excelente antimicrobiano (OHARA, 1993). Na 2ª- sessão a instrumentação dos canais radiculares foi feita pela técnica escalonada com recuo progressivo programado (LEONARDO, 1973) no limite predeterminado a 1 mm aquém do ápice e curativo com paramonoclorofenol – canforado. Na 3ª- sessão a obturação foi realizada pela técnica da condensação lateral ativa no limite apical de instrumentação (1 mm aquém do ápice). Alguns autores (STRINDBERG, 1956), (DAWE, 1983) confirmam que a sobre obturação é mais responsável pelo fracasso do tratamento endodôntico do que nos casos onde o limite apical ficou aquém do vértice radiográfico de 1 a 2 mm (LEONARDO, 1973), (MATSUMOTO, 1987). Após o tratamento endodôntico os canais foram parcialmente desobturados e preparados para a confecção de núcleo. A proservação foi feita após 2 meses de tratamento, observou-se o início de reparação. Concluímos que o tratamento foi bem executado uma vez que já se inicia a reparação 24 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Uso do Cianoacrilato nas diversas áreas da odontologia Autores: Gustavo Pires Braga; Alessandra Gomes Cabral; Ângela Engel Naves Instituição:Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Foram realizadas diversas pesquisas sobre o uso do cianoacrilato. As substâncias à base de cianoacrilato tem sido usadas em diversos experimentos em animais de laboratório e humanos. Em humanos é quase exclusivo, o uso do butil e isobutil-cianoacrilatos, considerados os menos tóxicos. Com base nesses dados fizemos uma revisão bibliográfica das aplicações desse material nas diversas áreas da odontologia. O butil-cianoacrilato foi utilizado por (FORREST, 1974), em 300 pacientes na área de periodontia, aplicando um adesivo à base de cianoacrilato no tecido conjuntivo gengival e não observou alterações clínicas e histológicas que pudessem contra-indicar o seu uso, tendo proservado alguns casos por 3 anos. Verificou boa aceitação ao uso do adesivo por parte dos pacientes por proporcionar maior rapidez, conforto, com menos stress durante o ato cirúrgico, além de rápido controle da hemorragia. O cianoacrilato de etila foi usado por (BARKHORDAR,1988), que avaliou a capacidade de selamento desse material. Cinqüenta raízes foram preparadas, instrumentadas e obturadas com cimento de Grossman. Foi medida a infiltração, e os dentes que foram preenchidos com o isobutil-cianoacrilato mostraram menor quantidade de infiltração. Foi realizado um estudo comparativo por (DOS SANTOS, 1990), da reparação tecidual em incisões realizadas em ratos, após o uso da sutura e do superbonder (cianoacrilato), os resultados mostraram que nas fases iniciais da reparação, o super-bonder se apresentou menos agressivo que a sutura, nas fases finais (7º dia), ambos processos tendem a se igualar no aspecto histológico. Foi concluído que a persistência do super-bonder na área em reparação favorece o processo cicatricial. Pesquisadores sustentam que o uso do cianoacrilato é de inestimável valor para remover as limitações dos métodos convencionais. 25 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Odontossecção em dentes decíduos – relato de caso clínico Autores: D.S. Lopes, V. Salles, N.C.V. Gonçalves Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas A remoção cirúrgica de molares decíduos na clínica odontopediátrica é uma prática bastante comum. Nestes casos, quando há reabsorção das raízes, esta cirurgia é muito simples. Porém, quando esta reabsorção não ocorre, para o planejamento do ato cirúrgico deve-se considerar os aspectos anatômicos destes dentes, tais como: tamanho e contorno das raízes, volume radicular, relação das raízes com o germe do sucessor permanente, e diâmetro mésio-distal da coroa em relação à divergência das raízes (WOELFEL, 1990). Em muitos casos, com a finalidade de facilitar as exodontias, é indicada a odontossecção (MARTINEZ et al., 1998), que representa uma manobra simples e eficiente. A odontossecção consiste da divisão da coroa dental acompanhando o número de raízes, feita com brocas em alta rotação e refrigeração a água (MATHIAS et al., 1999). O objetivo deste trabalho é, através da apresentação de um caso clínico, descrever a técnica da odontossecção em molares decíduos, assim como suas indicações a fim de incentivar o seu uso na clínica odontopediátrica. 26 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Ulectomia: uma alternativa em casos de atraso na erupção dental – relato de caso clínico Autores: D.C. Machado, V. Salles, N.C.V. Gonçalves Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas A ulectomia consiste na remoção cirúrgica da mucosa sobreposta a um dente não irrompido (ISSÁO & GUEDES-PINTO, 1994). Está indicada quando, sem outro motivo aparente, o dente apresenta atraso na erupção. Esse atraso muitas vezes é explicado pela formação de novos feixes fibrosos que reforçam a estrutura densa do tecido conjuntivo subjacente ao epitélio gengival que recobre a coroa dental (TOLEDO, 1996). O objetivo do presente trabalho é, através da apresentação de um caso clínico, relatar a técnica cirúrgica de ulectomia, assim como suas indicações e limitações na clínica odontopediátrica. 27 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Ulotomia: Relato de caso clínico Autores: Camila Mosso., Veridiana Salles, Nilza C.V. Gonçalves Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Entende-se por ulotomia a incisão do capuz mucoso que recobre os dentes não erupcionados. Este procedimento está indicado quando, sem motivo aparente, o dente tem sua erupção retardada. Outra indicação é quando, por meios medicamentosos ou por traumas constantes, ocorre fibrose da gengiva, que poderá impedir a erupção dental (ISSÁO & GUEDES-PINTO, 1994). O paciente J.V., com idade de nove anos, apresentou-se à clínica de odontopediatria desta instituição onde, ao exame clínico, constatou-se ausência dos dentes 12, 11, 21 e 22. Após a realização do exame radiográfico, observou-se a presença dos germes dentários dos elementos acima citados. A história clínica revelou perda precoce dos elementos 52, 51, 61 e 62 aos três anos de idade, ocasionada por trauma. O plano de tratamento foi realizado objetivando primeiramente a erupção dos dentes 11 e 21, onde foi realizado a ulotomia. Após proservação, observou-se a erupção dos dentes 11 e 21, sendo que o mesmo procedimento cirúrgico será realizado nos dentes 12 e 22 em consulta posterior. O presente trabalho revelou que a ulotomia é um procedimento viável na prática odontopediátrica, sendo seus resultados satisfatórios quando realizada dentro de suas indicações. 28 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Remoção de mancha branca e restauração estética em dente anterior com fratura. Autores: Leda Maris Prado; Rogério Augusto Raposo; Prof. Gabriel Francisco Ferraz Junqueira. Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Paciente P.A.B. (10 anos), procurou a Clínica Odontológica da Unifenas, com um abscesso periapical e fístula localizados no dente 21, com história de trauma e fratura coronária. Foi realizada drenagem da fístula, abertura coronária, desinfecção intra canal e antibiótico terapia e posteriormente tratamento endodôntico. Após ter sido realizado o tratamento endodôntico iniciamos a fase restauradora. O dente apresentava uma hipoplasia de esmalte (branco amarelada) localizada na vestibular no terço incisal e fratura originando uma Classe IV na mesial do mesmo. Desenvolvemos a técnica de microabrasão para remoção da mancha, sob isolamento absoluto, fizemos condicionamento ácido com ácido fosfórico a 37% por 30 segundos, lavamos aproximadamente por 1 minuto e em seguida aplicamos uma pasta homogênea com ácido fosfórico a 37% e pedra pomes aplicamos com ponta de polimento para resina (ENHANCE) friccionando sobre a superfície da mancha em sessões de 10 segundo, lavamos em abundância realizamos o mesmo procedimento por cinco vezes. Após a execução das sessões sucessivas de microabrasão notamos que a mancha não desapareceu por completo. Tendo ainda que ser disfarçada com material restaurador. Etapa restauradora foi feito bisel com ponta diamantada regularizando os contornos do preparo. Ataque ácido com ácido fosfórico a 37% por 30 segundos sobre o preparo e a mancha lavamos por aproximadamente 1 minuto, secamos com jatos suaves de ar e papel absorvente. Aplicamos com pincel primer e adesivo (PRIME BOND 2.1) em toda extensão do preparo e da mancha. Utilizamos resina composta híbrida (CHARISMA) e micropartícula (DURAFILL), inserimos o material restaurador com espátula para resina e pincel, a resina foi colocada em pequenas camadas e fotopolimerizada. Concluímos a restauração foi feito acabamento e polimento imediatos realizados com pontas de polimento para resina (ENHANCE) e disco para polimento e acabamento de resina (SOF-LEX). Resultados obtidos e/ou conclusões: Conseguimos através do desenvolvimento dessas técnicas, obter resultados satisfatório tanto funcionais como estéticos. 