CARDIOLOGIA CARDIOLOGIA 04. Mulher, 48 anos, fazendo uso de atenolol e varfarina nos últimos 04 meses para tratamento de fibrilação atrial está no seu consultório por causa de claudicação em MMII nos últimos 06 meses. Antecedentes pessoais é significante para vertigem posicional benigno diagnosticado há 09 anos e tratado com meclizina ocasionalmente. Exame cardíaco e respiratório normal com edema I/IV em tornozelo bilateralmente e pulsos periféricos diminuídos. Índice tornozelo-braquial é 0.8 e você tomou a decisão de suspender atenolol. Uma vez que o Paciente não tem nenhuma anormalidade estrutural cardíaca, foi iniciado imediatamente amiodarona. O procedimento adequado é: 01. Homem, 59 anos, branco vem ao ambulatório queixando-se de palpitações há 02 semanas. Ele refere que sente o coração “pular uma batida de vez em quando”. Antecedentes pessoais significantes para hipertensão tratado com metoprolol 50mg 2x/dia e DPOC tratado com salbutamol e ipatrópio. Admite consumir 4-6 cervejas/dia nos últimos meses e aumento progressivo do estresse no seu trabalho. Durante o exame, Paciente não se encontra em estresse agudo. Sinais vitais: T: 37.1ºC, Pulso: 65bpm; FR: 14ipm; PA: 135/78mmHg, Oximetro: 93%. ECG é realizado e mostra ritmo sinusal. O próximo passo no diagnóstico deste Paciente é: A) Angiografia. B) Diminuir a dose da varfarina. C) Nenhuma alteração é necessária. D) Solicitar testes de função renal. E) Encaminhar para avaliação cirúrgica. A) Solicitar ecocardiograma. B) Solicitar teste ergométrico. C) Solicitar Holter 72hs. D) Solicitar enzimas cardíacas. E) Informar ao Paciente para retornar em 01 mês. 05. Mulher, 33 anos, vem ao consultório para avaliação médica necessária para novo emprego. Refere se sentir saudável, entretanto sentiu palpitações associado a um quadro de fraqueza e leve tontura ocasionalmente. Ao exame, ele sentiu um episodio de palpitação. Sinais vitais: PA: 115/70mmHg, Pulso: 178bpm; FR: 16ipm. ECG revelou intervalo PR curto e complexo QRS alargado com leve alteração na deflexão inicial. O tratamento inicial em Pacientes com esta condição é: 02. Homem, 41 anos, vem a Emergência com história de febre, anorexia, perda de peso e fadiga por 02 semanas. Ele sente-se saudável e não tem ido ao consultório médico nos últimos meses, apesar de ter tido tratamento dentário recentemente. Não faz uso de medicação e não apresenta alergias. Admite consumir álcool apenas ocasionalmente e nega uso de drogas intravenosas. Ao exame, aparenta doente (T: 38.9ºC) e algumas petéquias nos olhos. Ausculta cardíaca revelou sopro panssistólico III/VI em ápice e irradiando para axila e atrito pericárdico. Exames laboratoriais são colhidos para cultura. Assinale a opção correta. A) Adenosina. B) Amiodarona. C) Metoprolol. D) Procainamida. E) Ablação por cateter com radiofrequência. 06. Mulher, 63 anos, vem à Emergência com dor torácica, náusea, dispnéia e disfagia de início súbito. A dor irradia para a mandíbula e dorso; não se altera com posição corporal. Nega febre, calafrios e hemoptise. Ela foi diagnosticada há 07 anos com hipertensão tratada com hidroclorotiazida. Sinais vitais: 36.5ºC; PA: 160/92mmHg; Pulso: 115/min; FR: 26/min. Ao exame, revelou mulher idosa em agitação intensa devido à dor. Exame físico demonstrou ritmo regular, ausência de atrito e de pulsos assimétricos em MMSS. MV diminuído à esquerda. ECG revelou hipertrofia de VE e ausência de alteração do segmento ST. RX de tórax mostrou aumento do mediastino de 09 cm. Assinale a ação correta a ser tomada. A) Eletrocardiograma. B) Ecocardiograma transtorácico. C) Teste de estresse. D) Ecocardiograma transesofágico. E) Cateterismo cardíaco. 03. Homem, 58 anos, obeso, diabético com história de alcoolismo vem à Emergência de ambulância queixando-se de dispnéia que iniciou enquanto assistia à televisão em casa. Na ambulância, apresentou tosse com secreção. Nega dor torácica. Admite tabagismo e consumo excessivo de álcool. Ao exame, o Paciente encontrava-se agitado e respirando 60% O2 com máscara facial. É incapaz de se comunicar adequadamente. Não há dor à palpação da parede torácica, entretanto ausculta revelou crepitações finas no tórax. Não apresenta sopros. Eletrocardiograma não revelou alteração do segmento ST. Paciente não apresenta melhora após administração de furosemida EV, dinitrato de isossorbida SL e morfina. É iniciado dobutamina EV. Após 10 minutos, quadro permanece inalterado. PA: 126/79mmHg. O procedimento adequado no presente caso é: A) Metoprolol. B) Nitroprussiato. C) TC espiral com contraste. D) TC espiral sem contraste. E) Ecocardiograma transtorácico. 