Fórum Clínico e Científico I

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I Fórum Clínico e Científico
da Odontologia
Universidade de Alfenas
Campus Alfenas
23 a 27 de agosto de 1999
I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Reitor
Prof. Edson Antônio Velano
Pró-Reitor de Graduação do Campus de Alfenas
Prof. Fuad Haddad
Pró-reitoria de Graduação do Campus de Varginha
Pró-reitoria de graduação do Campus de Divinópolis
Pró-reitor de Graduação do Campus de São
Sebastião do Paraíso, Campo Belo e Poços de Caldas
Prof. Gilberto de Souza Filho
Pró-reitoria de Assuntos Acadêmicos
Profa. Daisy Fabris de Almeida Singi
Pró-reitor de Pós-graduação e Extensão
Prof. Hudson Carvalho Bianchini
Pró-reitor de Pesquisa
Prof. Vinicius Vieira Vignoli
Pró-reitor de Administração
Prof. Oswaldo Luiz Mariano
Pró-reitor de saúde
Paulo Tadeu Barroso de Salles
Diretor do Instituto de Odontologia e Ciências da
Saúde
Prof. José Ronaldo Miranda
Coordenadores do II Fórum Clínico e Científico da
Odontologia
Prof. Vitor Alexandre Marinho
Prof . Renata Ribeiro Bruzadelli da Silveira
a
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Programação
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Programação
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
SegundaSegunda-feira, 23 de Agosto de 1999
Título: Pressões atípicas da língua
Autores: Fábio Mathias Miranda; José Luiz Ollero Speggiorin; Antônio Carlos Oliveira
Ruellas.
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Importância da Montagem em articulador.
Autores: Camila Mosso Pereira; Roney Antônio de Andrade
Instituição: Universidade de Alfenas- Campus Alfenas
Título: Prótese total na técnica da zona neutra.
Autores: Isabela Martins Carneiro; Roney Antônio de Andrade
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Hiperestesia dentinária
Autores: Liliana de Figueiredo Taveira; Lara Taís Busatto; Gabriel Francisco Ferraz
Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Resinas compactáveis
Autores: Maria Carmen Lima Passos Coelho; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Métodos radiográficos intra-orais utilizando posicionadores radiográficos para
avaliação da retenção dental.
Autores: Agnaldo Raiol Gonçalves de Lima; Carlos Eduardo Gomes do Couto Filho
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA
Título: Avaliação de drogas nas extrações de terceiros molares inferiores inclusos.
Autores: Gustavo dos Santos Coura; Ronaldo Célio Mariano
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas - EFOA
Título: Abscesso dentoalveolar agudo – atendimento emergencial em odontopediatria
Autores: A.C.B. Carvalho; N.C.V. Gonçalves; M.S.S. Pereira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Cirurgia de dentes supranumerários: relato de caso
Autores: W Martinelli Filho; N.C.V. Gonçalves;V. SALLES
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
TerçaTerça-feira, 24 de Agosto de 1999
Título: Mantenedor de espaço estético-funcional: relato de um caso clínico
Autores: Rogério Alves Dias; Léo Anísio de Souza
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Retratamento endodôntico
Autores: Carine Martins Oliveira; Ângela Engel Naves
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Relato de um caso clínico de tratamento endodôntico de molar inferior com lesão
periapical, na clínica integrada I.
Autores: Andressa de Sousa Figueiredo; Adriana Cabral Calheiros; Ângela Engel Naves
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Uso do Cianoacrilato nas diversas áreas da odontologia
Autores: Gustavo Pires Braga; Alessandra Gomes Cabral; Ângela Engel Naves
Instituição:Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Odontossecção em dentes decíduos – relato de caso clínico
Autores: D.S. Lopes, V. Salles, N.C.V. Gonçalves
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Ulectomia: uma alternativa em casos de atraso na erupção dental – relato de caso
clínico
Autores: D.C. Machado, V. Salles, N.C.V. Gonçalves
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Ulotomia: Relato de caso clínico
Autores: Camila Mosso., Veridiana Salles, Nilza C.V. Gonçalves
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Remoção de mancha branca e restauração estética em dente anterior com fratura.
Autores: Leda Maris Prado; Rogério Augusto Raposo; Prof. Gabriel Francisco Ferraz
Junqueira.
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Núcleo de preenchimento com pino rosqueável de titânio
Autores: Marcelo Henrique Raposo; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Facetas laminadas de porcelana
Autores: Jefferson Campos Teles; Aristides de Souza Junior; Gabriel Francisco Ferraz
Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Colagem de dentes anteriores fraturados
Autores: Wellington Lima; Mário Augusto Favarato Ruy; Gabriel Francisco Ferraz
Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
QuartaQuarta-feira, 25 de Agosto de 1999
Titulo: Reparação Apical e Periapical Pós-tratamento Endodôntico.
Autores: Gladsson Teixeira Campos; Renatta Castro Sampaio
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Lesão periapical refratária
Autores: Maíla Sales Castro; Adriana Maria Vieira Silveira Pereira; Sérgio Bruzadelli
Macedo
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Confecção de overdenture sobre implantes
Autores: René Wechsler; Cristina da Fonseca Madeira; Sidney Pereira dos Santos
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Efeito bactericida da espécie vegetal punica granatum L., sobre as bactérias da
placa dental.
Autores: Liliana de Figueiredo Taveira; Geraldo Magela Pereira; Letízia Monteiro
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título:Traumatismo em dentes decíduos posteiores
Autores: D.B.S. Dias; A.B.S. Moretti; A.A. Baldim
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Avulsão total de dentes decíduos
Autores: Lara T. Busatto; Arislaine A. Baldim; Ana Beatriz S. Moretti
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Levantamento de assoalho do seio maxilar: um recurso para adaptação de
implantes osseiointegrados.
Autores: Gustavo dos Santos Coura; José Rodrigo Melo; Ronaldo Célio Mariano
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA
Título: Restauração de dente anterior fraturado com núcleo de Splint It!
Autores: Luciano da Silva; Geraldo Magela Pereira; Gabriel Francisco Ferraz
Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Facetas Estéticas Diretas
Autores: Brígida Alves Freitas; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Restauração estética em dentes posteriores – inlay de porcelana
Autores: Thatiana Fátima Araújo Alves; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
QuintaQuinta-feira, 26 de Agosto
Agosto de 1999
Título: Tratamento Interceptativo de falsa Classe III de Angle
Autores: D.A.P. Kuehnitzsch; Léo Anísio de Souza
Instituição: Universidade de Alfenas – Unifenas
Título: Remoção cirúrgica de hiperplasia dilantínica
Autores: Leopoldo A. Capanema; Ivan Silva Andrade; Ronaldo de Carvalho
Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais, Fundação Educacional de Lavras – Campus
Lavras
Título: Projeto “Sorriso Feliz”
Autores: Ivan Silva Andrade; Gilberto de Oliveira Júnior; Márcia de Fátima Soares
Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais, Fundação Educacional de Lavras – Campus
Lavras
Título: Estudo da extremidade ativa das cerdas de um grupo de escovas dentais nacionais.
Autores: Ivan Silva Andrade; José Fernando Esteves
Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais, Fundação Educacional de Lavras – Campus
Lavras
Título: Relato de um caso clínico de descompressão e enucleação de lesão cística na
mandíbula.
Autores: Flávio Pacheco; Flávia Pedreira Pereira; Fernando Viera de Souza
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: A escolha da profissão odontológica
Autores: Daniele Lilian Trindade; Prof. Adriana M. Vieira S. Pereira; João Evangelista
Fiorini
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Infiltração do corante na região cervical de dentes tratados endodonticamente após
a limpeza com diferentes substâncias.
Autores: Dalmira Mateus Pólo; Isabel Mello; Carlos Roberto Colombo Robazza
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA
Título: Selamento marginal apical de cimentos à base de hidróxido de cálcio.
Autores: Isabel Mello; Elaine Manso Oliveira Franco de Carvalho; Carlos Roberto
Colombo Robazza
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA
Autores: Utilização do PerioChip como coadjuvante ao tratamento periodontal.
Autores: Gabriela Alessandra da Cruz; Hercílio Martelli Júnior; Antonio Fernando
Martorelli de Lima
Instituição: Escola de Aperfeiçoamento Profissional – APCD – Piracicaba
Título: Avaliação da Capacidade de Vedamento Cervical do Ketac-Cem e do Dyract AP
Autores: Christiany Assis Guedes; Paulo Antônio de Arantes Vieira
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA
Título: Diagnóstico em Endodontia
Autores: Sérgio Siervuli Ribeiro; Renata R. Bruzadelli da Silveira; Adriana Maria Vieira
S. Pereira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
SextaSexta-feira, 27 de Agosto de 1999
Título: Recuperação de espaço na região de segundo pré-molar superior: relato de um caso
clínico.
Autores: Fábio Mathias Miranda; Flávio Pacheco; Antônio Carlos Oliveira Ruellas
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Tratamento ortodôntico interceptor da mordida cruzada posterior dentária – relato
de um caso clínico
Autores: Fábio Mathias Miranda; Flávio Pacheco; Antônio Carlos Oliveira Ruellas
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Projeção cervical do esmalte: preocupação periodontal.
Autores: Nikândara Onofre Medeiros; Ana Lúcia Caetano Pereira; Mário Sérgio Oliveira
Swerts
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Sulcos radiculares ectópicos.
Autores: Mayra Mariano; Mário Sérgio Oliveira Swerts; Ana Lúcia Caetano Pereira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Síndrome de Sjögren
Autores: Tatiana Rubia Pereira Furtado; Luciano Resende Ferreira; Roseli Teixeira
Miranda
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Sialodenite
Autores: Tatiane Costa de Oliveira; Luciano Resende Ferreira; Roseli Teixeira Miranda
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Granuloma Piogênico na infância
Autores: Rosana Pereira; João Bosco Oliveira Ribeiro da Silva; Roseli Teixeira Miranda
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Síndrome de Goldenhar: relato de caso
Autores: Fabrício Ricardo Ginez Costa; Julian Miranda Orsi Júnior; Roseli Teixeira
Miranda
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Supranumerários na dentição decídua / seis incisivos.
Autores: Atais de Oliveira Abba; João Bosco Oliveira Ribeiro da Silva; Roseli Teixeira
Miranda
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Caracterização estética em restaurações estéticas diretas em dentes posteriores.
Autores: Alexandre Gritti Magalhães; Vitor Alexandre Marinho
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Título: Resolução de um caso clínico envolvendo bruxismo
Autores: Iduilton J. Grobowisky Júnior; Eloá Vieira Resende; Vitor Alexandre Marinho
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
SegundaSegunda-feira, 23 de Agosto de 1999
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Pressões atípicas da língua
Autores: Fábio Mathias Miranda; José Luiz Ollero Speggiorin; Antônio Carlos
Oliveira Ruellas.
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
O presente trabalho tem por objetivo diferenciar as várias vertentes de
deglutição atípica, facilitando o diagnóstico e indicação da terapêutica, trazendo um
caso clínico.
Hábitos são padrões de contração muscular de natureza complexa (ALMEIDA,
1996). A deglutição atípica além de ter importância pluridisciplinar é causa de
abandonos e recidivas do tratamento ortodôntico. Este trabalho trás uma revisão da
literatura sobre o assunto bem como um caso clínico.