29 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Núcleo de preenchimento com pino rosqueável de titânio Autores: Marcelo Henrique Raposo; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas A restauração anatômica e funcional de dentes não vitais que apresentam coroa clínica severamente destruída, ainda hoje, continua a ser um grande e verdadeiro desafio a uma parcela considerável de estudantes e profissionais. Por múltiplas razões tem um desafio restaurar estes dentes e várias alternativas têm sido propostas ao longo dos anos. Sendo uma delas simples e economicamente viável a maioria das pessoas, os núcleos de preenchimentos com pinos intracanais e resina composta, ou amálgama, ou cimentos ionoméricos . Esta alternativa jamais deverá ser vista e confundida como algo barato e que substitui as demais alternativas, esta deve ser escolhida e colocada em prática a partir de critérios bem definidos e préestabelecidos, como por exemplo, a idade do paciente, a oclusão, localização do dente no arco, a quantidade e qualidade do remanescente, a estética, a disponibilidade de tempo e recursos apresentadas pelo paciente, a expectativa de vida do dente, o estado endodôntico e o operador (Mezzomo, 1994). 30 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Facetas laminadas de porcelana Autores: Jefferson Campos Teles; Aristides de Souza Junior; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Os laminados de porcelana representam uma técnica restauradora relativamente recente, ainda não apresentam um senso comum , principalmente quanto às suas indicações e limitações. Contudo as avaliações clínicas têm mostrado uma perspectiva muito promissora, e hoje elas representam uma alternativa restauradora que o clínico dispõe para empregá-la em casos selecionados. A seleção criteriosa dos casos deve fundamentar-se nos subsídios científicos disponíveis e não na pressão publicitária e na simplificação de procedimentos. Só assim os resultados tenderão a ser satisfatórios para o profissional e para o paciente (MEZZOMO, 1994). 31 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Colagem de dentes anteriores fraturados Autores: Wellington Lima; Mário Augusto Favarato Ruy; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Colar fragmentos de dentes através da técnica do condicionamento ácido do esmalte/dentina e do emprego de um sistema resinoso adesivo é uma prática que já vem sendo adotada há muitos anos . Elas podem ser empregadas tanto em dentes vitais como em dentes não vitais. Podendo ser realizada de forma imediata (no mesmo dia em que a fratura ocorreu) ou mediata (num outro dia quando às condições forem mais propicias para a sua realização). As colagens de fragmentos podem ser realizadas por diversos tipos de materiais como: resinas compostas, resinas tipo flow, adesivos e cimentos resinosos. Paciente A.L.M., 10 anos, chegou à clínica da Unifenas com os elementos 11 e 21 fraturados (ocorrido há 2 horas) , verificou-se a adaptação dos fragmentos , estando em boas condições , com presença de uma micro-exposição pulpar em um dos elementos, colocou-se o isolamento absoluto, lavagem e proteção na microexposição, ataque ácido, aplicação de primer / adesivo , cimentação de um dos elementos com resina composta Charisma e do outro com resina Natural Flow .Foi realizado acabamento e polimento imediato (Barateri, 1995). 32 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas QuartaQuarta-feira, 25 de Agosto de 1999 33 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Titulo do Trabalho: Reparação Apical e Periapical Pós-tratamento Endodôntico. Nome dos Autores: Gladsson Teixeira Campos; Renatta Castro Sampaio Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Nesse trabalho, apresentamos o relato de um caso de reação crônica que é caracterizado pela multiplicação e proliferação microbiana de pequena intensidade e de longa duração com reabsorção de tecido ósseo. A reação tecidual que ocorreu na região periapical foi conseqüência da alteração pulpar. A lise óssea foi causada pela desintegração dos tecidos e das toxinas microbianas, levando a uma reação inflamatória que evoluiu para uma reação periapical crônica. Para regredir a lesão e combater a infecção, não poderíamos esquecer da grande concentração de microorganismos que se propagaram pelo canal. Sabendo que o preparo biomecânico não torna o canal radicular esterilizado, foi necessário complementar com um curativo de demora, associando hidróxido de cálcio, pmonoclorofenol canforado, iodofórmio e glicerina para que as propriedades físicas, químicas e biológicas fossem almejadas levando a cura dos tecidos periapicais. Paciente J.B.N., 43 anos, masculino, procurou a clínica odontológica da Unifenas em 1998, para avaliação bucal. Os exames radiográficos revelaram uma imagem radiolúcida no periápice do 14. Frente a esses dados observados nas radiografias periapicais da Kodak, iniciamos o tratamento endodôntico. A abertura coronária foi realizada com motor de alta rotação, micro motor e brocas. Neutralizamos o conteúdo séptico sob isolamento absoluto através de inundação da câmara pulpar e em seguida terço médio com hipoclorito de sódio e remoção do conteúdo necrótico pulpar, irrigando e aspirando. Realizamos a odontometria pelo método de Ingle e a biomecânica pela técnica escalonada com limas tipo Kerr 15,20,25,30,35 e 40. Inundamos o canal com EDTA. Irrigamos, aspiramos e secamos. A pasta foi introduzida no canal radicular por uma lentulo e trocada em quatro sessões. Após a avaliação radiográfica, o dente foi obturado. Os tecidos periapicais como qualquer tecido conjuntivo, respondem favoravelmente ao processo de reparação desde que oferecido condições adequadas. Os resultados foram próximos conforme os Autores: (COHEN, 1997; DE DEUS, 1992; LEONARDO, 1991). 34 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Lesão periapical refratária Autores: Maíla Sales Castro; Adriana Maria Vieira Silveira Pereira; Sérgio Bruzadelli Macedo Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Os autores relatam um caso clínico de um paciente do sexo masculino, 45 anos de idade, que procurou a Clínica Integrada da Universidade de Alfenas para tratamento odontológico. Após exames clínico e radiográfico foi constatada a presença de lesão periapical , localizada na região anterior inferior, assintomática, relacionada ao ápice do 32 com tratamento endodôntico insatisfatório. Após avaliação endodôntica, o conduto do dente citado foi desobturado utilizando-se brocas de Peeso. Foram utilizados curativos de demora com Hidróxido de Cálcio, Glicerina, Paramono-CloroFenol e Iodofórmio, inserido com Lentulo. Este procedimento foi repetido por seis vezes, por um período de oito meses. Após este período, não foi observada regressão da radiopacidade e tamanho da lesão. Após este período e com as imagens radiográficas inalteradas, o paciente foi encaminhado para Cirurgia. Para tanto, o conduto do 32 foi obturado com cones de guta-percha e cimento de óxido de zinco e eugenol. A cirurgia foi realizada através de incisão biangulada, seguida de osteotomia realizada por brocas de alta-rotação, enucleação da lesão através do uso de curetas e apicectomia por broca diamantada. Após a curetagem, limagem, irrigação e sutura, o paciente foi acompanhado clínica e radiograficamente por cinco meses. Houve regressão acentuada da lesão, comprovando o sucesso do tratamento proposto e realizado. 