07. Mulher, 33 anos, foi trazida para Emergência após perda de consciência no trabalho. Testemunhas falaram que ela esteve inconsciente por menos de 01 minuto e recuperou-se normalmente. Negaram movimentos tônicoclônicos ou incontinência esfincteriana. Paciente admitiu desorientação e diaforese com náusea antes do evento. Esse foi o primeiro episódio. Sinais vitais: T: 36.7oC; PA: 113/70mmHg; Pulso: 90/min e FR: 15/min. Ausência de turgência jugular. Refere moderada dor em região temporal esquerda e ombro, ausculta cardíaca e respiratória normal e exame neurológico sem alterações. O diagnóstico mais provável é? A) Dopamina. B) Ecocardiografia. C) Hidralazina. D) Verapamil. E) Cardioversão sincronizada. A) Síncope cardiogênica. B) Reflexo Jarisch-Bezold. C) Síncope neurocardiogênica. D) Síncope neurogênica. E) Hipotensão ortostática. CARDIOLOGIA 2 08. Homem, 55 anos, chega à Emergência queixando-se de palpitação recente e fadiga. Refere que tosse vem progressivamente piorando nos últimos dias. Apresenta história para DPOC e diabetes mellitus tratada com ipatrópio, salbutamol e metiformina, respectivamente. Nega consumo de álcool, mas fuma 01 carteira/dia. Sinais vitais: T: 36.4ºC; PA: 100/70mmHg; Pulso: 118/min; FR: 18ipm. IMC: 28.5kg/m2. Exame revelou murmúrio vesicular diminuído, roncos esparsos, sem sibilos e hiperressonância à percussão. Exame cardíaco mostrou pulso irregular e bulhas hipofonéticas. Edema I/IV em extremidade de MMII. ECG mostrou intervalo P-R irregular e Onda P discreta com diferentes morfologias nas derivações I, III e V1. O passo indicado a ser tomado é: C) Admitir Paciente no hospital e iniciar heparina e vafarina para atingir INR 3-4. D) Admitir Paciente no hospital e iniciar alteplase e vafarina para atingir INR 2-3. E) Admitir Paciente no hospital e iniciar tirofiban e vafarina para atingir INR 2-3. 11. Mulher, 56 anos, com história de doença cardíaca isquêmica, vem ao ambulatório para consulta anual. Admite sentir-se relativamente bem desde o cateterismo há 04 anos e desde então, cessou tabagismo, faz atividade física 03 dias/semana e evita carne vermelha e comidas com alto teor de gordura saturada. Refere sentir dispnéia intensa após 05 minutos de corrida na academia. Ao exame, crepitações mínimas em base de AHT. Sopro panssistólico II/IV principalmente no ápice e irradiando para axila. ECG normal. Qual é o real diagnóstico do Paciente: A) Ecocardiograma. B) Metoprolol. C) Verapamil. D) Saturação de O2. E) Cardioversão sincronizada. 09. Homem, 62 anos, com história de hipertensão hiperlipedemia e DM tipo 02, chega à emergência de um hospital terciário referindo: pressão subesternal com duração de 01 hora. A dor é intermitente e associada à dispnéia e diaforese. O Paciente tem história de dor anginosa, mas a presente dor é diferente em caráter e mais severa. Além da hipertensão, dislipidemia e DM, ele sofre de insuficiência renal crônica e claudicação em MMII. No hospital, ECG revelou diminuição e inversão da onda T nas derivações lateral e inferior. Enzimas cardíacas revelaram mioglobina elevadas, mas CK normal e troponina T em limite superior. Paciente recebeu nitroglicerina e morfina que, apesar de doses crescentes, não foram capazes de aliviar completamente a dor torácica sem induzir hipotensão. Paciente também recebeu aspirina, betabloqueador, heparina de baixo peso molecular e iniciado inibidor da glicoproteina IIb/IIIa. A próxima abordagem será: A) Angiografia e cateterismo cardíaco. B) Atenolol, enalapril e hidroclorotiazida. C) Digoxina, enalapril e hidroclorotiazida. D) Reparo da válvula mitral. E) Verapamil, enalapril e hidroclorotiazida. 12. Mulher, 54 anos, vem ao ambulatório referindo cansaço. Apresenta quadro progressivo de dispnéia nos últimos 08 meses e admite dificuldade em subir escadas em sua casa. Ela usa um travesseiro ao dormir. Ao exame Paciente apresenta-se caquética e com face pletórica. Durante o exame físico ela apresenta tosse com secreção sanguinolenta. À ausculta cardíaca em decúbito lateral esquerdo revelou ruflar mesodiastólico em ápice durante expiração. ECG normal. Ecocardiografia revelou área valvar mitral de 2.9 cm2 (normal: 4-6cm2). Qual dos seguintes é o próximo passo mais apropriado na abordagem? A) Admissão em unidade coronariana para monitoração e tratamento médico. B) Avaliação para cirurgia de revascularização miocárdica. C) Continuação do tratamento na unidade de emergência até que mais dois resultados de enzimas estejam disponíveis. D) Terapia trombo lítica imediatamente na sala de emergência. E) Transferência urgente para sala de hemodinâmica para angioplastia. A) Valvuloplastia por balão. B) Enalapril. C) Metoprolol. D) Troca Valvar. E) Vafarina. 13. Mulher, 42 anos, apresenta história de cansaço há 04 meses. Não há antecedentes pessoais relevantes ao exame, T: 37.1ºC; PA: 138/86mmHg; Pulso: 84/min. Ausculta respiratória normal. B1 normal e B2 com desdobramento fixo. Sopro de ejeção mesosistólico em borda esternal esquerda. Ausência de edema. RX de tórax revelou artéria pulmonar proeminente, congestão pulmonar e cardiomegalia. ECG indicou bloqueio de ramo direito. O diagnóstico provável é: 10. Mulher, 38 anos, fumante, chega à urgência devido à dor em tornozelo esquerdo há 01 dia. Nos últimos 02 dias, sua perna esquerda esteve discretamente edemaciada e dolorida. Nega viagem recente, trauma e faz uso apenas de contraceptivo há 03 anos. Apesar disso, a Paciente sempre esteve em excelentes condições de saúde. Nega dispnéia, tosse, dor torácica, ou outros sintomas. Ao exame, sinais vitais dentro dos limites da normalidade. Nota-se circunferência de MIE maior do que MID e apresenta dor em tornozelo esquerdo durante dorsiflexão do pé. Você solicita Ultrasonografia com Doppler de MMII a qual revela “coágulo visualizado em veia poplítea estendendo-se até porção media da coxa”. Assinale a opção correta. A) Estenose aórtica. B) Defeito do septo atrial. C) Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica. D) Estenose mitral. E) Hipertensão pulmonar primaria. A) Admitir Paciente no hospital e solicitar avaliação da cirurgia vascular para embolectomia esquerda. B) Admitir Paciente no hospital e iniciar heparina e vafarina para atingir INR 2-3. 