Relatório - pibiduniscpolivalente

Propaganda
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO WILLY CARLOS FRÖHLICH
Dificuldades de Aprendizagem
Professoras supervisoras:
Lenir Maria Rossarola
Líria Maria Schuh Fengler
Marlete Sirena Teixeira
Tania Maria Carniel
Assunto: Relatório de Atividades
Santa Cruz do Sul, maio de 2011.
Apresentação
O presente relatório visa informar as atividades realizadas dentro da
proposta do Roteiro 7, intitulado “Dificuldades de aprendizagem: da
identificação ao Projeto de Intervenção”, o qual será desenvolvido no período
de 16 de março a 4 de maio do corrente ano. As atividades propostas são:
reuniões escolares com professores para explanar as ações do início do ano
letivo relativas ao roteiro em questão; coleta de dados pelos alunos
licenciandos da Unisc junto aos professores e alunos das séries envolvidas;
relatório das atividades; e o projeto para sanar ou amenizar dificuldades de
aprendizagem, culminando na construção de um Laboratório de Aprendizagem
na escola.
A
coleta
de
dados acima
referida
corresponde
a
entrevistas,
questionários e/ou provas aos alunos e professores dos 1ºs anos A e B (manhã
e tarde), da 5ª série e 5º ano, da 8ª série e do 3º ano do Ensino Médio.
O Laboratório de Aprendizagem, para o qual se pretende realizar projeto
a ser aplicado na escola, servirá para atender os alunos onde foi identificada
dificuldade de aprendizagem, nas séries supracitadas, referentes às séries
onde são aplicadas as avaliações externas do MEC.
Dificuldades de Aprendizagem
Os transtornos diagnosticados em alunos são encaminhados para
acompanhamento especializado, os distúrbios por sua vez são destinados ao
trato com o profissional médico. Já, as dificuldades de aprendizagem podem
ser trabalhadas pelos professores nas mais diversas áreas. São estas
dificuldades o enfoque deste relatório e o interesse em realizá-lo. Segundo a
enciclopédia virtual Wikipédia, dificuldade de aprendizagem “é um tipo de
desordem pela qual um indivíduo apresenta dificuldades em aprender
efetivamente”. Este fato pode comprometer a capacidade de receber e
processar as informações no cérebro, afetando o desempenho escolar do
aluno.
Geralmente é o professor o primeiro a perceber as dificuldades de
aprendizagem de seu aluno nas tarefas propostas no cotidiano da sala de aula.
Este é quem encaminha o aluno para um Laboratório de Aprendizagem.
O objetivo em diagnosticar quais alunos apresentam dificuldades em
nossa escola é a construção de Laboratório de Aprendizagem, como local de
apoio ao trabalho docente, entendendo este como espaço de pesquisa e
ressignificação que detém um ritmo e um tempo diferenciado da sala de aula,
espaço onde será depositado o esforço para alcançar as grandes
transformações na ação pedagógica.
Atividade inicial
Dentro do cronograma de atividades, inicialmente, foi explanada a
proposta de trabalho de todo o Roteiro 7, em reuniões, com presença da
direção, supervisão e professores de todas as séries e turnos da escola. As
professoras supervisoras expuseram cada ação, explicando a diferença
existente entre distúrbio, transtorno e dificuldade de aprendizagem.
As reuniões foram realizadas, nas dependências da escola, nas
seguintes datas: para o Currículo por Atividades da tarde, dia 17 de março;
para o Ensino Médio, Ensino Fundamental e Currículo por Atividades da
manhã, dia 24 de março; para o Ensino Fundamental da tarde, dia 17 de
março; e, para o Ensino Médio do noturno, também dia 17/03.
Em 31 de março foi postado no ambiente virtual Ead Unisc as atas das
reuniões realizadas na escola, relativas à atividade inicial das professoras
supervisoras.