Pode-se concluir que o conhecimento sobre o ato de deglutir leva o dentista a
um melhor diagnóstico bem como sua terapêutica podendo evitar danos fisiológicos,
dentários e esqueléticos ao paciente.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Importância da Montagem em articulador.
Autores: Camila Mosso Pereira; Roney Antônio de Andrade
Instituição: Universidade de Alfenas- Campus Alfenas
Este trabalho tem por objetivo enaltecer a importância dos articuladores em
trabalhos reabilitadores.
Quando realizarmos trabalhos restauradores, protéticos ou placas oclusais é
necessária a montagem em articuladores .Esta montagem é mais usual em
articuladores semi-ajustáveis, por apresentarem uma reprodução o mais fiel possível
das posições estáticas e dinâmicas da mandíbula em relação á maxila. E quando
esses trabalhos bem compensados, não haverá distorções nos aspectos oclusais
como: direcionamento de cristas e sulcos, altura das cúspides, profundidade das
fossas dos dentes posteriores e conformação da concavidade palatina dos dentes
anteriores.
Conclui-se que a utilização dos articuladores semi-ajustáveis pode promover
restaurações de trabalhos protéticos em harmonia com o sistema estomatognático, já que
proporciona menores ajustes na boca, quando corretamente utilizados, pois podem ter suas
limitações bem compensadas, proporcionando trabalhos protéticos que se equiparam aos
realizados em articuladores totalmente ajustáveis.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Prótese total na técnica da zona neutra.
Autores: Isabela Martins Carneiro; Roney Antônio de Andrade
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Este trabalho tem por objetivo a demonstração de uma técnica para confecção
de prótese total em pacientes com rebordo reabsorvido.
A perda dos dentes naturais com o passar do tempo leva a reabsorção do
rebordo alveolar, sendo mais acentuado no rebordo inferior. Devido ao insucesso na
estabilidade e retenção das próteses totais confeccionadas pela técnica convencional,
viu-se a necessidade de confecção de próteses totais por uma técnica que
solucionasse esse problema. Em 1948 Sr. Wilfred Fish, desenvolveu a técnica da
zona neutra, quanto mais tarde foi aperfeiçoada por Victor Berensin; O princípio
dessa técnica é que os dentes devem ser colocados numa região de equilíbrio entre
lábios, bochechas, e língua p/ que a prótese não se desloque durante os movimentos
funcionais (fala, mastigação e deglutição).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Hiperestesia dentinária
Autores: Liliana de Figueiredo Taveira; Lara Taís Busatto; Gabriel Francisco Ferraz
Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Este trabalho tem por objetivo apresentar um tratamento de fácil aplicação e
baixo custo.
Um dos eventos clínicos mais desconfortáveis para o paciente é a
sensibilidade dentinária ou sensibilidade de colo. È uma resposta exacerbada a um
estímulo sensorial não nocivo, estímulos térmicos, táteis e alguns estímulos
químicos, os quais, se aplicados à superfície dentinária exposta, elicitam a dor sem
provocar alterações patológicas no complexo dentino-pulpar.
Nem todas as lesões dentárias cervicais não cariosas apresentam hiperestesia
dentinária. O grau de sensibilidade varia de paciente para paciente, de dente para
dente no mesmo paciente e até em áreas diferentes de dentina exposta no mesmo
dente. Ocorre com maior freqüência nos pré-molares. A resposta hiperestésica varia
conforme o estímulo aplicado, sendo extremamente alta quando em contato com
substâncias que produzem elevada pressão osmótica (frutas cítricas e doces) e física
(jatos de ar). A dor é recorrente e pode desaparecer temporariamente sem qualquer
tratamento. Não tem relação com a idade do paciente, podendo acometer jovens e
adultos em proporções semelhantes. A exposição de dentina pode ser causada por
abrasão, erosão, atrição e abfração. Uma das substâncias mais usadas é o oxalato de
potássio que apresenta um efeito anti-hiperestésico (Pereira, 1995).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Resinas compactáveis
Autores: Maria Carmen Lima Passos Coelho; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
As resinas compactáveis têm como finalidade ser uma possível alternativa
para o amálgama dental, principalmente em termos de desgaste e contato proximal,
característica que este material prateado “preenche”. Estas resinas são diferentes das
resinas compostas tradicionais na quantidade de partículas inorgânicas e devido a
este fator (maior que 80% por peso), tais resinas apresentam uma menor contração
de polimerização. Apresentam boa resistência mecânica, rigidez e radiopacidade
alta, baixo desgaste, quando comparada ao amálgama. Perde em número de cores na
escala, sendo de difícil polimento. Sua inserção pode ser em um só incremento,
devido a uma alta profundidade de polimerização e a baixa concentração. Esta resina
requer o uso de uma resina de baixa quantidade de carga (resina flow) para
selamento de caixas proximais, para preencher possíveis falhas de adaptação. São
indicadas para Classe I e II pelo fato de ser de fácil manipulação e para uma melhor
confecção do ponto de contato. O sucesso destas resinas depende de um correto
diagnóstico, plano de tratamento, uma correta indicação e adestramento profissional
(Jornal Brasileiro de Odontologia Clínica, 1999).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Métodos radiográficos intra-orais utilizando posicionadores radiográficos
para avaliação da retenção dental.
Autores: Agnaldo Raiol Gonçalves de Lima; Carlos Eduardo Gomes do Couto
Filho
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA
O objetivo deste trabalho é auxiliar o clínico na detecção e localização de
dentes inclusos, utilizando posicionadores radiográficos, na execução de técnicas
radiográficas intra-orais.
A utilização de técnicas radiográficas intra-orais, além de evitar que o
paciente tenha que se deslocar do consultório odontológico permite que o clínico
atenda seus pacientes produzindo menores doses de radiação com excelentes
diagnósticos, agilizando as avaliações e planejamento cirúrgicos.
No dia a dia do consultório odontológico o clínico generalista encontra
muitas situações em que uma simples radiografia periapical convencional, não
fornece as informações necessárias à conclusão de um diagnóstico. No entanto,
existem diversas técnicas radiográficas intra-orais modificadas que podem detectar e
localizar a inclusão dental. Assim sendo, a maioria destas técnicas receberam o
próprio nome de seus Autores: MATALDI, MILLER-WINTER, DONOVAN,
PARMA e CLARK. Entretanto, o clínico desconhece a existência de tais técnicas e,
mesmo quando tem conhecimento, não as executa, devido ao grau de dificuldade
que apresentam. Pensando em auxiliar o clínico na avaliação da detecção e
localização de determinada entidade no interior do tecido ósseo, realizamos as
técnicas modificadas pelos autores descritos, utilizando posicionadores
radiográficos, conseguindo melhores diagnósticos por imagem, a fim de que se
possa realizar um plano de tratamento visando uma terapêutica adequada.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Avaliação de drogas nas extrações de terceiros molares inferiores inclusos.
Autores: Gustavo dos Santos Coura; Ronaldo Célio Mariano
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas - EFOA
Várias drogas têm sido empregadas no controle pós-operatório de extração de
terceiros molares, mas o agente ideal que reduza dor, edema e trismo, não existe.
Assim, torna-se necessário uma busca constante de novas drogas a fim de promover
um pós-operatório mais tranqüilo. Foram realizadas 20 cirurgias de extração de
terceiros molares inferiores retidos, em 10 pacientes jovens, de ambos os sexos. Em
uma sessão, o paciente recebeu medicação antiinflamatória (4mg de betametasona) e
analgésico do tipo Dipirona associada, e em outra, o mesmo antiinflamatório e a
droga do tipo Clonixinato de lisina, em esquema duplo-cego. A dor foi avaliada
através da Escala Visual Analógica e do Consumo de analgésicos. O edema foi
quantificado pelo método do arco facial modificado e pelas medidas lineares, e o
trismo, quantificado através da distância interincisal. Os três parâmetros foram
avaliados nos períodos pré, 24, 48 e 72 horas pós-operatórias. Os dados foram
submetidos à análise estatística. Constatou-se médias semelhantes nos pacientes de
ambos os grupos nos aspectos dor, edema e trismo, evidenciando valores
estatisticamente semelhantes entre o pré e pós-operatórios de dor e edema. As duas
drogas associadas à Betametasona mostraram-se eficazes no controle da dor e edema
após extração de terceiros molares inferiores retidos.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Abscesso dentoalveolar agudo – atendimento
odontopediatria
Autores: A.C.B. Carvalho; N.C.V. Gonçalves; M.S.S. Pereira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
emergencial
em
O abscesso dentoalveolar é um processo supurativo agudo ou crônico,
localizado na região periapical. Geralmente origina-se em conseqüência de cárie
dental e infecção da polpa, podendo também ocorrer após traumatismos, como
resultado de necrose pulpar, e nos casos de irritação dos tecidos periapicais, a partir
da manipulação mecânica ou aplicação de agentes químicos durante o tratamento
endodôntico (SHAFER, 1987).
O paciente L.M.F., com idade de sete anos, apresentou-se à clínica de
odontopediatria desta instituição, queixando-se da presença de “uma bolha” na
região do palato duro, dor e desconforto. Ao exame físico constatou-se febre e a
presença de gânglios cervicais enfartados. Durante o exame clínico intra-oral foi
observado a presença de uma lesão edemaciada na região do palato duro, com área
de exudato purulento, mobilidade dental, e abaulamento da região vestibular dos
dentes 64 e 65. O exame radiográfico revelou envolvimento pulpar dos dentes 64 e
65. O objetivo do presente trabalho é relatar a importância do exame clínico e
radiográfico durante o atendimento clínico emergencial em odontopediatria, assim
como discutir a terapêutica do caso clínico em questão.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Cirurgia de dentes supranumerários: relato de caso
Autores: W Martinelli Filho; N.C.V. Gonçalves;V. SALLES
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Interferências ocasionadas no estágio de formação da lâmina dentária são
consideradas como um dos fatores etiológicos que podem resultar em alterações no
número de dentes, conhecidas como hiperdontia, ou dentes supranumerários. Os
supranumerários ocorrem em qualquer parte dos maxilares, mas com maior
freqüência na região superior anterior (HATTAB,1994). Eles variam muito em
forma e podem se assemelhar a um dente normal, denominado de eumorfos, o que às
vezes pode dificultar o seu reconhecimento, ou dismorfos, quando são totalmente
diferentes da forma convencional, como um dente rudimentar ou em formato de gota
(PRIMOSCH, 1981). A correta localização de um dente supranumerário incluso, por
radiografias diagnósticas, é vital para sua remoção sem danos aos dentes ou
estruturas adjacentes. A técnica de Clark é freqüentemente empregada, permitindo a
localização vestíbulo-lingual do supranumerário incluso. O objetivo deste trabalho é
relatar a remoção cirúrgica de um supranumerário não irrompido, onde, clinicamente
se observou a retenção prolongada dos elementos 51 e 52 e ausência do 11. O exame
radiográfico evidenciou a localização do dente supranumerário por palatino, sendo
este posteriormente removido e a erupção do 11 controlada radiograficamente.
Notou-se a necessidade ortodôntica de recuperação de espaço, uma vez que o espaço
existente não é suficiente para a total erupção do dente em questão.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
TerçaTerça-feira, 24 de Agosto de 1999
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Mantenedor de espaço estético-funcional: relato de um caso clínico
Autores: Rogério Alves Dias; Léo Anísio de Souza
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
O objetivo deste trabalho é destacar a importância do uso de um mantenedor
de espaço-funcional, dentro do relato de um caso clínico.