3 CARDIOLOGIA 14. Homem, 70 anos, chega à emergência apresentando dor torácica. Refere dor retroesternal de baixa intensidade durante subidas de escadas em sua casa, associada à dispnéia. Ao exame, ausência de turgência jugular ou edema em extremidades de MMII. ECG revelou elevação do segmento ST em derivações I, aVL e V5-V6. Foi encaminhado à sala de hemodinâmica onde uma angiografia coronariana revelou a obstrução importante em artéria descendente anterior esquerda, artéria circunflexa e artéria coronária direita. Revelou-se também estenose aórtica. A opção correta do Paciente é: semelhantes no passado e admite que apesar de um infecção respiratória alta há duas semanas sempre foi ativo e saudável. Nega antecedentes familiares e não faz uso de medicação ou substancias ilícitas. Sinais vitais: T: 37ºC; PA: 115/75 mmHg; Pulso: 110/min; FR: 24/min. Ausculta respiratória e pressão venosa jugular normais. Ausculta cardíaca revelou ruído estridente em borda esternal inferior esquerda. O teste mais provável para confirmar o diagnóstico é: A) Níveis de amilase e lípase. B) Raio X de tórax. C) Níveis de CK e troponina. D) Ecocardiograma. E) Eletrocardiograma. A) Troca valvar aórtica e revascularização miocárdica. B) Avaliação para inclusão de Paciente em programa de transplante cardíaco. C) Cateterismo cardíaco com angioplastia e stent, se necessário. D) Agendar revascularização miocárdica. E) Agendar valvuloplastia percutânea por balão e angioplastia coronária. 18. Homem, 78 anos, chega ao ambulatório apresentando dor torácica e falta de ar. Refere dor torácica vaga e dispnéia ao subir escadas nos últimos 06 meses; a dor e dispnéia são aliviadas durante o repouso. Nega dor torácica ao repouso. Histórico de tabagismo importante. Sinais vitais: T: 37ºC; Pulso: 76/min; PA: 135/82mmHg. Ao exame o Paciente encontra-se confortável; ausência de turgência jugular. Ausculta cardíaca revelou bulhas normofonéticas e ritmo regular sem sopros. Ausculta respiratória normal bilateralmente. Faz uso de insulina NPH e captopril. Paciente submeteu-se ao teste de esforço no qual revelou depressão de 01 mm do segmento ST em derivações III e a VF. Recebeu alta hospitalar com aspirina, nitrato, metoprolol e atorvastatina devido a um perfil lipídico anormal. Além deste regime terapêutico, o Paciente persiste sintomático. Paciente submeteu-se à angiografia coronariana que revelou obstrução importante na artéria circunflexa esquerda e artéria coronária direita. A próxima abordagem é: 15. Homem, 42 anos, vem ao consultório para exame anual. Última consulta há 02 aos não revelou alterações. Não faz uso de medicação. Antecedentes pessoais significantes para colecistectomia há 02 anos e doença reumática aos 15 anos. Fuma 10 cigarros/dia nos últimos 23 anos. Ao exame, PA: 154/56mmHg; Pulso: 68/min; FR: 14/min e afebril. Exame de cabeça e pescoço é normal e ausculta respiratória normal. Ritmo cardíaco regular com sopro diastólico II/VI decrescendo em foco aórtico. Exame abdominal e retal normal. Hemograma, eletrólitos e TSH normal. O conselho mais apropriado para este Paciente sobre prevenção de saúde é: A) Ecocardiograma anual. B) Sigmoidoscopia flexível anual. C) PSA anual. D) Profilaxia antibiótica antes de tratamento dentário. E) Nenhuma medida preventiva esta indicada nesse momento. A) Revascularização miocárdica. B) Ecocardiografia com dobutamina. C) Angioplastia coronária percutânea com stent. D) Ecocardiografia de estresse. E) Cintilografia miocárdica com tálio. 16. 62 anos, sexo feminino, refere dor torácica há 24 horas. A dor é localizada à esquerda e é diminuída quando Paciente senta-se e inclina-se para frente e é agravada com inspiração profunda. Tem história de insuficiência renal crônica e diabetes. Faz uso de insulina e realiza hemodiálise 3x/semana. Ela faltou suas últimas 06 consultas. Sinais vitais estáveis e ausculta respiratória normal. Ruído pericárdico é auscultado durante sístole e diástole. ECG revelou elevação difusa do segmento ST e depressão do segmento P-R. Amplitude QRS esta diminuída. O tratamento mais apropriado nesse momento é: 19. Homem, 62 anos, com história de tabagismo importante chega à emergência com queixa de dor torácica. Refere que nos últimos 02 meses, vem sentindo “pressão” localizada em região subesternal, irradiando para MSE ocasionalmente. A dor ocorre após pouco esforço, mas nunca durante ao repouso. Admite que a dor dura 05 minutos, mas é aliviada após o repouso. Refere tolerância ao exercício moderado e dispnéia após andar poucas quadras. Ao exame não há dor a palpação na parede torácica, mas um sopro carotídeo é auscultado e pulso pedioso esta diminuído. Nega antecedentes pessoais, mas admite história familiar significante (pai apresentou infarto aos 56 anos). Nega dor torácica nesse momento. Considerando seus outros fatores de risco coronariano, qual dos seguintes é a intervenção diagnóstica mais apropriada? A) Prednisona. B) Atenolol. C) Ibuprofeno. D) Morfina. E) Nitroglicerina. A) Obter um eletrocardiograma de repouso. B) Angiografia coronária de emergência. C) Agendar ecocardiograma. D) Agendar angiografia coronária. E) Agendar teste ergométrico. 