Coleta de dados
Os alunos, licenciandos da Unisc, estiveram presentes na escola em
horários pré-combinados por agendamento, algumas vezes inclusive sem
agendamento, para buscar informações junto às turmas de alunos envolvidos e
também com os professores que trabalham com esses alunos.
Relação de atendimento das supervisoras por subprojeto:
- Pedagogia:
* Os alunos Valmor da Silva e Janaína Medeiros, da Pedagogia, estiveram na
escola, sem agendamento, por isso não foi possível realizar o trabalho com 1º
ano e 2º ano, pois temos estagiárias e aulas de4 inglês e educação física neste
dia. Agendaram para dia 08/04 com 2º ano da manhã (Valmor) e 12/04 para o
2º ano da tarde (Muriel), 1º ano da manhã(Janaína) e 1º ano da tarde(Larissa).
Os alunos foram atendidos pelas supervisoras Lenir e Tania.
*** Todos os agendamentos do curso de Pedagogia foram cancelados por
telefone.
- Matemática e Computação
*05/04 - As alunas Camila Souza e Denise Rego, da licenciatura em
Computação, estiveram na escola. Foram atendidas pelas supervisoras Tânia e
Lenir. Deixaram questionários aos professores da 8ª série e do 3º ano - EM.
* 06/04 - Nesta data, também foi atendido o aluno Tiago Klaus do curso de
Matemática, às 13h. O aluno esteve com as turmas 81 e 82, acompanhado da
supervisora Marlete.
* 08/04 - Os alunos Tiago e Gabriel, da Matemática, estiveram na escola,
atendidos pela supervisora Tânia. Estiveram nas turmas 301 e 302 às 7h30min.
*** O material da Computação foi escaneado e enviado às alunas via e-mail.
- Letras
* 11/04 - A supervisora Líria atendeu a aluna Helen, do curso de Letras, que
veio buscar o questionário-diagnóstico das dificuldades de aprendizagem
entregue para os professores de Português da 5ª, 8ª e 3ºs anos.
* 18/04 - Helen, do curso de Letras, esteve na escola para buscar material da
pesquisa, sendo atendida pela Líria. Também a aluna Maiqueli esteve na
escola devolvendo resultados da pesquisa e trabalhos para profª Janei do 2º
ano - CAT.
* 30/04 - Também a aluna Joice, do curso de Letras, esteve deixando planilha
com tomada de informações a ser entregue, para preenchimento, aos
professores de 5ª série, 8ª e 3ºs anos do Ensino Médio.
*** O material de investigação na escola foi enviado às alunas via e-mail.
- Biologia, Química e Educação Física
* Dia 14/03 - presença na escola do subprojeto Biologia, Química e Educação
Física (alunas: Josiane Marques Pires - Biologia e Maiqueli Schürer - Educação
Física). Retorno em 22 de março para coleta do material.
* Dia 24/03 - a aluna Josiane esteve presente para agendamento (31 pela
manhã e 1º de abril à tarde), a fim de aplicar provas de sondagem para verificar
dificuldades de aprendizagem dos alunos da profª Janei, 2º ano A1 e A2.
* Dia 31/03 - Simone Beatriz Reckziegel e Maiqueli Schürer aplicaram provinha
aos pequenos do 2º ano A1.
* 01/04 - Josiane Marques Pires e Caroline Vitoria de Carvalho Limberger aplicação Provinha Brasil, 2º ano A2, turma da professora Janei.
* 11/04 - As alunas Maiquele e Simone estiveram na escola para atualização
dos dados referentes ao nº de turmas e alunos das séries envolvidas no
projeto, sendo atendidas pela supervisora Líria. As alunas entregaram o
resultado da Provinha Brasil para a professora do 2º ano - Janei.
* 13/04 - As alunas Simone e Josiane, da Biologia, estiveram na escola para
buscar um trabalho feito pela professora Janei, dos 2ºs anos, para terem mais
subsídios para a montagem do relatório do roteiro 7.
