ANOTA AÍ ANOTA AÍ XXVIII JORNADA CIENTÍFICA DO HOSPITAL NAVAL MARCÍLIO DIAS Data: 13 e 14/02 Local: Auditorio Al. Eimar Delly - 14º Andar Informações: 2269-9242 INTENSIFISIO 2014 III ENCONTRO DE FISIOTERAPIA EM UTI Data: 3 e 4/04 Horário: 8h30 às 17h Local: Anfiteatro do HUPE Informações: 2868-8151 II SIMPÓSIOPrograme-se DA RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM Cuidados ao paciente onco-hematológico em Clínica Médica Data: 17/02 Horário: 8h às 17h Local: Anfiteatro Ney Palmeiro Informação: [email protected] Banco de Leite do HUPE Precisa de vidros de maionese e de café solúvel para coleta CURSO DE FÉRIAS Cardiologia Baseada em Narrativas Data: 09 a 20/02 Horário: Quintas-feiras, das 18h às 20h Local: Hospital Pró-Cardíaco - CEPRO Informações: (21)2131-1444/1470 do leite materno. Informações: Recepção do Núcleo Perinatal ou pelo telefone: 2868-8208 Sala de Leitura do NESA está recebendo doações de livros para adolescentes. Informações: Ambulatório do NESA Campanha de Doação de Sangue Local: Banco de Sangue do HUPE Horário: 8h às 13h Informações: 2868-8134 Esta seção é permanente. Não deixe de nos enviar informações sobre seu evento DICAS DE SAÚDE Cuidado com os ouvidos das crianças no verão No calor excessivo do verão as pessoas costumam frequentar mais a praia, piscinas, rios e cachoeiras, mergulham mais e com isso expõem a pele do ouvido à água, rompendo a barreira protetora, propiciando assim o aparecimento das otites externas. Considerada uma das doenças da estação, afeta principalmente as crianças, porque em geral são as que ficam mais horas mergulhando, mas os adultos também podem ter. Para Aída Regina Monteiro, Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do HUPE, o prin- cipal sintoma é a dor, em alguns casos hiperemia (vermelhidão) no conduto e no pavilhão auricular e, às vezes, edema do conduto auditivo externo que leva a uma sensação de ouvido entupido com baixa da audição. A médica alerta que nesses casos não sejam usadas as hastes flexíveis (cotonetes), na tentativa de limpeza do ouvido, pois elas retiram o cerume, que na quantidade certa, funciona como protetor. Após o diagnóstico, o tratamento é feito com as gotas otológicas, que contém antibióticos. Ocasionalmente é necessário também o uso de antibiótico via oral e anti-inflamatórios. Os analgésicos não devem ser esquecidos, pois minimizam a dor que normalmente é muito intensa. Para prevenir é necessário manter o ouvido seco após exposição à água, não introduzir nada nele e não usar medicamentos sem prescrição médica. GENTE QUE FAZ ARMANDO LOPES Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o tipo de trabalho que realizamos. O modo como Armando Lopes tem vivenciado sua história profissional mostra que isso é possível. Há 35 anos trabalha no HUPE fazendo o que adora: atendendo funcionários e pacientes do hospital. Começou a carreira como auxiliar de serviços médicos, em 1978. Passou pelo Centro de Material e Esterilização e trabalhou por 22 anos no Centro Cirúrgico, experiência que capacitou Armando para assumir o cargo de Administrador do Ambulatório, onde permanece até hoje. A maneira como lida com o público, acalmando o paciente e resolvendo seus problemas, faz com que todos os colegas e companheiros de trabalho o admirem e o respeitem. “Tratem os pacientes bem. Escutem eles. Viva o dia a dia do hospital...Se interessem pelas pessoas” Para Armando, “mesmo que você não goste de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor que pode ser, destaque-se pela precisão e disponibilidade. Você será aplaudido, reconhecido e querido por todos”. “Outras portas se abrirão, começará a se tornar criativo, propondo coisas novas, e isso