Alana 7° relatório 21.07.2014

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Relatório Diário
Local: Acompanhamento do funcionamento do Hospital Municipal.
Data: 21.07.2014
Em primeiro momento no sexto dia de vivência, fomos acompanhar o
funcionamento do Hospital Municipal de São Miguel-RN, onde nos mostrou
todas as áreas e como funcionava, a Diretora do Hospital a Sra. Mirraila sendo
Graduada em Enfermagem, e quando havia necessidades da habilidade de um
enfermeiro no hospital, a mesma exercia ambas as funções para melhor
atender a população.
O hospital possui: Recepção; Sala de nebulização; Observação1; Posto
de Enfermagem; Sala de Procedimento; Observação 2; Sala de
Emergência(onde a sala é usada para emergências como reanimação, e
pequenas cirurgias ); Sala de Eletrocardiograma (onde funciona como a
farmácia, por causa da máquina de eletrocardiograma está quebrada); Raio-x;
Área ginecológica; Sala de esterilização; Sala de Recursos Humanos; Cozinha;
Refeitório dos funcionários.
Relatou que a Sala dos Raios-X, funciona de segunda a sexta só pela
manhã, e quando chegava um paciente que necessitava de Raios-X ela ligava
e o técnico que faz os Raios-X ia ao hospital atender. O enfermeiro atende no
hospital nas segundas e quartas ou quartas e um dia no fim de semana.
O hospital conta com uma Diretora, seis técnicos de enfermagem, um
enfermeiro e quatro médicos, uma parteira, uma nutricionista e dois assistentes
sociais. Onde por dia se encontra no hospital, 6 técnicos de enfermagem, 1
enfermeiro, 1 ou 2 médicos, e a diretora. E quando o enfermeiro não se
encontra no hospital por algum motivo a diretora fica nas duas funções, como
enfermeira e diretora.
Os maiores problemas enfrentados no hospital segundo relato da
diretora Mirraila, é que os médicos faltam muito nos fins de semana, que
mesmo sendo oferecida maior remuneração pela presença e função eles nem
sempre aceitam trabalhar nestes dias. Não está sendo realizados partos nem
cesáreos nem normais, pois não esta tendo médicos obstetras, não possui
área reservada no caso de pacientes com problemas neurológicos. Não existe
carro para transporte de pacientes para outros municípios, que por enquanto
está sendo utilizados nos fins de semana os carros do PSF. E um ponto
marcante é a não compreensão por partes dos usuários, que quando não
conseguem atendimentos por causa da falta de médicos no hospital, eles
agridem quem se encontra no local e quebram a estrutura no próprio hospital,
como portas, vidros e até cadeiras do local.
A lavanderia funciona de forma precária, já com ajuda de um tanquinho
que a própria diretora conseguiu para o hospital, sendo assim as roupas do
hospital lavadas, mas não esterilizadas de forma correta. Existe uma grande
ocorrência de furtos e roubos dos lençóis como também de comida do hospital
tanto por parte da população, como por parte dos funcionários. Os próprios
funcionários não cooperam com a limpeza e o bom funcionamento do hospital.
De forma que a diretora nos relatou e nós constamos no local, copos
descartáveis no chão ao lado da lixeira, e a toalha de mesa na sala de
funcionários, rasgada pelos próprios frequentadores do local.
Vimos também a necessidade de reciclagem de profissionais, aso quais
são antigos no local de trabalho e continuam trabalhando de forma errada, sem
preocupação de melhorar seu local de trabalho e suas atividades lá
empenhadas.
Percebe-se a necessidade também na área de técnicos de enfermagem
de um curso preparatório de socorristas, pois são eles que recebem pacientes
em casos graves, quando os médicos não estão presentes no hospital.
Já o relato do Médico foi que estão incomodados pela grande demanda
de pacientes, que não precisavam está no hospital para procedimentos tão
simples, que seria resolvido numa UBS (Unidade Básica de Saúde).
E estão no aguardo da liberação da reforma do centro cirúrgico que
existia no hospital, e entrega das ambulâncias que já foram compradas.
Em nosso segundo momento, fomos acompanhar funcionamento do
Centro de Reabilitação, onde fomos recepcionados pela fisioterapeuta Libelina,
que também nos passou algumas informações, pois nos relatou que só estava
lá há pouco tempo. Mas nos passou que o quadro de profissionais era
composto por 1(uma) fisioterapeuta (exercido por ela), 2(duas) fonoaudióloga,
e 1(uma) ASG, que também trabalha como recepcionista.
A maior dificuldade encontrada pela fonoaudióloga Libelina, foi a grande
demanda só para uma profissional.
E elogiou e nos aparentou muito satisfeita com os equipamentos que
possui o Centro de Reabilitação, ajuda conforme necessidades.
Terminamos como uma conclusão neste dia, que os bons profissionais,
conseguem sem sombra de dúvidas se desdobrarem mediante muitas
dificuldades.
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