35 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Confecção de overdenture sobre implantes Apresentador: René Wechsler; Cristina da Fonseca Madeira; Professor Sidney Pereira dos Santos Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas A overdenture é uma opção de tratamento, utilizado em arcos parcialmente ou totalmente edentado que apresenta condições severas de reabsorção óssea, tornando o prognóstico desfavorável no que diz respeito principalmente a retenção e estabilidade, dificultando a comodidade do aparelho protético por parte do paciente. A overdenture ou sobredentadura pode ser construída sobre raízes de dentes ou ainda associada a implantes. Sua fixação é feita através do uso de dispositivos ou componentes que contribuem para sua estabilização e retenção, trazendo inúmeras vantagens em relação a prótese convencional. Este tipo de prótese sobre implante se tornou possível após a verificação da biocompatibilidade entre o osso e o titânio, no início da década de 60 por (BRANEMARK, 1959). Em seus trabalhos, PACER, 1975 e LEDGER, 1956, quando descrevem dispositivos para overdenture citam os seguintes tipos com melhor desempenho: Ceka, Intrafix, Geber, Emur, Huser e Barra de Dolter. Uma overdenture oclui com mais eficiência quando comparada à convencional (MISCH, 1993). WRIGHT et al, 1995, ao estudarem pacientes portadores de overdenture verificaram alterações do periodonto provocadas por um determinado tipo de conexão utilizado para mesma. O objetivo deste trabalho é mostrar os passos clínicos e laboratoriais para construção de uma overdenture sobre implante com o sistema O’Ring. 36 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Efeito bactericida da espécie vegetal punica granatum L., sobre as bactérias da placa dental. Autores: Liliana de Figueiredo Taveira; Geraldo Magela Pereira; Letízia Monteiro Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas A ação do extrato aquoso de romã sobre a placa bacteriana; sendo usado como antisséptico intra-oral, diminui a microbiota bucal, prevenindo as bacteremias. A romã além de ser um medicamento natural é indicada para gargarejos contra feridas e hemorragias da boca e da garganta. Não tem toxicidade e inibi o desenvolvimento de Staphylococcus aureus e Bacillus subtilis. Realiza-se uma profilaxia dentária profissional com aparelho de jato de bicarbonato, de modo a remover toda a placa bacteriana e possíveis cálculos, no dia anterior a realização do experimento. Após a profilaxia; a placa bacteriana será deixada crescer por 24 horas quando então colhida, sendo apenas um bochecho com água pura filtrada, depois de dada refeição, será feita neste período a fim de remover da boca a matéria alba e os resíduos alimentares. No dia do experimento será observado jejum até a placa bacteriana ser colhida pela manhã. Serão realizados então 2 coletas de placa por indivíduo, sendo que a primeira coleta será utilizada como controle e a segunda coleta feita após o tratamento com o antisséptico (extrato aquoso de romã). O efeito do extrato aquoso de romã observado em 7 voluntários obtém-se uma redução das unidades formadoras de colônias (U.F.C.) da placa bacteriana correspondente a 50% em relação ao placebo (soro fisiológico). 37 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título:Traumatismo em dentes decíduos posteiores Autores: D.B.S. Dias; A.B.S. Moretti; A.A. Baldim Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Paciente J.M.S.F., 08 anos de idade sofreu um acidente automobilístico, batendo com a região do mento. Alguns meses após o acidente, o paciente já recuperado compareceu à Clínica Odontopediátrica da UNIFENAS para continuação do tratamento odontológico. Na primeira consulta o paciente queixou-se de dor na região do dente 8.5 ao mastigar. Foi feito um exame radiográfico periapical da região constatando uma área radiolúcida na raiz distal do mesmo. Como o exame radiográfico não nos oferece imagens tridimensionais o diagnóstico oscilou entre fratura radicular, reabsorção externa e/ou interna (GUEDES-PINTO, 1997). A conduta seria a mesma para os diferentes diagnósticos (ANDREASEN,1984) onde foi realizada a moldagem anatômica da arcada inferior e confeccionado aparelho removível para manutenção de espaço (PINKHAN, 1996). Na sessão seguinte foi realizada exodontia do dente 8.5 e, ao examinar o dente em questão constatou-se que se tratava de uma reabsorção interna e/ou externa da raiz distal. Nova radiografia foi realizada com o objetivo de avaliar uma possível presença de fragmentos radiculares. Constatada a ausência, foi instalado o aparelho mantenedor de espaço, sendo que o paciente foi orientado a seguir retornos periódicos para acompanhamento do caso e avaliação do índice de placa (WALTER, 1996). O objetivo da apresentação deste caso clínico foi a avaliação do traumatismo dentário em dentes decíduos posteriores, demonstrando e concluindo que este tipo de trauma acelerou o processo de reabsorção da raiz, levando-nos a optar pela extração devido à presença de lesão próxima ao germe sucessor do dente 8.5. 38 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Avulsão total de dentes decíduos Autores: Lara T. Busatto; Arislaine A. Baldim; Ana Beatriz S. Moretti Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Paciente G.V., 05 anos de idade, compareceu à Clínica Odontopediátrica da UNIFENAS, para avaliação odontológica. O pai relatou que a criança caiu no cabeleireiro, o que ocasionou avulsão total do dente 5.2. O dente foi reposicionado no alvéolo por um dentista presente no local, não havendo acompanhamento radiográfico. Ao exame clínico inicial foram observadas alterações de cor nos dentes 5.1 e 5.2, havendo também ligeiro deslocamento para vestibular e discreta mobilidade do incisivo lateral superior direito decíduo. Uma radiografia periapical do segmento anterior revelou ausência de fratura do processo alveolar e germes dos dentes permanentes com aspecto normal. Na região do 5.2 foi observada reabsorção radicular inflamatória e no 5.1 lesão periapical com comprometimento de saco pericoronário do germe sucessor, sendo que o paciente não relatava nenhuma sintomatologia dolorosa. A exodontia foi o tratamento realizado nos dentes 5.1 e 5.2 (ANDREASEN, 1984) sendo que anteriormente foi feito modelo de trabalho superior para confecção de uma placa removível, com finalidade fonoaudiológica, estética e psicológica, utilizando para tal os próprios dentes da criança (GUEDES-PINTO, 1997). O paciente vem sendo atendido para controle de placa bacteriana (WALTER, 1996) e avaliação do aparelho removível, mostrando grande satisfação pelo tratamento realizado (PINKHAN, 1996). A apresentação do caso clínico acima tem como objetivo, avaliar avulsão total em dentes decíduos e analisar as conseqüências de um possível reposicionamento dos mesmos. Concluímos que o reposicionamento de dentes decíduos no alvéolo está contra-indicado, pois este procedimento pode acarretar sérios transtornos como anquilose ou reabsorção radicular. 