é um raro prazer”, finaliza ele. Aprendeu muito no HUPE. Como profissional encontrou chefias que lhe deram poder para decidir e procurar soluções, o que refletiu em sua vida pessoal. Se descobriu administrador da própria existência. EXPEDIENTE Diretor do HUPE: Rodolfo Acatauassú Nunes Vice-Diretor: Maurílio Pereira de Carvalho Salek Coordenadoria de Comunicação Social do HUPE Coordenação: Marilda Santos Equipe de Reportagem: Anaise Alvernaz e Lícia Gigliucci Revisão: Marilda Santos Edição: Marilda Santos Diagramação: Paulo Carvalho e Geferson Gomes Coutinho Fotos: COMHUPE Projeto Gráfico: Robson Carlos Impressão: Gráfica Sumaúma Email: [email protected] Tel.: (21) 2868-8158 / 8448 Tiragem: 2000 exemplares HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Ano 7 - Nº 67 FEVEREIRO 2014 Jornal Coordenadoria de Comunicação Social Ações contra Sepse no HUPE completam um ano A s ações desenvolvidas para a implantação do projeto “Brasil contra SEPSE” do Ministério da Saúde no HUPE, trazem os primeiros resultados. Após um ano de trabalho, o hospital tornou-se o maior notificador da sepse grave e do choque séptico em todo país. Definida como uma resposta inflamatória do organismo causada por uma infecção, a sepse tem elevada incidência e mortalidade no Brasil, cerca de 50% enquanto nos países desenvolvidos o índice é de 30%. O número elevado de casos da doença preocupou a equipe de 14 profissionais coordenada pelo Prof. Sérgio da Cunha e pela enfermeira, Eliane Passos, gestor e co-gestora do projeto no HUPE respectivamente. Os primeiros relatórios divulgados pelo Instituto Latino-americano da Sepse (ILAS) mostraram que o hospital apresentou, no primeiro ano de atuação do grupo, uma taxa de mortalidade semelhante à média observada nos demais hospitais públicos brasileiros acompanhados pelo projeto. Um dos fatores é a baixa taxa de adesão ao pacote de medidas das primeiras 6 horas de tratamento. De acordo com a enfermeira Eliane Passos, a informação do ILAS determinou mudanças na aplicação das normas e protocolos de combate a doença no HUPE. Entre elas, foi criada uma equipe de enfermeiras colaboradoras, que auxiliam nas unidades clínicas e cirúrgicas na assistência ao paciente. Munidas de uma mala com todo material necessário para que os procedimentos e medicamentos sejam ministrados corretamente e no tempo hábil para uma melhor resposta ao tratamento. Em 2013 houve palestras com distribuição de material didático para equipes médica e de enfermagem, distribuição de folders, exposição de banners pelos corredores de circulação e elaboração de trabalhos científicos divulgados em eventos e publicados na revista Critical Care. Foi criado também o DISQUE SEPSE (21-99753-6567) para dar mais rapidez ao atendimento e suporte às equipes de saúde com a ajuda das “meninas da sepse”, como ficaram carinhosamente conhecidas no hospital. Para a co-gestora Eliane Passos, as estratégias de ação estão diretamente ligadas ao número elevado de notificações de casos pelo HUPE, o que é bom, pois o diagnóstico precoce reflete no sucesso do tratamento. “A sepse é uma doença que mata milhões em todo mundo. Por isso, nossas equipes de saúde tem que atuar juntas para garantir a sobrevivência do paciente“, finaliza. Corrida de São Sebastião tem presença da Urologia Pág. 2 Ambientação dos novos residentes Pág. 3 Ambulatório previne progressão de doença renal crônica Pág. 4 GENTE QUE FAZ “Meu trabalho é um presente de Deus” “Meninas da sepse” com o gestor do projeto no HUPE, Prof. Sérgio Cunha e com a co-gestora, Enf. Eliane Passos Pág. 4 O Setor de Alergia e Imunologia do Serviço de Medicina Interna do HUPE e Policlínica Piquet Carneiro (PPC) completou 10 anos