As extrações precoces de dentes decíduos atingem cerca de 60% das crianças
com idade próxima de 8 anos. Tantos os clínicos gerais quanto os odontopediatras
devem aconselhar seus pacientes e seus responsáveis quanto à importância da
manutenção de espaço da arcada.
Dentre várias indicações de mantenedor de espaço-funcional, destacaríamos a
possibilidade de instalação de hábitos indesejáveis como interposição de língua,
desvio no padrão de deglutição e alterações fonéticas. Destaca-se ainda a
necessidade da estética, importantíssima no desenvolvimento psicoemocional da
criança, devido ao envolvimento social (ARAÚJO, 1988; GRINSPON, 1988; LINO,
1994; MENDOZA, 1992; MOYERS, 1991; VALSANGIÁCOMO, 1987).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Retratamento endodôntico
Autores: Carine Martins Oliveira; Ângela Engel Naves
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
A paciente J.S.O., 17 anos, chegou á Clínica Integrada I da UNIFENAS,
apresentando, no dente 26, uma restauração classe I de amálgama fraturada.
Ao radiografar a região, constatou que o dente possuía um tratamento endodôntico
insatisfatório e lesão periapical.
O retratamento é sempre mais trabalhoso, pois é necessário remover o
material obturador, podendo ser encontrados degraus, zip, desvios, além de
acidentalmente empurrar material contaminado para a região periapical, provocando
agudização do quadro. (LEONARDO, 1998). Porém, o retratamento é sempre o
tratamento de escolha devido ao bom acesso coronário e radicular, a idade da
paciente que possui um potencial de reparo maior e a ausência de sintomas clínicos,
não necessitando de urgência.
O primeiro passo executado foi o acesso coronário, onde se removeu toda a
restauração de amálgama, a cárie reincidente e dando a forma de conveniência ao
preparo. (ZUOLO, 1998). A desobturação foi feita inicialmente com brocas Gates 2
e 3 nos 2/3 coronários do canal. Estabeleceu-se a odontometria com comprimento
provisório de 3 mm de segurança. A remoção da guta-percha no 1/3 apical foi
removida manualmente com limas K modificadas. O solvente usado como auxiliar
do material obturador foi o xilol (ANTONIAZZI, 1991).
Assim, novas radiografias foram tiradas para verificar a total remoção da
guta-percha e confirmar a odontometria.
A técnica de instrumentação utilizada foi a escalonada com recuo progressivo
anatômico, (LOPES, 1986), e a solução irrigadora foi o líquido de Dakin,
(LEONARDO, 1998). A medicação intra-canal escolhida foi o paramonoclorofenol
canforado. (WALKHOFF, 1951). Após o preparo biomecânico dos canais, partiu-se
para obturação empregando-se a técnica da condensação lateral ativa. Como cimento
obturador optou-se pelo endomethazone. (SPANGBNERG, 1993).
O dente foi restaurado provisoriamente, o qual receberá restauração definitiva
e será feita sua proservação.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Relato de um caso clínico de tratamento endodôntico de molar inferior com
lesão periapical, na clínica integrada I.
Autores: Andressa de Sousa Figueiredo; Adriana Cabral Calheiros; Ângela Engel
Naves
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Paciente A.C.D, 16 anos apresentava clinicamente o dente 46 com a coroa
quase totalmente destruída e sem nenhuma sintomatologia dolorosa.
Radiograficamente constatou-se lesão periapical sendo diagnosticado como abscesso
dento – alveolar crônico.
Na 1ª sessão foi feita a abertura coronária de forma triangular de base mesial
(GROSSMAN, 1956) e a seguir o isolamento absoluto do campo operatório.
A neutralização progressiva foi feita utilizando-se como solução irrigadora a
soda clorada duplamente concentrada (GROSSMAN, 1976), associada à técnica de
Óregon, ou seja, no sentido coroa – ápice até 3 mm aquém do ápice. Como curativo
utilizou-se de tricresol-formalina por ser considerado um excelente antimicrobiano
(OHARA, 1993).
Na 2ª- sessão a instrumentação dos canais radiculares foi feita pela técnica
escalonada com recuo progressivo programado (LEONARDO, 1973) no limite
predeterminado a 1 mm aquém do ápice e curativo com paramonoclorofenol –
canforado.
Na 3ª- sessão a obturação foi realizada pela técnica da condensação lateral
ativa no limite apical de instrumentação (1 mm aquém do ápice). Alguns autores
(STRINDBERG, 1956), (DAWE, 1983) confirmam que a sobre obturação é mais
responsável pelo fracasso do tratamento endodôntico do que nos casos onde o limite
apical ficou aquém do vértice radiográfico de 1 a 2 mm (LEONARDO, 1973),
(MATSUMOTO, 1987). Após o tratamento endodôntico os canais foram
parcialmente desobturados e preparados para a confecção de núcleo. A proservação
foi feita após 2 meses de tratamento, observou-se o início de reparação. Concluímos
que o tratamento foi bem executado uma vez que já se inicia a reparação
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Uso do Cianoacrilato nas diversas áreas da odontologia
Autores: Gustavo Pires Braga; Alessandra Gomes Cabral; Ângela Engel Naves
Instituição:Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Foram realizadas diversas pesquisas sobre o uso do cianoacrilato. As
substâncias à base de cianoacrilato tem sido usadas em diversos experimentos em
animais de laboratório e humanos. Em humanos é quase exclusivo, o uso do butil e
isobutil-cianoacrilatos, considerados os menos tóxicos.
Com base nesses dados fizemos uma revisão bibliográfica das aplicações
desse material nas diversas áreas da odontologia.
O butil-cianoacrilato foi utilizado por (FORREST, 1974), em 300 pacientes
na área de periodontia, aplicando um adesivo à base de cianoacrilato no tecido
conjuntivo gengival e não observou alterações clínicas e histológicas que pudessem
contra-indicar o seu uso, tendo proservado alguns casos por 3 anos. Verificou boa
aceitação ao uso do adesivo por parte dos pacientes por proporcionar maior rapidez,
conforto, com menos stress durante o ato cirúrgico, além de rápido controle da
hemorragia.
O cianoacrilato de etila foi usado por (BARKHORDAR,1988), que avaliou a
capacidade de selamento desse material. Cinqüenta raízes foram preparadas,
instrumentadas e obturadas com cimento de Grossman. Foi medida a infiltração, e os
dentes que foram preenchidos com o isobutil-cianoacrilato mostraram menor
quantidade de infiltração.
Foi realizado um estudo comparativo por (DOS SANTOS, 1990), da
reparação tecidual em incisões realizadas em ratos, após o uso da sutura e do superbonder (cianoacrilato), os resultados mostraram que nas fases iniciais da reparação,
o super-bonder se apresentou menos agressivo que a sutura, nas fases finais (7º dia),
ambos processos tendem a se igualar no aspecto histológico. Foi concluído que a
persistência do super-bonder na área em reparação favorece o processo cicatricial.
Pesquisadores sustentam que o uso do cianoacrilato é de inestimável valor
para remover as limitações dos métodos convencionais.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Odontossecção em dentes decíduos – relato de caso clínico
Autores: D.S. Lopes, V. Salles, N.C.V. Gonçalves
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
A remoção cirúrgica de molares decíduos na clínica odontopediátrica é uma
prática bastante comum. Nestes casos, quando há reabsorção das raízes, esta cirurgia
é muito simples. Porém, quando esta reabsorção não ocorre, para o planejamento do
ato cirúrgico deve-se considerar os aspectos anatômicos destes dentes, tais como:
tamanho e contorno das raízes, volume radicular, relação das raízes com o germe do
sucessor permanente, e diâmetro mésio-distal da coroa em relação à divergência das
raízes (WOELFEL, 1990). Em muitos casos, com a finalidade de facilitar as
exodontias, é indicada a odontossecção (MARTINEZ et al., 1998), que representa
uma manobra simples e eficiente. A odontossecção consiste da divisão da coroa
dental acompanhando o número de raízes, feita com brocas em alta rotação e
refrigeração a água (MATHIAS et al., 1999). O objetivo deste trabalho é, através da
apresentação de um caso clínico, descrever a técnica da odontossecção em molares
decíduos, assim como suas indicações a fim de incentivar o seu uso na clínica
odontopediátrica.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Ulectomia: uma alternativa em casos de atraso na erupção dental – relato de
caso clínico
Autores: D.C. Machado, V. Salles, N.C.V. Gonçalves
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
A ulectomia consiste na remoção cirúrgica da mucosa sobreposta a um dente
não irrompido (ISSÁO & GUEDES-PINTO, 1994). Está indicada quando, sem
outro motivo aparente, o dente apresenta atraso na erupção. Esse atraso muitas vezes
é explicado pela formação de novos feixes fibrosos que reforçam a estrutura densa
do tecido conjuntivo subjacente ao epitélio gengival que recobre a coroa dental
(TOLEDO, 1996). O objetivo do presente trabalho é, através da apresentação de um
caso clínico, relatar a técnica cirúrgica de ulectomia, assim como suas indicações e
limitações na clínica odontopediátrica.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Ulotomia: Relato de caso clínico
Autores: Camila Mosso., Veridiana Salles, Nilza C.V. Gonçalves
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Entende-se por ulotomia a incisão do capuz mucoso que recobre os dentes
não erupcionados. Este procedimento está indicado quando, sem motivo aparente, o
dente tem sua erupção retardada. Outra indicação é quando, por meios
medicamentosos ou por traumas constantes, ocorre fibrose da gengiva, que poderá
impedir a erupção dental (ISSÁO & GUEDES-PINTO, 1994).
O paciente J.V., com idade de nove anos, apresentou-se à clínica de odontopediatria
desta instituição onde, ao exame clínico, constatou-se ausência dos dentes 12, 11, 21
e 22. Após a realização do exame radiográfico, observou-se a presença dos germes
dentários dos elementos acima citados. A história clínica revelou perda precoce dos
elementos 52, 51, 61 e 62 aos três anos de idade, ocasionada por trauma. O plano de
tratamento foi realizado objetivando primeiramente a erupção dos dentes 11 e 21,
onde foi realizado a ulotomia. Após proservação, observou-se a erupção dos dentes
11 e 21, sendo que o mesmo procedimento cirúrgico será realizado nos dentes 12 e
22 em consulta posterior.
O presente trabalho revelou que a ulotomia é um procedimento viável na
prática odontopediátrica, sendo seus resultados satisfatórios quando realizada dentro
de suas indicações.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Remoção de mancha branca e restauração estética em dente anterior com
fratura.
Autores: Leda Maris Prado; Rogério Augusto Raposo; Prof. Gabriel Francisco
Ferraz Junqueira.
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Paciente P.A.B. (10 anos), procurou a Clínica Odontológica da Unifenas, com
um abscesso periapical e fístula localizados no dente 21, com história de trauma e
fratura coronária. Foi realizada drenagem da fístula, abertura coronária, desinfecção
intra canal e antibiótico terapia e posteriormente tratamento endodôntico.
