Junho - Hospital Universitário Pedro Ernesto

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ANOTA AÍ
ANOTA AÍ
Programe-se
2º CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM
OTORRINOGERIATRIA
Data: 07/06
Horário: 8h às 16h30
Local: Anfiteatro Ney Palmeiro
Informações: 2868-8506
de 25 a 29 de agosto
SIMPÓSIO DE CIRURGIA ENDÓCRINA
Data: 09/06
Horário: 8h às 18h
Local: Anfiteatro Ney Palmeiro
Informações: 2868-8062
Inscrições abertas
http://congresso.hupe.uerj.br/congresso/
REUNIÃO DE URO ONCOLOGIA
Data: 12/06
Local: Hospital Quinta D´or
Informações: 97205-9961
PSIQUIATRIA: “CASO CLÍNICO Nº 175”
Data: 10/06
Local: Auditório Washington Loyello
Horário: 10h30
REUNIÃO DE ONCOLOGIA TORÁCICA
Data: 11/06
Local: Auditório do Copa D´or - Copacabana
Informações: 97205-9961/ Paula.gomes@
oncologiador.com.br
PSIQUIATRIA: “DEPRESSÃO MATERNA:
DADOS DA PESQUISA NASCER NO
BRASIL”
Data: 24/06
Local: Auditório Washington Loyello
Horário: 10h30
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DICAS
DE
SAÚDE
Mamães não esqueçam o Teste do Pezinho
A Triagem Neonatal,
popularmente conhecida como Teste do
Pezinho, é uma bateria de exames que os
bebês são submetidos
logo que nascem e que
pode detectar doenças
metabólicas, genéticas
e infecciosas graves.
Por ser um dos exames mais importantes na hora de identificar irregularidades
na saúde da criança,
o Dr. Gustavo Guida,
médico geneticista do
HUPE, fala um pouco
mais do assunto para
as mamães de plantão.
Após o nascimento
até quando pode ser
feito o Teste do Pezinho?
O ideal é que seja feito
na primeira semana de
ser evitados se o tratamento adequado tiver
iniciado o mais rápido
possível.
vida, o mais cedo possível após o início da alimentação. Até pode ser
feito mais tardiamente,
mas esse atraso pode
prejudicar as crianças
que tiverem nascido
com alguma patologia.
Porque as mamães
devem levar seus bebês para fazer o teste?
As doenças que podem
ser identificadas no
exame causam graves
problemas de saúde
aos bebês. Eles podem
No caso do teste do
pezinho detectar alguma doença, qual a
orientação a família?
A família que recebe um
resultado alterado deve
buscar, o mais rápido
possível, os serviços de
referência para realizar
os testes que podem
confirmar a doença.
Após a confirmação, é
iniciar o tratamento para
garantir o melhor resultado para a criança.
* O teste do pezinho chegou
ao Brasil na década de 70 e
em 1992, o tornou-se obrigatório em todo o território nacional. No SUS, a triagem básica
é gratuita, mas em hospitais e
maternidades particulares ele,
geralmente, é pago.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
GENTE QUE FAZ
SIMONE JARDIM
ALMEIDA DE LIMA
A nutrição tem papel fundamental na promoção da saúde
e a alimentação deixou de ser
apenas uma maneira de saciar
a fome para assumir um papel
de prevenção e combate ao tratamento de doenças crônicas.
A nutricionista do HUPE, Simone Jardim, atualmente responsável pela área de oncologia, conhece muito bem esse
novo papel e nos conta que
está cada vez mais apaixonada pelo atendimento no ambulatório.
Nunca havia trabalhado com
pacientes de câncer e sente
que recebe mais do que dá.
Segundo ela, “apesar de todos
os problemas que o hospital
enfrenta, de infraestrutura e falta de pessoal, conseguimos fazer um bom trabalho de acompanhamento. Saber que você é
uma pessoa que faz diferença
no momento difícil que estão
vivendo, é muito gratificante”,
completa a nutricionista.
“Para eles a alimentação é
tão importante quanto o carinho e a paciência”
Desde 1989, e prestes a completar 25 anos no HUPE, Simone tem vontade de terminar sua
carreira fazendo um mestrado
na área de oncologia. A experiência que adquiriu e vem adquirindo, pode se transformar
em excelente material de trabalho para uma pesquisa. Trabalhar com residentes, orientando a respeito da doença e da
melhor maneira de alimentar,
é o que pretende antes de se
aposentar.