17. Homem, 20 anos, estudante, vem ao consultório referindo dor torácica há 08 dias. A dor é subesternal e piora levemente com atividade, apesar de não estar se exercitando na última semana devido à fadiga. A dor se irradia para o pescoço e dorso e piora com a inspiração profunda. O quadro álgico é aliviado após sentar-se e inclinar-se para frente. Nega episódios CARDIOLOGIA 4 20. Paciente, 69 anos, com marcapasso chega à emergência de ambulância apresentando dor torácica. Ela estava no supermercado quando subitamente sentiu uma dor que piorava com a respiração. Antecedente pessoal significante para transtorno bipolar tratado com lítio; diabetes, tratado com metiformina e hipertensão tratado com enalapril; dois episódios prévios de embolia pulmonar e um de TVP tratado atualmente com varfarina; DRGE tratado com omeprazol; glaucoma tratado com timolol; e um aneurisma de aorta abdominal de 6,2cm o qual foi agendado reparo cirúrgico para semana seguinte. Paciente tem histórico de tabagismo excessivo e não faz uso de álcool. Ao exame físico encontra-se agitada, pálida é com sudorese intensa, e PA 110/70 mmHg. Paciente esta respirando com 100% O2 através de máscara facial. Ausência de distensão jugular. Bulha hipofonéticas e ritmo regular. Ausculta respiratória normal. Gasometria Arterial: pO2: 94 mmHg, pCO2: 37 mmHg e Ph: 7,40 e INR: 1.2. A indicação para ecocardiografia neste Paciente é: 23. Paciente de 58 anos, sexo feminino, caucasiana vem ao médico do PSF para visita de rotina. Não apresenta queixas. Antecedentes pessoais incluem hipertensão, osteoartrite e DRGE. Faz uso de aspirina, metoprolol e omeprazol. Cessou tabagismo há 03 anos e não ingere bebida alcoólica. Sinais vitais: T: 37ºC; Pulso: 74/min; PA: 130/78 mmHg; FR: 16/min; Sat O2 99% a ar ambiente. Exame físico revelou mulher obesa sem estresse aparente, ausculta respiratória e cardíaca normais. Abdômen flácido e indolor à palpação com ruídos hidroaéreos presentes. Perfil lipídico revelou LDL 155mg/dL, colesterol total 220mg/dL e HDL 42mg/dL. Assinale a opção correta. A) Modificação de estilo de vida. B) Nenhuma terapia necessária. C) Iniciar fibrato. D) Iniciar niacina. E) iniciar sinvastatina. A) Aneurisma de aorta abdominal. B) Ausência de turgência jugular. C) Bulhas hipofonéticas. D) Marca passo. E) Avaliação para embolia pulmonar. 24. Homem, 54 anos, diabético chega à emergência com quadro de dispnéia, náusea e desconforto torácico vago. Após enzimas cardíacas elevadas e eletrocardiograma com alteração sugestiva de isquemia, Paciente foi submetido a cateterismo coronário. Diante da presença de acometimento de três vasos, o Paciente foi referido para cirurgia de revascularização. Apesar de a cirurgia ter sido bem sucedida o Paciente recebeu um enxerto venoso de boa qualidade, evoluiu com síndrome de baixo débito cardíaco, sendo necessária à introdução de uma bomba com balão intra-aórtico. Nos dias seguintes, a frequência das contrapulsações do balão intra-aórtico sincrônico é gradualmente reduzido e a bomba é removida. O Paciente se recupera bem e é transferido da UTI para a enfermaria. O mecanismo pelo qual o balão intra-aórtico ajudou esse Paciente foi: 21. Paciente, 57 anos, sexo feminino, diabética, procura seu médico para segmento de colesterol de 236 mg/dL. Paciente encontra-se na pósmenopausa desde 52 anos e não faz uso de terapia de reposição hormonal. Antecedente familiar positiva para doença arterial coronária e fuma ½ carteira/dia nos últimos 20 anos. Durante sua última consulta, foi solicitado perfil lipídico e hoje ela traz os resultados. Indique entre os perfis lipídicos o melhor limite para o inicio da terapia farmacológica nesse Paciente. A) Colesterol total 180 mg/dL, LDL 65 mg/dL. B) Colesterol total 184 mg/dL, LDL 110 mg/dL. C) Colesterol total 230 mg/dL, LDL 150 mg/dL. D) Colesterol total 245 mg/dL, LDL 165 mg/dL. E) Colesterol total 285 mg/dL, LDL 145 mg/dL. A) Aumento compensatório da freqüência cardíaca através das pulsações do balão. B) Melhora do impulso do fluxo durante a diástole e da pressão arterial média. C) Aumento da perfusão arterial coronária através da insuflação do balão. D) Aumento da pressão sistólica através da insuflação do balão. E) Redução da pressão diastólica através da desinsuflação do balão. 