A força da rastreabilidade e a segurança dos alimentos Porto Alegre, agosto de 2013 – Mais um caso de contaminação de alimentos traz à tona à importância da rastreabilidade para garantir a segurança alimentar dos consumidores. Desta vez, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) detectou um problema de qualidade em produtos da marca Heinz. Após análise em laboratório, a Anvisa constatou a presença de pelos de roedores em embalagens do lote 2K04 do Tomato Ketchup Heinz e determinou a retirada imediata do produto de circulação. Em nota, a empresa disse que o lote citado não está mais em circulação e garantiu a qualidade dos itens que produz. Notícias como essas são comuns nos últimos tempos, e têm levado à realização de recall de alimentos. Foi o que aconteceu com o achocolatado Toddynho e o suco de maçã Ades. Mas problemas como esses, quando detectados, podem ser rapidamente resolvidos com a ajuda da tecnologia. “A rastreabilidade de ponta a ponta na cadeia permite identificar para quais locais os lotes foram vendidos e esses estabelecimentos podem saber se ainda têm esses produtos à venda ao consumidor”, explica João Carlos de Oliveira, presidente Associação Brasileira de Automação – GS1 Brasil. Para se ter uma ideia, a cada ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) contabiliza em torno 200 casos de fraude e contaminação de alimentos de grandes proporções em todo o mundo. A segurança dos alimentos tornou-se uma questão crítica e prioritária, e a rastreabilidade é um dos caminhos mais eficazes para garantir a adoção de um controle efetivo e a rápida retirada do mercado dos alimentos contaminados em momento de crise alimentar. Através desse processo sistema, é possível saber todo o percurso que o produto vez até chegar ao destino final, pois permite conhecer a precisa identificação de cada item, sua proveniência e localização. Com essas indicações, caso surja algum problema, é possível encontrar todo o lote contaminado e, se necessário, retirá-lo do mercado em tempo real, além de averiguar a responsabilidade dos envolvidos no processo. Uma das ferramentas disponíveis e que começa a ganhar mais espaço no mercado é o código de barras GS1 Databar. A tecnologia permite, por exemplo, alertar ao caixa do supermercado que o prazo de validade do produto está vencido, caso ainda não tenha sido retirado da gôndola do supermercado. Frutas legumes e vegetais (FLV) e o de itens de pesos variáveis (carne, aves, peixes, padaria, embutidos, frios) podem ser identificados desde a origem. A disseminação do GS1 DataBar começou em 2010, e a meta é que tenha adoção plena pela cadeia de abastecimento. Sobre a GS1 Brasil A GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação, é uma organização sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (Código de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos. Além de estabelecer padrões de identificação de produtos, a associação oferece serviços e soluções para as áreas de varejo, saúde, transporte e logística. A organização brasileira tem 57 mil associados. Mais informações em www.gs1br.org. Informações para imprensa Cristine Pires (51) 93159381 - [email protected]