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CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO – UNIFRA
MESTRADO EM NANOCIÊNCIAS
DISCIPLINA DE NANOTECNOLOGIA
Mestranda: Ana Paula Tasquetto da Silva
Resumo referente ao artigo:
“Retinyl palmitate flexible polymeric nanocapsules: characterization and
permeation studies”
Colloids and Surfaces B: Biointerfaces (2010) 81, 374-380
RESUMO:
Este artigo fala sobre nanocápsulas de retinil palmitato, levando em
consideração estudos de permeação e caracterização. Nos últimos anos o uso
de nanopartículas tem levado uma proteção maior a fármacos lábeis,
protegendo da degradação, além de provocar uma liberação sustentada e
promover a passagem de fármacos por barreiras biológicas. Nanopartículas
poliméricas, como as nanocápsulas e nanoesferas, tem sido usadas para
permear fármacos através da pele. Este mecanismo de permeação ainda não
está bem elucidado, sendo que alguns fatores como hidrofobicidade, rigidez e
tamanho interferem para que o fármaco atinja camadas mais profundas da
pele. O retinil palmitato, a forma mais estável da vitamina A, é amplamente
utilizada em formulações antienvelhecimento e tem um papel muito importante
na diferenciação celular e na prevenção da carcinogênese. Este trabalho então
desenvolveu nanocápsulas contendo PLA como polímero e retinil palmitato,
com a intenção de facilitar sua passagem pelas barreiras biológicas. O
diâmetro médio destas nanocápsulas foi de 215 nm e o potencial zeta foi de 14,9 mV, que está na faixa esperada, já que o polímero é ligeiramente
negativo. Além disso, foram feitos testes de eficiência de encapsulação,
elasticidade/deformabilidade e microscopia confocal de varredura a laser
(CLSM). Também foram realizados estudos de permeação com células de
difusão do tipo Franz e com pele abdominal humana proveniente de cirurgia
plástica. Partículas com diâmetro próximo ao diâmetro médio passam através
da membrana, enquanto partículas com maior e menor diâmetro ficam retidas
na barreira. As partículas retidas apresentam diâmetro menor que 100 nm e
maior que 300 nm. Quanto ao perfil de permeação da pele, as amostras foram
analisadas por microscópio confocal. As nanocápsulas apresentaram uma
permeação uniforme na pele, sendo assim, pode-se sugerir que esta
permeação pode estar relacionada com a afinidade das nanocápulas pelo
estrato córneo. A partir destes resultados, o uso de nanocápsulas de retinil
palmitato torna-se viável.
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