22. Homem, 49 anos, vem a seu consultório para segmento de um nível de colesterol total de 299 mg/dL. Apresenta história familiar paterna de cardiopatia isquêmica e fuma uma carteira de cigarros/dia. Paciente nega problemas com sua esposa e seus 03 filhos. Um perfil lipídico foi colhido na última consulta e Paciente traz resultados para avaliação: Colesterol Total – 230 mg/dL HDL – 65 mg/dL LDL – 110 mg/dL 25. Mulher, 63 anos, chega à emergência referindo dor torácica. Refere que a dor iniciou durante sua caminhada matinal como uma pressão vaga sob a mama com irradiação para MSE. Durante os minutos seguintes a dor aumentou progressivamente de intensidade e não foi aliviada durante o repouso, daí fora trazida à emergência de ambulância. Antecedentes familiares significantes para hipertensão e hiperlipidemia. Faz uso de atenolol e sinvastatina diariamente. Ao exame PA: 190/100mmHg e Pulso: 60/min. A droga mais apropriada para reduzir sua pressão arterial é: A intervenção mais apropriada para o seu perfil lipídico nesse momento é: A) Educar o Paciente sobre dieta e exercício e repetir os testes após 04 semanas. B) Educar o Paciente sobre dieta e exercício e repetir os testes após 01 ano. C) Iniciar dieta com baixo teor de gordura. D) Iniciar terapia medicamentosa para controle de sua hiperlipidemia. E) Nenhuma intervenção está indicada. A) Furosemida EV. B) Nitroglicerina EV. C) Hidroclorotiazida VO. D) Metoprolol VO. E) Nitroglicerina SL. 5 CARDIOLOGIA 26. Mulher, 63 anos, vem a clínica para check-up regular. Refere que esta relativamente bem e não apresenta queixas. Admite que esta em dia com sua mamografia e todos os resultados estão negativos. Nega perda de peso ou sangramento anormal. Nega poliúria ou polidipsia. Antecedentes pessoais não significativos e não faz uso de medicação. Ao exame PA: 147/93mmHg e FC: 74 bpm. Exame físico normal. Exame periférico não demonstrou cianose ou edema. Ela retorna duas semanas depois e sua PA neste momento é 148/95mmHg. A intervenção mais apropriada é: O2 95% (ar ambiente). Exame cabeça e pescoço e ausculta respiratória normal. Ausculta cardíaca revelou sopro 2/6 crescendo-decrescendo durante sístole em borda esternal esquerda sem irradiação. Pulso carotídeo e exame abdominal normal. Ausência de cianose e edema em extremidades. A próxima abordagem do Paciente é: A) Atenolol. B) Diltiazem. C) Teste de esforço. D) Desfibrilador cardíaco implantado. E) Miomectomia. A) Modificação da dieta e exercício, somente. B) Modificação da dieta, exercício e hidroclorotiazida. C) Modificação da dieta, exercício, hidroclorotiazida e losartana. D) Modificação da dieta, exercício, hidroclorotiazida e enalapril. E) Modificação da dieta, exercício, hidroclorotiazida e metoprolol. 30. Homem, 25 anos, refere dor torácica espontânea e intermitente. Admite dois episódios de desmaio durante atividade física, porém se sente saudável. Apresenta história similar em outros membros da família e observa que seu pai faleceu aos 50 anos enquanto jogava tênis. Nega uso de cocaína ou outras drogas ilícitas, não faz uso de medicação. Exame físico revelou sopro sistólico de ejeção mais proeminente em borda esternal esquerda. Exame físico normal. Ecocardiografia revelou hipertrofia septal assimétrica sem obstrução. A intervenção mais provável de diminuir o sopro deste Paciente é: 27. Homem, 45 anos, vem ao consultório para avaliação da hipertensão. Ele teve duas aferições prévias com pressão sistólica entre 140 e 145mmHg e pressão diastólica entre 86 e 90mmHg. Nessa visita PA: 142/88mmHg. Altura 180 cm e peso 75 Kg. História familiar negativa para doença cardiovascular, derrame, diabetes ou hiperlipidemia. Paciente não apresenta nenhuma doença significativa. Nega palpitações, sudorese ou tremor. Realiza exercícios regularmente, não fuma e não faz uso de medicações. Admite ingerir 3-4 doses de bebida alcoólica diariamente durante a semana e até 06 doses nos finais de semana. Exame físico normal. O procedimento adequado do Paciente é: A) Inalação de nitrito de amilo. B) Decúbito dorsal. C) Posição ereta. D) Uso de digoxina. E) Manobra de Valsalva. 31. Homem, 31 anos, negro vem para consulta no PSF com fraqueza generalizada e alguns episódios de cefaléia nos últimos 08 meses. Refere dor torácica leve e ocasional e falta de ar durante exercício. Nega tabagismo e consumo de bebida alcoólica. Sinais vitais: T: 37ºC; PA: 150/90mmHg; Pulso: 90/ min; FR: 18/min. Ausculta respiratória normal. Exame cardiovascular revelou sopro mesossistólico crescento-decrescendo em borda esternal inferior esquerda e ápice. Restante do exame físico normal. Exames laboratoriais de rotina normais. Ecocardiograma demonstrou aumento assimétrico da espessura do septo ventricular sem dilatação de VE. A abordagem inicial mais apropriada para sua hipertensão é: A) Tratamento anti-hipertensivo com beta-bloqueador. B) Tratamento anti-hipertensivo com diurético. C) Tratamento com anti-hipertensivo e IECA. D) Restrição do consumo de álcool. E) Redução de peso, somente. 28. Uma Paciente retorna para visita de follow-up após ter recebido alta hospitalar. Ela tem sido acompanhada na sua clínica devido diabetes mellitus tipo II. Recentemente diagnosticada e hipertensão essencial. Durante a última consulta você mudou a hidroclorotiazida para enalapril devido à alergia documentada. Aproximadamente 03 dias após ter iniciado a terapia, entretanto, ela apresentou edema do lábio inferior. Ela foi vista na clínica e o médico notou moderado edema e palpebral de lábio inferior. Ela foi avisada a descontinuar o enalapril. A mediação antihipertensiva mais apropriada para esse tipo de Paciente é: A) Atenolol. B) Captopril. C) Furosemida. D) Hidroclorotiazida. E) Nitroglicerina. 