- Filosofia, História e Geografia
* Dia 29/03 - Suelen Portela da Silva, aluna da Filosofia, aplicou prova para 3º
ano do Ensino Médio. Ela faz parte do subprojeto da Filosofia, Geografia e
História
* Dia 30/03 - do subprojeto do item acima, ainda esteve na escola o aluno de
História, o Rafael de Brito, para conversar com a professora Janaína de
História. O agendamento havia sido realizado no dia anterior.
* 06/04 - O aluno Rafael do curso de História foi atendido pela profª Líria, às 8h,
aplicando avaliação aos alunos da turma 301, 3º ano do Ensino Médio. Ainda,
o aluno Evandro, do curso de Geografia, foi até as turmas 81 e 82
acompanhado da profª Marlete.
* 07/04 - Os alunos Evandro e Leonardo, do curso de História, foram recebidos
pela professora supervisora Marlete, às 13h10min. Eles estiveram com as
turmas 51 e 52.
* 14/04 - O aluno Adriano (Geografia) esteve coletando dados sobre o roteiro 4.
A supervisora Lene atendeu, tendo a supervisora Tania também acompanhado
a coleta de informações.
* 19/04 - O aluno Adriano entrevistou a professora Juliana, de Geografia (turno
da tarde), sendo atendido pela supervisora Lenir.
Diagnóstico das dificuldades
Cada subprojeto esteve na escola e preparou sua forma de coleta de
dados, conforme interesse selado com a coordenação de cada área, realizada
por professor de apoio das áreas da licenciatura da Unisc. Todos os alunos
seguiram a proposta postada no ambiente virtual no Fórum: “Estratégias
propostas”.
Das visitas dos alunos da Unisc à escola, resultou em elenco de
dificuldades apontadas e nominata de alunos em alguns casos. Os resultados
da pesquisa encontra-se no Fórum: “Dificuldades Identificadas”.
Diagnóstico por subprojeto:
- Pedagogia:
* Este subprojeto, por ordem de sua professora coordenadora, não realizou
diagnóstico em nossa escola.
- Matemática e Computação:
* Da coleta de material do curso de Licenciatura em Computação, temos que:
Nas duas turmas de 5ª série ambas tem 6(seis) alunos com alguma dificuldade
de aprendizagem, segundo a professora de Matemática; e, para a professora
de Língua Portuguesa, na turma 51 são 9 alunos com algum tipo de dificuldade
de aprendizagem e, na turma 52, são 5 alunos. Nas turmas de 8ª série, a
professora de Matemática não apontou alunos, porém considerou que há
bastante falta de atenção e dispersão no grupo. No Ensino Médio não foram
apontados alunos com dificuldades de aprendizagem.
* Da coleta da Matemática: Da prova aplicada no Ensino Fundamental, os
alunos apresentaram os seguintes problemas:

“Interpretação de dados em situações problemas;
Reta numérica – posição geométrica;
Frações – conceito e simplificação;
Números decimais – divisão;
Operações com números inteiros;
Porcentagem – noções básicas;
Propriedades de triângulos e noções básicas de geometria;
Sistemas de equações do 1º grau;
Desta forma, destaca-se que a maior dificuldade encontrada foi à interpretação
de dados dos problemas solicitados, na análise das respostas e justificativas, a
falta de interpretação foi predominante, e isto, acabou provocando vários erros
por parte dos alunos.”
E, para o Ensino Médio, as dificuldades que merecem uma atenção especial,
são:
”Geometria Plana e Espacial;
Conceitos de Trigonometria;
Noções de Estatística e Probabilidade;
Interpretação de situações propostas;
Progressão Aritmética;
Função Exponencial;
Resoluções de problemas;
Falta de atenção;
Deve-se ressaltar que tais dificuldades foram observadas através da realização
do levantamento com os alunos do 3º Ano do Ensino Médio, para que através
dessa identificação das dificuldades, possamos elaborar uma proposta que
seja abrangente e não delimitada.”