39 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Levantamento de assoalho do seio maxilar: um recurso para adaptação de implantes osseiointegrados. Autores: Gustavo dos Santos Coura; José Rodrigo Melo; Ronaldo Célio Mariano Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA O edentulismo, caracterizado pela perda parcial ou total dos dentes, resulta em uma diminuição da capacidade mastigatória, alteração da fonética, da musculatura facial bem como da situação psicossocial do paciente. Assim surgiram necessidades de novos recursos para substituir os dentes perdidos através de próteses unitárias, próteses parciais removíveis, próteses totais e implantes aloplásticos. Os implantes vêm ganhando um destaque na área odontológica devido ao surgimento dos biomateriais, aos princípios de biocompatibilidade e ao conceito de osseointegração. Um fator que deve ser considerado é o fato de existir dificuldades anatômicas para a adaptação de implantes com comprimentos ideais para suportar os esforços mastigatórios como acontece nas áreas póstero-superiores de pacientes edentados com perdas ósseas e/ou pneumatização de seio maxilar. A proximidade do assoalho de seio maxilar do rebordo alveolar exige uma técnica de levantamento desta parede sinusal associado à enxertia óssea para garantir uma boa estabilidade destes implantes. Já é uma técnica consagrada, mas deve seguir princípios adequados para obtenção do sucesso. Um caso clínico de perda de altura do rebordo alveolar posterior por problema periodontal associada à pneumatização do seio maxilar foi tratado com a técnica de sinus lift e enxerto ósseo, que garantiu a adaptação de implantes osseointegrados. 40 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Restauração de dente anterior fraturado com núcleo de Splint It! Autores: Luciano da Silva; Geraldo Magela Pereira; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Estamos chegando próximo ao ano 2000 e a busca por uma odontologia estética , rápida e conservadora por pacientes exigentes é muito elevada. Devemos ressaltar , que a maioria das fraturas são acometidas por crianças com idade de 6 a 15 anos, que muitas vezes representa um obstáculo para o restabelecimento da estética e da função. Ademais , a odontologia adesiva está em constante evolução, hoje já temos como colar fragmentos ,se o mesmo estiver presente , além das resinas compostas , dos compômeros e dos ceromêros , sempre visando ter o máximo de conservação da estrutura dental remanescente. Neste caso vamos demonstrar a utilização de fitas de Splint It! e uma resina Solidex para confecção de uma coroa / pino (GOMES, 1996). 41 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Facetas Estéticas Diretas Autores: Brígida Alves Freitas; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Cada vez é maior o numero de pacientes que procuram os consultórios em busca de resultados estéticos. Isso se deve ao fato da busca da naturalidade dental, que se tornou sinônimo de saúde bucal e conseqüentemente de bem-estar e satisfação pessoal. A evolução dos materiais dentários e das técnicas de utilização fornecem a odontologia a possibilidade e a segurança de sua indicação com a certeza de um resultado satisfatório rápido e de baixo custo quando comparado às outras técnicas. Pequenos defeitos na forma dos dentes, diastemas, alterações de cor, tamanho e posição são indicações para o tratamento com facetas diretas, que consiste no recobrimento apenas da face vestibular do dente, sendo possível a conservação da estrutura natural e obtenção do máximo de estética (FRAGA, 1997; JORDAN, 1992; MONDELLI, 1998). 42 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Restauração estética em dentes posteriores – inlay de porcelana Autores: Thatiana Fátima Araújo Alves; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas A odontologia estética tem sido amplamente desenvolvida nos últimos tempos , principalmente devido à busca por parte dos pacientes de uma dentição branca, como sinônimo de estética e saúde, justamente por esses motivos, os profissionais tem realizado um numero grande de restaurações estéticas em dentes posteriores , sejam elas em resina direta ou indireta , polímeros de vidro , ou porcelanas odontológicas . Cabe ao profissional planejar e indicar corretamente o tipo mais adequado de tratamento restaurador estético, avaliando condições de higienização, oclusão e condições periodontais para um correto prognóstico (GARBER, 1996). 43 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas QuintaQuinta-feira, 26 de Agosto de 1999 44 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Tratamento Interceptativo de falsa Classe III de Angle Autores: D.A.P. Kuehnitzsch; Léo Anísio de Souza Instituição: Universidade de Alfenas – Unifenas A maloclusão Classe III de Angle apresenta-se por um relacionamento do sulco mesial do 1º molar inferior permanente se articula anteriormente com a cúspide mesiobucal do 1º molar superior permanente. Já na dentição decídua observamos o plano terminal do 2º molar decíduo com degrau mesial. A “pseudo” ou “funcional” da mandíbula em fechamento para oclusão. As mordidas cruzadas anteriores representam o aspecto dental de uma “pseudo” Classe III. A análise cefalométrica apropriada, o mais cedo possível, é essencial, pois o aspecto esquelético de Classe III são freqüentemente negligenciadas em crianças pequenas. A paciente M.F.A, 6 anos chegou na Clinica de Ortodontia da Unifenas apresentando no exame clínico maloclusão Classe II de Angle com mordida cruzada anterior. Na análise cefalométrica foi constatado uma “pseudo” Classe III de origem dentária (SNA=82º, SNB=82º, ANB=0º, NsGoMe=25º, Y=64º). Essa “pseudo” Classe III não é caracterizada por um prognatismo mandibular e ou deficiência maxilar e sim é uma mordida cruzada anterior. O tratamento dessa paciente está sendo com arco progênico modificado. Se esse tratamento não fosse feito precocemente poderia ocorrer modificação da origem de dentearia para esquelética da Classe III a qual o tratamento mais tardio é mais complexo. 45 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Remoção cirúrgica de hiperplasia dilantínica Autores: Leopoldo A. Capanema; Ivan Silva Andrade; Ronaldo de Carvalho Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais, Fundação Educacional de Lavras – Campus Lavras Paciente C.L. de 23 (vinte e três) anos, excepcional, epiléptica, com péssimas condições de higiene bucal, procurou tratamento odontológico pela primeira vez na Clínica Odontológica da UEMG – Campus de Lavras. Após anamnese, constatou-se que a paciente fazia uso diário de Difenil Hidantoína, um comprimido ao dia, ininterruptamente por 22 (vinte e dois) anos. Ao exame clínico extra-oral, apresentava falta de selamento labial, abertura bucal espontânea e dificuldade de ingestão de alimentos. Ao exame intrabucal, hiper-crescimento do tecido gengival, exuberância dos processos alveolares, dentes e fragmentos radiculares “flutuantes”, halitose muito intensa, e o aspecto agressivo e proeminente dos processos alveolares. Optou-se então por um tratamento radical sob anestesia geral em Centro Cirúrgico Hospitalar. Após entubação naso-traqueal tamponamento oro-faríngeo, realizou-se exodontias múltiplas, correção cirúrgica das hipertrofias alveolares, com acerto de tecido mole e correção das irregularidades e hipertrofias ósseas na maxila. No trans-operatório houve sangramento abundante devido a aumento de vascularização da área, sendo utilizado cera para osso e transfusão sangüínea. Sutura com fio absorvível de catgut 3-0. Após um ano e 3 meses de controle pós-operatório foi constatado ótimo resultado, propiciando a paciente um melhor aspecto facial e melhores condições de alimentação. 