Após ter sido realizado o tratamento endodôntico iniciamos a fase
restauradora. O dente apresentava uma hipoplasia de esmalte (branco amarelada)
localizada na vestibular no terço incisal e fratura originando uma Classe IV na
mesial do mesmo. Desenvolvemos a técnica de microabrasão para remoção da
mancha, sob isolamento absoluto, fizemos condicionamento ácido com ácido
fosfórico a 37% por 30 segundos, lavamos aproximadamente por 1 minuto e em
seguida aplicamos uma pasta homogênea com ácido fosfórico a 37% e pedra pomes
aplicamos com ponta de polimento para resina (ENHANCE) friccionando sobre a
superfície da mancha em sessões de 10 segundo, lavamos em abundância realizamos
o mesmo procedimento por cinco vezes. Após a execução das sessões sucessivas de
microabrasão notamos que a mancha não desapareceu por completo. Tendo ainda
que ser disfarçada com material restaurador.
Etapa restauradora foi feito bisel com ponta diamantada regularizando os
contornos do preparo. Ataque ácido com ácido fosfórico a 37% por 30 segundos
sobre o preparo e a mancha lavamos por aproximadamente 1 minuto, secamos com
jatos suaves de ar e papel absorvente. Aplicamos com pincel primer e adesivo
(PRIME BOND 2.1) em toda extensão do preparo e da mancha. Utilizamos resina
composta híbrida (CHARISMA) e micropartícula (DURAFILL), inserimos o
material restaurador com espátula para resina e pincel, a resina foi colocada em
pequenas camadas e fotopolimerizada. Concluímos a restauração foi feito
acabamento e polimento imediatos realizados com pontas de polimento para resina
(ENHANCE) e disco para polimento e acabamento de resina (SOF-LEX).
Resultados obtidos e/ou conclusões: Conseguimos através do desenvolvimento
dessas técnicas, obter resultados satisfatório tanto funcionais como estéticos.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Núcleo de preenchimento com pino rosqueável de titânio
Autores: Marcelo Henrique Raposo; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
A restauração anatômica e funcional de dentes não vitais que apresentam
coroa clínica severamente destruída, ainda hoje, continua a ser um grande e
verdadeiro desafio a uma parcela considerável de estudantes e profissionais. Por
múltiplas razões tem um desafio restaurar estes dentes e várias alternativas têm sido
propostas ao longo dos anos. Sendo uma delas simples e economicamente viável a
maioria das pessoas, os núcleos de preenchimentos com pinos intracanais e resina
composta, ou amálgama, ou cimentos ionoméricos . Esta alternativa jamais deverá
ser vista e confundida como algo barato e que substitui as demais alternativas, esta
deve ser escolhida e colocada em prática a partir de critérios bem definidos e préestabelecidos, como por exemplo, a idade do paciente, a oclusão, localização do
dente no arco, a quantidade e qualidade do remanescente, a estética, a
disponibilidade de tempo e recursos apresentadas pelo paciente, a expectativa de
vida do dente, o estado endodôntico e o operador (Mezzomo, 1994).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Facetas laminadas de porcelana
Autores: Jefferson Campos Teles; Aristides de Souza Junior; Gabriel Francisco
Ferraz Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Os laminados de porcelana representam uma técnica restauradora
relativamente recente, ainda não apresentam um senso comum , principalmente
quanto às suas indicações e limitações. Contudo as avaliações clínicas têm mostrado
uma perspectiva muito promissora, e hoje elas representam uma alternativa
restauradora que o clínico dispõe para empregá-la em casos selecionados. A seleção
criteriosa dos casos deve fundamentar-se nos subsídios científicos disponíveis e não
na pressão publicitária e na simplificação de procedimentos. Só assim os resultados
tenderão a ser satisfatórios para o profissional e para o paciente (MEZZOMO,
1994).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Colagem de dentes anteriores fraturados
Autores: Wellington Lima; Mário Augusto Favarato Ruy; Gabriel Francisco Ferraz
Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Colar fragmentos de dentes através da técnica do condicionamento ácido do
esmalte/dentina e do emprego de um sistema resinoso adesivo é uma prática que já
vem sendo adotada há muitos anos .
Elas podem ser empregadas tanto em dentes vitais como em dentes não vitais.
Podendo ser realizada de forma imediata (no mesmo dia em que a fratura ocorreu)
ou mediata (num outro dia quando às condições forem mais propicias para a sua
realização).
As colagens de fragmentos podem ser realizadas por diversos tipos de
materiais como: resinas compostas, resinas tipo flow, adesivos e cimentos resinosos.
Paciente A.L.M., 10 anos, chegou à clínica da Unifenas com os elementos 11
e 21 fraturados (ocorrido há 2 horas) , verificou-se a adaptação dos fragmentos ,
estando em boas condições , com presença de uma micro-exposição pulpar em um
dos elementos, colocou-se o isolamento absoluto, lavagem e proteção na
microexposição, ataque ácido, aplicação de primer / adesivo , cimentação de um dos
elementos com resina composta Charisma e do outro com resina Natural Flow .Foi
realizado acabamento e polimento imediato (Barateri, 1995).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
QuartaQuarta-feira, 25 de Agosto de 1999
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Titulo do Trabalho: Reparação Apical e Periapical Pós-tratamento Endodôntico.
Nome dos Autores: Gladsson Teixeira Campos; Renatta Castro Sampaio
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Nesse trabalho, apresentamos o relato de um caso de reação crônica que é
caracterizado pela multiplicação e proliferação microbiana de pequena intensidade e
de longa duração com reabsorção de tecido ósseo. A reação tecidual que ocorreu na
região periapical foi conseqüência da alteração pulpar. A lise óssea foi causada pela
desintegração dos tecidos e das toxinas microbianas, levando a uma reação
inflamatória que evoluiu para uma reação periapical crônica.
Para regredir a lesão e combater a infecção, não poderíamos esquecer da
grande concentração de microorganismos que se propagaram pelo canal. Sabendo
que o preparo biomecânico não torna o canal radicular esterilizado, foi necessário
complementar com um curativo de demora, associando hidróxido de cálcio, pmonoclorofenol canforado, iodofórmio e glicerina para que as propriedades físicas,
químicas e biológicas fossem almejadas levando a cura dos tecidos periapicais.
Paciente J.B.N., 43 anos, masculino, procurou a clínica odontológica da
Unifenas em 1998, para avaliação bucal. Os exames radiográficos revelaram uma
imagem radiolúcida no periápice do 14. Frente a esses dados observados nas
radiografias periapicais da Kodak, iniciamos o tratamento endodôntico. A abertura
coronária foi realizada com motor de alta rotação, micro motor e brocas.
Neutralizamos o conteúdo séptico sob isolamento absoluto através de inundação da
câmara pulpar e em seguida terço médio com hipoclorito de sódio e remoção do
conteúdo necrótico pulpar, irrigando e aspirando. Realizamos a odontometria pelo
método de Ingle e a biomecânica pela técnica escalonada com limas tipo Kerr
15,20,25,30,35 e 40. Inundamos o canal com EDTA. Irrigamos, aspiramos e
secamos. A pasta foi introduzida no canal radicular por uma lentulo e trocada em
quatro sessões. Após a avaliação radiográfica, o dente foi obturado.
Os tecidos periapicais como qualquer tecido conjuntivo, respondem
favoravelmente ao processo de reparação desde que oferecido condições adequadas.
Os resultados foram próximos conforme os Autores: (COHEN, 1997; DE DEUS,
1992; LEONARDO, 1991).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Lesão periapical refratária
Autores: Maíla Sales Castro; Adriana Maria Vieira Silveira Pereira; Sérgio
Bruzadelli Macedo
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Os autores relatam um caso clínico de um paciente do sexo masculino, 45
anos de idade, que procurou a Clínica Integrada da Universidade de Alfenas para
tratamento odontológico. Após exames clínico e radiográfico foi constatada a
presença de lesão periapical , localizada na região anterior inferior, assintomática,
relacionada ao ápice do 32 com tratamento endodôntico insatisfatório. Após
avaliação endodôntica, o conduto do dente citado foi desobturado utilizando-se
brocas de Peeso. Foram utilizados curativos de demora com Hidróxido de Cálcio,
Glicerina, Paramono-CloroFenol e Iodofórmio, inserido com Lentulo. Este
procedimento foi repetido por seis vezes, por um período de oito meses. Após este
período, não foi observada regressão da radiopacidade e tamanho da lesão. Após
este período e com as imagens radiográficas inalteradas, o paciente foi encaminhado
para Cirurgia. Para tanto, o conduto do 32 foi obturado com cones de guta-percha e
cimento de óxido de zinco e eugenol. A cirurgia foi realizada através de incisão biangulada, seguida de osteotomia realizada por brocas de alta-rotação, enucleação da
lesão através do uso de curetas e apicectomia por broca diamantada. Após a
curetagem, limagem, irrigação e sutura, o paciente foi acompanhado clínica e
radiograficamente por cinco meses. Houve regressão acentuada da lesão,
comprovando o sucesso do tratamento proposto e realizado.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Confecção de overdenture sobre implantes
Apresentador: René Wechsler; Cristina da Fonseca Madeira; Professor Sidney
Pereira dos Santos
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
A overdenture é uma opção de tratamento, utilizado em arcos parcialmente ou
totalmente edentado que apresenta condições severas de reabsorção óssea, tornando
o prognóstico desfavorável no que diz respeito principalmente a retenção e
estabilidade, dificultando a comodidade do aparelho protético por parte do paciente.
A overdenture ou sobredentadura pode ser construída sobre raízes de dentes
ou ainda associada a implantes. Sua fixação é feita através do uso de dispositivos ou
componentes que contribuem para sua estabilização e retenção, trazendo inúmeras
vantagens em relação a prótese convencional. Este tipo de prótese sobre implante se
tornou possível após a verificação da biocompatibilidade entre o osso e o titânio, no
início da década de 60 por (BRANEMARK, 1959).
Em seus trabalhos, PACER, 1975 e LEDGER, 1956, quando descrevem
dispositivos para overdenture citam os seguintes tipos com melhor desempenho:
Ceka, Intrafix, Geber, Emur, Huser e Barra de Dolter.
Uma overdenture oclui com mais eficiência quando comparada à
convencional (MISCH, 1993).
WRIGHT et al, 1995, ao estudarem pacientes portadores de overdenture
verificaram alterações do periodonto provocadas por um determinado tipo de
conexão utilizado para mesma.
O objetivo deste trabalho é mostrar os passos clínicos e laboratoriais para
construção de uma overdenture sobre implante com o sistema O’Ring.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Efeito bactericida da espécie vegetal punica granatum L., sobre as bactérias
da placa dental.
Autores: Liliana de Figueiredo Taveira; Geraldo Magela Pereira; Letízia Monteiro
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
A ação do extrato aquoso de romã sobre a placa bacteriana; sendo usado
como antisséptico intra-oral, diminui a microbiota bucal, prevenindo as bacteremias.
A romã além de ser um medicamento natural é indicada para gargarejos
contra feridas e hemorragias da boca e da garganta. Não tem toxicidade e inibi o
desenvolvimento de Staphylococcus aureus e Bacillus subtilis.
Realiza-se uma profilaxia dentária profissional com aparelho de jato de
bicarbonato, de modo a remover toda a placa bacteriana e possíveis cálculos, no dia
anterior a realização do experimento.