32. Homem, 52 anos, é trazido à Emergência referindo palpitações. Paciente refere seu “coração estava acelerado” enquanto cozinhava durante o café-da-manhã, acompanhado de falta de ar. Esse quadro não foi aliviado mesmo após sentar-se. Admite história de uso de drogas IV e não faz uso de medicação regularmente, exceto ranitidina. Sinais vitais: PA: 130/85mmHg; Pulso: 140/min, irregular; T 37,8ºC; FR: 18/min; Sat O2: 97%. Ao exame, Paciente apresenta-se levemente agitado e olhos proeminentes. Ausência de sopros e exame respiratório normal. Massa cervical não dolorosa é palpável em linha média. Assinale, entre os achados nos ecocardiográficos, o mais comumente associado à arritmia deste Paciente. A) Candersatana. B) Captopril. C) Hidralazina. D) Hidroclorotiazida. E) Losartana. 29. Homem, 25 anos, refere sincope associada ao exercício, o qual iniciou há aproximadamente 01 ano durante um jogo de futebol. Ele refere que frequentemente, sente-se confuso após exercício. Recentemente, entretanto, ele perdeu temporariamente a consciência. Nega dor torácica, edema e palpitação, mas apresenta dispnéia frequente. Antecedentes pessoais não significativos e não faz uso de medicação. Muitos membros da sua família faleceram recentemente em idade jovem, durante esforço. Nega, tabagismo ou consumo de álcool. Ao exame: PA: 125/72mmHg e Pulso 78/min; Sat CARDIOLOGIA A) Dilatação de VE. B) Dilatação de VD. C) Dilatação de AE. D) Hipertrofia de septo ventricular. E) Vegetações valvulares. 6 33. Homem, 30 anos, é atendido em seu primeiro check-up anual, ele sente-se bem e nega qualquer sintoma especifico. Nega dispnéia, fadiga, perda de peso, dor torácica. Antecedentes pessoais não relevantes e não faz uso de medicação. Nega tabagismo e consome bebida alcoólica socialmente. Ao exame físico, encontra-se afebril, PA:120/70mmHg; FC: 75 bpm. Ausência de linfadenopatia, sopro carotídeo ou anormalidades tireoidianas. Ausculta cardíaca e respiratória normal. Exame abdominal é benigno sem sinal de hepatoesplenomegalia. Pulsos braquiais estão mais proeminentes do que os femorais, poplíteos ou pediosos. Tomografia de tórax com contraste revelou coarctação da aorta ligeiramente acima do ligamento arterioso. O Paciente está mais propenso a desenvolver: 36. Paciente de 61 anos, sexo feminino, com história de hipertensão e doença pulmonar obstrutiva crônica, apresenta-se ao ambulatório referindo falta de ar. Admite história de piora progressiva da dispnéia ao subir escadas nos últimos 06 meses. Nega dor torácica, dispnéia em repouso ou tosse produtiva. Ao exame físico Paciente apresenta-se confortável ao repouso e possui tórax em barril à inspeção. Apresenta expiração prolongada e sibilos durante expiração forçada. Bulhas normofonéticas, ritmo regular e ausência de sopros. Ecocardiograma transtorácico revelou disfunção diastólica de VE. Assinale a ação correta a ser aplicada. A) Propranolol. B) Dioxina. C) Dobutamina. D) Ecocardiograma transesofágico. E) Verapamil. A) Estenose aórtica. B) Estenose mitral. C) Regurgitação mitral. D) Estenose pulmonar. E) Regurgitação tricúspide 37. Homem, 57 anos, hipertenso, vem ao ambulatório referindo falta de ar. Refere piora progressiva da dispnéia enquanto sobe escadas. Nega dor torácica e dispnéia ao repouso. No exame Paciente encontra-se em repouso. Ausculta cardíaca e respiratória normal. Ecocardiograma transtorácico, revelou disfunção diastólica de VE. Assinale o melhor passo na abordagem. 34. Homem, 66 anos, com história de endocardite bacteriana vem ao ambulatório referindo falta de ar. Durante os últimos 02 meses Paciente refere andar durante a noite com dificuldade de respirar. Esses episódios preocupam a ele e à sua mulher, porque ambos estão perdendo o sono e ele deseja algo que o alivie. Ele admite usar 04 travesseiros para dormir, e, ocasionalmente, sente-se dispnéico ao subir escadas em sua casa. Ao exame Paciente encontra-se confortável ao repouso. Ausência de turgência jugular ou edema pedal. Ausculta respiratória revela sibilos difusos localizados em AHT. Ausculta cardíaca revelou sopro pansistólico no ápice irradiando para axila. ECG normal. Ecocardiografia demonstrou fração de ejeção de 55%. O próximo passo na abordagem será: A) Atenolol. B) Digoxina. C) Dildiazem. D) Verapamil. E) Ecocardiografia transesofágica. 38. Mulher, 56 anos, obesa, diabética com história de angina estável chega à emergência de ambulância com falta de ar. Admite ataque de pânico no passado para o qual ela recusa tratamento. Seus sintomas melhoraram no momento em que a ambulância chegou. Enquanto na ambulância apresentou tosse produtiva. Nega dor torácica. Tem história de tabagismo importante e não faz uso de álcool. Sinais vitais: T: 37, 4ºC; Pulso 124/min; PA: 152/94 mmHg. Ao exame físico apresenta-se agitada e respirando 60% através de máscara facial, é incapaz de se comunicar adequadamente. Ausência de dor à palpação na parede torácica, entretanto, ausculta revelou crepitações finas difusamente. Ausência de sopros. ECG normal. Paciente não melhora após uso de furosemida EV e Isossorbida dinitrato SL e Morfina. Trinta minutos após, Paciente ainda persiste dispnéico e é transferido para UTI. Sua pressão é reavaliada e está 105/62 mmHg. Assinale a melhor ação a ser aplicada no Paciente. A) Digoxina B) Transplante cardíaco. C) Hidroclorotiazida. D) Metoprolol. E) Troca valvar. 