- Letras:
* Postado no ambiente, temos: “De acordo com o que foi solicitado no
Roteiro Sete, com base nas informações fornecidas pelos professores da
escola Willy Carlos Fröhlich, as principais dificuldades encontradas nos alunos
de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental (quinta série [sexto ano] e oitava
série [nono ano]) são em relação aos problemas de escrita – em especial à
ortografia e à organização textual – e leitura, no que tange a compreensão e
interpretação de textos de variados gêneros. Já no Ensino Médio, o docente de
Língua Portuguesa não identificou nenhum caso de aluno com dificuldade.
Em Literatura, os problemas são, em grande parte, relacionados com a
leitura – compreensão e interpretação de textos –, resolução de problemas,
discussão e argumentação de ideias, carência de vocabulário e conhecimentos
gerais/culturais.
Estando a maioria dessas informações em conformidade com o
Diagnóstico Específico de Letras, produzido em 2010, o grupo da escola
“Polivalente” desenvolverá atividades no Laboratório de Aprendizagem com o
objetivo de minimizar estas dificuldades.”
- Biologia, Química e Educação Física:
*Nenhum resultado foi apresentado após a presença dos licenciandos da Unisc
deste subprojeto na escola.
- Filosofia, História e Geografia:
* Da Filosofia, temos o seguinte: O grupo de 4 estudantes do subprojeto 5
(História, Filosofia e Geografia) que atuou na Escola Polivalente quando do
levantamento das dificuldades de aprendizagem identificou as seguintes
situações merecedoras de atenção especial de nosso subprojeto no intuito de
saná-las:
- dificuldades de leitura,
- dificuldades de escrita,
- dificuldades de interpretação,
- dificuldades de resolução de problemas, e
- dificuldades de atenção.
Observa-se que tais dificuldades referem-se ao universo de estudantes com os
quais foi realizado o levantamento: quinta série ou sexto ano, oitava série ou
nono ano e terceiro ano do ensino médio, nas três disciplinas objeto desse
subprojeto.”
Sugestão de Projeto por área
Sugestões apontadas por subprojeto para elaboração de projeto para
Laboratório de Aprendizagem:
- Pedagogia:
* Este subprojeto, por ordem de sua professora coordenadora, não realizou
diagnóstico em nossa escola, portanto também não apresentou proposta.
- Matemática e Computação:
* Da coleta de material do curso de Licenciatura em Computação não temos
sugestões para o Laboratório de Aprendizagem.
* Da coleta da Matemática: “O ensino de Matemática, nos últimos anos, não
tem produzido bons resultados, o que nos é mostrado através das avaliações
externas. Estes resultados apresentados, na maioria das vezes, são reflexos
das metodologias utilizadas nas escolas, principalmente no ensino de
Matemática. Por outro, são apresentados cada vez mais estudos e pesquisas
que tratam da formação e desenvolvimento profissional do professor. Essas
pesquisas, no campo da Matemática, abordam os conhecimentos da prática
docente como um campo de estudo das metodologias produzidas e utilizadas
por professores em sua prática cotidiana. Porém, para que isto se torne real, é
necessário oferecer, também, oportunidades e criar condições favoráveis aos
professores em sala de aula, no desenvolvimento de atividades intelectuais e
sociais dos alunos.
Essas condições iniciam a partir da formação do professor e se estendem por
toda a vida, seja em relação a sua formação continuada até as condições
concretas no desenvolvimento dessas atividades em sala de aula.
O fomento na escola de Educação Básica ao incentivo e estudo dos conteúdos
referentes às áreas é imprescindível para a formação do cidadão capaz de
direcionar suas habilidades e competências para uma vida socialmente
sustentável e feliz. A Matemática e o uso dos computadores e da Internet estão
presentes em todas as atividades diárias e se aplicam a todos os campos da
vida humana. Lazer, estudo e trabalho exigem cálculos, abstração, em muitos
casos, e utilização das tecnologias computacionais. A escola necessita prover
aos alunos estratégias significativas e transformadoras, que permitam
conhecer, escolher e adentrar estudos e profissionalização futura.