Após a profilaxia; a placa bacteriana será deixada crescer por 24 horas
quando então colhida, sendo apenas um bochecho com água pura filtrada, depois de
dada refeição, será feita neste período a fim de remover da boca a matéria alba e os
resíduos alimentares.
No dia do experimento será observado jejum até a placa bacteriana ser
colhida pela manhã. Serão realizados então 2 coletas de placa por indivíduo, sendo
que a primeira coleta será utilizada como controle e a segunda coleta feita após o
tratamento com o antisséptico (extrato aquoso de romã).
O efeito do extrato aquoso de romã observado em 7 voluntários obtém-se
uma redução das unidades formadoras de colônias (U.F.C.) da placa bacteriana
correspondente a 50% em relação ao placebo (soro fisiológico).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título:Traumatismo em dentes decíduos posteiores
Autores: D.B.S. Dias; A.B.S. Moretti; A.A. Baldim
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Paciente J.M.S.F., 08 anos de idade sofreu um acidente automobilístico,
batendo com a região do mento. Alguns meses após o acidente, o paciente já
recuperado compareceu à Clínica Odontopediátrica da UNIFENAS para continuação
do tratamento odontológico. Na primeira consulta o paciente queixou-se de dor na
região do dente 8.5 ao mastigar. Foi feito um exame radiográfico periapical da
região constatando uma área radiolúcida na raiz distal do mesmo. Como o exame
radiográfico não nos oferece imagens tridimensionais o diagnóstico oscilou entre
fratura radicular, reabsorção externa e/ou interna (GUEDES-PINTO, 1997). A
conduta seria a mesma para os diferentes diagnósticos (ANDREASEN,1984) onde
foi realizada a moldagem anatômica da arcada inferior e confeccionado aparelho
removível para manutenção de espaço (PINKHAN, 1996).
Na sessão seguinte foi realizada exodontia do dente 8.5 e, ao examinar o
dente em questão constatou-se que se tratava de uma reabsorção interna e/ou externa
da raiz distal. Nova radiografia foi realizada com o objetivo de avaliar uma possível
presença de fragmentos radiculares. Constatada a ausência, foi instalado o aparelho
mantenedor de espaço, sendo que o paciente foi orientado a seguir retornos
periódicos para acompanhamento do caso e avaliação do índice de placa (WALTER,
1996).
O objetivo da apresentação deste caso clínico foi a avaliação do traumatismo
dentário em dentes decíduos posteriores, demonstrando e concluindo que este tipo
de trauma acelerou o processo de reabsorção da raiz, levando-nos a optar pela
extração devido à presença de lesão próxima ao germe sucessor do dente 8.5.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Avulsão total de dentes decíduos
Autores: Lara T. Busatto; Arislaine A. Baldim; Ana Beatriz S. Moretti
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Paciente G.V., 05 anos de idade, compareceu à Clínica Odontopediátrica da
UNIFENAS, para avaliação odontológica. O pai relatou que a criança caiu no
cabeleireiro, o que ocasionou avulsão total do dente 5.2. O dente foi reposicionado
no alvéolo por um dentista presente no local, não havendo acompanhamento
radiográfico.
Ao exame clínico inicial foram observadas alterações de cor nos dentes 5.1 e
5.2, havendo também ligeiro deslocamento para vestibular e discreta mobilidade do
incisivo lateral superior direito decíduo. Uma radiografia periapical do segmento
anterior revelou ausência de fratura do processo alveolar e germes dos dentes
permanentes com aspecto normal.
Na região do 5.2 foi observada reabsorção radicular inflamatória e no 5.1
lesão periapical com comprometimento de saco pericoronário do germe sucessor,
sendo que o paciente não relatava nenhuma sintomatologia dolorosa.
A exodontia foi o tratamento realizado nos dentes 5.1 e 5.2 (ANDREASEN,
1984) sendo que anteriormente foi feito modelo de trabalho superior para confecção
de uma placa removível, com finalidade fonoaudiológica, estética e psicológica,
utilizando para tal os próprios dentes da criança (GUEDES-PINTO, 1997). O
paciente vem sendo atendido para controle de placa bacteriana (WALTER, 1996) e
avaliação do aparelho removível, mostrando grande satisfação pelo tratamento
realizado (PINKHAN, 1996).
A apresentação do caso clínico acima tem como objetivo, avaliar avulsão
total em dentes decíduos e analisar as conseqüências de um possível
reposicionamento dos mesmos.
Concluímos que o reposicionamento de dentes decíduos no alvéolo está
contra-indicado, pois este procedimento pode acarretar sérios transtornos como
anquilose ou reabsorção radicular.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Levantamento de assoalho do seio maxilar: um recurso para adaptação de
implantes osseiointegrados.
Autores: Gustavo dos Santos Coura; José Rodrigo Melo; Ronaldo Célio Mariano
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA
O edentulismo, caracterizado pela perda parcial ou total dos dentes, resulta
em uma diminuição da capacidade mastigatória, alteração da fonética, da
musculatura facial bem como da situação psicossocial do paciente. Assim surgiram
necessidades de novos recursos para substituir os dentes perdidos através de próteses
unitárias, próteses parciais removíveis, próteses totais e implantes aloplásticos. Os
implantes vêm ganhando um destaque na área odontológica devido ao surgimento
dos biomateriais, aos princípios de biocompatibilidade e ao conceito de
osseointegração. Um fator que deve ser considerado é o fato de existir dificuldades
anatômicas para a adaptação de implantes com comprimentos ideais para suportar os
esforços mastigatórios como acontece nas áreas póstero-superiores de pacientes
edentados com perdas ósseas e/ou pneumatização de seio maxilar. A proximidade do
assoalho de seio maxilar do rebordo alveolar exige uma técnica de levantamento
desta parede sinusal associado à enxertia óssea para garantir uma boa estabilidade
destes implantes. Já é uma técnica consagrada, mas deve seguir princípios
adequados para obtenção do sucesso. Um caso clínico de perda de altura do rebordo
alveolar posterior por problema periodontal associada à pneumatização do seio
maxilar foi tratado com a técnica de sinus lift e enxerto ósseo, que garantiu a
adaptação de implantes osseointegrados.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Restauração de dente anterior fraturado com núcleo de Splint It!
Autores: Luciano da Silva; Geraldo Magela Pereira; Gabriel Francisco Ferraz
Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Estamos chegando próximo ao ano 2000 e a busca por uma odontologia
estética , rápida e conservadora por pacientes exigentes é muito elevada. Devemos
ressaltar , que a maioria das fraturas são acometidas por crianças com idade de 6 a
15 anos, que muitas vezes representa um obstáculo para o restabelecimento da
estética e da função.
Ademais , a odontologia adesiva está em constante evolução, hoje já temos
como colar fragmentos ,se o mesmo estiver presente , além das resinas compostas ,
dos compômeros e dos ceromêros , sempre visando ter o máximo de conservação da
estrutura dental remanescente.
Neste caso vamos demonstrar a utilização de fitas de Splint It! e uma resina
Solidex para confecção de uma coroa / pino (GOMES, 1996).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Facetas Estéticas Diretas
Autores: Brígida Alves Freitas; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Cada vez é maior o numero de pacientes que procuram os consultórios em
busca de resultados estéticos. Isso se deve ao fato da busca da naturalidade dental,
que se tornou sinônimo de saúde bucal e conseqüentemente de bem-estar e
satisfação pessoal.
A evolução dos materiais dentários e das técnicas de utilização fornecem a
odontologia a possibilidade e a segurança de sua indicação com a certeza de um
resultado satisfatório rápido e de baixo custo quando comparado às outras técnicas.
Pequenos defeitos na forma dos dentes, diastemas, alterações de cor, tamanho e
posição são indicações para o tratamento com facetas diretas, que consiste no
recobrimento apenas da face vestibular do dente, sendo possível a conservação da
estrutura natural e obtenção do máximo de estética (FRAGA, 1997; JORDAN,
1992; MONDELLI, 1998).
42
I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Restauração estética em dentes posteriores – inlay de porcelana
Autores: Thatiana Fátima Araújo Alves; Gabriel Francisco Ferraz Junqueira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
A odontologia estética tem sido amplamente desenvolvida nos últimos
tempos , principalmente devido à busca por parte dos pacientes de uma dentição
branca, como sinônimo de estética e saúde, justamente por esses motivos, os
profissionais tem realizado um numero grande de restaurações estéticas em dentes
posteriores , sejam elas em resina direta ou indireta , polímeros de vidro , ou
porcelanas odontológicas .
Cabe ao profissional planejar e indicar corretamente o tipo mais adequado de
tratamento restaurador estético, avaliando condições de higienização, oclusão e
condições periodontais para um correto prognóstico (GARBER, 1996).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
QuintaQuinta-feira, 26 de Agosto de 1999
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Tratamento Interceptativo de falsa Classe III de Angle
Autores: D.A.P. Kuehnitzsch; Léo Anísio de Souza
Instituição: Universidade de Alfenas – Unifenas
A maloclusão Classe III de Angle apresenta-se por um relacionamento do sulco
mesial do 1º molar inferior permanente se articula anteriormente com a cúspide mesiobucal do 1º molar superior permanente. Já na dentição decídua observamos o plano
terminal do 2º molar decíduo com degrau mesial. A “pseudo” ou “funcional” da mandíbula
em fechamento para oclusão. As mordidas cruzadas anteriores representam o aspecto dental
de uma “pseudo” Classe III. A análise cefalométrica apropriada, o mais cedo possível, é
essencial, pois o aspecto esquelético de Classe III são freqüentemente negligenciadas em
crianças pequenas.
A paciente M.F.A, 6 anos chegou na Clinica de Ortodontia da Unifenas
apresentando no exame clínico maloclusão Classe II de Angle com mordida cruzada
anterior. Na análise cefalométrica foi constatado uma “pseudo” Classe III de origem
dentária (SNA=82º, SNB=82º, ANB=0º, NsGoMe=25º, Y=64º). Essa “pseudo”
Classe III não é caracterizada por um prognatismo mandibular e ou deficiência
maxilar e sim é uma mordida cruzada anterior. O tratamento dessa paciente está
sendo com arco progênico modificado.
Se esse tratamento não fosse feito precocemente poderia ocorrer modificação
da origem de dentearia para esquelética da Classe III a qual o tratamento mais tardio
é mais complexo.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Remoção cirúrgica de hiperplasia dilantínica
Autores: Leopoldo A. Capanema; Ivan Silva Andrade; Ronaldo de Carvalho
Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais, Fundação Educacional de
Lavras – Campus Lavras
Paciente C.L. de 23 (vinte e três) anos, excepcional, epiléptica, com péssimas
condições de higiene bucal, procurou tratamento odontológico pela primeira vez na
Clínica Odontológica da UEMG – Campus de Lavras. Após anamnese, constatou-se
que a paciente fazia uso diário de Difenil Hidantoína, um comprimido ao dia,
ininterruptamente por 22 (vinte e dois) anos. Ao exame clínico extra-oral,
apresentava falta de selamento labial, abertura bucal espontânea e dificuldade de
ingestão de alimentos. Ao exame intrabucal, hiper-crescimento do tecido gengival,
exuberância dos processos alveolares, dentes e fragmentos radiculares “flutuantes”,
halitose muito intensa, e o aspecto agressivo e proeminente dos processos
alveolares. Optou-se então por um tratamento radical sob anestesia geral em Centro
Cirúrgico Hospitalar. Após entubação naso-traqueal tamponamento oro-faríngeo,
realizou-se exodontias múltiplas, correção cirúrgica das hipertrofias alveolares, com
acerto de tecido mole e correção das irregularidades e hipertrofias ósseas na maxila.