46 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Projeto “Sorriso Feliz” Autores: Ivan Silva Andrade; Gilberto de Oliveira Júnior; Márcia de Fátima Soares Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais, Fundação Educacional de Lavras – Campus Lavras Pesquisa realizada em todas escolas urbanas e rurais de Lavras – MG. De 5ª à 7 série do Primeiro Grau, em crianças de 11 a 14 anos (período final da dentição mista). O objetivo é, através de questionários de saúde oral e dieta alimentar (DUDDINS & MULLER, 1960), fazer um levantamento estatístico, visando através dos resultados obtidos, orientá-los através de publicações (com textos preventivos) e palestras (KWON & GUEDES-PINTO, 1990). Realizando assim a parte preventiva que será passada para as crianças da faixa etária pesquisada, pais e principalmente para professores, com objetivo que estas informações de higienização oral e dieta alimentar sejam transferidas para a vida diária das famílias (TOLLENDAL, 1991) e se insiram no planejamento anual das escolas estaduais, municipais e particulares. Com algumas perguntas básicas no questionário de saúde oral e dieta alimentar, como: “Quantas vezes escova os dentes diariamente?”; “Quando escova os dentes diariamente?”; “Usa fio dental ou palito?”; “Usa dentifrício durante a escovação?”; “Já realizou bochecho com flúor?”; “Visita o dentista regulamente?”; “Qual o número de refeições diárias?”; “Ingere alimentos açucarados diariamente?”; “Ingere verduras e legumes”, levando-nos a dados estatísticos inéditos na cidade. Assim nos orientando na montagem da parte preventiva através das críticas encontrados nas análises. No total de todas escolas da zona rural e urbana, estadual, municipal e particular, foram pesquisado 3541 (três mil quinhentos e quarenta e um) alunos. a 47 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Estudo da extremidade ativa das cerdas de um grupo de escovas dentais nacionais. Autores: Ivan Silva Andrade; José Fernando Esteves Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais, Fundação Educacional de Lavras – Campus Lavras Os resultados obtidos por GUSMÃO em 1990, vieram colaborar com as afirmativas dos demais pesquisadores nacionais e internacionais, quando constataram através dos seus resultados que poucas foram as escovas dentárias que apresentaram as pontas ativas das cerdas aceitáveis (arredondadas e polidas), sendo que a maioria delas não correspondia às especificações fornecidas pêlos fabricantes, e que se faz necessário melhorar a qualidade destas pontas ativas durante o processo de fabricação. A atual pesquisa teve por objetivo verificar através de exames microscópicos a veracidade das descrições propostas pêlos fabricantes nas embalagens das escovas dentais. Ao realizar-se uma pesquisa de opinião pública foram selecionados 5 grupos de escovas dentais brasileiras, (Kolynos, Colgate, Johnson’s, Tek e Oral-B) as quais foram submetidas a análise microscópica, com intuito de verificar o acabamento e polimento das extremidades das cerdas. Constatamos a necessidade de um melhor controle de qualidade nos produtos nacionais pesquisados e que nenhum destes produtos encontraram com 100% de arredondamento e polimento descritos pêlos fabricantes, mas encontramos sim, características, onde as evidências de uma escova não aceitável (arestas cortantes, pontas em forma de lança, depressões e etc.) eram menos acentuadas que nas outras, as tornando um produto melhor, dentro dos disponíveis pelo mercado nacional. Finalizando estes comentários, concordamos com TODESCAN et al. Que em 1989 afirmaram que o “arredondamento das pontas ativas das cerdas é mais uma verdade científica do que uma realidade prática”. No entanto, se pudermos dar este tipo de informação aos profissionais, capacitando-os a orientar o paciente sobre a importância da seleção de uma escova dentária, estaremos auxiliando sobremaneira a melhora da saúde bucal da população, libertando-a da incerteza na hora de comprar uma escova e orientando-a sobre a mais indicada para sua necessidade. 48 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Relato de um caso clínico de descompressão e enucleação de lesão cística na mandíbula. Autores: Flávio Pacheco; Flávia Pedreira Pereira; Fernando Viera de Souza Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Os autores apresentam um caso de descompressão com posterior enucleação de lesão cística na mandíbula, mais precisamente na região do mento, na paciente G.F.J.C., leucoderma, 68 anos, sexo feminino, desdentada total superior e inferior. Visa-se com este caso demonstrar as vantagens de se utilizar a descompressão como terapia anterior à enucleação quando a lesão apresenta-se com um tamanho elevado; podendo causar injúrias aos tecidos adjacentes e tornar os maxilares mais susceptíveis à fraturas. Após constatação do abaulamento da tábua óssea vestibular na região do mento através do exame clínico, radiográfico e tomografia computadorizada, foi realizado o procedimento cirúrgico para colocação do cateter e descompressão do cisto. Oito meses depois, a paciente foi submetida à nova intervenção cirúrgica para enucleação total da membrana cística, já que a cicatrização inicial da cavidade cística é rápida após a descompressão, mas o tamanho da cavidade pode não diminuir a partir de certo ponto (PETERSON, 1996). Observou-se que o procedimento cirúrgico de enucleação após a descompressão é mais simples, com menos riscos e com um melhor pós-operatório para o paciente. 49 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: A escolha da profissão odontológica Autores: Daniele Lilian Trindade; Prof. Adriana M. Vieira S. Pereira; João Evangelista Fiorini Instituição : Universidade de Alfenas – Campus Alfenas A escolha da Profissão é algo muito sério na vida do ser humano, BORN & NELSON (1984) afirmam: “uma vez que um homem escolha se tornar um dentista, ou um advogado, isto é quê e quem ele será para o resto da vida”. Para MACEDO (1995), uma escolha precoce pode ocasionar equívocos diante da imaturidade. Com o presente trabalho pretendeu-se traçar o perfil do estudante do curso de Odontologia da Universidade de Alfenas - UNIFENAS, quanto aos motivos que os levaram a escolher a profissão, a partir de dados coletados com os alunos da 1a e 4a séries, em 1997 e 1998. O perfil citado acima é, antes de qualquer coisa, uma descrição da conjuntura que envolve o estudante, tanto no momento da escolha do curso, quanto no momento de decidir sua especialidade. O instrumento utilizado para coleta de dados constituiu na aplicação de um questionário previamente elaborado com uma escala gradativa de opções que influenciariam na escolha da profissão e um questionário com a finalidade de identificar outras variáveis correlatas com a profissão paterna e materna, vestibulares prestados para outras carreiras e a intenção de cursar outras faculdades no futuro. Concluiu-se que a faixa etária dos estudantes da 1a série foi entre 18-19 anos, e da 4a série foi de 22 anos. A influência da profissão paterna na escolha da carreira teve peso considerável nas duas séries, pois foi a segunda profissão mais declarada pelos estudantes. Quase todos os alunos apresentam parentes dentistas. A maioria dos estudantes prestou vestibular para Medicina como segunda opção de escolha. Os motivos apontados para a escolha da carreira para os estudantes da 1a série foram na ordem: por ser a Odontologia um curso da área biológica, por ser uma profissão liberal e pelo retorno financeiro. Para os estudantes da 4a série a situação foi semelhante, só invertendo as duas primeiras opções. A especialidade escolhida na 1a série foi Ortodontia. Na 4a série, os estudantes do sexo masculino escolheram a Ortodontia e os do sexo feminino escolheram a Odontopediatria, sendo que o número de indecisos diminuiu consideravelmente. Na escolha de outro curso superior, após a conclusão do curso de Odontologia, os alunos da 1a série optaram por Medicina, Psicologia e Direito e os alunos da 4a série por Medicina, Direito e Psicologia. Analisando os alunos quanto ao sexo, percebeu-se um aumento considerável de estudantes do sexo feminino. O grau de satisfação com o curso de Odontologia foi quase 100%. 