O laboratório de Matemática pode ser visto como um espaço de construção do
conhecimento, tanto individual, como coletivo. Neste ambiente, os recursos
didático-pedagógicos podem passar a ter vida própria, seja enquanto propostas
didáticas ou mesmo como outros tipos de materiais didáticos que auxiliem a
construção epistemológica dos que nele se encontrem. Nesse espaço,
professores e alunos podem dar expansão à sua criatividade, dinamizar o
trabalho e enriquecer as atividades de ensino-aprendizagem, tornando o
processo muito mais dinâmico, prazeroso e eficaz.
A inclusão de atividades do tipo laboratorial pode ser uma das vertentes
fundamentais,
como
modo
de
conseguir
uma
melhor
qualidade
na
aprendizagem da Matemática, no que diz respeito à construção do
conhecimento. Pois, mais do que obter um bom desempenho em exercícios
pré-definidos, ou a memorização de fórmulas, um dos objetivos centrais do
ensino da Matemática é conseguir que os alunos desenvolvam uma
compreensão aprofundada dos conceitos matemáticos. Através dessa
compreensão, os alunos poderão ser capazes de conseguir o que se denomina
como pensamento matemático avançado.
O laboratório, portanto, é um ambiente propício para estimular no aluno o gosto
pela matemática, a perseverança na busca de soluções e a confiança em sua
capacidade de aprender e fazer matemática. Além de contribuir para a
construção de conceitos, procedimento e habilidades matemáticas, pode
propiciar também a busca de relações, propriedades e regularidades,
estimulando o espírito investigativo. Por isso, deve ser neste local da escola
onde se respire Matemática o tempo todo e possa ser também um ambiente
permanente de busca e descoberta.
OBJETIVOS
Quanto aos alunos:
possibilitar atividades tanto a nível individual, como a nível de grupos;
promover a realização de atividades de investigação e trabalhos de projetos;
facilitar o intercâmbio entre os vários níveis de ensino;
promover a criação de um espaço para a reflexão sobre o ensinoaprendizagem da matemática, com a participação de professores e alunos;
contribuir para a formação de um ambiente onde se desenvolvam atividades
interativas com materiais didáticos;
utilizar a informática como instrumento no ensino da Matemática.
Quanto aos professores:
promover a construção e a elaboração de materiais didáticos (jogos, textos,
imagens,...);
divulgar e trocar experiências de materiais, atividades, programas e
conhecimento diversos;
promover a interdisciplinaridade entre a matemática e as outras disciplinas;
promover a utilização regular de computadores como meio de trabalho de
alunos e professores;
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
1.ENSINO FUNDAMENTAL
- Interpretação e resolução de problemas
- Sentenças matemáticas;
- Softwares de aprendizagem;
- Oficinas de aprendizagem;
- Jogos;
- Material Concreto;
- Dobraduras;
- Geoplano;
- Tangran;
- Construção do Astrolábio;
- Construção do Teodolito;
- Frações;
-Tratamento da informação.
2.ENSINO MÉDIO
- Trabalhar com problemas práticos e interpretação com questões do Enem e
Prova Brasil;
- Revisão de conceitos básicos com operações inversas através de jogos,
como baralho, dominó e memória;
- Trigonometria com deslocamento de gráficos ( contração, reflexão, dilatação).
Construção do círculo e tábua trigonométrica;
- Estatística: normas, construção e análise de gráficos ( com problemas
práticos );
- Matemática Financeira: o uso da calculadora;
- Geometria Espacial: construção de sólidos; - Probabilidade com problemas
práticos;
- Oficinas de aprendizagem de Jogos Clássicos (Xadrez, General, Dominó....);
-Softwares educacionais;
-Desafios e jogos.”