No trans-operatório houve sangramento abundante devido a aumento de
vascularização da área, sendo utilizado cera para osso e transfusão sangüínea. Sutura
com fio absorvível de catgut 3-0. Após um ano e 3 meses de controle pós-operatório
foi constatado ótimo resultado, propiciando a paciente um melhor aspecto facial e
melhores condições de alimentação.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Projeto “Sorriso Feliz”
Autores: Ivan Silva Andrade; Gilberto de Oliveira Júnior; Márcia de Fátima Soares
Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais, Fundação Educacional de
Lavras – Campus Lavras
Pesquisa realizada em todas escolas urbanas e rurais de Lavras – MG. De 5ª à
7 série do Primeiro Grau, em crianças de 11 a 14 anos (período final da dentição
mista). O objetivo é, através de questionários de saúde oral e dieta alimentar
(DUDDINS & MULLER, 1960), fazer um levantamento estatístico, visando através
dos resultados obtidos, orientá-los através de publicações (com textos preventivos) e
palestras (KWON & GUEDES-PINTO, 1990). Realizando assim a parte preventiva
que será passada para as crianças da faixa etária pesquisada, pais e principalmente
para professores, com objetivo que estas informações de higienização oral e dieta
alimentar sejam transferidas para a vida diária das famílias (TOLLENDAL, 1991) e
se insiram no planejamento anual das escolas estaduais, municipais e particulares.
Com algumas perguntas básicas no questionário de saúde oral e dieta alimentar,
como: “Quantas vezes escova os dentes diariamente?”; “Quando escova os dentes
diariamente?”; “Usa fio dental ou palito?”; “Usa dentifrício durante a escovação?”;
“Já realizou bochecho com flúor?”; “Visita o dentista regulamente?”; “Qual o
número de refeições diárias?”; “Ingere alimentos açucarados diariamente?”; “Ingere
verduras e legumes”, levando-nos a dados estatísticos inéditos na cidade. Assim nos
orientando na montagem da parte preventiva através das críticas encontrados nas
análises. No total de todas escolas da zona rural e urbana, estadual, municipal e
particular, foram pesquisado 3541 (três mil quinhentos e quarenta e um) alunos.
a
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Estudo da extremidade ativa das cerdas de um grupo de escovas dentais
nacionais.
Autores: Ivan Silva Andrade; José Fernando Esteves
Instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais, Fundação Educacional de
Lavras – Campus Lavras
Os resultados obtidos por GUSMÃO em 1990, vieram colaborar com as
afirmativas dos demais pesquisadores nacionais e internacionais, quando
constataram através dos seus resultados que poucas foram as escovas dentárias que
apresentaram as pontas ativas das cerdas aceitáveis (arredondadas e polidas), sendo
que a maioria delas não correspondia às especificações fornecidas pêlos fabricantes,
e que se faz necessário melhorar a qualidade destas pontas ativas durante o processo
de fabricação. A atual pesquisa teve por objetivo verificar através de exames
microscópicos a veracidade das descrições propostas pêlos fabricantes nas
embalagens das escovas dentais. Ao realizar-se uma pesquisa de opinião pública
foram selecionados 5 grupos de escovas dentais brasileiras, (Kolynos, Colgate,
Johnson’s, Tek e Oral-B) as quais foram submetidas a análise microscópica, com
intuito de verificar o acabamento e polimento das extremidades das cerdas.
Constatamos a necessidade de um melhor controle de qualidade nos produtos
nacionais pesquisados e que nenhum destes produtos encontraram com 100% de
arredondamento e polimento descritos pêlos fabricantes, mas encontramos sim,
características, onde as evidências de uma escova não aceitável (arestas cortantes,
pontas em forma de lança, depressões e etc.) eram menos acentuadas que nas outras,
as tornando um produto melhor, dentro dos disponíveis pelo mercado nacional.
Finalizando estes comentários, concordamos com TODESCAN et al. Que em 1989
afirmaram que o “arredondamento das pontas ativas das cerdas é mais uma verdade
científica do que uma realidade prática”. No entanto, se pudermos dar este tipo de
informação aos profissionais, capacitando-os a orientar o paciente sobre a
importância da seleção de uma escova dentária, estaremos auxiliando sobremaneira
a melhora da saúde bucal da população, libertando-a da incerteza na hora de
comprar uma escova e orientando-a sobre a mais indicada para sua necessidade.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Relato de um caso clínico de descompressão e enucleação de lesão cística na
mandíbula.
Autores: Flávio Pacheco; Flávia Pedreira Pereira; Fernando Viera de Souza
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Os autores apresentam um caso de descompressão com posterior enucleação de
lesão cística na mandíbula, mais precisamente na região do mento, na paciente
G.F.J.C., leucoderma, 68 anos, sexo feminino, desdentada total superior e inferior.
Visa-se com este caso demonstrar as vantagens de se utilizar a descompressão
como terapia anterior à enucleação quando a lesão apresenta-se com um tamanho
elevado; podendo causar injúrias aos tecidos adjacentes e tornar os maxilares mais
susceptíveis à fraturas.
Após constatação do abaulamento da tábua óssea vestibular na região do mento
através do exame clínico, radiográfico e tomografia computadorizada, foi realizado
o procedimento cirúrgico para colocação do cateter e descompressão do cisto. Oito
meses depois, a paciente foi submetida à nova intervenção cirúrgica para enucleação
total da membrana cística, já que a cicatrização inicial da cavidade cística é rápida
após a descompressão, mas o tamanho da cavidade pode não diminuir a partir de
certo ponto (PETERSON, 1996).
Observou-se que o procedimento cirúrgico de enucleação após a
descompressão é mais simples, com menos riscos e com um melhor pós-operatório
para o paciente.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: A escolha da profissão odontológica
Autores: Daniele Lilian Trindade; Prof. Adriana M. Vieira S. Pereira; João
Evangelista Fiorini
Instituição : Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
A escolha da Profissão é algo muito sério na vida do ser humano, BORN & NELSON
(1984) afirmam: “uma vez que um homem escolha se tornar um dentista, ou um advogado,
isto é quê e quem ele será para o resto da vida”. Para MACEDO (1995), uma escolha precoce
pode ocasionar equívocos diante da imaturidade.
Com o presente trabalho pretendeu-se traçar o perfil do estudante do curso de
Odontologia da Universidade de Alfenas - UNIFENAS, quanto aos motivos que os levaram a
escolher a profissão, a partir de dados coletados com os alunos da 1a e 4a séries, em 1997 e
1998. O perfil citado acima é, antes de qualquer coisa, uma descrição da conjuntura que
envolve o estudante, tanto no momento da escolha do curso, quanto no momento de decidir
sua especialidade.
O instrumento utilizado para coleta de dados constituiu na aplicação de um
questionário previamente elaborado com uma escala gradativa de opções que influenciariam
na escolha da profissão e um questionário com a finalidade de identificar outras variáveis
correlatas com a profissão paterna e materna, vestibulares prestados para outras carreiras e a
intenção de cursar outras faculdades no futuro.
Concluiu-se que a faixa etária dos estudantes da 1a série foi entre 18-19 anos, e da 4a
série foi de 22 anos. A influência da profissão paterna na escolha da carreira teve peso
considerável nas duas séries, pois foi a segunda profissão mais declarada pelos estudantes.
Quase todos os alunos apresentam parentes dentistas. A maioria dos estudantes prestou
vestibular para Medicina como segunda opção de escolha. Os motivos apontados para a
escolha da carreira para os estudantes da 1a série foram na ordem: por ser a Odontologia um
curso da área biológica, por ser uma profissão liberal e pelo retorno financeiro. Para os
estudantes da 4a série a situação foi semelhante, só invertendo as duas primeiras opções. A
especialidade escolhida na 1a série foi Ortodontia. Na 4a série, os estudantes do sexo
masculino escolheram a Ortodontia e os do sexo feminino escolheram a Odontopediatria,
sendo que o número de indecisos diminuiu consideravelmente. Na escolha de outro curso
superior, após a conclusão do curso de Odontologia, os alunos da 1a série optaram por
Medicina, Psicologia e Direito e os alunos da 4a série por Medicina, Direito e Psicologia.
Analisando os alunos quanto ao sexo, percebeu-se um aumento considerável de estudantes do
sexo feminino. O grau de satisfação com o curso de Odontologia foi quase 100%.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Infiltração do corante na região cervical de dentes tratados
endodonticamente após a limpeza com diferentes substâncias.
Autores: Dalmira Mateus Pólo; Isabel Mello; Carlos Roberto Colombo Robazza
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA
O presente trabalho teve como objetivo avaliar “in vitro” a infiltração do
corante Rodamina B a 1% na região do colo anatômico de dentes tratados
endodonticamente após limpeza da câmara pulpar com três diferentes substâncias
químicas. Neste estudo foram utilizados 24 dentes caninos humanos que tiveram
seus canais obturados com cones de guta-percha e cimento N-Rickert. Os dentes
foram divididos em 3 grupos de 8 dentes: G1 - limpeza da câmara pulpar com 15 ml
de hipoclorito de sódio a 1%; G2 - limpeza da câmara pulpar com 15 ml de
hipoclorito de sódio a 1% + 15 ml de EDTA-T a 17% e G3 - limpeza da câmara
pulpar com 15 ml de hipoclorito de sódio a 1% + ácido fosfórico a 37% (gel) por 15
segundos. Os dentes foram impermeabilizados externamente com cianoacrilato de
etila (ROBAZZA, 1991) e submersos em Rodamina B a 1% por 24 horas a 37ºC. A
seguir os espécimes foram cortados no nível do colo anatômico e a leitura das
infiltrações na face vestibular e palatina (lingual) foram realizadas através de uma
lupa esteroscópica. Os resultados obtidos mostraram que G2 e G3 aumentaram
significantemente a permeabilidade da dentina em relação a G1, não existindo
diferença estatística significante entre G2 e G3. Quanto à face do dente, não houve
diferença estatística significante da penetração do corante em relação às faces
vestibular e palatina (lingual). Os dados obtidos neste trabalho demonstraram a alta
capacidade do EDTA-T e do ácido fosfórico associados ao NaOCl em aumentarem a
permeabilidade dentinária.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Selamento marginal apical de cimentos à base de hidróxido de cálcio.
Autores: Isabel Mello; Elaine Manso Oliveira Franco de Carvalho; Carlos Roberto
Colombo Robazza
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA
O objetivo deste trabalho foi avaliar “in vitro” a influência da vibração intraradicular ultra sônica frente a três tipos de cimentos à base de hidróxido de cálcio, na
qualidade do hermetismo apical. Foram selecionados 30 dentes unirradiculares,
cujos canais foram preparados de acordo com a técnica de PAIVA & ANTONIAZZI
(1973). Os dentes após preparo químico cirúrgico foram impermeabilizados
externamente com cianoacrilato de etila (ROBAZZA, 1991). Os dentes
aleatoriamente foram divididos em três grupos de acordo com o cimento obturador
empregado: G1 - cimento Sealer 26; G2 - cimento CRCS e G3 - cimento Sealapex.