EXPEDIENTE
Diretor do HUPE: Rodolfo Acatauassú Nunes
Vice-Diretor: Maurílio Pereira de Carvalho Salek
Coordenadoria de Comunicação Social do HUPE
Coordenação: Marilda Santos
Equipe de Reportagem: Alex Calheiros, Anaise Alvernaz
e Lícia Gigliucci
Revisão: Marilda Santos
Edição: Marilda Santos
Diagramação: Paulo Carvalho e Geferson Gomes Coutinho
Fotos: COMHUPE
Projeto Gráfico: Robson Carlos
Impressão: Gráfica Sumaúma
Email: [email protected]
Tel.: (21) 2868-8158 / 8448
Ano 7 - Nº 71
JUNHO 2014
Jornal
Coordenadoria de
Comunicação Social
Cirurgia endócrina é tema de simpósio no HUPE
Psiquiatra
transformador
recebe
homenagem
N
o dia 09 de junho a Faculdade de
Ciências Médicas/UERJ realiza o
1º Simpósio de Cirurgia Endócrina
no Hospital Universitário Pedro Ernesto.
O evento vai discutir temas que envolvem as principais glândulas endócrinas
do organismo acometidas de patologias
que necessitem de intervenções cirúrgicas como a Tireóide, a Paratireóide, as
Adrenais e o Pâncreas.
O evento coordenado pela chefe
do departamento de Cirurgia Geral do
HUPE, Prof.ª Maria Cristina Araujo Maya,
vai contar com a participação do cirurgião
do sistema endócrino e ex-presidente da
Associação Americana de Cirurgiões Endócrinos, Quan Yang Duh. Formado na
Universidade da Califórnia, São Francisco, o médico é referência em cirurgias
minimamente invasivas e laparoscópicas.
Ele também é autor do capítulo sobre a
Cirurgia da Adrenal, do livro base da graduação e pós-graduação da FCM.
Atualmente no município do Rio de
Janeiro poucos hospitais realizam este
tipo de cirurgia. Entre eles destacam-se
o HUPE, o Hospital de Bonsucesso e o
Hospital do Fundão, que está temporariamente, desativado.
De acordo com a médica, a elevada
demanda cirúrgica no município reflete de maneira positiva na excelência e
na qualidade do setor clínico do HUPE.
“Por ter mais cirurgias, desenvolvemos
grande expertise na área e formamos
excelentes profissionais. Em relação às
cirurgias, como no caso da tireóide, por
exemplo, temos o índice de complicação
no pós-operatório menor, com menos
sangramentos, rouquidão e riscos de infecções do que o indicado na literatura
médica, o que é extremamente positivo.”,
revela a chefe.
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Lançamento do
livro de rotinas da
obstetrícia
Pág. 2
No ambulatório do HUPE, a maioria
dos atendimentos das doenças da tireóide é de casos com suspeita de malignidade e extremamente graves. A demanda
mais elevada é de hipertireoidismo, onde
a glândula funciona demais gerando desconforto para o paciente. A médica chama
atenção ainda para a condição da paratireóide, em pacientes com insuficiência
renal, que tem os ossos destruídos numa
tentativa do organismo de resgatar cálcio
para o sangue. Esses casos convivem
com a dor extrema e com a destruição
óssea, tendo assim, uma vida muito ruim.
Para Maria Cristina a falta de estrutura
do Estado é um fator limitador para esses
pacientes que esperam há anos por uma
cirúrgica endócrina. “Temos disponibilidade e mão-de-obra qualificada para atender os casos graves no Rio de Janeiro,
mas não temos muitos locais para operar.
A realização da cirurgia reflete de maneira significativa na melhoria da qualidade
e na sobrevida desses pacientes. Quem
opera vive mais do quem não opera, isso
é certo! – finaliza ela.
A importância
da doação de
sangue
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GENTE QUE FAZ
“Experiência
apaixonante na
oncologia”
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cia exata, a gente
tem
divergência
de opiniões. Uma
pessoa acha que
é melhor fazer de
uma forma, outra
tem experiência
para fazer de
outra forma. Então,
assim, a gente consegue unificar as
condutas”.