- Letras:
* Postado no ambiente, temos: “O Subprojeto 3 fundamenta-se no
compromisso de auxiliar os bolsistas PIBID-Unisc a colaborarem com as
escolas participantes do programa na realização de atividades que condizem
com uma Escola Reflexiva para todos os estudantes e demais envolvidos no
processo educacional.
Isabel Alarcão (2001) considera como Escola Reflexiva aquela que age como
um organismo vivo, de maneira inteligente, autônoma e responsável. Uma
escola que pensa o futuro para projetar o presente. O resultado disso é uma
instituição mais situada, preparada para situações concretas e que se constitui
através de seus autores.
Dessa maneira, assumindo a complexidade do paradigma emergente, o Projeto
Político Pedagógico, definido como o grande plano de ação da escola e o
norteador das suas intenções, vai sendo (re)construído no cotidiano das
práticas pedagógicas. Portanto, o registro e a avaliação dos eventos
específicos do cotidiano escolar é que determina o que precisa ser mantido e o
que pode ser alterado no processo educacional.
O Subprojeto 3, por assumir a complexidade como princípio norteador do
paradigma científico emergente, considera relevante a realização de um
trabalho dinâmico com a linguagem, que promova uma educação voltada para
a cidadania individual e social, que valorize a criatividade humana, percebendo
a produção de conhecimentos próprios como horizontes de oportunidades para
todos. Por conseguinte, tendo esta concepção de educação, os bolsistas
estudantes poderão experimentar o papel do professor num contexto de escola
em que todos aprendem a pensar, argumentar, questionar, escutar e a
constituírem-se em linguagens.
A relevância da área de Letras no sistema educacional brasileiro é
inquestionável, uma vez que o conjunto de atividades oportunizadas pelo
trabalho com a linguagem é constituidor da capacidade dinâmica de
pensamento
e
reflexão
que
fundamenta
as
consciências
humanas.
Evidentemente, essa ótica não admite a abordagem de questões relativas à
língua a partir de argumentos centrados exclusivamente na “autoridade
científica” das pesquisas ou no alinhamento às concepções tradicionais. Como
afirma Geraldi (2004), os sistemas linguísticos não estão prontos ou acabados:
se vão construindo na história. De tal modo, a valorização das distintas
manifestações verbais no contexto escolar deve nortear um trabalho que se
preocupe com o dinamismo da sociedade atual.
A oportunidade disponibilizada pelo PIBID é essencial para qualquer
acadêmico de licenciatura: o conhecimento da realidade escolar e o confronto
entre teoria e prática. Nesse sentido, o Subprojeto 3 traça algumas metas para
oportunizar aos seus bolsistas um conhecimento mais profundo de sua área de
atuação. O objetivo principal gira em torno da sondagem da relação dos alunos
das escolas participantes com a leitura, a escrita e a compreensão de textos,
elaborando, consequentemente, estratégias para melhorar o desempenho
desses estudantes da rede pública de Santa Cruz do Sul nessa área.
O conhecimento da realidade das escolas participantes do programa iniciou-se
já nos roteiros anteriores e, especificamente para a área de Letras, durante a
sondagem e elaboração do diagnóstico específico. Através dele, construímos
os mapas conceituais, os quais serão espécies de norteadores para a
verificação das atividades que as escolas já desempenham. Durante o roteiro
7, elaboramos também um documento para a sondagem das principais
dificuldades de aprendizagens dos alunos que serão encaminhados para as
atividades desenvolvidas no Laboratório de Aprendizagem. Tal documento foi
novamente direcionado aos professores e oportunizou a verificação das
conformidades e/ou inconformidades com o diagnóstico específico, bem como
as relações que os discentes realizam entre as dificuldades de aprendizagem
apresentadas pelos alunos e as habilidades e competências testadas pelas
avaliações do MEC.