50 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Infiltração do corante na região cervical de dentes tratados endodonticamente após a limpeza com diferentes substâncias. Autores: Dalmira Mateus Pólo; Isabel Mello; Carlos Roberto Colombo Robazza Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA O presente trabalho teve como objetivo avaliar “in vitro” a infiltração do corante Rodamina B a 1% na região do colo anatômico de dentes tratados endodonticamente após limpeza da câmara pulpar com três diferentes substâncias químicas. Neste estudo foram utilizados 24 dentes caninos humanos que tiveram seus canais obturados com cones de guta-percha e cimento N-Rickert. Os dentes foram divididos em 3 grupos de 8 dentes: G1 - limpeza da câmara pulpar com 15 ml de hipoclorito de sódio a 1%; G2 - limpeza da câmara pulpar com 15 ml de hipoclorito de sódio a 1% + 15 ml de EDTA-T a 17% e G3 - limpeza da câmara pulpar com 15 ml de hipoclorito de sódio a 1% + ácido fosfórico a 37% (gel) por 15 segundos. Os dentes foram impermeabilizados externamente com cianoacrilato de etila (ROBAZZA, 1991) e submersos em Rodamina B a 1% por 24 horas a 37ºC. A seguir os espécimes foram cortados no nível do colo anatômico e a leitura das infiltrações na face vestibular e palatina (lingual) foram realizadas através de uma lupa esteroscópica. Os resultados obtidos mostraram que G2 e G3 aumentaram significantemente a permeabilidade da dentina em relação a G1, não existindo diferença estatística significante entre G2 e G3. Quanto à face do dente, não houve diferença estatística significante da penetração do corante em relação às faces vestibular e palatina (lingual). Os dados obtidos neste trabalho demonstraram a alta capacidade do EDTA-T e do ácido fosfórico associados ao NaOCl em aumentarem a permeabilidade dentinária. 51 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Selamento marginal apical de cimentos à base de hidróxido de cálcio. Autores: Isabel Mello; Elaine Manso Oliveira Franco de Carvalho; Carlos Roberto Colombo Robazza Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA O objetivo deste trabalho foi avaliar “in vitro” a influência da vibração intraradicular ultra sônica frente a três tipos de cimentos à base de hidróxido de cálcio, na qualidade do hermetismo apical. Foram selecionados 30 dentes unirradiculares, cujos canais foram preparados de acordo com a técnica de PAIVA & ANTONIAZZI (1973). Os dentes após preparo químico cirúrgico foram impermeabilizados externamente com cianoacrilato de etila (ROBAZZA, 1991). Os dentes aleatoriamente foram divididos em três grupos de acordo com o cimento obturador empregado: G1 - cimento Sealer 26; G2 - cimento CRCS e G3 - cimento Sealapex. No momento da obturação o cone principal de todos os dentes foram submetidos a vibração ultra sônica nos braços da pinça de cone. A obturação foi complementada com cones secundários. Após corte dos cones e limpeza das câmaras os dentes foram submersos em solução aquosa de azul de metileno a 0,5%, pH 7,2 e mantidos em estufa a 37ºC com 100% de umidade relativa por 48 horas. Após lavagem em água corrente, os espécimes foram cortados no sentido mésio-distal e a leitura da infiltração foi realizada com microscópio de mensuração (Nikon). Obteve-se como resultado as seguintes médias de penetração: G1 = 0,0470; G2 = 0,0667 e G3 = 0,0451. Com base nos resultados pode-se concluir que os cimentos analisados apresentaram um comportamento estatisticamente semelhante quanto a infiltração marginal apical e em termos numéricos o menor índice de infiltração foi do cimento Sealapex seguido dos cimentos Sealer 26 e CRCS. 52 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Autores: Utilização do PerioChip como coadjuvante ao tratamento periodontal. Autores: Gabriela Alessandra da Cruz; Hercílio Martelli Júnior; Antonio Fernando Martorelli de Lima Instituição: Escola de Aperfeiçoamento Profissional – APCD – Piracicaba O PerioChip é um dispositivo de liberação lenta composto de gelatina hidrolisada contendo gluconato de clorexidina, na concentração de 2,5 mg. Este dispositivo possui alta biodisponibilidade e substantividade e está indicado como coadjuvante ao tratamento mecânico de bolsas periodontais profundas. O objetivo desta apresentação é relatar a seqüência clínica da aplicação do PerioChip em bolsa periodontal profunda em paciente com periodontite do adulto. Após a instrumentação periodontal, o dispositivo foi introduzido com sua base arredondada direcionada para a porção apical da bolsa periodontal, com o auxílio de pinça clínica. A utilização do PerioChip permitiu redução na profundidade de sondagem e ganho no nível clínico de inserção, representando alternativa viável para o tratamento periodontal. 53 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Avaliação da Capacidade de Vedamento Cervical do Ketac-Cem e do Dyract AP Autores: Christiany Assis Guedes; Paulo Antônio de Arantes Vieira Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA Na possibilidade do Peróxido de Hidrogênio usado no clareamento dental provocar danos ao tecido dental, avaliou-se a capacidade de vedamento de dois materiais usados na confecção do tampão cervical durante o clareamento intracoronário com cimento de ionômero de Vidro “Ketac-Cem” e o compômero “Dyract AP”. Foram utilizados 20 dentes caninos humanos que foram tratados endodonticamente com técnica padronizada, após 7 dias os dentes foram preparados para receber o tampão cervical, ou seja, desobstruiu-se parcialmente o canal radicular, penetrando-se 2 mm em direção apical. Os dentes foram então divididos em dois grupos experimentais com 10 réplicas para cada grupo. O grupo I representou o compômero “Dyract AP” e o grupo II representou o cimento de Ionômero de Vidro “Ketac-Cem” na realização do tampão. O Peróxido de Hidrogênio a 30% foi corado com Rodamina B a 0,2% e selado na câmara pulpar, após 7 dias a microinfiltração foi avaliada através do seccionamento longitudinal dos dentes de mesial para distal. As observações decorrentes desta análise foram catalogadas em escores que variavam desde a ausência de penetração do Peróxido de Hidrogênio na dentina e cemento cervicais até a penetração em toda a extensão desta área. Constatou-se que o vedamento marginal foi mais efetivo com o Cimento de Ionômero de Vidro “Ketac-Cem” quando comparado ao Compômero “Dyract AP”. Os grupos experimentais analisados não proporcionaram vedamento ideal a nível cervical nas técnicas estudadas. O grupo II comportou-se melhor que o grupo I embora com valores estatísticos aproximados. Apoio Financeiro: CNPq 54 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Diagnóstico em Endodontia Autores: Sérgio Siervuli Ribeiro; Renata R. Bruzadelli da Silveira; Adriana Maria Vieira S. Pereira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Um diagnóstico preciso é o resultado da síntese do conhecimento científico, experiência clínica, intuição e bom senso. Para se obter um diagnóstico correto, deve coletar e interpretar as informações clínicas. Para isto a história dental associada a exames e testes devem ser feitos, como a palpação, percussão, mobilidade dental, exame radiográfico, exame periodontal, testes térmicos, testes elétricos, teste de cavidade, teste da anestesia. Assim, diante dos sinais e sintomas do processo patológico da polpa, provavelmente, consegue-se uma classificação clínica das doenças pulpares e periapicais. COHEN & BURNS, 1997; STOCK, 1996. Caso Clínico 1: paciente com tumefação, dor intensa no dente 21, sensibilidade extrema à percussão e palpação, mobilidade dentária, dente com necrose pulpar. Radiograficamente apresentava restauração profunda na distal, e lesão apical. Ao ser realizado a abertura coronária, houve drenagem de exsudato purulento. Diagnóstico: abscesso apical agudo. Caso Clínico II: paciente com tumefação, dor intensa na região anterior inferior, sensibilidade à percussão, mobilidade acentuada no dente 31, dente íntegro, com necrose apical. Radiograficamente com ligeiro espessamento periodontal apical. Paciente estava grávida de 7 meses, e relatou que há algum tempo bateu com o queixo. Não houve drenagem de exsudato ao realizar abertura coronária. Diagnóstico: abscesso apical agudo. Caso Clínico III: paciente queixa-se de dor espontânea e contínua na região de molar inferior esquerdo. Clinicamente o dente 38 apresentava uma restauração fraturada e o dente 37 com uma restauração MOD satisfatória. Apresentava sensibilidade à percussão no dente 37, e ao teste térmico respondeu imediatamente , o dente 37. Ao exame radiográfico, o dente 38 não aparentava envolvimento pulpar, e o dente 37, apresentava uma cárie cervical extensa na distal , com proximidade da polpa e espessamento do ligamento periodontal na raiz distal. Foi realizado o tratamento endodôntico do dente 37. Diagnóstico: pulpite irreversível assintomática. 