de criação. Desde 2003 a assistência nessa especialidade era oferecida pelo Dr. Eduardo Costa e alunos de graduação da Faculdade de Ciências Médicas, em regime de Estágio Interno Complementar. A partir de 2004 foi iniciado o Curso de Aperfeiçoamento em Alergia e Imunologia Clínica, com 2 anos de duração, no qual já se formaram 19 alunos. De 2004 até 2010 o Setor funcionou com estudantes de pós-graduação e outros médicos colaboradores, como o Dr. Fábio Kuschnir, hoje professor do Departamento de Pediatria da FCM/ UERJ e parceiro indispensável, além de tantos outros. Com a realização de concurso público para ingresso de médicos, a partir de 2011, o Setor constituiu uma equipe de ponta com as Dras. Maria Ines Perelló, Gabriela Dias, Denise Pedrazzi e Anna Carolina Arraes. Com a colaboração de outras médicas além de profissionais de Enfermagem e de Nutrição, o Setor passou a ser uma Os médicos Fábio Kuschnir, Chefe da UDA de Pediatria, Rodolfo Acatauassú, Diretor do HUPE e Eduardo Costa, Chefe do Serviço de Alergia e Imunologia presentes na comemoração dos 10 anos referência no tratamento da alergia no Rio de Janeiro. Com isso, foi possível a expansão do Ambulatório Geral para a PPC e a criação de ambulatórios específicos (Urticária e Angioedema, Reações Adversas a Medicamentos e Rinites Crônicas), além do fortalecimento de parcerias com outras especialidades como a Pediatria, Pneumologia, Otorrinolaringologia, Dermatologia e laboratórios da PPC (Cápsula e HLA). O resultado foi o aumento de 312% nos procedimentos ambulatoriais realizados (consultas, testes e fornecimen- to de vacinas), e no número de vagas do Curso de Aperfeiçoamento. A PPC também foi privilegiada com maior produção científica. Dezenas de trabalhos foram apresentados em congressos internos e brasileiros, além da publicação de alguns em revistas nacionais e internacionais. Na comemoração dos 10 primeiros anos do Serviço, a equipe reuniu pessoas que fizeram diferença nessa trajetória, mostrou um breve histórico do Setor e sua produção atual, além de agradecer e homenagear colegas e parceiros importantes nessa história. Urologia participa da corrida de São Sebastião Com o intuito de conscientizar os participantes da corrida de São Sebastião para a prática de exercícios voltada para a promoção da saúde do homem, um grupo liderado pelo urologista do HUPE, Prof. Eloísio Alexsandro, participou no dia 20 de janeiro, do mais tradicional evento esportivo do calendário da cidade. Formado por médicos, profissionais da saúde e acadêmicos de medicina, o grupo além de participar da prova, divulgava aos participantes o Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem do SUS, criado em 2009 pelo Ministério da Saúde, e que no HUPE é coordenado pelo Prof. Ronaldo Damião, chefe da Urologia. Nele, os homens podem se prevenir e tratar as principais doenças graves e crônicas que afetam o seu universo, entre elas: câncer, diabetes, obesidade, colesterol, doenças do coração, pressão arterial, entre outras. A recomendação na maioria desses casos é a mudança no estilo de vida e com práticas de exercícios físicos para combater o sedentarismo. De acordo com a publica- 2 Prof. Eloízio Alexsandro com o grupo da Urologia na corrida de São Sebastião ção Saúde Brasil do Ministério da Saúde, a cada cinco pessoas que morrem com idade de 20 a 30 anos, quatro são homens, o que corresponde a 60% das mortes no país. Com base nesses dados, o projeto da Urologia do HUPE criou esse canal de comunicação contínua e dinâmica para a educação e promoção a saúde primária do homem. Com o slogan “Primeiro passo para a saúde”, os profissionais e atletas vão atuar nos principais eventos esportivos da