Analisando esses instrumentos de consulta, percebemos que as escolas,
embora com metodologias distintas, já realizam um trabalho efetivo com as três
metas de ações propostas no Subprojeto 3: a leitura, a compreensão e a
escrita. Diante da argumentação apresentada e da necessidade de definir
algumas estratégias para a elaboração do Laboratório de Aprendizagem,
precisamos ressaltar que as sondagens que realizamos dirigiram-se mais
especificamente aos professores: às metodologias de seus trabalhos e à
percepção que possuem sobre o nível de aprendizagem e as dificuldades de
aprendizagens apresentadas por seus alunos.
Por esse motivo, a construção dos materiais para o Laboratório de
Aprendizagem acontecerá de maneira gradativa. A partir dos contatos que
teremos com os alunos, iremos percebendo as suas reais necessidades e,
assim, elaborando alternativas e materiais para auxiliá-los a superá-las. Por
conseguinte, aos poucos, sondaremos as performances leitoras e as
produções escritas dos alunos e avançaremos na interação dialógica com o
potencial de compreensão textual por eles apresentados.
Então, em primeiro lugar, faremos uma pesquisa com os discentes sobre quais
os gêneros e tipos textuais que mais apreciam, já que o trabalho com leitura
deve ser realizado prazerosamente, baseado em atividades que motivem os
alunos a continuarem realizando essa prática social durante e após a formação
escolar. Tal sondagem julgamos imprescindível, uma vez que nosso trabalho
tem como instrumento o texto e, por consequência, selecionar temáticas que
vão ao encontro dos interesses dos educandos será uma estratégia positiva
para alcançarmos os objetivos pretendidos.
Tendo o texto como nossa principal ferramenta de trabalho, adiantamos, desde
já, que alguns dos materiais que irão compor o laboratório por parte de Letras
são diferentes coletâneas de textos agrupadas por temáticas, tipos e gêneros
textuais diferenciados. Obviamente, essas coletâneas serão específicas para
cada público-alvo.
Nesse sentido, organizaremos também uma biblioteca portátil. Este material
servirá como uma espécie de estímulo à leitura, uma vez que os estudantes da
UNISC procurarão escolher livros e textos diferenciados daqueles que os
discentes já manuseiam no ambiente escolar. Assim, toda a semana o aluno
terá a oportunidade de ler um texto ou livro, que será devolvido em prazo
estabelecido em conjunto com os bolsistas. Tal biblioteca será renovada em
sistema de rodízio entre as diferentes escolas que participam do programa.
Pretendemos, também, confeccionar a caixa dos jogos linguísticos (travalínguas, parlendas, cantigas, poesias, entre outros), que disponibilizará
atividades que estimularão o desenvolvimento da comunicação, tanto oral
quanto escrita. Lembrando que as atividades serão sempre planejadas, indo ao
encontro dos objetivos do Subprojeto 3 e também das demandas que a
convivência com os alunos trouxer.
Propomos ainda que o grupo de cada escola tenha um caderno-sugestão, em
que serão colocadas as ideias de atividades para o trabalho com a leitura, a
escrita e a compreensão. Este caderno poderá ser trocado entre os integrantes
do Subprojeto 3, pois assim nossa prática se enriquecerá cada vez mais.
Novamente reforçamos que nossas atividades serão planejadas de acordo com
as necessidades que iremos percebendo nos grupos de alunos indicados pelos
professores. Por esse motivo, torna-se um tanto inviável descrevermos os
materiais que iremos confeccionar para o laboratório. Nossa área de atuação
se baseia no trabalho com os textos a partir de dinâmicas e atividades que
façam os alunos se tornarem cidadãos mais críticos e comunicativos. Ainda
não tivemos a oportunidade de conhecer os discentes e conseguir formular
nossas próprias percepções das dificuldades de aprendizagens que possuem.