55 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas SextaSexta-feira, 27 de Agosto de 1999 56 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Recuperação de espaço na região de segundo pré-molar superior: relato de um caso clínico. Autores: Fábio Mathias Miranda; Flávio Pacheco; Antônio Carlos Oliveira Ruellas Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Objetivo: O objetivo deste trabalho é mostrar um caso tratado na Clínica de Ortodontia da Universidade de Alfenas, sobre perda precoce do segundo molar decíduo, onde foi necessária a recuperação do espaço destinado ao segundo prémolar, em um hemi-arco superior. Justificativa: Os pré-molares estão em terceiro lugar entre os dentes impactados (BURCH, 1994) seguidos invariavelmente pela migração mesial do primeiro molar permanente (McDONALD, 1995). Este trabalho relata um caso, no qual um segundo molar superior decíduo foi perdido precocemente e houve perda de espaço, sendo necessária a recuperação do mesmo. Foi utilizada uma aparatologia móvel simplificada de baixo custo com bons resultados. Materiais e métodos utilizados: alginato, gesso, fio ortodôntico, resina acrílica, parafuso expansor. A ativação se dava a cada 5 dias com ¼ de volta. Conclusões: A perda precoce de um dente decíduo afeta diretamente na oclusão, que deve ser monitorada de modo a ser tratada o mais cedo possível, as vezes de modo bem simples, promovendo saúde ao paciente. 57 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Tratamento ortodôntico interceptor da mordida cruzada posterior dentária – relato de um caso clínico Autores: Fábio Mathias Miranda; Flávio Pacheco; Antônio Carlos Oliveira Ruellas Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Este trabalho tem por objetivo, demonstrar por meio de um caso clínico, o tratamento ortodôntico interceptor realizado para correção de mordida cruzada posterior utilizando expansão palatal. A mordida cruzada posterior está presente em 18,5% dos jovens entre 7 a 11 anos de idade (LAGOA e SIQUEIRA, 1996) o que pode causar assimetrias na fase adulta (CALVALCANTI, 1984), pois se sabe que a mesma não é corrigida se uma terapêutica adequada não for instituída (SILVA FILHO, 1989). O tratamento baseiase nos aparelhos de expansão ortodôntica, que liberam forças transversais ocasionando o reposicionamento dentário e a abertura da sutura palatina mediana (BOYSEN, 1992). Foi utilizada aparatologia fixa simplificada com bons resultados. Materiais e métodos utilizados: alginato, gesso, fio ortodôntico, parafuso expansor, resina acrílica, cimento de ionômero de vidro. A ativação foi de ¼ de volta diária. Conclusões: a expansão palatina tem resultado efetivo nas mudanças de largura do arco transverso da maxila, podendo prevenir discrepâncias entre maxila e mandíbula bem como futuras extrações dentárias. 58 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Projeção cervical do esmalte: preocupação periodontal. Autores: Nikândara Onofre Medeiros; Ana Lúcia Caetano Pereira; Mário Sérgio Oliveira Swerts Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Projeção cervical do esmalte (PCE) é uma anomalia de desenvolvimento ocorrendo a extensão cervical do esmalte em direção à região de furca dos molares alterando o contorno da junção amelocementária (SANTA CECÍLIA et al.,1998), que associada a má higiene leva a doença periodontal. MASTER & HOSKINS (1964) analisaram molares e identificaram prolongamentos variados do esmalte em direção a região de furca classificando – a em três graus distintos: PCE grau I, grau II e grau III. E anos seguintes SWAN & HURT, 1976; HOU & TSAI, 1987; LIMA & HEBLING, 1994; ROUSSA, 1998, demonstraram a preocupação com estas projeções, principalmente a grau III que estaria intimamente relacionada com lesões de furca, devido a uma formação de um epitélio juncional longo nas projeções (LIMA & HEBLING,1994) e conseqüentemente sulco gengival profundo (SILVA & PÉCORA, 1998). Havendo aderência bacteriana seguida de má higiene progrediria à doença periodontal. Diante do exposto serão citados definição, classificação, incidência, e relação com o periodonto, buscando dar enfoque clínico e informação aos profissionais desta variação na estrutura dental. 59 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Sulcos radiculares ectópicos. Autores: Mayra Mariano; Mário Sérgio Oliveira Swerts; Ana Lúcia Caetano Pereira Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas O sulco radicular ectópico bem como, sulco lingual, sulco palato gengival, sulco vestíbulo – gengival é uma anomalia de desenvolvimento decorrente da invaginação do órgão de esmalte e da bainha epitelial de Hertwig durante o desenvolvimento dentário, criando uma sulco de maneira ectópica nas raízes de dentes (GREGHI et al.1999), levando a patologias periodontal e pulpar (GOUND & MAZE, 1998). Os sulcos ectópicos são de difíceis diagnósticos, pois se localizam com maior incidência na região de palatina de incisivos superiores desde a região de cíngulo até terço apical (MAYNE & MARTIN, 1990;GOON, 1991; ESTRELA, et al.1995) Levam a perda do elemento dental através de uma extensa bolsa periodontal de difícil controle e tratamento (HOU & TSAI, 1993).Os sulcos radiculares ectópicos quando diagnosticados precocemente poderiam ser tratados preventivamente tentando evitar lesões periodontais e pulpares. 60 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Síndrome de Sjögren Autores: Tatiana Rubia Pereira Furtado; Luciano Resende Ferreira; Roseli Teixeira Miranda Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Paciente A.L.T., sexo feminino, 49 anos, feoderma, viúva, do lar, natural de Serrania MG. A paciente foi encaminhada à Clínica de Diagnóstico Bucal da Unifenas, queixando-se de "boca seca com ardência, vista seca, ferida no canto da boca, dores de ouvido e ondas de calor". Na história médica, a paciente relatou estar na menopausa, ser diabética, ter dores articulares e musculares e cefaléias constantes. Quanto a diabetes, relatou estar em tratamento, mas não estava tomando o medicamento regularmente (Dacenil glibenclamida). No exame físico de ectoscopia, observamos: esclerótica avermelhada, estalidos e sintomatologia dolorosa na A.T.M.; lábios ressecados e queilite angular. Na oroscopia notamos, mucosa extremamente avermelhada, língua fissurada e muito pouca saliva, mesmo ordenhando as glândulas salivares maiores. A paciente é desdentada total superior e inferior. Foi recomendado à paciente que tomasse muita água e voltasse a fazer uso do medicamento para diabetes regularmente; foi receitado bochecho de nistatina (Micostatin) e solicitado os seguintes exames: hemograma, glicose, fator reumático e sialografia da glândula parótida. Na consulta seguinte foi realizada uma biópsia de glândulas salivares menores na face internado lábio. Os sinais, sintomas e resultados dos exames nos levaram ao diagnóstico de Síndrome de Sjögren (ANON,1994, DANTAS FILHO e MENEZES, 1995; DIHLANGELI e COSTA, 1995; LAINETTI, 1993; NEVILLE, 1998). 61 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Sialodenite Autores: Tatiane Costa de Oliveira; Luciano Resende Ferreira; Roseli Teixeira Miranda Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Paciente F.R.P.C., sexo feminino, 20 anos, feoderma, do lar, natural de Três Pontas, M. G. A paciente foi encaminhada à Clínica de Saúde Bucal da Unifenas, queixando-se de "inchaço do lado direito do rosto". Relatou que inchava e desinchava há aproximadamente 2 anos, sem sintomatologia dolorosa. No exame físico de ectoscopia, observamos uma lesão nodular com cerca de 4 cm de diâmetro, de consistência flácida, recoberta por pele de coloração normal e localizada na região subauricular direita. Essa lesão levantava o lóbulo da orelha. Não foi observado linfadenopatia nem sintomatologia dolorosa ao toque. A sialografia realizada não foi elucidativa. A ultra-sonografia mostrou formações císticas parcialmente preenchidas por material ecogênico. Realizamos uma biópsia por punção aspirativa, de onde obtivemos um líquido semelhante a pus. Parte do material colhido foi feito um esfregaço em lâmina e o restante encaminhado para exame de antibiograma. O resultado da histopatologia foi compatível com parotidite crônica com surtos agudos. Com o resultado do antibiograma receitamos amoxacilina/clavulanato de potássio (Clavulin) e meloxican (Movatec) por 10 dias. Com a medicação a paciente relatou diminuição considerável do nódulo. A paciente se encontra em proservação (HENRIQUEZ, 1996; NEVILLE, 1998; RAMIREZ, 1992; ROJAS e MONTES, 1993; SILVEIRA e DAMANTE, 1993). 