A publicação aborda temas como
abortamento, aleitamento materno,
assistência clínica ao parto, cardiopatia na gravidez, hemorragia puerperal, entre outros. Essa proposta do
livro foi da direção do hospital e da
Comissão Científica Pedro Ernesto
(COCIPE) para a participação das
UDAS no Processo de Acreditação.
O Programa Brasileiro de Acreditação Hospitalar, desenvolvido pelo
Ministério da Saúde, se encontra
dentro do Programa de Garantia e
Aprimoramento de Qualidade em
Saúde. Trata-se de um método de
avaliação voluntário, periódico e reservado dos recursos institucionais
de cada hospital para garantir a qualidade da assistência por meio de padrões previamente definidos. Não é
uma forma de fiscalização, mas um
programa de educação continuada.
Através da Acreditação, a instituição de saúde tem a possibilidade de
realizar um diagnóstico objetivo acerca do desempenho de seus processos, incluindo as atividades de cuidado direto ao paciente e de natureza
administrativa. O Programa surgiu
devido à necessidade de adotar medidas que apontem para a melhoria
contínua da qualidade da assistência
prestada pelos hospitais brasileiros,
independente do porte e complexidade institucional.
Psiquiatria homenageia Washington Loyello
O Centro de Estudos Nobre
de Melo da FCM/UERJ, da UDA
de Psiquiatria do HUPE, prestou, no último dia 27, uma linda
homenagem ao professor Washington Loyello. Médico que
tanto contribuiu para a história da
psiquiatria no Brasil, lutou contra
a indústria da loucura e por uma
psiquiatria da libertação.
Loyello nasceu em 8 de abril de 1922, em Cruzeiro,
SP, e veio para o Rio de Janeiro, aos 16 anos, como
estudante de medicina, onde também iniciou sua participação em movimentos nacionalistas da época. Optou pela área de cirurgia, mas o destino resolveu agir
de modo bem peculiar. Sem dinheiro para se manter
no Rio, foi morar no antigo hospício da Praia Vermelha
onde recebeu casa, comida e trabalho e onde também
nasceu a paixão pela psiquiatria, especialidade que
escolheu e amou até o fim dos seus dias.
Durante a homenagem, o profº Paulo Roberto Pavão, chefe da UDA de psiquiatria, lembrou que Loyello
fez com ele o caminho contrário: “estava extremamente decepcionado e angustiado com a área. Não via
como continuar conivente com o que presenciava no
2
Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro”. Por sorte, essa relação mudou sua vida. Aprendeu a visão humanitária e realizaram juntos, a partir daí, um trabalho
revolucionário a favor do movimento antimanicomial.
Como trajetória profissional de Loyello, estão vários
cursos de extensão universitária; designação para a
cadeira de Psicologia e Neurologia Infantis e Higiene Mental do curso de Puericultura e Administração
do Departamento Nacional da Criança. Estagiou no
Centre de Readaptation Social do Hospital Psychiatrique de Ville Juit, em Paris; foi médico do Ministério
da Saúde; ocupou vários cargos no serviço público;
participou de simpósios, congressos nacionais e internacionais, onde apresentou trabalhos valiosos para a
história da psiquiatria, dentre eles, o livro: Para Uma
Psiquiatria da Libertação.
No Hospital Gustavo Riedel, sua equipe criou um
serviço modelo, que foi a inclusão dos ambulatórios,
o que aumentou de 290 para 2.600 atendimentos. Os
pacientes participavam de várias atividades, porque
segundo ele: “ A ociosidade só servia para cronificar o
doente”. Para ser curativa, preventiva e reabilitadora,
a psiquiatria tinha que estar ao lado de outras especialidades. Nesta época já era defendido o tratamento
multidisciplinar nessa e em outras áreas.
de Hemoterapia da FCM
O Núcleo Perinatal do HUPE, representado pelo Coordenador da
UDA, Profº Alexandre Trajano, foi o
primeiro a concluir o Livro de Rotinas
do Departamento, que atende um dos
quesitos para o processo de Acreditação Hospitalar. O lançamento está
previsto para julho e vai ser de extrema importância para nortear os procedimentos e criar rotinas no hospital.
O volume tem 30 Protocolos, escritos por staffs, médicos especialistas e enfermeiros, que colaboraram
com suas experiências, considerando a existência de normas específicas do Ministério da Saúde. O livro
vai se tornar prático para os residentes, que vão encontrar a melhor
conduta para os atendimentos, principalmente os considerados graves.