No momento da obturação o cone principal de todos os dentes foram submetidos a
vibração ultra sônica nos braços da pinça de cone. A obturação foi complementada
com cones secundários. Após corte dos cones e limpeza das câmaras os dentes
foram submersos em solução aquosa de azul de metileno a 0,5%, pH 7,2 e mantidos
em estufa a 37ºC com 100% de umidade relativa por 48 horas. Após lavagem em
água corrente, os espécimes foram cortados no sentido mésio-distal e a leitura da
infiltração foi realizada com microscópio de mensuração (Nikon). Obteve-se como
resultado as seguintes médias de penetração: G1 = 0,0470; G2 = 0,0667 e G3 =
0,0451. Com base nos resultados pode-se concluir que os cimentos analisados
apresentaram um comportamento estatisticamente semelhante quanto a infiltração
marginal apical e em termos numéricos o menor índice de infiltração foi do cimento
Sealapex seguido dos cimentos Sealer 26 e CRCS.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Autores: Utilização do PerioChip como coadjuvante ao tratamento periodontal.
Autores: Gabriela Alessandra da Cruz; Hercílio Martelli Júnior; Antonio Fernando
Martorelli de Lima
Instituição: Escola de Aperfeiçoamento Profissional – APCD – Piracicaba
O PerioChip é um dispositivo de liberação lenta composto de gelatina
hidrolisada contendo gluconato de clorexidina, na concentração de 2,5 mg. Este
dispositivo possui alta biodisponibilidade e substantividade e está indicado como
coadjuvante ao tratamento mecânico de bolsas periodontais profundas. O objetivo
desta apresentação é relatar a seqüência clínica da aplicação do PerioChip em bolsa
periodontal profunda em paciente com periodontite do adulto. Após a
instrumentação periodontal, o dispositivo foi introduzido com sua base arredondada
direcionada para a porção apical da bolsa periodontal, com o auxílio de pinça
clínica. A utilização do PerioChip permitiu redução na profundidade de sondagem e
ganho no nível clínico de inserção, representando alternativa viável para o
tratamento periodontal.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Avaliação da Capacidade de Vedamento Cervical do Ketac-Cem e do
Dyract AP
Autores: Christiany Assis Guedes; Paulo Antônio de Arantes Vieira
Instituição: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA
Na possibilidade do Peróxido de Hidrogênio usado no clareamento dental
provocar danos ao tecido dental, avaliou-se a capacidade de vedamento de dois
materiais usados na confecção do tampão cervical durante o clareamento
intracoronário com cimento de ionômero de Vidro “Ketac-Cem” e o compômero
“Dyract AP”. Foram utilizados 20 dentes caninos humanos que foram tratados
endodonticamente com técnica padronizada, após 7 dias os dentes foram preparados
para receber o tampão cervical, ou seja, desobstruiu-se parcialmente o canal
radicular, penetrando-se 2 mm em direção apical. Os dentes foram então divididos
em dois grupos experimentais com 10 réplicas para cada grupo. O grupo I
representou o compômero “Dyract AP” e o grupo II representou o cimento de
Ionômero de Vidro “Ketac-Cem” na realização do tampão. O Peróxido de
Hidrogênio a 30% foi corado com Rodamina B a 0,2% e selado na câmara pulpar,
após 7 dias a microinfiltração foi avaliada através do seccionamento longitudinal
dos dentes de mesial para distal. As observações decorrentes desta análise foram
catalogadas em escores que variavam desde a ausência de penetração do Peróxido de
Hidrogênio na dentina e cemento cervicais até a penetração em toda a extensão desta
área. Constatou-se que o vedamento marginal foi mais efetivo com o Cimento de
Ionômero de Vidro “Ketac-Cem” quando comparado ao Compômero “Dyract AP”.
Os grupos experimentais analisados não proporcionaram vedamento ideal a nível
cervical nas técnicas estudadas. O grupo II comportou-se melhor que o grupo I
embora com valores estatísticos aproximados.
Apoio Financeiro: CNPq
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Diagnóstico em Endodontia
Autores: Sérgio Siervuli Ribeiro; Renata R. Bruzadelli da Silveira; Adriana Maria
Vieira S. Pereira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Um diagnóstico preciso é o resultado da síntese do conhecimento científico,
experiência clínica, intuição e bom senso. Para se obter um diagnóstico correto, deve
coletar e interpretar as informações clínicas. Para isto a história dental associada a
exames e testes devem ser feitos, como a palpação, percussão, mobilidade dental,
exame radiográfico, exame periodontal, testes térmicos, testes elétricos, teste de
cavidade, teste da anestesia. Assim, diante dos sinais e sintomas do processo
patológico da polpa, provavelmente, consegue-se uma classificação clínica das
doenças pulpares e periapicais. COHEN & BURNS, 1997; STOCK, 1996.
Caso Clínico 1: paciente com tumefação, dor intensa no dente 21,
sensibilidade extrema à percussão e palpação, mobilidade dentária, dente com
necrose pulpar. Radiograficamente apresentava restauração profunda na distal, e
lesão apical. Ao ser realizado a abertura coronária, houve drenagem de exsudato
purulento. Diagnóstico: abscesso apical agudo.
Caso Clínico II: paciente com tumefação, dor intensa na região anterior
inferior, sensibilidade à percussão, mobilidade acentuada no dente 31, dente íntegro,
com necrose apical. Radiograficamente com ligeiro espessamento periodontal
apical. Paciente estava grávida de 7 meses, e relatou que há algum tempo bateu com
o queixo. Não houve drenagem de exsudato ao realizar abertura coronária.
Diagnóstico: abscesso apical agudo.
Caso Clínico III: paciente queixa-se de dor espontânea e contínua na região
de molar inferior esquerdo. Clinicamente o dente 38 apresentava uma restauração
fraturada e o dente 37 com uma restauração MOD satisfatória. Apresentava
sensibilidade à percussão no dente 37, e ao teste térmico respondeu imediatamente ,
o dente 37. Ao exame radiográfico, o dente 38 não aparentava envolvimento pulpar,
e o dente 37, apresentava uma cárie cervical extensa na distal , com proximidade da
polpa e espessamento do ligamento periodontal na raiz distal. Foi realizado o
tratamento endodôntico do dente 37. Diagnóstico: pulpite irreversível assintomática.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
SextaSexta-feira, 27 de Agosto de 1999
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Recuperação de espaço na região de segundo pré-molar superior: relato de
um caso clínico.
Autores: Fábio Mathias Miranda; Flávio Pacheco; Antônio Carlos Oliveira Ruellas
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Objetivo: O objetivo deste trabalho é mostrar um caso tratado na Clínica de
Ortodontia da Universidade de Alfenas, sobre perda precoce do segundo molar
decíduo, onde foi necessária a recuperação do espaço destinado ao segundo prémolar, em um hemi-arco superior.
Justificativa: Os pré-molares estão em terceiro lugar entre os dentes
impactados (BURCH, 1994) seguidos invariavelmente pela migração mesial do
primeiro molar permanente (McDONALD, 1995). Este trabalho relata um caso, no
qual um segundo molar superior decíduo foi perdido precocemente e houve perda de
espaço, sendo necessária a recuperação do mesmo. Foi utilizada uma aparatologia
móvel simplificada de baixo custo com bons resultados.
Materiais e métodos utilizados: alginato, gesso, fio ortodôntico, resina acrílica,
parafuso expansor. A ativação se dava a cada 5 dias com ¼ de volta.
Conclusões: A perda precoce de um dente decíduo afeta diretamente na oclusão, que
deve ser monitorada de modo a ser tratada o mais cedo possível, as vezes de modo
bem simples, promovendo saúde ao paciente.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Tratamento ortodôntico interceptor da mordida cruzada posterior dentária –
relato de um caso clínico
Autores: Fábio Mathias Miranda; Flávio Pacheco; Antônio Carlos Oliveira Ruellas
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Este trabalho tem por objetivo, demonstrar por meio de um caso clínico, o
tratamento ortodôntico interceptor realizado para correção de mordida cruzada
posterior utilizando expansão palatal.
A mordida cruzada posterior está presente em 18,5% dos jovens entre 7 a 11
anos de idade (LAGOA e SIQUEIRA, 1996) o que pode causar assimetrias na fase
adulta (CALVALCANTI, 1984), pois se sabe que a mesma não é corrigida se uma
terapêutica adequada não for instituída (SILVA FILHO, 1989). O tratamento baseiase nos aparelhos de expansão ortodôntica, que liberam forças transversais
ocasionando o reposicionamento dentário e a abertura da sutura palatina mediana
(BOYSEN, 1992). Foi utilizada aparatologia fixa simplificada com bons resultados.
Materiais e métodos utilizados: alginato, gesso, fio ortodôntico, parafuso
expansor, resina acrílica, cimento de ionômero de vidro. A ativação foi de ¼ de
volta diária.
Conclusões: a expansão palatina tem resultado efetivo nas mudanças de largura
do arco transverso da maxila, podendo prevenir discrepâncias entre maxila e
mandíbula bem como futuras extrações dentárias.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Projeção cervical do esmalte: preocupação periodontal.
Autores: Nikândara Onofre Medeiros; Ana Lúcia Caetano Pereira; Mário Sérgio
Oliveira Swerts
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Projeção cervical do esmalte (PCE) é uma anomalia de desenvolvimento
ocorrendo a extensão cervical do esmalte em direção à região de furca dos molares
alterando o contorno da junção amelocementária (SANTA CECÍLIA et al.,1998),
que associada a má higiene leva a doença periodontal. MASTER & HOSKINS
(1964) analisaram molares e identificaram prolongamentos variados do esmalte em
direção a região de furca classificando – a em três graus distintos: PCE grau I, grau
II e grau III. E anos seguintes SWAN & HURT, 1976; HOU & TSAI, 1987; LIMA
& HEBLING, 1994; ROUSSA, 1998, demonstraram a preocupação com estas
projeções, principalmente a grau III que estaria intimamente relacionada com lesões
de furca, devido a uma formação de um epitélio juncional longo nas projeções
(LIMA & HEBLING,1994) e conseqüentemente sulco gengival profundo (SILVA &
PÉCORA, 1998). Havendo aderência bacteriana seguida de má higiene progrediria
à doença periodontal. Diante do exposto serão citados definição, classificação,
incidência, e relação com o periodonto, buscando dar enfoque clínico e informação
aos profissionais desta variação na estrutura dental.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Sulcos radiculares ectópicos.
Autores: Mayra Mariano; Mário Sérgio Oliveira Swerts; Ana Lúcia Caetano Pereira
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
O sulco radicular ectópico bem como, sulco lingual, sulco palato gengival,
sulco vestíbulo – gengival é uma anomalia de desenvolvimento decorrente da
invaginação do órgão de esmalte e da bainha epitelial de Hertwig durante o
desenvolvimento dentário, criando uma sulco de maneira ectópica nas raízes de
dentes (GREGHI et al.1999), levando a patologias periodontal e pulpar (GOUND &
MAZE, 1998). Os sulcos ectópicos são de difíceis diagnósticos, pois se localizam
com maior incidência na região de palatina de incisivos superiores desde a região de
cíngulo até terço apical (MAYNE & MARTIN, 1990;GOON, 1991; ESTRELA, et
al.1995) Levam a perda do elemento dental através de uma extensa bolsa
periodontal de difícil controle e tratamento (HOU & TSAI, 1993).Os sulcos
radiculares ectópicos quando diagnosticados precocemente poderiam ser tratados
preventivamente tentando evitar lesões periodontais e pulpares.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Síndrome de Sjögren
Autores: Tatiana Rubia Pereira Furtado; Luciano Resende Ferreira; Roseli Teixeira
Miranda
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Paciente A.L.T., sexo feminino, 49 anos, feoderma, viúva, do lar, natural de
Serrania MG. A paciente foi encaminhada à Clínica de Diagnóstico Bucal da
Unifenas, queixando-se de "boca seca com ardência, vista seca, ferida no canto da
boca, dores de ouvido e ondas de calor".