cidade, principalmente nas corridas de rua. ENTREVISTA: Rachel Bregman, Coordenadora do NIT-DRC Serviço de Alergia e Imunologia comemora 10 anos Doentes renais crônicos recebem tratamento diferenciado O HUPE é referência no cuidado à população acometida por doença renal através da Unidade de Nefrologia. Dentre os serviços oferecidos, destacam-se as atividades desenvolvidas em um ambulatório direcionado a prevenir a progressão da doença renal. A responsável pelo grupo, Dra Rachel Bregman, médica nefrologista e professora da FCM nos conta um pouco sobre o trabalho. Qual o nome do grupo? Rachel - Núcleo Interdisciplinar de Tratamento da Doença Renal Crônica (NIT-DRC). Como surgiu a ideia de formar o grupo? Rachel - Equipe interdisciplinar é reconhecidamente a melhor maneira de tratarmos de doença crônica, e por este motivo insistimos neste modelo, que deu certo. Há quanto tempo funciona? Rachel - Dez anos no modelo atual. Como funciona? Rachel - A equipe atende sempre no mesmo dia no ambulatório de nefrologia do HUPE. Seguimos critérios quanto ao fluxo de atendimento e o número de consultas depende do perfil de cada paciente. Quantos pacientes acompanhados até hoje? Rachel - O número de pacientes acompanhados é em torno de 1100, sem incluir os que foram atendidos menos de 3 vezes, que são muitos. Quem participa da equipe? Rachel - As médicas Rachel Bregman, Renata Mendes e Dumara Silva; enfermeira, Frances Valéria Costa e Silva; Maria Ines Barreto Silva, a nutricionista; bióloga e residente de medicina e enfermagem, Carla Lemos, Quais os trabalhos que o grupo executa? Além dos atendimentos? Rachel - Atividades educativas com os pacientes; orientação dos residentes e trabalhos de monografias de final de curso; orientação de mestrados e doutorados e atividade educativa pelo telessaúde. Prêmios e indicações dos trabalhos? Rachel - Prêmios na área de nutrição; indicação de melhor artigo publicado na área em 2013; publicações científicas em revistas de alto impacto e apresentações em congressos nacionais e internacionais nas distintas áreas de atuação (médica, enfermagem, nutrição). Hospital Pedro Ernesto recebe novos residentes Nos dias 6 e 7 de março a Coordenadoria de Desenvolvimento Acadêmico (CDA) e o Núcleo de Apoio Psicopedagogico ao Residente (NAPPRE) realizam a Ambientação dos novos Residentes. Em ano de Copa do Mundo no Brasil, as atividades têm como tema “Quando o residente entra em campo ele muda o jogo – autocuidado, cuidado assistencial e formação”. No total, o HUPE vai receber cerca de 360 acadêmicos nos cursos de residências oferecidos. Por ser um trabalho de grandes proporções, o número de profissionais de saúde da instituição envolvidos, é elevado. “Ao longo dos anos o residente entendeu a importância do trabalho e vem participando cada vez mais das nossas atividades”, destaca a psicóloga do NAPPRE, Luanda Cruz. Divididos em grupos, os residentes vão trabalhar três eixos principais dentro da temática central: o autocuidado – onde o acadêmico vai conhecer como cuidar de si dentro da instituição; o cuidado assistencial – os caminhos para desenvolver o atendimento com os pacientes e relacionamento com a equipe; e a formação – obtendo informações de setores e recursos necessários para a sua formação acadêmica. Anfiteatro Ney Palmeiro lotado durante a Ambientação dos Residentres em 2013 Para Luanda Cruz, ao final do trabalho a equipe do CDA/NAPPRE espera proporcionar um maior acolhimento e conhecimento aos acadêmicos que estão chegando, além do reconhecimento do NAPPRE como parceiro. A Ambientação do HUPE foi inserida no calendário acadêmico da Comissão de Residência Médica (COREME) e da Comissão das Áreas de Saúde (COREMU). 3