Para Denise Monteiro, obstetra
do Núcleo e uma das organizadoras do livro, “medicina não é ciên-
ENTREVISTA: FLÁVIA MIRANDA BANDEIRA: Professora
Protocolos e Rotinas do Núcleo Perinatal do HUPE
Todo dia é dia. Doar para salvar vidas
Mais do que uma homenagem
para quem ajuda a salvar vidas,
o Dia Mundial do Doador de
Sangue é uma data que simboliza a luta permanente na busca
de mais e novos colaboradores.
Comemorado desde 2004, o dia
14 de junho celebra também o
aniversário de Karl Landsteineir,
prêmio Nobel pela descoberta do sistema de grupos
de sangue ABO.
O Jornal do HUPE esteve no setor de Hemoterapia
para saber mais sobre esta dura batalha pela manutenção da vida.
Quais as maiores dificuldades enfrentadas por
vocês para angariar novos doadores?
Flávia Miranda Bandeira - No Brasil, segundo o
Ministério da Saúde, apenas 1.8% da população é
doadora de sangue. Para a Organização Mundial da
Saúde (OMS), este número deveria estar em torno de
3 a 5%. Muitas são as razões para os baixos índices.
Basicamente, eles variam de acordo com questões
culturais, religiosas e até a falta de informação.
Quem doa?
Flávia Miranda Bandeira - Os homens ainda são a
maioria dos doadores no Brasil e também no Serviço
de Hemoterapia Herbert de Souza (SHHS) no HUPE,
onde representam cerca de 60% deles. Porém, exis-
te uma tendência ao aumento no
número de mulheres que comparecem para doação.
Quem pode doar?
Flávia Miranda Bandeira - O
candidato à doação passará por
uma entrevista com um profissional de saúde que fará uma avaliação clínica e laboratorial para verificar a condição
de aptidão para a doação. Ter entre 16 e 69 anos
de idade, estar em boas condições de saúde, pesar
mais de 50 Kg, não ter tido hepatite após os 10 anos
de idade, ter dormido bem na noite anterior à doação, evitar alimentos gordurosos no dia da doação,
não estar grávida e/ou amamentando e trazer documento oficial com foto.
Há alguma campanha programada pela OMS e
pelo HUPE para o próximo dia 14?
Flávia Miranda Bandeira - A campanha deste
ano da OMS (“Safe blood for saving mothers”) visa
conscientizar a população para a importância do
acesso ao sangue de qualidade para mulheres vítimas de complicações como hemorragia pós-parto.
O envolvimento do HUPE é com a campanha para
manutenção e reforço do estoque de hemocomponentes para o evento Copa do Mundo. A campanha
do SHHS permanecerá ativa durante todos os jogos da competição.
HUPE comemora dia Internacional do Brincar
A Brinquedoteca do Ambulatório de Pediatria comemorou no
dia 28 de maio, o Dia Internacional do Brincar. As atividades lúdicas e recreativas aconteceram durante a realização do III Curso
Brinquedista Hospitalar, realizado no Anfiteatro Ney Palmeiro.
Com o objetivo capacitar profissionais e estudantes da
área saúde e educação para a prática do “brincar”, o curso
busca sensibilizar os participantes para a importância desta
ação no ambiente hospitalar.
Coordenado pela assistente social, Cândida Miriam, a
Brinquedoteca faz parte do Projeto BrinQsaúde e conta com a
pedadoga e psicopedagoga institucional e clínica, Vera Lúcia
Hernandes no planejamento e desenvolvimento de projetos
e ações educativas das atividades lúdicas e recreativas que
auxiliam no desenvolvimento infantil e buscam promover a
saúde da criança e do adolescente hospitalizado.
Para Candida Miriam, o “brincar” no hospital colabora com
a administração das atividades derivadas da hospitalização e
dos procedimentos cirúrgicos. As ações, promovem a interação das crianças internadas, seus pais e a equipe multiprofis-
A equipe da Brinquedoteca durante a comemoração do Dia do Brincar
sional fortalecendo o vínculo entre eles e melhorando
a qualidade de vida do paciente.
No dia 28 de maio, Dia Internacional do Brincar, foi
realizada uma viagem de recreio com a participação
de toda a equipe da Brinquedoteca, percorrendo com
muita música, animação e brincadeiras as enfermarias
pediátricas e corredores do HUPE.
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