35. Homem, 74 anos, chega à emergência com dor torácica aguda. Ele estava cuidando do seu jardim quando notou dor torácica à esquerda irradiando para MSE. Ele ficou dispnéico subitamente e sua mulher o trouxe para a emergência imediatamente. Ele não tem ido para suas consultas de rotina durante anos e não faz uso de medicação. Ao exame: PA: 145/93mmHg; Pulso 98/min e apresenta turgência jugular e crepitantes bibasais. Ausculta cardíaca aparentemente normal e exame abdominal sem alterações. Apresenta pulsos periféricos diminuídos. Raio-X de tórax demonstrou edema pulmonar intersticial leve. ECG revelou elevação do segmento ST. O tratamento mais apropriado é: A) Dobutamina. B) Ecocardiografia. C) Verapamil. D) Cintilografia miocárdica. E) Cardioversão sincronizada. A) Aspirina e Heparina. B) Aspirina, Heparina e anlodipino. C) Aspirina, Heparina e Estreptoquinase. D) Heparina e Estreptoquinase. E) Estreptoquinase, apenas. 7 CARDIOLOGIA 39. Mulher, 65 anos, com história de hipertireoidismo não tratado, chega à emergência de ambulância com falta de ar. Nas últimas 08 horas, apresentou dispnéia ao repouso e tosse produtiva, nega dor torácica. Ao exame Paciente apresenta-se agitada e respirando 60% de O2 através de máscara facial. É incapaz de se comunicar adequadamente. Durante o exame Paciente apresentou tosse com secreção sanguinolenta e evidência de turgência jugular e edema pedioso. Não há dor à palpação da parede torácica, entretanto, ausculta respiratória revelou crepitações finas difusas. Ausência de sopros e ECG normal. O próximo passo da abordagem é: 42. Mulher, 69 anos, com história de doença do refluxo gastresofágico e sem história de infarto miocárdico prévio, chega à emergência de ambulância, referindo dor torácica. Dez horas antes ela estava caminhando com seu cachorro quando sentiu uma dor vaga em abdômen superior e tórax. Durante esse período ela referiu náusea, sudorese e sentiu-se confusa. Ao retornar a sua casa, tomou dois comprimidos de Ibuprofeno e foi para cama, mas estava incapaz de dormir devido à dor. Refere história de tabagismo importante e consumo de dez cervejas/semana. Sinais vitais: T 37,7ºC; Pulso 126/min; PA:100/59 mmHg a qual não muda com a inspiração. Ao exame Paciente encontra-se agitada, sudoréica, pálida e desorientada 2x, mas orientada em espaço. Evidência de turgência jugular e bulhas hipofonéticas. Ausculta respiratória normal e ausência de edema periférico. ECG não revela elevação do segmento ST, mas mostra ondas R altas em derivações V1 e V2 e com depressão do segmento ST em derivações V1 e V3. Assinale a opção correta a ser adotada. A) Dobutamina. B) Dopamina. C) Ecocardiografia. D) Hidralazina. E) Diurético de alça EV, nitrato e morfina. 40. Mulher, 58 anos, diabética, chega à emergência de ambulância apresentando dor torácica. Estava com seus netos quando subitamente sentiu uma dor vaga que irradiava para MSE associado à náusea e dispnéia. Sinais vitais: T:37,8ºC; Pulso: 128/min; PA:168/94 mmHg, ao exame apresenta agitação severa e sudorese intensa. Respirando 100% O2 através de máscara facial. Refere alívio da dor torácica após aspirina, heparina EV, betabloqueador, nitrato EV e eptifibatide. Após subsequente melhora foi transferida à unidade coronariana e em seguida à enfermaria. Encontra-se em recuperação sem intercorrências no 5º dia. Assinale a opção correta. A) Aspirina. B) Pericardiocentese. C) Ativador do plasminogênio tecidual. D) Estreptoquinase. E) Teste de esforço. 43. Homem, 58 anos, com história de diabetes tipo I descontrolada, infarto miocárdio prévio e bloqueio de ramo esquerdo. Chega à emergência de ambulância reclamando de dor na mandíbula. Duas horas antes ele estava com sua família em casa quando sentiu uma dor em sua mandíbula. Admitindo ser uma dor dentaria ele tomou dois comprimidos de Ibuprofeno. Sinais vitais: T: 37,5ºC; Pulso 108/min; PA:89/60 mmHg. Ao exame Paciente apresenta-se pálido, confuso, ansioso e sudoréico. Desorientação 3x, e respirando 100% O2 através de máscara facial. Turgência jugular+ e ausculta cardíaca com bulhas hipofonéticas sem sopro. Ausculta respiratória revela crepitantes ao final da inspiração e sibilos. Edema em MMII+. Glicemia de jejum 130 mg/dL. De acordo com a apresentação do Paciente, o melhor na abordagem é: A) Angiografia coronária. B) Revascularização miocárdica. C) Alta hospitalar com aspirina, metoprolol, atorvastatina e enalapril. D) Teste de esforço máximo. E) Teste esforço submáximo. 41. Mulher, 72 anos, chega à emergência de ambulância, referindo dor abdominal. Relata que a dor era vaga e apareceu ao acordar pela manhã, e localizava-se em região epigástrica, associada a muita náusea e sudorese. Ao exame apresenta-se pálida e sudoréica. Ausculta cardíaca revelou bulhas hipofonéticas e ausência de sopros. ECG demonstrou elevação do segmento ST em derivações II, III e a VF. Ela submete-se a angiografia coronária e angioplastia. Após 24 horas ela encontrava-se sentada na unidade coronariana, quando sua pressão caiu para 105/67 mmHg, não variando com a inspiração. Frequência cardíaca é 128 bpm e ausculta respiratória normal. Também há evidencia de distensão jugular. O próximo passo na abordagem é: A) Angiografia coronária. B) Eletrocardiograma. C) Ecocardiograma. D) Administrar insulina. E) Medir CK-MB e troponina. 