62 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título Granuloma Piogênico na infância Autores: Rosana Pereira; João Bosco Oliveira Ribeiro da Silva; Roseli Teixeira Miranda Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Paciente F.F.R., sexo feminino, feodérmica, 8 anos, procedente de Alfenas. Compareceu à Clínica de Odontopediatria, acompanhada da mãe, queixando de um "caroço na gengiva vermelho", com um mês de evolução, assintomático. Ao exame físico de oroscopia, verificamos a presença de uma lesão vegetante, pediculada, de coloração vermelho intensa, sangrante ao toque, medindo aproximadamente 1 cm no seu maior diâmetro, localizada em gengiva inserida do dente 11. Não havia alteração radiográfica. Realizou-se uma biópsia excisional e o resultado histopatológico foi compatível com granuloma piogênico. A apresentação deste caso é devido à raridade do tumor na infância. Não encontramos a etiologia periodontal e traumática no exame clínico. Sendo uma criança do sexo feminino, com avançado desenvolvimento físico para idade, associamos o fato à causa hormonal devido ao início da puberdade (MARTINS et al., 1998; MICHEL et al., 1998; GONZAGA et al., 1997; VÉLEZ et al., 1992; NEVILLE et al.,1998). 63 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Síndrome de Goldenhar: relato de caso Autores: Fabrício Ricardo Ginez Costa; Julian Miranda Orsi Júnior; Roseli Teixeira Miranda Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Neste relato será apresentada uma paciente com 2 anos e 5 meses de idade, nascida no Hospital Universitário Alzira Velano, em Alfenas, Minas Gerais, sexo feminino, acompanhada desde o nascimento no Núcleo Pró- Sorriso da Unifenas. Inicialmente a paciente apresentava hipoplasia de maxila direita, brida no palato duro indo até a bochecha esquerda, canal lacrimal abrindo abaixo do olho direito, apêndice abaixo do olho direito, fissura na comissura labial esquerda e fissura pósforame. Atualmente operada das fissuras labial e palatal, apresentando Distúrbio de Linguagem, lado esquerdo facial paralisado no território do ramo zigomático e mandibular do nervo facial. Aguardando cirurgia corretiva da assimetria facial. O presente trabalho enfatiza a raridade da Síndrome de Goldenhar, causada pela mal formação autossômica dominante com grau de penetrância incompleta, comprometendo o desenvolvimento do 1o e 2o arco branquial (ALTMANN, 1997; KUDO, 1990; LOFIEGO, 1992; MOCELLIN, et al., 1997; SHAFER et al.,1987). 64 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título do trabalho: Supranumerários na dentição decídua / seis incisivos. Autores: Atais de Oliveira Abba; João Bosco Oliveira Ribeiro da Silva; Roseli Teixeira Miranda Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Paciente L.M.M., leucoderma, de 6 anos de idade, procedente de VarginhaMG, compareceu a clínica de odontopediatria da UNIFENAS para exame de rotina. Ao exame físico da ectoscopia observamos uma ligeira protrusão maxilar. À oroscopia observamos toda a dentição em ótima conservação e dois incisivos laterais superiores a mais; sendo que os quatro incisivos superiores mais os dois supranumerários estavam completamente erupcionados na arcada e alinhados de maneira que o aspecto estético do sorriso da criança era muito bom. Radiograficamente observou-se que os supranumerários permanentes eram correspondentes aos decíduos. Os supranumerários na dentição decídua são mais raros que na dentição permanente e, neste caso, são em número de dois supranumerários completamente erupcionados na arcada (BAUSELLS, 1997; DUMMET, 1996; FERREIRA, 1996; SOLARES, 1990; TOLEDO, 1996). 65 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Caracterização estética em restaurações estéticas diretas em dentes posteriores. Autores: Alexandre Gritti Magalhães; Vitor Alexandre Marinho Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Sendo a estética dental a ciência de copiar ou harmonizar o trabalho odontológico com a natureza (PILKINGTON, 1936), a Dentística Restauradora Moderna vem apresentando no mercado, cada vez mais produtos visam recuperar o elemento dentário, sua morfologia, função e, principalmente, estética. (QUALTHROUGH; BURKE, 1994). Todos os dias novos pacientes procuram soluções restauradoras que enfatizam a estética, mesmo quando esta não é fator primordial, envolvendo dentes posteriores. Atualmente é grande o número de pacientes que buscam por tratamento odontológico visando a remoção de restaurações metálicas em dentes posteriores, susbstituindo-as por restaurações estéticas em resina composta direta ou indiretas, ou porcelanas, uma vez que estes materiais chegaram a um desenvolvimento tal oferecem cada vez mais novas opções estéticas (ANUSAVICE, 1998). Associados a procedimentos puramente restauradores existem inúmeras técnicas que visam a melhoria e facilitam a resolução de detalhes estéticos como fotografias antigas do paciente, modelos de gesso registrando forma e tamanho e utilização de tintas, caracterizadores ou opacificadores. O objetivo deste trabalho foi ilustrar a utilização de técnicas adicionais que visam um melhor resultado estético valendo-se de detalhes que valorizem e deixem mais natural a adequação estética. 66 I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas Título: Resolução de um caso clínico envolvendo bruxismo Autores: Iduilton J. Grobowisky Júnior; Eloá Vieira Resende; Vitor Alexandre Marinho Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas Este trabalho tem com objetivo abordar a resolução de um caso envolvendo bruxismo e núcleo de preenchimento. O bruxismo, também denominado de briccismo ou rangido noturno é uma para-função do sistema estomatognático, caracterizando-se pelo apertamento e/ou atrição dos dentes entre si, podendo ser de manifestação diurna ou noturna. As causas do bruxismo são de natureza multifatorial (Dawson, 1993), contudo apresenta-se mais relacionado ao stress. O bruxismo nem sempre está associado à dor, sendo o sinal mais freqüente desta patologia, e desgaste anormal dos dentes (Funch & Gole, 1980; Oheson, 1992; Pavone, 1985). A terapia mais comumente empregada para o alívio dos sinais e sintomas de disfunções da articulação temporomandibular associados ao bruxismo é a utilização de placas inter-oclusais (Ramfjord, 1987; Dawson, 1993), sendo que pode ocorrer recidiva do bruxismo após a suspensão de um tratamento em longo prazo com placa inter-oclusal (Abraham, Pierce, Rinchuse & Zullo; Trabell & Simons, 1983). Este trabalho ilustra uma das conseqüências típicas do bruxismo onde o paciente apresentou-se à clínica para tratamento com o elemento dental 24 fraturado no sentido mésio-distal, com envolvimento de toda a extensão do dente, separando-o em duas porções, uma vestibular e uma lingual. O planejamento dividiu-se em três etapas, sendo a primeira, e talvez a mais importante, a manutenção do dente, tema de abordagem deste trabalho. A segunda fase cuidará da estabilização do bruxismo e uma terceira etapa visa o reforço da porção coronária do elemento fraturado. Com o intuito de manter o dente fraturado em função, lançamos mão do sistema de fibras reforças com resinas, utilizado normalmente para esplintagens, associado à uma resina fluida. Este sistema foi introduzido no interior dos canais radiculares à semelhança de um núcleo de preenchimento, utilizando-se sistema adesivo, sendo reconstruída uma coroa anatômica funcional que servirá como base para um futuro procedimento protético. 67