Além disso, acreditamos que as produções dos próprios educandos devam ser
valorizadas. Os textos têm função social e não podem ser tidos apenas como
objetos de avaliações. Assim, uma de nossas metas também será a divulgação
das produções dos discentes, para que percebam que têm algo importante
para expressar e que o grupo social em que estão inseridos poderá se
beneficiar de suas ideias.
Elaboramos o mesmo texto para todas as escolas porque as dificuldades de
aprendizagens apresentadas pelos professores estão bastante interligadas,e
nós, enquanto grupo de bolsistas, temos os mesmos objetivos a serem
alcançados, obviamente, adequando nossas ações a cada realidade.
As análises das manifestações dos professores de Língua Portuguesa e
Literatura das escolas participantes do PIBID apontam no sentido de que nossa
atuação intensifique o desejo pela leitura e pela escrita. Há unanimidade em
considerar que certa desmotivação e apatia circunscrevem o trabalho com a
linguagem no ambiente escolar. Nosso entendimento é o de que esse quadro
é, também, resultado do esgotamento do modo prescritivo com que a ciência
moderna tratou as áreas do conhecimento, o que distanciou o ensino da Língua
Portuguesa da construção da complexa identidade humana de crianças e
jovens que frequentaram e frequentam as instituições escolares. Temos, então,
um grande desafio pela frente.
Realizando esse contraponto entre as possibilidades oferecidas pelo
Subprojeto 3 e as contribuições feitas pelas escolas participantes do PIBID,
acreditamos que o programa irá beneficiar grande parte dos envolvidos no
processo. Esperamos que a constante troca de experiências contribua para o
sistema educacional da região, bem como com a solidificação da formação dos
acadêmicos envolvidos e dos docentes que atuarão nas atividades propostas.”
- Biologia, Química e Educação Física:
*Nenhum resultado foi apresentado após a presença dos licenciandos da Unisc
deste subprojeto na escola.
- Filosofia, História e Geografia:
* Da Filosofia, temos o seguinte: “Nós, estudantes pibidianos do subprojeto 5,
após as sondagens que identificaram as dificuldades de aprendizagens dos
alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Willy Carlos Frohlich, a saber:
- Ler;
- Escrever;
- Interpretar;
- Resolver problemas;
- Ambientação.
Entendemos que para sanar tais dificuldades podemos preparar,
desenvolver, aplicar e avaliar as seguintes atividades/projetos:
Pensamos em dividir as atividades em dois grupos, um grupo de alunos
da 5ª série do ensino fundamental e outro grupo de alunos de 8ª série do
ensino fundamental junto com os alunos do 3º anos do ensino médio.
Atividades para os alunos da 5ª séries do ensino fundamental:
a) Utilização de textos literários: Trabalhar com a adaptação de contos e
lendas para a realidade dos alunos. Com isso, trabalhamos com as três
principais dificuldades encontradas entre os alunos. Como interpretação,
escrita e resolução de problemas.
b) Será proposta a realização de uma peça de teatro com essa adaptação.
Atividades para os alunos de 8ª séries do ensino fundamental e alunos do
3º anos do ensino médio:
c) Utilização do filme “O Show de Truman”. Após ver o filme será proposto uma
analise e um debate em forma de mesa redonda, depois de feitas as reflexões
os alunos deverão produzir um curta-metragem com base no filme apresentado
e nas discussões posteriores.”
Considerações finais
A partir deste diagnóstico dos alunos com necessidade de freqüentar um
Laboratório de Aprendizagem em nossa escola, somado às sugestões
propostas para o preparo do projeto, temos o desafio de realizar um projeto
que abarque a idéia da criação de um espaço de apoio pedagógico.
Consideramos de extrema relevância a criação de um local que venha
atender estes alunos levando-os a procurar amenizar ou superar as
dificuldades de aprendizagem apresentadas nas mais diversas áreas do
ensino. Partindo desta premissa e neste intuito, vamos elaborar projeto para
criação de um Laboratório de Aprendizagem para nossa escola.
Download