44. Homem, 58 anos, chega a clínica para follow up. Recebeu alta hospitalar recentemente após apresentar infarto agudo do miocárdio sem elevação do segmento ST. Durante o curso hospitalar recebeu medicações empiricamente para dislipidemia e beta-bloqueador, aspirina e clopidogrel. Apesar de ter várias questões sobre seu diagnóstico, ele está particularmente preocupado sobre seu perfil lipídico. Uma rápida revisão do seu perfil lipídico revelou que, antes de iniciar a terapia, possuía níveis altos de colesterol, triglicerídeos e LDL e baixo HDL. De acordo com seu perfil lipídico, o maior risco de ele ter futuros eventos coronarianos correlaciona mais fortemente, com qual das opções? A) Atropina. B) Revascularização miocárdica de emergência. C) Hidratação venosa. D) Pericardiocentese. E) Pericardiocentese com janela pericárdica. A) Nível elevado de colesterol total. B) Nível elevado de triglicerídeo. C) Nível elevado de LDL. D) Nível baixo de HDL. E) Proporção entre HDL e LDL. CARDIOLOGIA 8 45. Homem, 48 anos, com história de diabetes de recente diagnóstico, chega a clínica para visita de rotina. Nas visitas prévias um considerável tempo foi gasto para orientação do Paciente sobre seus riscos cardíacos e diabetes. Apesar dos níveis de glicose estarem controlados e seu perfil lipídico perto do desejável, sua pressão arterial continua elevada. Paciente relata que está seguindo dieta e exercício nos últimos 06 meses, mas sua pressão continua 148/92mmHg. A primeira medicação mais apropriada para iniciar o tratamento desta hipertensão é: 49. Um médico é chamado para examinar uma mulher de 69 anos que se submeteu a um cateterismo cardíaco via artéria femoral direita nesta manhã. Ela está reclamando de seu pé direito encontra-se gelado. Durante o exame ela possuiu uma massa pulsátil sobre virilha direita com perda de pulsos distais e ausculta revelou sopro sobre o ponto no qual artéria femoral direita foi canulada. Qual dos seguintes é o diagnóstico mais provável? A) Síndrome por êmbolo de colesterol. B) Aneurisma femoral. C) Hérnia femoral. D) Pseudo-aneurisma femoral. E) Hematoma retroperitoneal. A) Clonidina. B) Metoprolol. C) Hidroclorotiazida. D) Acetazolamida. E) Enalapril. 50. Homem, 82 anos, chega à emergência de ambulância referindo dor torácica. Ele refere que a dor começou há o8 horas inicialmente vaga irradiando para MSE associado à dispnéia. Relata que sente muita náusea e sudorese. Sinais vitais: T 37,7ºC; Pulso: 128/min; PA: 168/92mmHg. Exame físico: Paciente apresenta-se moribundo e respirando 100% O2 através de máscara facial. A dor foi aliviada com aspirina, heparina EV, beta-bloqueador, nitratos EV e eptifibatide. 12 horas após admissão na unidade coronariana, sua PA cai para 103/62mmHg e pulso encontra-se em 126/min. Há evidencia de turgência jugular e ausculta respiratória revelou crepitantes difusos e sibilos. Ausculta cardíaca com ausência de sopros. O diagnóstico mais provável nesse caso é: 46. Homem, 56 anos, fumante, sem antecedentes pessoais relevantes, chega à emergência referindo dor torácica e cansaço durante esforço. Paciente é admitido ao hospital para investigação, onde um teste de esforço sugeriu diagnóstico de doença arterial coronária, e Paciente submeteu-se a cateterismo cardíaco. Foi encontrado doença arterial difusa, mas ausência de lesões potencialmente elegíveis para stent. O cardiologista decide iniciar terapia medicamentosa. Paciente nega alergias. Pressão arterial e pulso nos últimos 03 dias foram anotadas: Dia 1: PA: 146/96 mmHg; Pulso 80/min Dia 2: PA: 150/90 mmHg; Pulso 86/min Dia 3: PA:140/96 mmHg; Pulso 73/min A) Tamponamento cardíaco. B) Insuficiência cardíaca congestiva. C) Ruptura da parede livre. D) Ruptura do músculo papilar. E) Infarto do ventrículo direito. Qual é a medicação mais apropriada para esse Paciente? A) Diltiazem. B) Hidroclorotiazida. C) Enalapril. D) Metoprolol. E) Nifedipina. 47. Homem, 55 anos, com episodio recente de sincope é admitido no hospital com insuficiência cárdia. PA: 160/100mmHg e Pulso: 90/min. Sopro sistólico de ejeção 2/6. Ecocardiograma demonstrou septo ventricular com espessura aumentada e mobilidade anterior da valva mitral durante sístole. Qual dos seguintes é o mais provável de ser encontrado nesse Paciente? A) Redução do sopro com “handgrip”. B) Redução do sopro com manobra de Valsalva. C) Pulso carotídeo lentificado. D) Aumento do sopro durante agachamento. E) Sopro irradiando para artérias carótidas. 48. Mulher, 63 anos, é admitida ao hospital após infarto do miocárdio de parede inferior. Paciente apresenta oligúria e PA: 80/55mmHg. Cateter de Swan-Ganz é introduzido, revelando pressão de capilar pulmonar diminuída (4mmHg), pressão arterial pulmonar normal (22/4mmHg) e pressão media de átrio direito aumentado (11mmHg). Marque a opção correta para o tratamento do Paciente. A) Angioplastia por balão. B) Digoxina. C) Hidratação venosa. D) Balão intra-aórtico. E) Drogas vasopressoras. 9 CARDIOLOGIA