Na história médica, a paciente relatou estar na menopausa, ser diabética, ter
dores articulares e musculares e cefaléias constantes. Quanto a diabetes, relatou estar
em tratamento, mas não estava tomando o medicamento regularmente (Dacenil
glibenclamida).
No exame físico de ectoscopia, observamos: esclerótica avermelhada,
estalidos e sintomatologia dolorosa na A.T.M.; lábios ressecados e queilite angular.
Na oroscopia notamos, mucosa extremamente avermelhada, língua fissurada e muito
pouca saliva, mesmo ordenhando as glândulas salivares maiores. A paciente é
desdentada total superior e inferior.
Foi recomendado à paciente que tomasse muita água e voltasse a fazer uso do
medicamento para diabetes regularmente; foi receitado bochecho de nistatina (Micostatin) e
solicitado os seguintes exames: hemograma, glicose, fator reumático e sialografia da
glândula parótida. Na consulta seguinte foi realizada uma biópsia de glândulas salivares
menores na face internado lábio. Os sinais, sintomas e resultados dos exames nos levaram
ao diagnóstico de Síndrome de Sjögren (ANON,1994, DANTAS FILHO e MENEZES,
1995; DIHLANGELI e COSTA, 1995; LAINETTI, 1993; NEVILLE, 1998).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Sialodenite
Autores: Tatiane Costa de Oliveira; Luciano Resende Ferreira; Roseli Teixeira
Miranda
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Paciente F.R.P.C., sexo feminino, 20 anos, feoderma, do lar, natural de Três
Pontas, M. G. A paciente foi encaminhada à Clínica de Saúde Bucal da Unifenas,
queixando-se de "inchaço do lado direito do rosto". Relatou que inchava e
desinchava há aproximadamente 2 anos, sem sintomatologia dolorosa. No exame
físico de ectoscopia, observamos uma lesão nodular com cerca de 4 cm de diâmetro,
de consistência flácida, recoberta por pele de coloração normal e localizada na
região subauricular direita. Essa lesão levantava o lóbulo da orelha. Não foi
observado linfadenopatia nem sintomatologia dolorosa ao toque. A sialografia
realizada não foi elucidativa. A ultra-sonografia mostrou formações císticas
parcialmente preenchidas por material ecogênico. Realizamos uma biópsia por
punção aspirativa, de onde obtivemos um líquido semelhante a pus. Parte do
material colhido foi feito um esfregaço em lâmina e o restante encaminhado para
exame de antibiograma. O resultado da histopatologia foi compatível com parotidite
crônica com surtos agudos. Com o resultado do antibiograma receitamos
amoxacilina/clavulanato de potássio (Clavulin) e meloxican (Movatec) por 10
dias. Com a medicação a paciente relatou diminuição considerável do nódulo. A
paciente se encontra em proservação (HENRIQUEZ, 1996; NEVILLE, 1998;
RAMIREZ, 1992; ROJAS e MONTES, 1993; SILVEIRA e DAMANTE, 1993).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título Granuloma Piogênico na infância
Autores: Rosana Pereira; João Bosco Oliveira Ribeiro da Silva; Roseli Teixeira
Miranda
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Paciente F.F.R., sexo feminino, feodérmica, 8 anos, procedente de Alfenas.
Compareceu à Clínica de Odontopediatria, acompanhada da mãe, queixando de um
"caroço na gengiva vermelho", com um mês de evolução, assintomático. Ao exame
físico de oroscopia, verificamos a presença de uma lesão vegetante, pediculada, de
coloração vermelho intensa, sangrante ao toque, medindo aproximadamente 1 cm no
seu maior diâmetro, localizada em gengiva inserida do dente 11. Não havia alteração
radiográfica.
Realizou-se uma biópsia excisional e o resultado histopatológico foi
compatível com granuloma piogênico. A apresentação deste caso é devido à raridade do
tumor na infância. Não encontramos a etiologia periodontal e traumática no exame clínico.
Sendo uma criança do sexo feminino, com avançado desenvolvimento físico para idade,
associamos o fato à causa hormonal devido ao início da puberdade (MARTINS et al., 1998;
MICHEL et al., 1998; GONZAGA et al., 1997; VÉLEZ et al., 1992; NEVILLE et
al.,1998).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Síndrome de Goldenhar: relato de caso
Autores: Fabrício Ricardo Ginez Costa; Julian Miranda Orsi Júnior; Roseli Teixeira
Miranda
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Neste relato será apresentada uma paciente com 2 anos e 5 meses de idade,
nascida no Hospital Universitário Alzira Velano, em Alfenas, Minas Gerais, sexo
feminino, acompanhada desde o nascimento no Núcleo Pró- Sorriso da Unifenas.
Inicialmente a paciente apresentava hipoplasia de maxila direita, brida no palato
duro indo até a bochecha esquerda, canal lacrimal abrindo abaixo do olho direito,
apêndice abaixo do olho direito, fissura na comissura labial esquerda e fissura pósforame.
Atualmente operada das fissuras labial e palatal, apresentando Distúrbio de
Linguagem, lado esquerdo facial paralisado no território do ramo zigomático e
mandibular do nervo facial. Aguardando cirurgia corretiva da assimetria facial.
O presente trabalho enfatiza a raridade da Síndrome de Goldenhar, causada
pela mal formação autossômica dominante com grau de penetrância incompleta,
comprometendo o desenvolvimento do 1o e 2o arco branquial (ALTMANN, 1997;
KUDO, 1990; LOFIEGO, 1992; MOCELLIN, et al., 1997; SHAFER et al.,1987).
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título do trabalho: Supranumerários na dentição decídua / seis incisivos.
Autores: Atais de Oliveira Abba; João Bosco Oliveira Ribeiro da Silva; Roseli
Teixeira Miranda
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Paciente L.M.M., leucoderma, de 6 anos de idade, procedente de VarginhaMG, compareceu a clínica de odontopediatria da UNIFENAS para exame de rotina.
Ao exame físico da ectoscopia observamos uma ligeira protrusão maxilar. À
oroscopia observamos toda a dentição em ótima conservação e dois incisivos laterais
superiores a mais; sendo que os quatro incisivos superiores mais os dois
supranumerários estavam completamente erupcionados na arcada e alinhados de
maneira que o aspecto estético do sorriso da criança era muito bom.
Radiograficamente observou-se que os supranumerários permanentes eram
correspondentes aos decíduos.
Os supranumerários na dentição decídua são mais raros que na dentição
permanente e, neste caso, são em número de dois supranumerários completamente
erupcionados na arcada (BAUSELLS, 1997; DUMMET, 1996; FERREIRA, 1996;
SOLARES, 1990; TOLEDO, 1996).
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Título: Caracterização estética em restaurações estéticas diretas em dentes
posteriores.
Autores: Alexandre Gritti Magalhães; Vitor Alexandre Marinho
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Sendo a estética dental a ciência de copiar ou harmonizar o trabalho
odontológico com a natureza (PILKINGTON, 1936), a Dentística Restauradora
Moderna vem apresentando no mercado, cada vez mais produtos visam recuperar o
elemento dentário, sua morfologia, função e, principalmente, estética.
(QUALTHROUGH; BURKE, 1994). Todos os dias novos pacientes procuram
soluções restauradoras que enfatizam a estética, mesmo quando esta não é fator
primordial, envolvendo dentes posteriores.
Atualmente é grande o número de pacientes que buscam por tratamento
odontológico visando a remoção de restaurações metálicas em dentes posteriores,
susbstituindo-as por restaurações estéticas em resina composta direta ou indiretas,
ou porcelanas, uma vez que estes materiais chegaram a um desenvolvimento tal
oferecem cada vez mais novas opções estéticas (ANUSAVICE, 1998).
Associados a procedimentos puramente restauradores existem inúmeras
técnicas que visam a melhoria e facilitam a resolução de detalhes estéticos como
fotografias antigas do paciente, modelos de gesso registrando forma e tamanho e
utilização de tintas, caracterizadores ou opacificadores.
O objetivo deste trabalho foi ilustrar a utilização de técnicas adicionais que
visam um melhor resultado estético valendo-se de detalhes que valorizem e deixem
mais natural a adequação estética.
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I Fórum Clínico e Científico da Odontologia – Universidade de Alfenas
Título: Resolução de um caso clínico envolvendo bruxismo
Autores: Iduilton J. Grobowisky Júnior; Eloá Vieira Resende; Vitor Alexandre
Marinho
Instituição: Universidade de Alfenas – Campus Alfenas
Este trabalho tem com objetivo abordar a resolução de um caso envolvendo
bruxismo e núcleo de preenchimento.
O bruxismo, também denominado de briccismo ou rangido noturno é uma
para-função do sistema estomatognático, caracterizando-se pelo apertamento e/ou
atrição dos dentes entre si, podendo ser de manifestação diurna ou noturna. As
causas do bruxismo são de natureza multifatorial (Dawson, 1993), contudo
apresenta-se mais relacionado ao stress. O bruxismo nem sempre está associado à
dor, sendo o sinal mais freqüente desta patologia, e desgaste anormal dos dentes
(Funch & Gole, 1980; Oheson, 1992; Pavone, 1985).
A terapia mais comumente empregada para o alívio dos sinais e sintomas de
disfunções da articulação temporomandibular associados ao bruxismo é a utilização
de placas inter-oclusais (Ramfjord, 1987; Dawson, 1993), sendo que pode ocorrer
recidiva do bruxismo após a suspensão de um tratamento em longo prazo com placa
inter-oclusal (Abraham, Pierce, Rinchuse & Zullo; Trabell & Simons, 1983).
Este trabalho ilustra uma das conseqüências típicas do bruxismo onde o
paciente apresentou-se à clínica para tratamento com o elemento dental 24 fraturado
no sentido mésio-distal, com envolvimento de toda a extensão do dente, separando-o
em duas porções, uma vestibular e uma lingual.
O planejamento dividiu-se em três etapas, sendo a primeira, e talvez a mais
importante, a manutenção do dente, tema de abordagem deste trabalho. A segunda
fase cuidará da estabilização do bruxismo e uma terceira etapa visa o reforço da
porção coronária do elemento fraturado. Com o intuito de manter o dente fraturado
em função, lançamos mão do sistema de fibras reforças com resinas, utilizado
normalmente para esplintagens, associado à uma resina fluida. Este sistema foi
introduzido no interior dos canais radiculares à semelhança de um núcleo de
preenchimento, utilizando-se sistema adesivo, sendo reconstruída uma coroa
anatômica funcional que servirá como base para um futuro procedimento protético.
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